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Quando um relacionamento importante desgasta muito o emocional, a tentativa desesperada de “consertá-lo” pode causar afobamento e desespero. É horrível passar cada segundo do dia preocupado com a próxima briga ou com o que o parceiro está fazendo. Depois de lidar com tanto estresse, faz sentindo procurar algumas respostas, e neste artigo você lerá diversas dicas que podem ajudá-lo a interromper padrões negativos da relação e fazer com que ela seja novamente prazerosa.

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Descubra o problema.

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  1. Procure detectar em que ponto, exatamente, começou a se sentir tão desgastado, para determinar a causa. Escolha um momento para conversar com o companheiro, em um lugar no qual vocês se sentem à vontade, e deixe claro quais são os seus sentimentos, observações e preocupações, sem culpar a si próprio e nem a outra pessoa. Lembre-se de que ela também possui as próprias ideias e pensamentos, portanto, esteja pronto para ouvir com paciência e compreensão. [1]
    • Procure manter o foco da discussão nos temas do relacionamento, evitando uma briga e o famoso “dá lá, toma cá”.
    • Assim que vocês conseguirem identificar um problema, a solução deverá funcionar para vocês dois.
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Cuide do seu bem-estar.

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  1. Um convívio corrosivo vai acabar com sua energia e o seu tempo, portanto, cuide-se para se sentir renovado. Garantir o próprio bem-estar permitirá que você tenha mais paciência, compreensão e dedicação ao viver com alguém especial. [2]
    • Dormir bem deve ser uma prioridade.
    • Separe um tempinho, toda semana, para fazer o que mais gosta.
    • Procure comer refeições saudáveis e equilibradas.
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Converse sobre suas necessidades.

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  1. No entanto, se você se sente esgotado, talvez o esforço esteja vindo apenas de sua parte, sem receber nem o básico de volta. [3] Antes que possam cuidar do que um precisa no outro, é importante conversarem.
    • Redija uma lista com os requerimentos básicos para que tenha felicidade no relacionamento.
    • Pode ser, por exemplo, ter lealdade, independência mútua, um certo nível de afeição física e talvez um pouco de segurança na união.
    • Incentive o parceiro a fazer a própria lista.
    • Um deverá compartilhar a lista com o outro, para que possam, juntos, descobrir os melhores caminhos para atender as necessidades do amado de uma maneira que não seja emocionalmente debilitante.
    • Fazendo isso, é mais provável que vocês se dediquem o suficiente para trazerem efeitos positivos ao namoro ou casamento.
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Torne o comprometimento um hábito do relacionamento.

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  1. Será muito difícil chegar a um entendimento se, em uma briga, vocês pensarem apenas nos próprios interesses. Assim que começarem a discutir ou recorrerem a padrões negativos, defina os objetivos do convívio e incentive o companheiro a fazer o mesmo. [4]
    • Por exemplo: se brigarem na hora de definir quem vai levar o cesto de roupas para a lavanderia, não considere que os interesses são “conflitantes”, como se fosse uma competição.
    • Como argumento, um pode falar que o dia foi mais cansativo, enquanto o outro pode ressaltar que já fez essa tarefa da última vez.
    • Procurem chegar a um comum acordo. Diga, por exemplo: “A roupa não vai até a máquina andando, viu? Eu sei que você está cansado, então eu vou levar hoje, mas, da próxima vez, não vou nem falar, só esperar que você pegue o cesto, coloque na máquina e pronto. Os deveres domésticos devem ser repartidos por igual.”
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Trabalhem para resolver os mesmos problemas.

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  1. Quando quiserem fazer o bem um ao outro, a única barreira que pode de fato existir é a falta de comunicação, impedindo que entendam as necessidades e expectativas que possuem. Para começar uma conversa sobre as percepções de cada um sobre o relacionamento, tente o exercício abaixo. [5]
    • Separe a convivência de vocês em seis partes centrais: comunicação, conexão, investimento, diversão, crescimento e confiança.
    • Você e o companheiro devem refletir bastante e dar uma nota, de 1 a 10, para todas as categorias, dependendo da qualidade da coexistência que possuem em cada uma.
    • Use as notas e a disparidade ou igualdade entre elas para iniciar um papo sobre os pontos fortes e fracos da relação.
    • Cada semana, comprometam-se a trabalhar em uma categoria que é considerada ponto fraco. Ao fim do período, analisem como cada um se saiu.
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Saiba mais sobre os estilos de apego.

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  1. Eles estão divididos em três categorias principais: seguro, ansioso ou evitativo, mas também há combinações entre eles, apesar de serem incomuns. O tipo estará mais relacionado à experiência no início de vida de um indivíduo, mas ele pode ser alterado com terapia e dedicação. [6]
    • Apego seguro: se refere à capacidade do sujeito em se sentir “conectado” aos parceiros sem insegurança, mantendo a independência de cada um.
    • Apego ansioso: indica pessoas vacilantes, que são “emocionalmente famintas” em namoros ou casamentos. Podem “grudar” no parceiro, além de serem exigentes e possessivas.
    • Apego evitativo: determina um medo de ser próximo do companheiro, ignorando a importância das relações, fugindo de contato íntimo e se fechando na parte emocional.
    • Existem outras combinações, que podem ser identificadas através de questionários on-line, reflexões e pesquisas.
    • Os estilos de apego podem ser ótimas ferramentas para abordar padrões do relacionamento e ajudar cada parte a pensar sobre as próprias necessidades.
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Quando possível, evite brigas.

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  1. Brigas constantes não precisam significar o “fim do mundo”, mas se não conseguir encontrar um meio para se acalmarem, o esgotamento psicológico vai acontecer, principalmente se cada pequena divergência se tornar algo enorme e cansativo. As dicas abaixo podem auxiliar as duas partes a ficarem mais tranquilas: [7]
    • Recorra ao humor. Quando uma briga começar, não tenham medo de falar algo bobo para colocar “panos quentes” na discussão.
    • Por exemplo: se você sabe imitar alguém a ponto de fazer o parceiro rir, responda uma pergunta simulando a voz do sujeito.
    • Faça contato físico. Dê um abraço, toque na mão do parceiro ou coloque seu braço em volta dos ombros dele.
    • Deem um tempo. Se perceber que estão se desentendendo, saia do lugar e passe alguns minutinhos “esfriando a cabeça”. Uma pausa rápida já pode fazer uma grande diferença!
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Admita seus erros.

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  1. Às vezes, na discussão, a última coisa que você quer fazer é admitir que estava errado, já que parece que aceitou a derrota, mas é melhor abaixar a guarda um pouco para que a briga termine e você não se desgaste tanto na parte emocional. [8]
    • Primeiro, diga ao companheiro que entende o que fez e que o magoou.
    • Depois, fale que entende como ele se sente.
    • Quanto mais discussões conseguirem encerrar com rapidez e de maneira positiva, menor será o abatimento emocional que ambos vão sentir.
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Deixe as reclamações no passado.

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  1. É ótimo saber que seu parceiro gosta de sempre discutir as decisões com você, mas o excesso de discordância pode fazer que um se sinta esgotado, e o outro, que não é ouvido. Quando reclamações acabam com a paciência, a energia ou a capacidade de dar atenção do outro, ele vai se sentir emocionalmente “acabado”. [9]
    • Caso você seja quem costuma reclamar, tente expor algumas de suas preocupações. Pergunte a si próprio se precisa de apoio ou está reclamando só por reclamar.
    • Você deve conseguir conversar e compartilhar suas preocupações com seu parceiro, em especial se precisar bastante de ajuda. Do contrário, tente dar um viés positivo ao seu comentário.
    • Se o outro sujeito estiver com problemas e você que deve o ouvir, tente demonstrar que está prestando atenção, especialmente ao sentir que ele está de fato com alguma dificuldade.
    • No entanto, não é preciso que todas as reclamações, até mesmo as menores, se tornem algo muito significativo. Demonstre o seu apoio sem transformar o problema do companheiro em algo de vida ou morte.
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Busque apoio dos entes queridos.

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  1. Recorrer a amigos próximos e parentes em momentos de desgaste psicológico com o relacionamento pode permitir que você se sinta compreendido e se anime um pouco. [10]
    • Ofereça um café com um amigo, irmão, parente ou primo para conversarem sobre o assunto.
    • Escolha um indivíduo que faça com que você se sinta ouvido.
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Tente fazer terapia.

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  1. Nunca é má ideia procurar a opinião abalizada de um profissional em caso de dificuldades no convívio com seu cônjuge. Veja se há algum especialista em terapia de casais que atende ao seu convênio de saúde ou que tenha consultório perto de sua casa, ou ainda peça recomendações para algum familiar ou amigo. Vocês poderão, por exemplo, consultar vários especialistas antes de decidir por aquele que realizará o tratamento. [11]
    • Caso não queira fazer terapia junto ao parceiro, você pode realizá-la sozinho.
    • Esteja ciente de que ele pode procurar tratamento para saúde mental por mais tempo do que você, o que é totalmente normal!
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Tire “férias” do relacionamento.

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  1. Habitar o mesmo espaço com alguém exige que as duas partes se esforcem para melhorar o namoro ou o casamento, e precisar sempre “atender” as necessidades um do outro pode fazer com que tenham dificuldade de perceber se a convivência está mesmo dando certo. Ao dar um tempo ao relacionamento, vocês poderão determinar se, a partir desse momento, poderão ser mais felizes e saudáveis separados. [12]
    • Defina expectativas e limites claros antes da pausa. A situação só vai piorar se alguém ficar chateado devido à falta de comunicação.
    • Saiba que adotar tal estratégia pode ser arriscado. Sempre haverá possibilidade de que um dos dois considere que o melhor caminho seja a separação.
    • No entanto, às vezes, a relação simplesmente não está funcionando. As “férias” devem ser dedicadas para que ambos reflitam sobre os desejos, necessidades e os padrões negativos do vida do casal.
    • Pense positivo se vocês continuarem juntos. Mentalize apenas que agora a vida a dois será mais saudável, com uma base mais firme para desenvolverem um relacionamento feliz.
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Pergunte a si mesmo se vale a pena continuar junto com essa pessoa.

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  1. Qualquer união vem acompanhada de problemas e é preciso levar isso em conta; ao mesmo tempo, é importante determinar se o convívio traz mais felicidade do que tristeza à sua vida. Comece a refletir sobre os seguintes pontos expostos abaixo: [13]
    • Você sente que as duas partes de fato querem que o relacionamento funcione?
    • Os dois são “flexíveis” um com o outro, e dentro das expectativas razoáveis, estão dispostos a mudar para o benefício do parceiro?
    • Os desentendimentos geralmente são resolvidos de maneira amistosa?
    • O tempo que passam juntos te faz mais feliz ou triste?
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