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A percepção envolve a maneira com que entendemos e interpretamos as informações à nossa volta. Geralmente, ela também trata das coisas que sentimos mas não podemos explicar. Aprenda a ser mais perceptivo lendo a linguagem corporal das pessoas, confiando no seu instinto, sendo um ouvinte atento e praticando a meditação.

Método 1
Método 1 de 4:

Lendo a linguagem corporal

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  1. 90% da comunicação humana é não-verbal. Essa linguagem corporal das pessoas pode ser voluntária ou involuntária e é tanto genética quanto adquirível. É um forte indicador de como uma pessoa se sente mas pode variar de acordo com a cultura. As discutidas neste artigo são válidas para as culturas ocidentais. [1]
  2. Os psicólogos classificam seis expressões faciais involuntárias que consideram quase universais nas culturas humanas. São elas: a felicidade, a tristeza, a surpresa, o medo, a repugnância e a raiva. Cada uma tem os seus próprios sinais e indícios e pode revelar os sentimentos de uma pessoa. No entanto, lembre-se que elas costumam ser efêmeras e algumas pessoas as disfarçam bem. [2] [3]
    • A felicidade é exibida com o “levantamento” ou “abaixamento” dos cantos da boca.
    • A tristeza é exibida pelo “abaixamento” dos cantos da boca e pelo “levantamento” das partes internas das sobrancelhas.
    • A surpresa pode ser vista quando as sobrancelhas são arqueadas, os olhos muito abertos (expondo o branco) e o maxilar cai.
    • O medo é visto pelo levantamento das sobrancelhas, pela abertura dos olhos e o fechamento e o estreitamento da boca.
    • A repugnância é vista quando o lábio superior é erguido, a ponte do nariz fica enrugada e a bochecha é erguida.
    • A raiva é exibida pelo abaixamento das sobrancelhas, pela união dos lábios e pela protuberância dos olhos. [4]
  3. Muitos acreditam que os olhos são a janela da alma. Isso levou muitos psicólogos e pesquisadores cognitivos a investigar se os nossos movimentos involuntários possuem significado. Estudos demonstram que os nossos olhos fazem movimentos previsíveis quando estamos processando um pensamento ou uma pergunta. No entanto, a noção de que podemos reconhecer quando alguém mente baseando-nos na direção dos olhos dessa pessoa é um mito. Eis o que sabemos: [5]
    • Os movimentos com os olhos em qualquer direção aumentam quando uma pessoa está colhendo informações.
    • Os movimentos dos nossos olhos param quando algo nos interessa. Também costumamos manter um olhar fixo quando estamos pensando em algo como uma resposta a uma pergunta. E nossos olhos param de se mover quando tentamos evitar distrações e nos concentrar.
    • Os olhos se mexem da esquerda para a direita (ou vice-versa) mais rapidamente quando estamos tentando resolver um problema ou processando e colhendo informações. Quanto mais complicado for o problema, mais eles se movimentam. [6] [7]
    • Normalmente, piscamos cerca de 6-8 vezes por minuto. Quando estamos sob estresse, esse número aumenta drasticamente.
    • Sobrancelhas erguidas não só demonstram medo, mas também interesse genuíno em determinado assunto. Sobrancelhas franzidas mostram confusão. [8]
  4. Pesquisadores afirmam que esses movimentos revelam bastante sobre como esse indivíduo se sente. Franzir os lábios, por exemplo, é um sinal de raiva. [9] A felicidade, como dito anteriormente, é exibida quando os cantos da boca ficam curvados para cima. No entanto, os estudiosos descobriram que sorrisos diferentes têm significados diferentes.
    • Sorrisos espontâneos e naturais aparecem gradual e repetidamente e são curtos.
    • O prazer genuíno é expressado por uma série de “explosões” de risos e pela formação de “covinhas” ou outras marcas no canto da boca.
    • Sorrisos falsos são cerca de dez vezes maiores do que os naturais e espontâneos. Ademais, eles aparecem repentinamente, duram mais que os sorrisos naturais e somem de forma abrupta. [10]
  5. Uma pessoa inclina a cabeça quando está ouvindo um assunto de seu interesse. Assentir com a cabeça indica que você está interessado no assunto e quer que a pessoa continue falando. Esfregar a testa ou os lóbulos da orelha indica que a pessoa se sente nervosa, vulnerável ou apreensiva. [11] [12]
  6. As pessoas movimentam os membros mais do que o normal quando estão falando ou respondendo a perguntas. [13] Elas também tendem a tocar coisas ou pessoas quando respondem a perguntas íntimas ou quando estão fisicamente próximas aos outros. [14]
    • Esconder as mãos nos bolsos ou atrás das costas pode indicar “enganação”.
    • Cruzar os braços nem sempre indica raiva, mas pode ser uma postura defensiva. Também pode indicar apreensão quanto a outras pessoas. [15]
  7. Inclinar-se em direção a outra pessoa é um indicador de uma sensação relaxada e interessada. Nesses casos, há sentimentos amigáveis. Por outro lado, inclinar-se e aproximar-se demais pode ser um gesto hostil e de dominação. Angular-se em direção a outra pessoa enquanto você está de pé sinaliza respeito. Também costuma ser um indicador de deferência. [16]
    • Adotar posturas semelhantes aos outros tende a aumentar a harmonia interpessoal ou em um grupo. Isso mostra às pessoas que você está aberto aos seus pensamentos. [17]
    • Ficar de pé com as pernas afastadas é uma postura tradicional para aqueles em posições de poder ou de dominação. [18]
    • Uma postura “caída” indica tédio, alienação e uma sensação de vergonha.
    • Uma postura “erguida” indica confiança e pode até demonstrar hostilidade ou uma sensação de equidade. [19]
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Método 2
Método 2 de 4:

Praticando a audição perceptiva

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  1. Estudos demonstram que falar aumenta a pressão arterial das pessoas. Escutar, por sua vez, a diminui. Ouvir nos relaxa e permite que prestemos atenção à nossa volta (e àqueles que nos cercam). [20] A audição perceptiva vai além de simplesmente “ouvir ativamente”; enfoca prestar atenção à outra pessoa, refletir sobre o que ela diz e oferecer a sua opinião.
    • Também requer que você considere o que a outra pessoa está pensando e como ela age quando fala. [21]
    • Ela demanda concentração e a habilidade de estar ciente e presente na conversa. Também envolve atentar-se às deixas da outra pessoa e oferecer respostas relevantes a discussões.
  2. A necessidade de interpretar informações limita a capacidade das pessoas de compreender o que uma mensagem significa. Essas interpretações costumam ser ditadas pelas experiências de vida das pessoas. Portanto também são limitadas a tais experiências.
    • Isso deixa muito espaço para erros de compreensão no que os outros dizem. [22]
  3. Escutar não é uma resposta involuntária e automática a ouvir algo que alguém esteja dizendo. Envolve um esforço consciente da sua parte e requer prática. O principal é que você deve respeitar a pessoa que fala como um ser humano que merece ser ouvido. Um ouvinte eficaz validará e dará poder aos outros. Isso melhorará a relação entre as pessoas e levará a discussões futuras que são diretas e detalhadas. Eis algumas dicas de como ser um ouvinte mais eficaz:
    • Concentre a sua atenção, afaste as distrações e ouça atentamente o que é dito. Você não pode avaliar a lógica de uma afirmação ou as verdadeiras intenções de um falante se não mantiver o foco. [23]
    • Reaja ao que é dito de modo que o falante se sinta ouvido e acredite que você compreende o que ele está dizendo. Essa resposta também permitirá que você desfaça interpretações erradas no seu processamento.
    • Não interrompa a pessoa quando for dar uma resposta. Espere pelas pausas naturais na conversa e pelas deixas do falante, como “Isso faz algum sentido?”.
    • Faça perguntas nas horas apropriadas para extrair do falante algo que ele não diria normalmente. [24]
    • Preste atenção aos maneirismos e ao tom do falante e o que ele pode querer dizer. Considere o contexto no qual a mensagem é dita e observe o que não é falado. O significado nem sempre é expresso de modo aberto. [25]
    • Não preencha os silêncios simplesmente para evitá-los. Dê à pessoa tempo para considerar o que ela está pensando e quer dizer.
    • Tenha a mente aberta a mensagens com as quais você não concorda (como comentários preconceituosos ou pontos de vista opostos). Permita que o falante explique-se de modo adequado.
    • Tente entender e interpretar o significado de uma mensagem usando as deixas às quais você se atenta e a partir das suas experiências.
    • Faça um esforço consciente e ativo para se lembrar do que é dito. É necessário reter informações para avaliar a sua relação com os outros aspectos da conversa – no momento. Também é preciso processar os dados após ouvi-los, o que pode mudar a sua percepção e reação a situações relacionadas. [26]
  4. Tente não questionar o “por quê”, pois isso pode fazer com que as pessoas fiquem na defensiva. Evite dar conselhos sobre o que você acha que deveria ser feito a menos que as pessoas peçam. Não use frases de tranquilidade como “Não se preocupe com isso”. Elas podem indicar que você não escutou adequadamente e que não está levando a discussão a sério. [27]
  5. Ouça os sons à sua volta e observe como eles lhe fazem sentir. Atente-se aos momentos em que você não percebe os sons e pare, feche os olhos, relaxe e concentre-se. Quanto mais você fizer isso, mais ficará ciente do mundo à sua volta. Isso também lhe ajudará a detectar sons estranhos, incomuns e agradáveis e a tornar-se mais perceptivo quanto aos seus significados, além das situações que eles podem acompanhar. [28]
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Método 3
Método 3 de 4:

Confiando na sua intuição

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  1. A maioria das pessoas possui essa sensação em determinados pontos. Ela parece surgir do nada e é “única”. Essa sensação faz com que as pessoas se sintam de várias formas diferentes. Também podem fazer com que alguém saiba coisas sem uma explicação lógica. E, às vezes, até convencem essa pessoa a fazer coisas que ela não faria normalmente. [29]
    • O psicoterapeuta Carl Jung disse certa vez que todas as pessoas usam a intuição como um dos quatro modos que empregamos ao longo da vida. Os outros três são o sentimento, o pensamento e a sensação. Isso distingue a intuição e impede que ela seja determinada pelas pessoas. [30]
    • Embora muitas pessoas desconsiderem a intuição e acreditem que ela é “bobagem” ou um golpe de sorte, os cientistas dizem que ela é uma habilidade real que pode ser identificada em laboratórios e em exames. [31]
  2. Os pesquisadores dizem que todos nascem com a intuição, mas nem todos estão abertos a acreditar nela ou dispostos a considerá-la. E há aqueles que são mais intuitivos do que os outros. Isso pode ser devido ao fato de que essas pessoas já nascem com uma percepção elevada ou porque elas veem suas intuições funcionando. Outra explicação pode ser que esses indivíduos aprendem a perceber e notar deixas sutis dos outros e do ambiente.
    • Geralmente, as pessoas muito intuitivas são especialmente focadas nos outros. Têm mais facilidade para identificar o que os outros sentem.
    • Geralmente, são mais emocionalmente orientados do que analíticos.
    • Costumam tomar decisões rápida e eficientemente. Podem fazer isso porque usam as suas experiências do passado e suas emoções como guias.
    • As mulheres costumam ser mais intuitivas do que os homens. Esse pode ser o resultado de um processo evolucionário que tornou a mulher especialmente consciente das respostas humanas aos estímulos sociais.
    • Há provas de que algumas pessoas podem “dar um passo adiante” até mesmo ao que é normal para os outros. Existem indícios de pessoas que sabiam de eventos que aconteciam em locais distantes mesmo sem terem acesso a informações sobre tais eventos ou sem poderem explicar como sabiam. [32]
  3. Estudos científicos mostram que pessoas muito intuitivas passam por mudanças nos batimentos cardíacos e começam a suar pelas palmas das mãos quando enganadas. Acreditam que essa é uma reação ao estresse do “saber subconsciente” ou da suspeita de terem sido “passados para trás”. Isso parece indicar que os nossos instintos são ativados e causam sensações físicas antes de mais nada. Nossas mentes rapidamente alcançam essas sensações, mas não deixam de chegar atrasadas. [33]
  4. Embora a intuição varie, há coisas que você pode fazer para “aumentá-la”; isso requer prática e uma mente aberta. O modo mais básico é acalmar a sua mente para que você possa: a) escutar a sua voz interior e b) aprender a ser mais observador do ambiente e das pessoas à sua volta.
    • Preste atenção às sensações que parecem surgir do nada e não possuem uma explicação lógica. A amídala cerebelosa, que gera o instinto “tudo-ou-nada”, é capaz de ativar, processar e responder a deixas e a informações antes que tomemos consciência da sua existência. Ela também pode processar imagens (e iniciar a nossa reação a elas) que passam diante de nossos olhos – tão rápidas que não as enxergamos.
    • Os pesquisadores acreditam que isso é originado da necessidade dos nossos ancestrais de reunir e avaliar informações rapidamente para sobreviver.
    • Acumule horas de sono R.E.M. Durante essas horas o nosso cérebro resolve problemas, conecta pedaços de informação e se alinha com as emoções.
    • Antes de se deitar, escreva um problema ou uma preocupação que você possui em um papel. Pense nela por um tempo e deixe o seu cérebro criar uma solução intuitiva durante o sono R.E.M.
    • Distraia a sua mente consciente de modo que a sua mente intuitiva tenha uma chance de trabalhar. Estudos mostram que essa mente intuitiva processa informações mesmo quando não estamos prestando atenção conscientemente a elas.
    • Na verdade, as decisões que uma pessoa toma quando está distraída costumam ser as corretas. Se você tiver um problema ou uma preocupação, pense nas suas opções. Depois, pare e concentre-se em outra coisa. Escolha a primeira solução que lhe ocorrer. [34]
  5. Cada vez mais há provas científicas que defendem a sabedoria de decisões intuitivas. Problemas como o estresse extremo podem distorcer esse processamento intuitivo e levar a decisões ruins. Certas reações e palpites nem sempre são corretos. Uma abordagem inteligente é escutar esse palpite e, ao mesmo tempo, avaliar como ele se relaciona às evidências.
    • Também considere as suas emoções. Elas estavam em um estado extremo quando você teve o palpite? [35]
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Método 4
Método 4 de 4:

Praticando a meditação

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  1. Os budistas praticam a meditação há mais de 2.500 anos. Vários estudos demonstram que essa terapia pode melhorar a percepção de modo significativo. Os participantes de um estudo em particular foram capazes de detectar pequenas variações visuais. Desenvolveram uma capacidade de atenção longa. [36] Outro estudo demonstrou que as regiões do cérebro associadas com: a) a sensitividade a sinais do corpo e b) ao processamento sensorial tiveram um aumento de massa cinzenta quando a pessoa meditou com frequência. [37]
    • A matéria cinzenta é um tipo de tecido no sistema nervoso central que processa informações e ativa as reações sensoriais a elas. [38]
    • Acredita-se que a meditação cria mais conexões neurais no córtex pré-frontal do cérebro. Essa região processa informações sensoriais, lida com a tomada de decisão racional e regula a amídala cerebelosa.
    • Ensinar a si mesmo a relaxar, a lidar com as situações e a ser perceptivo – em vez de reativo – aos momentos melhora a sua capacidade de compreender as deixas à sua volta. [39]
  2. Essa terapia é um termo guarda-chuva para as maneiras através das quais você pode chegar a um estado relaxado de existir. Tipos diferentes de meditação têm processos distintos. Eis alguns dos tipos mais praticados:
    • A meditação guiada é orientada por um professor, terapeuta ou guia que conversa com você através da visualização de imagens de pessoas, lugares, coisas e experiências que você acha relaxantes.
    • A meditação com mantras envolve repetir uma palavra, um pensamento ou uma frase relaxante para evitar que pensamentos perturbadores acessem a sua mente.
    • A meditação de atenção plena pede que você se concentre no momento presente e na sua respiração. Observe os seus pensamentos e emoções sem julgá-los de modo severo.
  3. 3
    O Qi gong combina a meditação, movimentos físicos e exercícios de respiração e de relaxamento para recuperar o equilíbrio no seu pensamento.
    • O Tai chi é arte marcial chinesa, mas os movimentos e as posturas são lentos. Também é preciso manter o foco na respiração.
    • A meditação transcendental envolve repetir um mantra pessoal em silêncio – uma palavra, um som ou uma frase – para levar o corpo a um estado de relaxamento puro. Assim, a sua mente poderá chegar à paz interior.
    • A Yoga é a prática de executar uma série de posturas e exercícios de respiração para criar um corpo mais flexível e uma mente mais calma. Ir de uma pose a outra requer concentração e equilíbrio. Portanto, a ênfase é no pensamento do momento presente. [40]
  4. Você pode praticá-la por conta própria em qualquer hora do dia. Não é preciso frequentar aulas. O tempo que você investe meditando não é tão importante quanto a frequência com que o faz e o ponto de relaxamento que alcança.
    • Respire fundo e lentamente pelo nariz. Concentre-se em sentir e ouvir conforme inspira e expira. Quando a sua mente divagar, volte a enfocar a respiração.
    • Analise o seu corpo e tome ciência das suas sensações. Concentre a sua atenção nas partes diferentes do corpo. Combine isso aos exercícios de respiração para relaxar.
    • Crie o seu próprio mantra e repita-o ao longo do dia.
    • Caminhe lentamente, em qualquer local, e concentre-se no movimento das pernas e dos pés. Repitas as palavras de ação mentalmente, como “erguer” e “mover”, conforme avança.
    • Ore em voz alta ou escrevendo em um papel usando as suas próprias palavras ou aquelas escritas por outras pessoas.
    • Leia poemas ou livros que lhe sejam sagrados e reflita sobre o significado desses textos. Você também pode ouvir músicas ou palavras que sejam inspiradoras ou relaxantes. Depois, anote as suas reflexões ou discuta-as com outra pessoa se quiser.
    • Concentre-se em um objeto ou ser sagrado e tenha pensamentos amorosos, gratos e de compaixão. Você também pode fechar os olhos e visualizar algo que lhe agrade. [41]
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  1. http://www.womenshealthmag.com/life/meaning-of-a-smile
  2. http://www.cnn.com/2011/LIVING/01/06/rs.body.language/
  3. https://www.psychologytoday.com/blog/spycatcher/200912/the-body-language-the-eyes
  4. http://www.cnn.com/2011/LIVING/01/06/rs.body.language/
  5. http://business.uni.edu/buscomm/nonverbal/body%20language.htm
  6. http://www.cnn.com/2011/LIVING/01/06/rs.body.language/
  7. http://www.cnn.com/2011/LIVING/01/06/rs.body.language/
  8. http://business.uni.edu/buscomm/nonverbal/body%20language.htm
  9. http://www.cnn.com/2011/LIVING/01/06/rs.body.language/
  10. http://business.uni.edu/buscomm/nonverbal/body%20language.htm
  11. http://www.academia.edu/603612/What_is_listening
  12. http://www.ducttapemarketing.com/blog/2012/01/11/5-exercises-in-perceptive-listening/
  13. http://www.academia.edu/603612/What_is_listening
  14. http://psychcentral.com/lib/become-a-better-listener-active-listening/0001299
  15. http://psychcentral.com/lib/become-a-better-listener-active-listening/0001299
  16. http://www.academia.edu/603612/What_is_listening
  17. http://www.academia.edu/603612/What_is_listening
  18. http://psychcentral.com/lib/become-a-better-listener-active-listening/0001299
  19. http://www.academia.edu/603612/What_is_listening
  20. http://www.theage.com.au/news/relationships/sixth-sense-and-sensibility/2007/11/06/1194329229727.html
  21. http://usatoday30.usatoday.com/news/nation/2003-02-26-mind-intuition_x.htm
  22. http://www.oprah.com/spirit/Scientific-Facts-About-Intuition-Developing-Intuition
  23. http://www.theage.com.au/news/relationships/sixth-sense-and-sensibility/2007/11/06/1194329229727.html
  24. http://www.oprah.com/spirit/Scientific-Facts-About-Intuition-Developing-Intuition# ixzz3TwwJpaes
  25. http://www.oprah.com/spirit/Scientific-Facts-About-Intuition-Developing-Intuition#ixzz3TwwJpaes
  26. http://usatoday30.usatoday.com/news/nation/2003-02-26-mind-intuition_x.htm
  27. http://news.ucdavis.edu/search/printable_news.lasso?id=9487&table=news
  28. http://www.oprah.com/spirit/Scientific-Facts-About-Intuition-Developing-Intuition# ixzz3TwwJpaes
  29. http://www.news-medical.net/health/What-is-Grey-Matter.aspx
  30. https://www.psychologytoday.com/blog/compassion-matters/201303/benefits-mindfulness
  31. http://www.mayoclinic.org/tests-procedures/meditation/in-depth/meditation/art-20045858?pg=2
  32. http://www.mayoclinic.org/tests-procedures/meditation/in-depth/meditation/art-20045858?pg=2

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