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Muitas pessoas associam os Agapornis ao romance. Existem nove espécies diferentes de Agapornis, os quais são pequenos papagaios de penas claras. [1] O planejamento e o comprometimento são ideais para quem quer ter uma criação de Agapornis, tendo em vista que os pássaros são monogâmicos ao longo de toda a vida. [2] Entretanto, a reprodução desses lindos pássaros, que supostamente serviram de inspiração para o Dia dos Namorados, pode ser relativamente descomplicada - a parte principal é formar um par, sempre cuidando bem tanto das aves como de seus ovos. [3]

Parte 1
Parte 1 de 2:

Preparando-se para reproduzir um par

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  1. A reprodução dos Agapornis envolve certos riscos, principalmente se um dos pássaros morrer. [4] Informar-se a respeito dos Agapornis e o processo de acasalamento deles pode ajudá-lo a decidir se a criação de tais pássaros é a escolha ideal para você e para eles.
    • Tenha em mente que, ao contrário de outros animais, os Agapornis permanecem juntos como um par ao longo do ciclo de vida de quase 15 anos. [5] A monogamia é parte integral da estrutura social dos Agapornis, sendo vital para a estabilidade dos bandos. [6]
    • Esteja ciente de que, quando um dos integrantes do casal morre, seu parceiro pode exibir um comportamento errático, como uma espécie de depressão. Os Agapornis não gostam de ficar sozinhos. [7]
    • Aproveite o fato de que os Agapornis são românticos, podendo oferecer alimento uns aos outros para restabelecer os laços de união após momentos de estresse ou separação. [8]
  2. Na natureza, eles normalmente vivem em buracos nas árvores, rochas ou arbustos. Compre os itens necessários parar preparar um lar no qual os pássaros se sintam confortáveis e possam se reproduzir com sucesso. [9]
    • Obtenha uma gaiola com dimensões de pelo menos 46x46x30 cm, com um espaçamento entre as barras de pelo menos 2 cm. É recomendável comprar uma gaiola quadrada ou retangular para que os pássaros tenham lugares para se esconder. [10]
    • Providencie poleiros de diferentes tamanhos e brinquedos para manter os Agapornis felizes e estimulados. [11]
    • Coloque pratos separados de água e comida na gaiola, em um local afastado do fundo. [12]
    • Limpe a gaiola e os pratos diariamente para preservar a saúde dos pássaros. [13] Além disso, desinfete a gaiola uma vez por semana. [14]
  3. Tente escolher os melhores pássaros possíveis, tanto para garantir a saúde dos espécimes como o sucesso de reprodução deles. [15]
    • Verifique se não há grau de parentesco entre os Agapornis que tentará reproduzir. [16]
    • Cheque se os pássaros não tiveram mais do que duas ninhadas, pois ultrapassar tal quantidade pode causar sérios problemas de saúde. [17]
    • Evite misturar raças, o que resultaria em filhotes híbridos não pertencentes a qualquer espécie de Agapornis. [18]
    • Observe as penas dos Agapornis para determinar o sexo, tendo em vista que, em alguns casos, a plumagem do macho não é igual à da fêmea. Porém, esteja ciente de que algumas espécies de Agapornis são andróginas, dificultando a distinção do sexo. [19] Pode ser necessário observar sinais como o hábito de construir ninhos para determinar qual dos espécimes é fêmea. [20]
  4. Para preservar a saúde do par de Agapornis e da ninhada, é importante escolher um espécime macho saudável. Na hora de escolher o pássaro ideal para formar um par, procure pelas seguintes qualidades:
    • Corpo de formato arredondado;
    • Conseguir ficar de pé e andar bem;
    • Costas e região posterior largas;
    • Peitoral cheio e arredondado;
    • Cauda fina e compacta;
    • Cabeça grande, larga e arredondada;
    • Face larga e de aparência agradável;
    • Olhos grandes, redondos e escuros;
    • Plumagem uniforme, funda e limpa;
    • Penas em perfeita condição;
    • Pés limpos, grandes, sadios, com dedos retos e sem cicatrizes;
    • Bico limpo, grande e sem cicatrizes.
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Parte 2
Parte 2 de 2:

Cruzando o par escolhido

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  1. Você não deve apresentar os Agapornis um ao outro a não ser que a saúde de ambos esteja em bom estado. Leve-os ao veterinário para verificar se a saúde deles está boa o suficiente para a reprodução.
    • Informe ao veterinário que pretende reproduzir os pássaros.
    • Lembre-se de perguntar tudo o que quiser saber a respeito dos pássaros, seu estado de saúde e sua reprodução.
  2. Ao introduzir o novo Agapornis, pode ser uma boa ideia deixar o futuro par em quarentena por alguns dias para verificar se ambos os pássaros estão saudáveis, além de descobrir se a fêmea será territorialista ou rejeitará o macho. [21]
    • Se tiver a intenção de reproduzir espécimes dos quais já é dono, provavelmente não será necessário deixar o par em quarentena.
  3. Após verificar o estado de saúde de ambos os pássaros, apresente o par. Não tenha pressa; os pássaros podem levar alguns dias para se acostumarem um com o outro.
    • Antes de colocar os pássaros na mesma gaiola, coloque-os em gaiolas próximas.
    • Após alguns dias, coloque os pássaros na mesma gaiola.
    • Coloque materiais de nidificação na gaiola para encorajar os pássaros a construir um ninho. [22]
    • Remova qualquer pássaro que demonstre sinais de agressão ou rejeição ao parceiro.
  4. Os Agapornis são reprodutores prolíficos e é possível notar vários sinais de acasalamento. [23] Tais sinais incluem:
    • Cortejo;
    • Agressão;
    • Ciúmes ou comportamento "hormonal"; [24]
    • Carregar materiais nas penas;
    • Nidificação. [25]
  5. Devido ao estresse corporal, os Agapornis em fase de acasalamento precisam de alimentos nutritivos. Evite oferecer apenas sementes, as quais podem não possuir nutrientes suficientes para os pássaros e seus filhotes. [26] Alguns exemplos de alimentos que podem ser misturados para o consumo dos Agapornis incluem:
    • Macarrão cotovelo cozido;
    • Cevada pérola;
    • Legumes congelados;
    • Algas marinhas em pó;
    • Arroz integral;
    • Maçãs;
    • Verduras;
    • Cereais, torradas ou biscoitos;
    • Osso de siba. [27]
  6. A única forma de realmente saber se os Agapornis acasalaram é verificar se há ovos na gaiola. Geralmente, a fêmea colocará o primeiro ovo dez dias após o acasalamento. Após colocar o segundo ovo, ela começará a incubação. [28]
    • Observe o ninho todas as manhãs para verificar se há ovos. A fêmea geralmente coloca os ovos durante a noite. Ela pode botar um ovo a cada dois dias e chegar a botar cinco ou seis ovos. [29]
    • Esteja ciente de que duas fêmeas, quando colocadas juntas, podem chegar a botar 10 ovos inférteis. [30]
  7. Ela levará cerca de 25 dias para terminar de incubá-los. [31] Deixe-a incubá-los ininterruptamente por pelo menos dez dias. [32]
    • Esteja ciente de que a fêmea apenas sairá do ninho para excretar resíduos, beber água e comer um pouco. Na maioria dos casos, o macho alimentará a fêmea enquanto ela estiver incubando os ovos. [33]
  8. É comum a fêmea botar ovos inférteis, principalmente se o casal for jovem ou velho demais. [34] Depois de deixá-la incubar os ovos por dez dias, é possível verificar se eles são férteis. [35]
    • Segure os ovos o mais delicadamente possível. [36]
    • Segure cada um contra uma fonte de luz (como uma lanterna) e tente encontrar uma membrana, um sinal de que o ovo é fértil. [37]
    • Outro método é colocar o ovo em um prato raso com água morna uma semana antes dele chocar. Após cinco segundos, tente encontrar uma membrana. [38]
    • Lembre-se de que é normal a galinha botar um ovo infértil, ou o filhote morrer dentro do ovo. [39]
  9. Após 21 a 26 dias de incubação, os ovos podem chocar. Não toque nos ovos ou nos filhotes durante as primeiras seis a oito semanas de vida. [40]
    • A mãe oferecerá a comida nutritiva da gaiola aos filhotes durante seis a oito semanas. [41]
    • Remova quaisquer ovos que não tenham chocado ou filhotes mortos.
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  1. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  2. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  3. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  4. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  5. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  6. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  7. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  8. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  9. http://africanlovebirdsociety.org/faq/
  10. http://www.smithsonianmag.com/science-nature/14-fun-facts-about-lovebirds-180949742/?no-ist
  11. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  12. http://www.birdchannel.com/bird-magazines/bird-talk/08-january/lovebird-nesting-behavior.aspx
  13. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  14. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  15. http://www.smithsonianmag.com/science-nature/14-fun-facts-about-lovebirds-180949742/
  16. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  17. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  18. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  19. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  20. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  21. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  22. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  23. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  24. http://www.birdsnways.com/wisdom/ww49eiii.htm
  25. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  26. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  27. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  28. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  29. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  30. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  31. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm
  32. http://www.oocities.org/h_stoner/Faq.htm

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