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Não existe a necessidade de sacrificar o apelo dos softwares para Windows pela estabilidade, segurança e opções de personalização — dá até para deixar o sistema com um “look retrô” — oferecidos pelo Linux. Leia abaixo os métodos que podem ser utilizados para rodar arquivos executáveis (“.exe”) e programas do sistema da Microsoft através do Linux. Eles devem funcionar em quaisquer distribuições, como o Ubuntu, o Kali Linux, o CentOS, entre outros.

Question 1 de 5:

Os arquivos “ .exe ” podem ser executados no Linux?

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  1. O SO agirá como uma camada de integração entre o sistema operacional e o arquivo do Windows, que será acessado no SO novo. [1] Essa é a única forma de executar os “ .exe ” sem uma cópia do Windows. [2] Como essa extensão é exclusiva de arquivos do Windows, é necessário ter um programa que realize essa integração, que nesse caso é o Wine, ou uma cópia do Windows processada através de um emulador desse sistema operacional; isso, no entanto, significará que você não vai utilizar exclusivamente o Linux.
    • É possível rodar muitos arquivos EXE no Linux com o Wine, mas alguns podem apresentar problemas. Há arquivos que não funcionarão de jeito nenhum.
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Question 2 de 5:

Como o Wine pode ser obtido?

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  1. Comece atualizando os repositórios Kernel do sistema digitando sudo apt update e teclando Enter . Quando pedida, insira a senha e aperte Enter ; por fim, digite clear e tecle Enter novamente. Você estará pronto para usar os comandos de download do Wine: [3]
    • Se estiver usando a versão 64-bits do Linux, use o comando lscpu , digite sudo apt-get install wine64 e aperte Enter
    • Se sua versão for a de 32-bits, digite sudo apt-get install wine32 e aperte Enter
    • À primeira vista, o Terminal do Linux pode ser meio assustador, mas não se preocupe! Ele funciona de modo parecido com a linha de comando do Windows; é raro errar ao ponto de causar interferência no sistema, e bastará copiar os comandos acima.
Question 3 de 5:

Como executar arquivos “ .exe ” no Linux?

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  1. No Terminal, navegue até a mesma pasta através do comando cd <nome do diretório > . [4] Depois, rode o arquivo usando wine <nome do arquivo>.exe .
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Question 4 de 5:

Como executar software do Windows no Linux?

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  1. Essa será a opção para usuários que desejam rodar programas voltados ao Windows, mas sem ter uma versão verdadeira do sistema da Microsoft. O Wine possui código aberto e é gratuito, recriando praticamente todo o Windows e permitindo o uso dos programas dele; no entanto, ao fazer a simulação pelo Wine, você não estará livre de “bugs”, travamentos e um desempenho piorado. [6]
  2. Esses recursos designam os programas que executam uma cópia completa do Windows na própria janela, diminuindo a quantidade de “bugs” em relação ao Wine, porque tecnicamente, eles serão rodados no ambiente nativo, o Windows. Mas há a desvantagem de processar dois sistemas operacionais, o Linux e o Windows, de forma simultânea, impactando o desempenho do PC. [7]
    • Algumas das máquinas virtuais mais conhecidas são: VirtualBox, VMware e a KVM (Kernel-based Virtual Machine ou “Máquina virtual com base em kernel"), já nativa do Linux. [8]
    • Devido ao poder de processamento exigido para execução de Linux e Windows ao mesmo tempo, essa abordagem é muito útil para programas de produtividade, como Word ou Excel, mas nem tanto para softwares que exigem muito da CPU e da placa de vídeo, como os games.
  3. Recorrer ao “dual boot” significa que você reiniciará o PC no Windows para que o programa possa funcionar em seu “ambiente” nativo, que é um método eficaz para executar games e apps que exigem bastante processamento. Infelizmente, será necessário reiniciar o micro sempre que quiser acessar qualquer software nativo do Windows. [9]
  4. O WSL é um "ambiente" que suporta o funcionamento de ferramentas e aplicativos do Linux. O WSL também exige menos da máquina para ser iniciado. [10]
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Question 5 de 5:

Qual formato é equivalente aos arquivos “ .exe ” no Linux?

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  1. No Windows, essa extensão sinaliza que o arquivo é executável, ou seja, que pode ser processado pelo sistema; o Linux não usa extensões e formatos para indicar quais podem ser executáveis, mas sim permissões. As básicas são: “read r ” (leitura), “write w ” (escrita) e “execute x ” (executar). Através delas, o sistema determinará quais itens poderão ser rodados, [11] o que faz com que o usuário encontre várias extensões diferentes, como “ .sh ”, ou nenhuma, mas o arquivo continuará apto a ser processado. [12] Veja abaixo como alterar as permissões e executar um arquivo: [13]
    • Digite chmod +x nome-do-arquivo.run na linha de comando para alterar a permissão para “executável”. Substitua “nome-do-arquivo” pelo nome do item.
    • Insira ./nome-do-arquivo.run , novamente substituindo “nome-do-arquivo”, para rodá-lo.
    • Se um erro aparecer, digite “ sudo ./nome-do-arquivo.run . Apenas “ sudo ” permitirá que ele seja executado com direitos administrativos, mas tenha cuidado, já que com isso o usuário conseguirá realizar alterações no sistema.
    • Para a instalação de programas, insira “ sudo ”.

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