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Às vezes, peixes também são acometidos por doenças. Algumas são de fácil tratamento, enquanto outras, são fatais. Muitos aquaristas possuem um aquário de quarentena prontos para aclimatarem novos peixes, deixando-os separados do aquário principal e evitando a contaminação por doenças. Caso o peixe fique doente no aquário principal, ele poderá ser removido e colocado no de quarentena, que serve como um “hospital”, onde ele será tratado.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Identificando peixes doentes

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  1. As infecções bacterianas são acompanhadas de diferentes sintomas, que podem ser identificados através da observação, incluindo os seguintes [1] :
    • Inatividade.
    • Cor pálida.
    • Barbatanas desgastadas.
    • Corpo inchado.
    • Olhos turvos.
    • Abscessos.
    • Feridas abertas.
    • Linhas vermelhas pelo corpo.
    • Vermelhidão na pele, nos órgãos ou barbatanas.
    • Dificuldade em respirar.
    • Olhos salientes.
  2. As infecções por fungos podem estar associadas a outros tipos de doenças, apresentando as seguintes manifestações [2] :
    • Comportamento estranho ao nadar, apresentando a tendência em “disparar” rapidamente para um lado ao outro do aquário.
    • Material esbranquiçado que surge em volta dos olhos, pele ou boca do peixe.
  3. Quando o peixe apresentar uma infecção por parasitas, os sintomas serão distintos das infecções bacterianas ou fúngicas. Fique atento a eles, que são os seguintes [3] :
    • Falta de apetite.
    • Tendência em ficar inativo.
    • Uma camada incomum de muco no corpo do peixe.
    • Pontinhos ou vermes aparentes no corpo.
    • Respiração rápida.
    • Coceira.
  4. Existem outras enfermidades que podem não ser infecciosas, como tumores, constipação, feridas ou até anormalidade congênitas. Algumas doenças podem ser virais. A maioria delas pode ser tratada e a filtração adequada contribui para evitar a recorrência de doenças, seja o aquário de água doce ou salina. [4]
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Montando um aquário para tratamento

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  1. Ele pode ser um antigo que não está em uso na vitrine ou que seja barato. Não use substratos (areia ou cascalho) e nem plantas vivas. Um sistema de filtração que não usa carbono deve ser utilizado para aquários de tratamento, já que o carbono pode “cancelar” o efeito de alguns remédios. [5]
    • Plantas artificiais podem ser utilizadas para acalmar peixes enfermos. Enfeites que possibilitem que os peixes se escondam também podem ser úteis.
    • O filtro sem carbono utilizado também deve emitir pouca luz para não incomodar muito o peixe.
  2. A água do aquário de tratamento deve ser mantida em uma temperatura boa para o peixe, logo, o aquecedor não deve fazer com que ela varie muito, mantendo o animal enfermo bem confortável e em segurança. Proteja-o de queimaduras bloqueando qualquer forma de contato direto do aquecedor com o peixe, utilizando uma barreira como uma tela de plástico em malha. [6]
    • Pet shops ou lojas voltadas para peixes e aquários poderão oferecer outras opções para proteger o aquecedor.
  3. Em aquários, a pedra porosa pode ser muito útil para substituir o oxigênio na água, o que é ainda mais válido em um aquário “hospital”, já que certos remédios podem interferir na quantidade de oxigênio da água. As pedras porosas podem ser adquiridas em quaisquer lojas de materiais para aquário.
  4. Algumas doenças podem ser inibidas pela pouca (ou nenhuma) luz; manter o aquário apenas com uma luz baixa e em um cômodo escuro pode ajudar no combate à enfermidade. É claro que isto depende do problema, mas se a doença precisar de luz para se desenvolver, a combinação de um local escuro com uma luz baixa no aquário pode ser útil para tratá-la.
    • Consulte um especialista em aquários em um pet shop ou loja voltada para tais produtos para saber se a doença do seu peixinho pode ser inibida pela redução de luz.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Tratando o peixe enfermo

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  1. Garanta que a água deste aquário é a mais parecida possível com a do aquário em qual ele está acostumado, em relação à fonte, temperatura e aditivos aplicados com frequência, como os que retiram o cloro d’água. Prepare dois outros aquários ou baldes com água de pelo menos 9,5 L, preenchidos com água da mesma maneira que o aquário principal do peixe. Use uma rede para transportá-lo ao primeiro balde. [7]
  2. Despeje 3/8 de uma colher de chá com sal a cada 3,8 L ao primeiro balde a cada dois minutos, até se completarem 10 minutos. Transporte o peixe para o próximo balde d’água e espere 15 minutos. Depois deste período, faça o mesmo: preencha uma colher de chá com 3/8 de sal a cada 3,8 L adicionados ao segundo balde. Espere 15 minutos e leve o peixe ao aquário de tratamento. [8]
  3. A internet é uma boa fonte de pesquisa para determinar qual a enfermidade do animal. No entanto, um veterinário com experiência em peixes também poderá auxiliar no diagnóstico. Assim que determinar a condição que o afeta, obtenha o medicamento adequado. [9] No aquário de tratamento, administre o remédio seguindo as instruções recomendadas.
  4. Mantenha-o no aquário “hospital” durante 10 dias do tratamento. Substitua de 30 a 50% da água do aquário por dia para mantê-la limpa e fresca. Leve o peixe para um aquário raso todos os dias e observe-o – até com a ajuda de uma lupa, se possível –, para verificar se ele está se recuperando e determinar se, ao fim dos dez dias, ele poderá retornar ao aquário principal.
  5. Para evitar que a doença se espalhe após o tratamento do peixe doente, higienize todos os aquários utilizando ácido clorídrico diluído ou permanganato de potássio. Ambos estão disponíveis em lojas de aquários e até mesmo pet shops. Siga as instruções de uso dos produtos para desinfetar os aquários; deixe que eles repousem por dois a três dias no recipiente e depois realize uma limpeza e higiene completa.
    • Encha o tanque novamente após realizar a higienização e ligue outra vez o sistema de filtração para que a água volte ao normal para o peixe.
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Dicas

  • Sempre tenha um kit simples de primeiros socorros para peixes em mãos.
  • A prevenção sempre é melhor que o tratamento. Deixe peixes novos “em quarentena”.
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Avisos

  • Muito cuidado ao administrar medicamentos para peixes e nunca exagere na dose.
  • Verifique se o alimento para plantas utilizados (caso tenha plantas vivas) não possui efeitos nocivos aos peixes.
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