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As verrugas genitais (condilomas) são causadas pelo papilomavírus humano, sendo uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) bastante comum. [1] O vírus pode se manifestar através de pequenos caroços, com aspecto de couve-flor, na região genital, ou sequer apresentar sintomas. [2] Há diversas opções de tratamento, mas é importante que um médico realize o diagnóstico para que possa prescrever remédios e combater os surtos de forma ativa, minimizando a chance de que voltem a aparecer no futuro, já que o HPV, às vezes, permanece no organismo. [3]

Parte 1
Parte 1 de 3:

Obtendo um diagnóstico médico

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  1. Apesar de apresentarem poucos (ou nenhum) sintomas, é importante encontrar os que estão presentes em seu caso. Vá ao médico para que ele realize o diagnóstico definitivo ao encontrar as saliências, principalmente se manteve relações sexuais desprotegidas recentemente. [4]
    • Tanto homens quanto mulheres podem sofrer com verrugas na região genital e com recorrência, já que o vírus pode permanecer no corpo. [5]
    • Em muitas pacientes, são poucas as manifestações que indicam verrugas; mesmo quando presentes, elas podem ser pequenas e não causar incômodo. [6]
    • Nas mulheres, os caroços surgem na vulva, no períneo, no canal anal e no colo do útero. [7] Também há chance de que afetem a boca, a língua, os lábios ou a garganta, desde que o indivíduo tenha realizado sexo oral com um parceiro infectado. [8]
    • Nas mulheres, são comuns os seguintes sintomas: lesões pequenas de cor avermelhada ou cinza na região genital, feridas aglomeradas que têm o aspecto de uma couve-flor, coceira e outros tipos de desconforto perto do órgão genital, além de sangramento durante a relação sexual. [9]
    • As verrugas ou ferimentos podem não estar visíveis a olho nu. [10]
  2. Consulte um médico assim que notar indícios de verrugas ou lesões genitais, ou ainda se um parceiro revelar que possui a mesma condição. O profissional indicará os exames que deverão ser feitos, confirmando o diagnóstico e determinando o melhor plano de tratamento. [11]
    • Informe todos os sintomas que apareceram, os indícios de verrugas genitais encontrados e se manteve relações sexuais sem preservativos recentemente.
    • Em caso de recorrência, vá ao médico para saber se é necessário algum remédio. [12]
  3. Quando o especialista suspeitar de condilomas, a paciente poderá ter que realizar testes que auxiliarão a diagnosticar a DST, facilitando com que ele desenvolva o melhor tratamento possível. [13]
    • O médico também poderá aplicar uma leve solução de ácido acético nas áreas possivelmente afetadas para esbranquiçar possíveis verrugas. Posteriormente, ela usará um colposcópio para analisar a região genital. [14]
    • Às vezes, um exame Papanicolau é necessário para encontrar mudanças na vagina ou colo do útero, ocasionadas pelo vírus do HPV, que causa as verrugas. [15]
    • Se você tiver mais de 30 anos, o médico provavelmente pedirá que faça um exame para detectar o papilomavírus humano no organismo para simplificar o diagnóstico de condilomas. [16]
    • Em certos casos, saliências suspeitas serão coletados para biópsia, principalmente se forem atípicas ou o diagnóstico incerto. [17]
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Tratando verrugas genitais

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  1. Há possibilidade de que elas sumam sem qualquer intervenção; [18] se não houver dor, você pode optar por não fazer nada e esperar que sumam. [19] Cerca de 30% dos condilomas regridem dentro dos quatro primeiros meses de infecção, mesmo sem qualquer combate ao vírus. [20]
    • Ao optar por não intervir, você poderá esperar que as verrugas melhorem desde que não estejam causando desconforto. [21]
    • Esteja ciente, porém, que mesmo se decidir aguardar, você poderá infectar parceiros com o mesmo vírus, além de estar mais suscetível a contrair outras doenças. [22]
    • A recorrência também é maior quando não há tratamento dos caroços. [23] A higiene pode ser mais complicada se não for feito o combate ao vírus.
    • O HPV pode causar câncer, como de vulva, vagina, pênis ou ânus. Portanto, é importante que um médico monitore a condição da paciente. [24]
  2. Quando esse for o diagnóstico, o especialista receitará uma pomada ou creme para aplicar diretamente no local afetado. É importante usar o medicamento que ele recomendar, não qualquer um que seja de venda livre. [25]
    • Imiquimode, podofilina ou podofilotoxina são alguns dos remédios que empregados para o tratamento da lesão. [26]
    • Em casos de verrugas externas e anais, alguns médicos prescrevem o uso de extrato de chá verde.
    • Em todos os tratamentos, o medicamento é aplicado nas regiões afetadas. [27] É normal que haja sensibilidade da pele após passá-los, enfraquecendo preservativos ou diafragmas. [28]
    • O uso do ácido tricloroacético (TCA) é outro método viável. No entanto, são necessárias diversas aplicações feitas pelo médico, exigindo muitas consultas. [29]
    • O parceiro sexual também deverá ser tratado ao notar sintomas de verrugas genitais. É fundamental que isso seja feito para que um não contamine o outro, formando um ciclo. [30]
    • Nunca use medicamentos de venda livre para tratar condilomas. Essas pomadas não são voltadas para o delicado tecido da região genital, podendo levar à piora do desconforto. [31]
  3. Há casos em que apenas uma intervenção cirúrgica poderá remover as lesões maiores (ou que não respondem à medicação). [32] Existem diversos métodos cirúrgicos para a remoção:
    • Crioterapia (congelamento): a região em volta da verruga é congelada, fazendo com que a pele forme uma bolha que “encharca” o caroço. Provavelmente, serão necessárias diversas sessões de crioterapia para retirar todos os condilomas. [33]
    • Eletrocauterização: uma corrente elétrica queima as verrugas. [34]
    • Excisão cirúrgica: remoção de uma área de pele afetada ou de uma aglomeração de condilomas. [35]
    • Tratamento com laser: um último recurso para tratar caroços insistentes ou muito grandes. [36]
    • Todos os métodos cirúrgicos podem causar dores, inchaço e cicatrizes. [37]
  4. Durante o tratamento das verrugas genitais, não tenha contato sexual se possível, evitando também sexo oral e anal. [38] Do contrário, use um preservativo de látex ou poliuretano, que reduzem bastante a chance de infectar o parceiro ou de causar uma nova contaminação do próprio organismo. [39]
  5. Uma das melhores maneiras de tratá-las é não contrai-las, mas é claro que isso nem sempre é possível. Há diversas opções para ajudá-la a não disseminar os caroços, que vão desde lavar as mãos a não cutucá-los. [42]
    • Sempre lave as mãos após aplicar medicamentos. [43]
    • Mantenha a região genital bem limpa e seca, trocando de roupa íntima todos os dias. [44]
    • Não fique cutucando as lesões, o que apenas contribuirá para espalhar as verrugas e o vírus HPV. [45]
    • O hábito de fumar cigarros pode causar recorrência de condilomas. [46]
  6. Para aliviar os sintomas, aplique compressas ou tome um analgésico de venda livre. [47]
    • Use uma compressa fria por uma a duas horas diárias para combater o incômodo causado pelas saliências. [48]
    • Paracetamol e ibuprofeno são bons analgésicos para tratar a dor. [49]
  7. Controlar e tratar essas manifestações (e a doença) diminui as chances de recorrência ou de contaminação por um transtorno mais sério, bem como possíveis complicações. [50]
  8. Elas não devem irritar as verrugas e a pele em volta para que o incômodo não seja tão intenso; dê preferências às roupas íntimas mais folgadas, com fibras naturais, trocando-as todos os dias. [51]
    • As de algodão são boas opções, já que não irritam a verruga e absorvem a umidade em excesso da pele. [52]
  9. Geralmente, a condição não oferece riscos à mãe ou ao bebê durante a gravidez; inclusive, devido ao aumento dos níveis hormonais no corpo, é capaz que os condilomas se agravem nesse período. Ao sentir dores e desconforto, vá ao ginecologista para obter tratamento. [53]
    • Apesar de não afetarem a fertilidade ou impor riscos a uma gestação segura, não tratar os caroços poderá causar complicações, como sangramento ou incapacidade de alongamento de tecidos vaginais. [54] Além disso, o parto poderá ter que ser uma cesárea, e não normal. [55]
    • Grávidas não devem utilizar tratamentos tópicos, ao menos que sejam indicados pelo médico. [56] A TCA e a crioterapia são eficazes e não oferecem riscos às mulheres. [57]
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Evitando a recorrência de verrugas genitais

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  1. Após o tratamento da condição, é importante realizar testes de tempos em tempos para garantir que o vírus do HPV e a doença foram erradicadas do organismo e que você não pode contaminar mais seus parceiros. [58]
    • A recorrência de verrugas genitais é comum e normalmente é tratada com os mesmos medicamentos que das contaminações anteriores. [59]
  2. A melhor forma de tratamento dos condilomas é evitá-los; o uso de preservativos de látex ou poliuretano e limitar o número de parceiros sexuais minimizará o risco de contrair a doença ou sofrer a mesma infecção novamente. [60]
    • Ao realizar contato sexual, sempre use preservativos. Elas não anulam o risco de ser contaminada, mas o diminuem muito; ao realizar sexo oral, as barreiras dentais (Dental Dams) são boas alternativas. [61]
    • Quanto mais parceiros sexuais você tiver, maior o risco de contaminação por verrugas genitais. O ideal é não ter muitos e sempre usar preservativos para que a chance seja menor. [62]
  3. Os médicos ainda não chegaram a um consenso sobre o que causa esse aumento, mas se você fuma, tente parar. [63] Possivelmente, a maior suscetibilidade ocorre devido à supressão do sistema imunológico ocasionada pelo cigarro; além disso, a possibilidade de recorrência de ser contaminada por HPV também é maior. Para o bem de sua saúde geral, pare de fumar. [64]
  4. Ela protege contra cepas do vírus que levam ao surgimento das verrugas genitais; indivíduos do sexo feminino entre as idades de nove a 26 anos podem ser vacinadas com Gardasil para se protegerem contra o papilomavírus humano. [65]
    • A vacina de Cervarix, que também protege contra HPV, não evita o aparecimento das verrugas. Esse medicamento é pouco prescrito no Brasil. [66]
    • Ao ser vacinada, a chance de ser contaminada pelas verrugas diminui em 50%. [67]
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  1. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/symptoms/con-20019380
  2. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/symptoms/con-20019380
  3. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/symptoms/con-20019380
  4. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/tests-diagnosis/con-20019380
  5. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/tests-diagnosis/con-20019380
  6. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/tests-diagnosis/con-20019380
  7. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/tests-diagnosis/con-20019380
  8. http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/genital-warts.htm
  9. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  10. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3390234/
  12. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  13. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  14. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  15. http://www.cdc.gov/std/hpv/stdfact-hpv.htm
  16. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  17. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  18. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  19. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  20. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  21. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  22. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  23. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  24. http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/genital-warts.htm
  25. http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/genital-warts.htm
  26. http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/genital-warts.htm
  27. http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/genital-warts.htm
  28. http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/genital-warts.htm
  29. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  30. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  31. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/symptoms-causes/syc-20355234
  32. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/basics/treatment/con-20019380
  33. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  34. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  35. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  36. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  37. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  38. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  39. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  40. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  41. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/symptoms-causes/syc-20355234
  42. http://www.ladycarehealth.com/9-natural-ways-to-get-rid-of-genital-warts/
  43. http://www.ladycarehealth.com/9-natural-ways-to-get-rid-of-genital-warts/
  44. http://americanpregnancy.org/pregnancy-complications/genital-warts-during-pregnancy/
  45. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/symptoms-causes/syc-20355234
  46. http://www.obgyn.net/sexual-health/genital-wart-management-partnership-between-physician-and-patient
  47. http://www.aafp.org/afp/2005/0701/p178.html
  48. http://www.obgyn.net/sexual-health/genital-wart-management-partnership-between-physician-and-patient
  49. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/symptoms-causes/syc-20355234
  50. http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/genital-warts.htm
  51. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  52. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  53. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2672382/
  55. http://www.plannedparenthood.org/learn/stds-hiv-safer-sex/genital-warts
  56. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/symptoms-causes/syc-20355234
  57. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/symptoms-causes/syc-20355234
  58. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-warts/symptoms-causes/syc-20355234

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