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Mesmo quando a dieta da mãe não for muito balanceada, o leite materno é melhor do que fórmulas, já que ele possui a dose certa e saudável de proteínas, gorduras, vitaminas e carboidratos, assim como leucócitos, que são células vivas que protegem o pequeno de infecções. [1] A amamentação é altamente recomendada pelos primeiros seis meses de vida, de acordo com a “American Academy of Pediatrics” (Academia Americana Pediátrica), já que evita doenças, infecções e também beneficia a saúde da mãe. [2] Durante a amamentação, é importante comer e beber tudo que forneça a melhor nutrição para o bebê, fortalecendo os nutrientes já presentes no leite materno.

Método 1
Método 1 de 2:

Ajustando a alimentação

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  1. Para manter um bom nível energético, consuma de 400 a 500 calorias a mais por dia. É importante comer alimentos ricos em nutrientes, ficando de olho para não passar desse valor extra. [3]
    • No entanto, durante a amamentação, você não precisa aumentar a ingestão de calorias e pode manter uma dieta bem parecida com a de quando estava grávida. Evite o consumo exagerado de calorias, já que isso pode retardar a perda de peso pós-gestação, uma parte importante da recuperação após dar à luz.
  2. Para aumentar a quantidade de nutrientes no leite materno, mantenha uma dieta rica em boas fontes de proteínas; carnes magras, como frango, além de ovo, feijão e lentilha, são ótimas opções para incorporar na dieta. [4]
    • Ao manter o consumo de 2.400 calorias por dia, experimente consumir três xícaras de laticínios por dia (iogurte, leite ou queijo, por exemplo), bem como 185 g de carne (peixe, carnes magras), feijão e castanhas.
    • Sempre consuma frutos do mar com baixo nível de mercúrio para não aumentar a quantidade dele no organismo. Camarão, salmão, atum light enlatado e peixe-cabra são todas boas opções.
  3. Eles também são importantes, assim como pão de trigo e arroz integral. Não se esqueça de sempre lavar as frutas e legumes antes de consumi-los para reduzir tanto a sua exposição quanto a do bebê a resíduos de pesticidas. [5]
    • Ao manter a ingestão diária de 2.400 calorias, consuma três xícaras de legumes por dia, como legumes verdes folhosos (espinafre e couve, por exemplo), legumes laranjas, como pimentão e cenoura, além de legumes com amido (abóbora e batata). Também é importante consumir por volta de duas xícaras de vários tipos de frutas e 225 g de grãos integrais por dia.
  4. Comer diversos tipos de comidas durante a amamentação mudará o sabor do leite materno e já deixará o bebê exposto a diferentes sabores, ajudando-o a desenvolver o paladar e se acostumar mais facilmente com alimentos sólidos ao crescer. [6]
    • A maioria dos bebês gosta dos sabores de alimentos que são fornecidos pelo leite materno. Dessa forma, as mães não precisam evitar certos alimentos durante esse período.
  5. Em alguns casos, o bebê pode ser sensível a algo, como laticínios ou comidas temperadas, apresentando sintomas alérgicos. Lembre-se de que se o bebê apresentar sintomas de sensibilidade ou reações alérgicas, ele está respondendo ao alimento que você comeu, não ao leite materno em si. Ao mudar a alimentação, tais manifestações devem sumir sozinhas. Converse com um médico caso esteja preocupada com os problemas de reações alérgicas do bebê aos alimentos contidos no leite. Alguns dos sintomas possíveis são:
    • Fezes verdes com muco e sangue.
    • Diarreia e vômitos.
    • Eczemas, erupções cutâneas, pele seca ou urticária.
    • Incômodo durante ou após ser amamentado.
    • Chorar por muito tempo e aparentar estar inconsolável.
    • Acordar repentinamente com desconforto.
    • Espirrar e tossir.
    • Quando o bebê exibir qualquer uma dessas manifestações durante a amamentação ou dentro de quatro a 24 horas após se alimentar, experimente cortar alguns alimentos do cardápio para tentar detectar a fonte da alergia ou sensibilidade. Ligue imediatamente para o SAMU (192) ou leve o pequeno ao hospital mais próximo se perceber que ele está com dificuldade em respirar.
  6. O leite materno, associado com uma dieta saudável e equilibrada, deve fornecer vitaminas e minerais suficientes para o bebê; no entanto, se estiver preocupada com a entrada de nutrientes tanto para você quanto para ele, vá ao médico e pergunte sobre o uso de suplementos vitamínicos e minerais. [7]
    • O médico deverá verificar os níveis de vitamina A, D, B6 e B12 da mãe, garantindo assim que a quantidade de nutrientes no organismo é suficiente. Mães subnutridas e com problemas de saúde poderão ter que tomar vitaminas e minerais, como suplementos de vitamina D e B12.
  7. Dietas restritivas podem exigir que a mulher obtenha mais nutrientes ajustando o consumo de dietas e vitaminas. [8]
    • A dieta deve ser rica em alimentos com ferro proteína e cálcio. Lentilhas, produtos com grãos integrais, ervilhas e legumes com folhas verdes escuras são parte importante da dieta. Coma também frutas cítricas para auxiliar o organismo na absorção do ferro nos alimentos. Incorpore alimentos ricos em proteínas, como ovos e laticínios ou proteínas à base de plantas (tofu, leite e iogurte de soja).
    • O médico também poderá recomendar suplementos de vitamina B12 para incentivar o desenvolvimento cerebral da criança. Em alguns casos, suplementos de vitamina D também são prescritos para mães que não possuem muita exposição ao sol e nem consomem leite de vaca, que é rico nesse nutriente. A vitamina D é essencial para a dieta do bebê ao ajudar a absorver cálcio e fósforo.
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Método 2
Método 2 de 2:

Ajustando o consumo de líquidos

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  1. A ingestão de líquidos não afeta a quantidade de leite materno produzido, mas é importante beber sempre que sentir sede e depois de amamentar. Atenha-se à água e evite alimentos ricos em açúcar adicionados, como sucos e refrigerantes.
  2. Cuidado com o excesso de cafeína, já que ela pode incomodar o bebê e não deixá-lo dormir bem. Uma quantidade moderada (até três xícaras) não causará problemas.
  3. Não há problema em beber de vez em quando durante a amamentação, já que uma pequena quantidade de álcool no leite não deverá ser prejudicial à criança, em especial se ela já tiver alguns meses de vida. [9] Caso beba mais do que um copo, é melhor não amamentar o filho até que o álcool saia do organismo. [10]
    • Dependendo do peso corporal, 350 ml de cerveja com 5% de álcool, 150 ml de vinho com 11% de álcool ou 40 ml de licor com 40% de álcool levam de duas a três horas para sair do corpo.
    • Nunca tente bombear e retirar o leite materno para acelerar a remoção do álcool dele, já que isso não funcionará. A melhor opção é esperar um certo tempo para que ele saia do corpo.
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