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Sacrificar um cachorro, ou fazer uma eutanásia, nunca é uma decisão simples de tomar. Doenças incuráveis ou que causem muita dor, ferimentos graves ou enfermidades por conta da idade do animal podem ajudar na decisão de acabar com o sofrimento do cachorro. Os veterinários estão preparados para ajudá-lo a tomar a decisão correta e, caso precise realizar a eutanásia, eles têm os equipamentos para realizar o procedimento de forma tranquila e relativamente indolor.

Parte 1
Parte 1 de 2:

Tomando uma decisão difícil

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  1. Além do cachorro estar sofrendo de uma condição incurável ou intratável, a qualidade de vida do cãozinho precisa ser levada em consideração. Converse com o veterinário sobre quaisquer preocupações com respeito a qualidade de vida do animal, incluindo os seguintes fatores: [1]
    • Perda de apetite aguda ou incapacidade de comer.
    • Dificuldade de ficar em pé ou andar. Quedas ao tenta ficar em pé ou andar.
    • Dificuldade de respirar ou esforço excessivo para respirar.
    • Incontinência urinária ou fecal.
    • Dor crônica ou incapacidade de ficar confortável.
    • Vômitos ou diarreia crônica que podem deixar o animal desidratado.
  2. Antes de agendar o procedimento, é necessário preparar seus familiares e a si mesmo para a vida sem o animalzinho. Tenha fotos do cãozinho, passe um tempo com ele, dê carinho e ofereça algumas guloseimas.
    • Permita que seus filhos participem do processo. Não minta para eles dizendo que o cachorro vai morar em outra casa ou que fugiu. Em vez disso, explique como foi o processo de decisão e explique a morte para eles de um modo adequado à idade. Uma boa ideia é procurar por um livro infantil que trate da morte do animal de estimação da família.
  3. Será necessário decidir se você quer estar junto do animal no procedimento. Essa é uma decisão pessoal e não há nada de errado caso não queira assistir o processo. Algumas pessoas querem estar do lado do animal, outras não. Pense no que é melhor para você e para o animal.
    • A maioria dos veterinários não se importam com a presença de um familiar e vai explicar o procedimento realizado. Caso prefira não ir, ele também vai entender essa decisão.
    • Quando ligar para marcar o procedimento, você pode perguntar se eles fazem a eutanásia em casa. Também é possível escolher fazer no consultório veterinário para evitar lembranças desagradáveis em casa. Em qualquer caso o procedimento é semelhante.
  4. É preciso decidir o que fazer com o corpo após a eutanásia, no geral você pode escolher entre realizar ou não a cremação. Também é necessário decidir se vai levar as cinzas ou o corpo para casa para enterrar.
    • Você tem uma caixa ou um cobertor especial para enrolar o corpo? Ou vai preferir cremar, o que aumenta o custo total do procedimento.
    • Tem espaço para enterrar o corpo no quintal? Caso a casa seja alugada, o proprietário permitiria o enterro? É seguro cavar no local? É preciso verificar com antecedência para não atingir nenhum cano ou fiação durante a cavação.
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Parte 2
Parte 2 de 2:

Realizando o sacrifício

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  1. Pague os valores adiantado, para não precisar lidar com isso depois da morte do cachorro. Tente ficar calmo para não agitar o cão, ele não sabe o que está acontecendo, por isso é melhor não assustá-lo durante seus últimos momentos.
  2. Geralmente será dado um sedativo no músculo do animal. Isso vai ajudá-lo a relaxar, já que a solução da eutanásia deve ser dada na veia, geralmente em uma das pernas da frente. A solução é injetada lentamente e o coração do cão para após alguns instantes. O processo normalmente é bem rápido.
    • Muitos veterinários colocam um pequeno cateter na veia, enquanto outros preferem usar diretamente a seringa com a agulha. [2]
    • Geralmente o veterinário tem um assistente que vai ajudar a segurar o animal de estimação e manter a perna parada, mas você poderá acariciar e falar com o animal, caso queira.
    • A solução pode demorar um pouco mais para funcionar em um cachorro com problemas cardíacos ou no sistema circulatório. O animal pode dar um suspiro ou respirar fundo algumas vezes.
    • O veterinário vai verificar com o estetoscópio se o coração do animal realmente parou antes de declará-lo morto. Eles também o ajudarão a preparar o corpo para um descarte adequado.
  3. É normal ficar de luto pela perda do companheiro. Seu cachorro era uma fonte de companheirismo, lealdade e amor incondicional, e fará muita falta. As pessoas reagem de maneiras diferentes: algumas gritam, outras ficam irritadas e algumas sentem tristeza. Veja algumas dicas para ajudá-lo a lidar com a perda: [3]
    • Crie um memorial. Pode ser um espaço em uma prateleira com uma foto emoldurada do cachorro, um álbum de fotos especial ou você pode plantar uma árvore ou planta em memória do cão.
    • Escreva seus sentimentos em um diário.
    • Procure por grupos de suporte na sua cidade. Pergunte ao veterinário ou procure na internet.
    • Também é uma boa ideia conversar com um psicólogo caso tenha ficado abalado. [4]
    • Acima de tudo, lembre dos momentos felizes passados com o cachorro e desfrute das boas lembranças.
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Dicas

  • Pesquise na internet por textos e comunidades de apoio para quem perdeu o animalzinho.
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