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Você não está sozinho se tem medo de desenvolver a ginecomastia, problema hormonal caracterizado pelo aumento das mamas em homens. Em certos períodos da vida, como o nascimento e a puberdade, é normal apresentar sintomas do quadro — que desaparecem naturalmente. Além disso, certos problemas de saúde e medicamentos podem causar a ginecomastia, incluindo a quimioterapia, a radioterapia, o uso de esteroides e o consumo de álcool e de determinadas drogas ilegais. Se você ficar desconfortável com a sua aparência, consulte um médico, comece a tomar suplementos, adapte sua alimentação e o dia a dia e siga as demais dicas deste artigo.

Método 1
Método 1 de 3:

Adaptando a alimentação

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  1. O iodo é essencial para estimular a tireoide a produzir hormônios. [1] Como a ginecomastia costuma ser causada por desequilíbrios hormonais, talvez seja bom aumentar o consumo desse produto. Antes disso, peça para o médico determinar o nível dele no seu organismo.
    • Adicione o iodo (na forma de sal, por exemplo) aos alimentos que você consome.
  2. Se segue dietas muito rígidas, os seus níveis de testosterona podem cair em relação aos de estrógeno, o que leva à ginecomastia. [2] Ingira a quantidade ideal de calorias para a sua faixa etária. A maioria dos homens precisa de cerca de 2.500 calorias por dia para manter o peso, embora esse valor dependa da idade e do nível de atividades físicas. [3]
    • Além disso, o que você consome também é importante. Coma frutas, verduras, legumes, proteínas magras e cereais integrais.
  3. O álcool pode gerar um desequilíbrio hormonal no organismo e, por isso, é melhor evitá-lo ao máximo. Caso contrário, beba com moderação (menos de dois drinks por dia). [4]
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Método 2
Método 2 de 3:

Adaptando o seu estilo de vida

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  1. Alguns remédios podem causar a ginecomastia. Não é bom interromper de vez os tratamentos, mas talvez o médico ofereça alternativas que não contribuam com o problema hormonal. [5]
    • Alguns exemplos de medicamentos que podem causar problemas: antibióticos, remédios para AIDS, para o coração e para as sessões de quimioterapia, esteroides anabolizantes, antiandrógenos e antidepressivos tricíclicos.
  2. A obesidade é um fator de risco para a ginecomastia. Se seu IMC estiver acima de 25 kg/m, há 80% de chance de você desenvolver o problema. Modifique a dieta e tente se exercitar, no mínimo, 150 minutos por semana. Exercícios aeróbicos são os mais importantes para a perda de peso e redução de ginecomastia.
    • Converse com um médico ou nutricionista para desenvolver um bom plano para emagrecer de maneira saudável.
  3. Várias drogas ilegais podem aumentar as suas chances de desenvolver ginecomastia. Algumas são ainda mais perigosas, como heroína, maconha, esteroides e anfetaminas. [6]
  4. Alguns óleos, como de lavanda ou melaleuca, aumentam o nível de estrógeno no organismo e acabam piorando o quadro de ginecomastia. Evite os cremes, xampus, sabonetes etc. que os contenham como ingredientes. [7]
  5. Geralmente, a ginecomastia não é um problema médico — ou seja, não faz mal à saúde. Se você tem vergonha por motivos cosméticos, use um sutiã esportivo debaixo da camiseta para controlar a situação.
    • A maioria dos sutiãs esportivos tem tamanhos padronizados (pequeno, médio ou grande), o que facilita a escolha.
  6. A ginecomastia costuma desaparecer sozinha, ainda mais no fim da puberdade. Você pode até consultar o médico para saber mais, mas ele provavelmente vai recomendar que você espere até três anos. [8]
  7. Se a ginecomastia não é causada por problemas mais graves, você pode fazer um procedimento para retirar o excesso de tecido. É normal: nos últimos anos, cada vez mais homens vêm fazendo cirurgias plásticas.
    • Pergunte ao médico se ele recomenda que você faça a cirurgia.
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Método 3
Método 3 de 3:

Buscando atendimento médico

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  1. Ele vai poder determinar a causa da ginecomastia e, assim, ajudar você a lidar com os sintomas. Não tenha vergonha: é normal passar pelo quadro. Como algumas doenças podem causar o problema, não deixe de ir ao consultório médico.
    • O médico pode detectar se você tem alguns quadros específicos, como fibrose cística, colite ulcerativa, doença renal crônica ou problemas hepáticos. [9]
  2. A ginecomastia normalmente não é motivo de preocupação — porém, ela pode indicar problemas mais sérios. Consulte um médico se sua ginecomastia vier acompanhada de sintomas como: [10]
    • Inchaço ou sensibilidade no peito.
    • Dor no peito ou nos mamilos.
    • Pus saindo de um ou de ambos os mamilos.
    • Apenas um dos lados do peito crescer ou se um caroço duro aparecer no peitoral. Ambos podem indicar câncer de mama. [11]
  3. Como alguns produtos podem causar a ginecomastia, é essencial que o médico saiba exatamente o que você ingere. Se possível, leve as embalagens e as bulas; se não, faça uma lista. [12]
    • Não se esqueça de anotar as dosagens!
  4. O exame de sangue pode identificar certos quadros médicos, além de quais medicamentos podem estar causando o problema. Esse diagnóstico relativamente fácil é indolor e pode ser feito no próprio consultório. [13]
    • O médico pode pedir um exame de sangue para verificar seus níveis de testosterona. Pessoas com déficit de testosterona tendem a desenvolver ginecomastia.
    • O exame de sangue vai descartar algumas possibilidades, como doença renal ou efeitos colaterais dos medicamentos.
  5. O médico pode pedir a mamografia (que é quase indolor) para determinar a causa da ginecomastia. Embora muitos pensem que o exame é exclusivo às mulheres, ele serve para pessoas de ambos os sexos — e também ajuda a evitar o câncer de mama. [14]
    • Você pode sentir um leve desconforto durante a mamografia.
  6. Caso não consiga identificar a causa da ginecomastia, o médico pode pedir uma amostra do tecido da região para examinar no microscópio e tentar chegar a uma conclusão. Durante o procedimento, ele vai aplicar anestesia local aos seios para que você não sinta dor. [15]
    • Você ainda vai sentir um leve desconforto.
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