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A presença de carocinhos no couro cabeludo pode causar bastante estresse e irritação, mas o problema é de fácil tratamento, em sua grande maioria. Primeiro, é necessário determinar o distúrbio exato, como foliculite, uma reação alérgica ou pediculose (infestação por piolhos). É fundamental consultar um médico se nenhum método caseiro funcionar.

Método 1
Método 1 de 3:

Identificando causas mais comuns

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  1. A foliculite capilar é um problema relativamente comum, levando ao surgimento de caroços semelhantes à acne, em especial nas entradas ou na linha do cabelo. Ela surge devido ao entupimento e à inflamação do folículos capilares. A foliculite lembra um pouco a presença de espinhas pequenas, que coçam em todo o couro cabeludo. [1]
    • Quando a coceira é intensa, cascas podem crescer sobre esses pontos devido à fricção.
    • A foliculite do couro cabeludo pode ter várias causas, como infecções bacterianas, o acúmulo de levedura ou uma reação aos ácaros que habitam o local.
  2. A erupção cutânea causará dores ou coceira devido à reação a alguma substância que entrou em contato com o couro cabeludo. Além das bolinhas, veja se há inchaço e sensibilidade. [2]
    • Dependendo do caso, surgirão bolhas e a pele vai ficar ressecada e descascar.
    • As manchas causadas pela dermatite de contato deverão melhorar sozinhas dentro de duas a quatro semanas, mas os sintomas persistirão por mais tempo se a causa da irritação não for detectada e tratada de imediato.
  3. Protuberâncias grandes, planas e de formato irregular, que somem e voltam, podem ser oriundas da urticária. Os vergões aparecem após a exposição a um alérgeno, um certo medicamento ou ainda devido a algumas condições ambientais, como o calor, pressão ou estresse sobre a pele. [3]
    • Por exemplo: ficar com um boné ou gorro muito apertado durante a prática de exercícios físicos pode facilitar o surgimento da urticária.
    • Essa condição causa uma coceira muito intensa. É possível que os vergões desapareçam e voltem rapidamente, mudando de forma e tamanho.
    • Outras reações inflamatórias, como líquen plano, também levam ao surgimento de pápulas no couro cabeludo, junto a uma mancha avermelhada dolorida e às vezes, queda de cabelo. [4]
  4. Febre e outros sintomas de infecções virais também podem provocar o aparecimento de carocinhos no couro cabeludo, como catapora ou cobreiro. [5] Caso perceba que há uma mancha com calombos no local, note se há outras manifestações sistêmicas, como febre, calafrios, dores musculares, cefaleia, fadiga ou uma sensação generalizada de mal-estar. [6]
    • Quando têm origem viral, as manchas devem evoluir bem dentro de alguns dias e até duas semanas. Por outro lado, se piorarem em vez de melhorar ou manifestações mais graves aparecerem, como dificuldade de respiração, febre alta ou dor e rigidez no pescoço, procure um médico.
  5. Esses parasitas irritam o couro cabeludo e o pescoço, causando lesões e caroços que coçam. Se algum sintoma do tipo for notado, levante o cabelo na região da nuca e olhe em um espelho ou peça para alguém ajudá-lo; a presença de bolinhas ovais pequenas de cor marrom ou branco perolado, presas nas hastes capilares, sinalizam uma contaminação por piolhos. [7]
    • As lêndeas são os ovos dos piolhos e ficam mais fáceis de serem detectadas ao eclodirem, quando adquirem uma cor mais clara.
    • Talvez seja possível ver os próprios piolhos, mas não é tão fácil. São insetos minúsculos, do tamanho de um gergelim e de cor cinza ou bege.
  6. Ele se caracterizam pelo acúmulo de queratina e lipídios (gorduras), surgindo nos folículos capilares ou no couro cabeludo, com frequência de tamanho grande e consistência firme. Na maioria dos casos são indolores, mas podem causar desconforto se sofrerem algum tipo de infecção ou inflamação. [8]
    • Os cistos raramente representam algum perigo e devem sumir sem qualquer intervenção. No entanto, se ele for muito grande ou de formato incomum, consulte um dermatologista, já que pode ser um tipo de câncer de pele, apesar da baixa chance. [9]
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Método 2
Método 2 de 3:

Experimentando métodos caseiros

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  1. A compressa quente e úmida pode ser benéfica contra a foliculite, os cistos e outras protuberâncias no couro cabeludo. Misture 1 colher de sopa com sal a 2 copos d’água de água quente e umedeça uma toalhinha na solução. Pressione a compressa na área afetada quantas vezes por dia você quiser. [10]
    • A compressa quente também pode auxiliar na drenagem de um cisto ou uma pústula.
    • Em vez de água salina, você pode misturar 1 copo e 1/2 de água quente com 1 colher de sopa com vinagre. A mistura, que pode ser aplicada de três a seis vezes por dia, possui propriedades antimicrobianas para combater infecções no couro cabeludo. [11]
    • Use sempre uma toalhinha limpa para fazer a compressa quente do couro cabeludo. Não aplique a mesma a outras partes da pele para não espalhar a infecção.
  2. Passar xampu com frequência pode evitar o acúmulo de sujeira, óleos, suor e outros resíduos capilares. [12] Lave o cabelo sempre após transpirar em excesso ou treinar, ou depois de usar algum produto que pode acumular nos fios, como gel, cera ou spray capilares.
    • A irritação do couro cabeludo pode indicar que você lava o cabelo ou em excesso ou menos do que o necessário. Tente ajustar a frequência com que ele é higienizado; aumentar se a pele local for oleosa, ou diminuir se ela for ressecada. [13]
  3. Qualquer item que não permita a circulação de ar vai contribuir para que haja irritação ou coceira. [14] Caso tenha que colocar uma faixa, um chapéu, lenço ou véu, dê preferência aos que são de materiais leves e respiráveis, que não comprimem a cabeça.
    • Calor ou fricção no couro cabeludo facilita o surgimento de foliculite e urticária. [15]
  4. Deixe que os fios cresçam um pouco até que o couro cabeludo possa cicatrizar; do contrário, você poderá inflamar as feridas, as espinhas ou as erupções cutâneas, além de contribuir para o desenvolvimento de pelos encravados ou irritação após o barbear. [16]
    • Se os carocinhos forem decorrentes do hábito de raspar a cabeça, eles deverão desaparecer dentro de algumas semanas.
    • Diminua a possibilidade de sofrer com pelos encravados ou foliculite usando um barbeador elétrico, lubrificando bem o cabelo e a pele através de cremes ou géis de barbear neutros e água quente. [17]
  5. Experimente um xampu que possua componentes ativos para tratamento da foliculite, uma das causas mais frequentes das “espinhas” no couro cabeludo. Dependendo do que causou o transtorno, o tratamento pode ser realizado com um xampu antifúngico ou anticaspa; procure pelos que possuem cetoconazol, selênio ou propilenoglicol na constituição. [18] [19]
    • Há indícios de que o óleo de melaleuca pode funcionar no combate às bactérias e fungos que contribuem no surgimento de diversos tipos de transtornos de pele, como a foliculite. Use um xampu ou condicionador com hamamélis ou pingue algumas gotinhas da solução no condicionador. [20]
    • Outra opção é aplicar uma pomada antibacteriana na região da pele afetada ou lavá-la com sabão antibacteriano, mas lembre-se de que não haverá efeito se a foliculite for fúngica. [21]
    • Cremes antiprurido, que hidratam a pele, podem ajudar contra o desconforto e evitar a irritação que aparece ao coçar a região.
  6. As saliências no couro cabeludo podem ser oriundas de uma reação alérgica a um xampu ou condicionador. [22] Caso desconfie desse problema, procure recorrer aos mais neutros, formulados para pele sensível.
    • Procure xampus e outros produtos capilares que sejam hipoalergênicos ou para couro cabeludo sensível, evitando os que possuem perfumes e corantes.
    • Leia a lista de ingredientes para ver se não há nenhum componente que cause alergia em você.
    • Além da fragrância, os seguintes alérgenos podem desencadear reações adversas: cocoamidopropil betaína, metilcloroisotiazolinona, conservantes que liberam formaldeído, propilenoglicol, parabenos e vitamina E. [23]
  7. Há vitaminas e suplementos que podem ser benéficos ao couro cabeludo, diminuindo a frequência das irritações, coceiras e o surgimento de protuberâncias. Pergunte ao especialista se você pode usar os seguintes suplementos: [24]
    • Vitamina B.
    • Zinco.
    • Ácidos graxos ômega-3.
  8. Alguns xampus funcionam bem contra os parasitas, se existir de fato a contaminação. No entanto, tenha paciência, já que são necessários vários tratamentos ao longo de uma a duas semanas para ver resultados, portanto, leia e siga as instruções à risca. [25]
    • Com um pente de dentes finos, voltado para a remoção de lêndeas, será possível tirar a maior parte dos ovinhos e piolhos. Molhe o cabelo e passe condicionador ou óleo, como azeite, para lubrificá-lo, além de sufocar e matar os piolhos. [26]
    • Produtos capilares e pentes contra piolhos estão disponíveis em farmácias.
    • As saliências e o prurido no couro cabeludo deverão melhorar após exterminar os parasitas.
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Método 3
Método 3 de 3:

Buscando tratamento médico

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  1. Caso nenhuma mudança concreta tenha ocorrido após algumas semanas de tratamento, marque uma consulta com um dermatologista. Ele examinará o couro cabeludo e fará algumas perguntas sobre sintomas, histórico de saúde e cuidados capilares para chegar a um diagnóstico preciso. [27]
    • Informe também quando as manifestações surgiram e se houve alguma mudança recente no estilo de vida ou em sua saúde, já que há possibilidade de que estejam relacionados.
    • Fale quais remédios e suplementos você usa para que o médico diagnostique a doença com precisão e não receite fármacos que possam causar reações adversas em você.
  2. Em muitas oportunidades, as bolinhas do couro cabeludo não são perigosos e deverão sumir sozinhas ou com cuidados caseiros. Por outro lado, há chance de desenvolver uma infecção secundária e as protuberâncias indicarem um problema mais sério, que exige cuidado especializado o quanto antes. Dirija-se ao pronto-socorro ou marque uma consulta com seu médico para o mesmo dia se houver: [28]
    • Piora da dor, inchaço, sensibilidade e sensação de que a pele está quente na região afetada.
    • Febre ou uma sensação de mal-estar geral.
    • Presença de pus ou outro corrimento nos calombos.
    • Linhas avermelhadas irradiando da região com caroços.
  3. Dependendo do que causou o problema, serão prescritos medicamentos para tratar os carocinho no couro cabeludo; se for uma foliculite, cremes esteroides, antifúngicos ou antibióticos, bem como remédios de uso via oral, serão empregados para diminuir a inflamação. [29] Sempre siga à risca as orientações médicas em relação à frequência de aplicação e a dosagem.
    • Nunca misture fármacos de venda livre com os prescritos, a menos que essa seja a orientação do especialista.
    • É importante ministrar o medicamento pelo tempo que o médico recomendou, já que interromper o uso de modo precoce pode fazer com que a infecção retorne ou piore.
  4. É raro, mas as protuberâncias podem indicar câncer de pele; se for possível peça para que alguém tire uma foto ou use um espelho para verificar os inchaços. Se tiverem aspecto incomum, as lesões não melhorarem ou as saliências sejam rígidas e duras, é melhor ir a um dermatologista. Ele examinará e realizará o diagnóstico adequado, prescrevendo os exames corretos para descartar condições mais graves. [30]
    • Se houver suspeita de câncer de pele, o médico poderá colher uma amostra para biópsia e outros testes. Um anestésico local será aplicado para deixar a área dormente e evitar que sinta dores.
    • Não fique muito preocupado ao encontrar caroços no couro cabeludo. Os tumores de pele são de tratamento relativamente simples quando detectados de maneira precoce. [31]
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Dicas

  • Além de tratar as massas, os xampus com componentes ativos também vão funcionar contra outros problemas comuns, como coceira no couro cabeludo ou caspa decorrente da dermatite seborreica.
  • Consulte um dermatologista se a coceira for muito forte. Pode ser o sintoma de uma condição bem mais grave, que exige tratamento especializado, como sarna ou tinea capitis (micose no couro cabeludo). [32]
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  1. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/folliculitis/diagnosis-treatment/drc-20361662
  2. https://myhealth.alberta.ca/Health/aftercareinformation/pages/conditions.aspx?hwid=zc1589
  3. http://www.ijtrichology.com/article.asp?issn=0974-7753;year=2010;volume=2;issue=1;spage=24;epage=29;aulast=Draelos
  4. https://health.clevelandclinic.org/the-dirty-truth-about-washing-your-hair/
  5. https://www.aad.org/public/diseases/a-z/folliculitis
  6. https://www.aad.org/public/diseases/a-z/hives-causes
  7. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/folliculitis/diagnosis-treatment/drc-20361662
  8. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/ingrown-hair/symptoms-causes/syc-20373893
  9. https://dermnetnz.org/topics/scalp-folliculitis/
  10. https://myhealth.alberta.ca/Health/aftercareinformation/pages/conditions.aspx?hwid=zc1589
  11. https://www.uofmhealth.org/health-library/tn2873spec
  12. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/folliculitis/diagnosis-treatment/drc-20361662
  13. https://www.aad.org/public/everyday-care/itchy-skin/itch-relief/relieve-scalp-itch
  14. https://www.medscape.com/viewarticle/706406
  15. https://health.clevelandclinic.org/the-best-vitamins-supplements-and-products-for-healthier-hair/
  16. https://www.aad.org/public/diseases/a-z/head-lice-treatment
  17. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/head-lice/diagnosis-treatment/drc-20356186
  18. https://www.uofmhealth.org/health-library/aa84397#aa84632
  19. https://www.uofmhealth.org/health-library/aa84397#aa84595
  20. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/folliculitis/diagnosis-treatment/drc-20361662
  21. https://www.uofmhealth.org/health-library/aa84397#aa84400
  22. https://www.aad.org/media/stats-skin-cancer
  23. https://www.aad.org/public/everyday-care/itchy-skin/itch-relief/relieve-scalp-itch

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