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A imparcialidade é um conceito muito subjetivo e aborda ações justas ou apropriadas. Ser justo é uma qualidade difícil e rara tanto em líderes quanto nos relacionamentos do cotidiano. Embora o mundo não seja apenas preto no branco, ou certo e errado, é possível aumentar as chances de ser justo em todos os tipos de situações.]

Método 1
Método 1 de 3:

Com os empregados

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  1. No entanto, é mesmo muito difícil não gostar mais de um do que de outro. Pode ter aquele empregado que sempre o ouve, elogia e até mesmo leva para você biscoitos ou bolo, enquanto outro aparenta ser mais frio e distante. Contudo, não é legal deixar o empregado favorito sair uma hora mais cedo do que os outros. Se realmente quiser ser justo, é preciso tratar todos da mesma forma.
    • Pergunte a si mesmo o porquê de gostar mais de uns e menos de outros. Você sente que alguns empregados não estão se esforçando da maneira esperada? Se esse for o caso, tenha uma conversa honesta com eles.
    • Além do mais, você parecerá injusto aos olhos dos empregados dos quais gosta menos e eles agirão com mais rancor. Lembre-se de que a imparcialidade estimula um ambiente positivo.
  2. Ou seja, aja como gostaria que eles agissem em termos de esforço, entusiasmo e habilidade para trabalhar em equipe. Se fizer uma coisa e pedir outra, ninguém vai respeitá-lo. Além disso, vão passar a considerá-lo injusto. Se realmente quiser ser imparcial, não adianta ser rigoroso com os empregados e benevolente consigo mesmo.
    • Não é justo reclamar dos atrasos dos empregados e sempre chegar uma hora mais tarde!
    • Se chamar a atenção de alguém por estar falando no telefone a tarde toda, mas adorar ficar no refeitório jogando conversa fora, não estará demonstrando imparcialidade.
    • Se os empregados considerarem-no uma pessoa injusta, vão acabar tendo ressentimento.
  3. Na maioria das vezes, os empregados consideram os patrões injustos porque não conseguem entender as expectativas deles. Se tiver metas para a equipe, deixe isso bem claro em vez de demonstrar raiva ou decepção quando não forem cumpridas. Se tiver objetivos específicos para um projeto novo, faça uma lista e compartilhe com todos do escritório.</ref>
    • Quanto mais escrever, mais claras as regras serão. Se algum empregado tiver dúvidas sobre o que você espera dele, será fácil apontar para um e-mail ou documento. Dessa forma, as regras vão parecer bem menos injustas.
    • Se mudar alguma regra, informe todo mundo disso. Os empregados gostam dessa honestidade e, claro,vão considerá-lo uma pessoa mais justa.
  4. Se realmente quiser ser imparcial, é preciso manter-se objetivo na hora de contratar, demitir, delegar responsabilidades, etc. Na hora de contratar um empregado, não dá para considerar os gostos pessoais; é preciso levar em conta o currículo mais qualificado. Da mesma forma, não pode despedir alguém só porque o santo não bate com o dela. É preciso avaliar as próprias atitudes e se manter o mais justo possível. [1]
    • Entretanto, infelizmente, é impossível ser completamente imparcial. Por isso mesmo é importante avaliar as próprias decisões e entender o motivo pelo qual foram tomadas. Se estiver querendo contratar determinada pessoa, veja se ela realmente é qualificada. Se não estiver satisfeito com um relatório, veja se o motivo não é aquela tensão que existe entre você e a pessoa que o escreveu.
  5. Reserve um tempinho para se encontrar individualmente com eles, pergunte opiniões quando necessário e tente se importar com o que pensam e sentem. Contudo, isso não significa ser uma pessoa fraca. Escutar o que os empregados têm a dizer vai ajudar o escritório a caminhar sem percalços.
    • Os empregados vão considerá-lo mais justo se você tiver tempo para eles. Ao invés de se fingir de ocupado só para não conversar com eles, reserve um tempo e esforce-se para descobrir o que eles acham sobre o crescimento da empresa.
    • Se decretar alguma regra sem pedir a opinião das pessoas, vai acabar desenvolvendo uma má reputação. Claro que às vezes só você vai saber o melhor para a empresa. Porém, se souber que determinado empregado tem uma contribuição valiosa em um assunto e escolher ignorá-lo, isso vai ser muito injusto.
  6. Se foi injusto com alguém ou cometeu um descuido, o certo é pedir desculpas. Se jogar os próprios erros para debaixo do tapete e cobrar muito dos empregados, eles vão achá-lo muito injusto.
    • Se o erro afetou várias pessoas, é preciso se desculpar com o grupo todo. Estar disposto a mudar é bem melhor do que agir como o sabe-tudo. Se os empregados notarem sua sensatez, vão encará-lo com alguém justo.
  7. Embora ser imparcial seja uma qualidade importante, várias pesquisas comprovaram que ter esse senso de justiça o tempo todo acaba causando um cansaço mental. Como tudo na vida, é preciso equilíbrio. Afinal, se estiver exausto, como poderá tomar decisões positivas? Ser justo é tão importante quanto tirar um tempinho para relaxar. [2]
    • Para não sofrer esse desgaste todo, descanse bastante, almoce bem, faça vários intervalos durante o dia e evite pensar sobre o trabalho quando chegar em casa. Assim, continuará motivado e, claro, imparcial.
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Método 2
Método 2 de 3:

Com os alunos

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  1. Se realmente quiser ser um professor justo e imparcial, é preciso respeitar as opiniões e ideias de todos os alunos. Se costuma chamar o mesmo estudante ou sempre descarta as opiniões de outro, vai acabar sendo chamado de injusto. É preciso escutar aqueles alunos com mais dificuldades ou mais tímidos; do contrário, vão pensar em você como um professor injusto. [3]
    • Não se esqueça de que, quanto mais opiniões, melhor a experiência do aprendizado para toda a turma. Não é legal deixar apenas seus alunos favoritos se expressarem.
    • Mesmo se o estudante não ergueu a mão para responder alguma coisa, chame o nome dele — no entanto, sempre tenha o cuidado de não o deixar desconfortável.
  2. Isso é fundamental para avaliar se está sendo imparcial ou não. Um professor ideal sempre seria receptivo aos comentários dos alunos, esperaria as respostas com calma, elogiaria quando preciso e, claro, motivaria a turma toda. Quando chegar em casa, pergunte a si mesmo o que poderia ter feito para agir com mais imparcialidade.
    • Se quiser um feedback honesto, peça a outro professor para observar uma aula sua. Você pode estar negligenciando alguns estudantes sem querer. Claro que alguns alunos precisam de mais ajuda, mas o justo é dar a mesma atenção para toda a turma.
  3. Se um estudante só tira notas ruins, em vez de criticá-lo, faça um esforço para descobrir algo sobre o qual elogiar (pode ser a habilidade de trabalhar em grupo ou até mesmo o perfeccionismo). É preciso mostrar para a turma que todos eles só merecem o melhor.
    • Reserve um tempinho para conversar individualmente com os alunos e demonstrar que todos têm características positivas.
    • Elogiar alguém individualmente durante a aula é muito bom para a autoestima do estudante em questão, mas em algum momento será preciso elogiar todo mundo. Por outro lado, criticar alguém na frente dos colegas não é nada justo.
  4. Nem sempre é fácil dar uma nota justa, principalmente quando já se espera que determinado aluno tire notas baixas ou altas. No entanto, é preciso corrigir as provas como se não soubesse quem as fez. Este é um dos aspectos mais importantes de um professor imparcial.
    • Gaste o mesmo tempo lendo cada uma das provas. Não passe mais tempo lendo uma resposta exemplar do que dando um feedback para aquele estudante com dificuldades.
    • Tente não classificar os alunos. Um aluno que sempre tira notas baixas pode muito bem tirar a nota máxima se estudar o suficiente. Reconheça esse esforço!
  5. Afinal, todo mundo é diferente e tem as próprias dificuldades. Na hora de estabelecer regras e lidar com crianças diferentes, é imprescindível tratá-las como indivíduos e, ao mesmo tempo, tentar ser o mais justo possível. Ainda que conhecer cada aluno (e também os pais) exija um esforço muito grande, vai ajudá-lo a ser mais justo. [4]
    • Por exemplo, se um aluno esqueceu pela primeira vez de fazer o dever de casa, enquanto outro esquece todo dia, não tem como tratar ambos da mesma forma.
    • Quando os alunos agirem de maneira rebelde, tente entender a causa daquele comportamento. Se alguém estiver, por exemplo, lidando com o divórcio dos pais, seu conhecimento pedagógico pode ajudar.
  6. Embora isso seja quase impossível, é preciso esforçar-se e eliminar essa visão tendenciosa para poder ser um verdadeiro líder. Mesmo que um aluno seja exemplar, não dá para elogiá-lo sem parar enquanto negligencia os outros. Se tiver um estudante problemático, converse com ele separadamente e nunca na frente da turma toda.
    • Se ficar favorecendo um ou outro aluno, começará a ter uma reputação de injusto, e a turma vai perder o respeito por você.
    • Além do mais, as outras crianças podem começar a se sentir desmotivadas.
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Método 3
Método 3 de 3:

Com os filhos

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  1. Essa qualidade é uma das mais importantes que um pai ou uma mãe podem ter. É preciso se esforçar para entender o que está se passando na escola, nas amizades e, também, na cabeça dos filhos. Geralmente, as crianças desobedecem por motivos não tão óbvios, e você precisa se colocar no lugar delas para entender melhor a situação.
    • Antes de dar algum castigo ou estabelecer uma regra, pense em como isso afetaria a criança. Essa abordagem é a mais justa.
  2. Às vezes, achamos que o mau comportamento foi apenas por pirraça e ficamos frustrados; no entanto, a causa pode ser outra. A melhor coisa a se fazer é ter uma conversa honesta com a criança para tentar entender o problema. Assim, conseguirá agir de maneira bem mais justa.
    • Além do mais, com essa sua atitude mais interessada, as crianças vão se sentir muito mais cuidadas e amadas.
    • Em muitos dias, claro, você estará cansado demais para se sentar e escutar. Porém, faça um esforço. Vai valer a pena. Desligue o celular ou o computador e dê atenção para a criança.
  3. Uma criança pode ser muito mais extrovertida do que a outra, mais temperamental ou com mais facilidade na escola. O ideal é dar a atenção necessária para cada uma delas e estabelecer regras que sejam razoáveis para todas.
    • Cada pessoa é de um jeito, portanto, não é justo tratar todo mundo da mesma forma. Em vez disso, tente prestar atenção nas crianças e ver o que realmente precisam.
  4. Isso só vai fazer a criança desenvolver um pensamento pessimista. Quando seu filho berrar: "Isso não é justo!", explique os motivos daquela decisão ou, se apropriado, discutam o problema mais a fundo. [5]
    • Deixe claro que o mundo não gira ao redor da criança. Claro que você quer vê-la alcançando os próprios objetivos, mas é fundamental não a mimar.
  5. Defina a hora de voltar para casa, o horário de ficar vendo televisão, etc. Além do mais, não favoreça esse ou aquele filho. Se mudar alguma regra, explique os motivos para ninguém ser pego de surpresa.
    • Uma das formas mais fáceis de ser uma pessoa justa é, de vez em quando, lembrar os filhos das regras. Do contrário, se fizerem algo que não deviam, provavelmente vão logo dizer: "Isso não é justo!".
    • Se as crianças forem de idades muito diferentes, é natural que o filho mais velho tenha mais privilégios. Nesse caso, explique a situação da melhor forma que puder para que o filho mais novo não se sinta prejudicado.
  6. Conhece o ditado: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"? Esqueça-o! Claro que algumas regras da casa não devem ser obedecidas pelos adultos (a hora de dormir, por exemplo), mas faça o possível para demonstrar apenas bons exemplos.
    • Se diz para as crianças se tratarem com gentileza, é preciso tratar vizinhos e até estranhos da mesma forma; se diz para os filhos arrumarem o quarto, mas deixa a cozinha uma bagunça só, claro que eles vão ficar confusos.
    • Você não quer que as crianças considerem-no um hipócrita, não é?
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Dicas

  • Se estiver tentando ser mais justo com os empregados, informe-se sobre as leis trabalhistas. Elas promovem a imparcialidade e afastam discriminações baseadas em raça, gênero ou outros fatores, pois segui-las deixa as decisões mais francas e diretas. [6]
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