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A micose é um problema de pele semelhante às erupções cutâneas, mas é causada por fungos. Ela é mais comum em crianças que já vão à escola, mas bebês também podem contrai-la. Não é de difícil tratamento e pode ser combatida com métodos caseiros. Aprenda a tratar a micose em crianças para que ela se recupere o mais rápido possível.

Método 1
Método 1 de 3:

Indo ao médico

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  1. Quando os pequenos estão com esse problema, pontos vermelhos em forma de círculo surgem na pele, podendo apresentar uma coloração rosa, com escamação e bordas elevadas. Geralmente, os círculos têm de 1,3 a 2,5 cm, mas aumentarão de tamanho lentamente. [1]
    • O bebê poderá ficar coçando os locais irritados.
    • A micose é frequentemente confundida com alguns tipos de eczema em bebês.
    • O problema afeta mais crianças que já possuem contato com colegas na escola.
  2. A primeira coisa a ser feita é levar o filho ao pediatra, já que o profissional poderá examinar os locais infectados e diagnosticar a micose assim. O médico informará se a irritação é realmente causada por micose ou se tem outra causa. [2]
    • É importante levar o pequeno ao médico se a micose ocorrer no couro cabeludo.
    • Nunca tente tratar micose em bebês em casa antes de consultar um pediatra. Diagnósticos equivocados ou uso de remédios que não são fortes o suficiente para combater os fungos podem levar à piora da condição.
    • Nem todos os medicamentos podem ser administrados em bebês e crianças. O pediatra recomendará os que são seguros para cada caso.
    • Alguns casos de micose podem exigir tratamento médico imediato. Ao verificar que qualquer região irritada ou vermelha possuir pus (dentro ou em volta), perceber que uma erupção continua se espalhando após uma semana de tratamento, persiste por mais de quatro semanas com surgimento de novos pontos de micose ou piora dos sintomas, vá ao pediatra o quanto antes. [3]
  3. Tire suas dúvidas ao consultar o pediatra. Pergunte se a irritação realmente é causada por micose ou há outro problema, anotando tudo que for dito por ele em relação à infecção. Caso não entenda algo, peça para que explique novamente.
    • Se o pediatra não indicar um creme para aplicação, peça uma recomendação ou receita de um creme antifúngico.
    • Sempre anote tudo que o médico indicar para o tratamento do pequeno, evitando erros na administração.
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Método 2
Método 2 de 3:

Tratando a micose

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  1. Muito provavelmente, um creme contra fungos de venda livre será prescrito pelo médico para combater a micose, exterminando os microrganismos que estão causando a vermelhidão. Lamisil, Clotrimazol e Miconazol são as opções mais comuns. Espalhe a pomada sobre a área irritada, passando pelo menos 2,5 cm além da borda dela. [4]
    • Aplique o creme duas vezes por dia. É importante continuar utilizando-o por ao menos uma semana após o desaparecimento da mancha ou pelo período recomendado pelo médico. Geralmente, são necessárias de duas a três semanas para que a vermelhidão suma completamente.
    • Use luvas ao aplicar o creme. Isso reduz a chance de infectar-se com a micose e espalhá-la para outras pessoas da casa.
    • Se não usá-las, lave muito bem as mãos antes e depois de passar o creme, incluindo sob as unhas.
    • Outras opções são pós ou loções antifúngicas.
  2. A infecção nesse local pode ser bem mais difícil de ser combatida do que em outras partes do corpo. O médico deverá prescrever remédios mais fortes do que antifúngicos de venda livre para esses casos; muitas vezes, a criança terá que consumir um medicamento via oral durante quatro a oito semanas. [5]
    • O pediatra também indicará um xampu especial para lavar o cabelo do bebê ao mesmo tempo que combate os fungos e diminui o contágio.
  3. O alho possui propriedades antifúngicas que podem auxiliar a combater os fungos causadores da micose, esmagando alho cru sobre o local irritado. Pegue dois dentes de alho e misture com um óleo base, como o de amêndoas. Espalhe bem a pasta sobre os pontos vermelhos e deixe por 10 minutos; depois, lave bem com água quente. [6]
    • Use esse método duas vezes por dia.
    • Outra opção é o óleo de alho. Pingue duas a três gotas do óleo de alho em 4 colheres de sopa com óleo de amêndoas, aplicando a mistura sobre a erupção cutânea. Deixe por 10 minutos e enxágue com água quente. Faça isso até duas vezes por dia.
    • Antes de passar a pasta ou óleo no bebê, experimente-a em sua pele. O alho pode ser forte demais para a pele sensível do pequeno.
    • O médico sempre deverá liberar o uso de remédios naturais e caseiros antes de tudo.
  4. O óleo de coco possui propriedades antifúngicas, que ajudam a exterminar os fungos responsáveis pela micose. No entanto, use apenas o óleo de coco não refinado e não hidrogenado, passando-o sobre a região com micose antes da deitar o bebê, deixando-o durante a noite. [7]
    • Aplique óleo de coco apenas uma vez por dia.
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Método 3
Método 3 de 3:

Evitando que a micose se espalhe

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  1. É importante limpar todas as superfícies da casa após a criança contrair essa doença de pele, como o chão, armários e balcões. Também é necessário desinfetar as coisas que o bebê toca com frequência, como andadores, carrinhos de bebê, assentos de carros, cadeiras altas e até mesmo brinquedos. [8]
    • Use um desinfetante, como Pinho ou qualquer produto seguro, que extermine os fungos ou apresente propriedades antifúngicas.
    • Quando a micose surgir no couro cabeludo, é fundamental desinfetar ou até descartar itens que entraram em contato com o cabelo ou cabeça da criança, como bandanas, tiaras, bonés, pentes e escovas. [9]
    • Para evitar a micose, não incentive o compartilhamento de produtos para cabeça ou cabelo com crianças que não são da família.
    • Lave e higienize bem toalhas utilizadas para secar o cabelo ou cabeça do pequeno.
    • Para acabar com qualquer fungo que sobreviveu, use água quente para lavar a roupa de cama do bebê.
  2. É muito importante informar que seu filho está com micose se a criança frequentar esse tipo de ambiente. Ela pode ter contraído a infecção no local e até espalhado para outras; converse com um diretor da creche sobre as medidas que está utilizando para combater os fungos. [10]
    • Conversar com as pessoas que cuidam do bebê é uma decisão sensata, caso desconfie que foi na creche que houve a contaminação. Pergunte quais as medidas que estão sendo tomadas para que ele não fique mais exposto ao risco de infecção.
  3. Leve o pet ao veterinário sempre que desconfiar que foi ele o responsável pela transmissão dos fungos ao filho. Tanto cães como gatos podem infectar humanos, logo, é importante que um veterinário examine e realize o tratamento no animal contaminado. [11]
    • A micose contraída de um animal não pode ser transferida para outro humano, já que é de um tipo diferente.
  4. É mais frequente que o contágio ocorra diretamente através do contato direto com uma pessoa infectada, e é exatamente devido a isso que é menos comum em bebês do que em crianças que já vão à escola. No entanto, bebês podem ser contaminados ao interagirem com outras crianças infectadas pelos fungos. Às vezes, isso também acontece quando o pequeno rasteja pelo chão ou toca uma superfície contaminada. [12]
    • A infecção também pode vir de animais de estimação. Tanto cães quanto gatos carregam o fungo da micose.
    • Geralmente, a micose não é mais contagiosa após 48 horas de tratamento.
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