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A hipermetilação é um processo bastante complexo, mas natural, em termos básicos. Nele, grupos de metila — um átomo de carbono e três de hidrogênio — são transferidos pelo corpo. É um processo que acontece bilhões de vezes por dia no corpo de todos os indivíduos e é importante no envio e recebimento de informações pelo DNA. De acordo com alguns curandeiros holísticos, a hipermetilação é um distúrbio que pode levar ao surgimento de diversos sintomas psicológicos e físicos. Muitos especialistas da área médica concordam que isso não é um diagnóstico e um rápido hemograma esclarece se a pessoa precisa qualquer tipo de tratamento, uso de medicação ou alteração no estilo de vida. Para saber melhor como a hipermetilação funciona e o porquê não deverá se preocupar com isso, continue lendo!

Question 1 de 6:

Como diminuir a metilação?

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  1. De acordo com os proponentes da hipermetilação, o paciente apresentará taxas altas de cobre, estrogênio ou homocisteína, além de baixos índices de cobre, se estiver com essa condição. A terapia para essas deficiências varia de acordo com os hormônios e nutrientes que estiverem em concentrações altas ou baixas, logo, é preciso ir ao médico e discutir a condição para saber as medidas necessárias, se forem realmente necessárias. [1]
    • Há pessoas que sugerem o uso de suplementos de folato, zinco, vitamina C ou B para combater a hipermetilação, mas não há como saber qual tomar sem realizar o exame de sangue. Além disso, pode haver alguma causa subjacente responsável pela possível deficiência de nutrientes, portanto, não tome nenhuma medida sem ir ao médico primeiro! [2]
  2. O corpo passa por esse processo, mas como diagnóstico médico, não há evidências concretas de que será preciso tratar ou alterar a metilação. [3] Cientistas que trabalham no campo da epigenética pesquisam a metilação para compreender melhor a terapia e a mutação genética. [4] No entanto, a metilação apenas descreve adição ou remoção de grupos de metil do DNA e não é um distúrbio a ser que exija rápido tratamento. [5]
    • O corpo realiza o processo milhões de vezes por dia e é possível que um gene esteja hipermetilado em um minuto e hipometilado no momento seguinte. [6]
    • A metilação do DNA já foi implicada em alguns transtornos de humor e condições de saúde, mas é bem provável que não seja uma relação causal. Em outras palavras, pessoas com depressão muitas vezes têm níveis diminuídos de metilação, mas não é claro se isso causa o distúrbio ou ele diminui a frequência de realização do processo. [7]
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Question 2 de 6:

Quais os sintomas da hipermetilação?

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  1. Novamente, por acontecer várias vezes por dia e em todos os lugares do corpo, há indivíduos que ligam várias manifestações à hipermetilação. Saiba que alguns sequer devem ter relação alguma com a metilação, mas os possíveis sintomas são: [8]
    • Depressão, ansiedade, automutilação, baixa motivação e libido.
    • Dificuldade em dormir, zumbido (tinido), boca ou olhos secos, pernas inquietas e hiperatividade.
    • Reações adversas aos ISRS (inibidores seletivos da recaptação da serotonina), SAMe (S-adenosil metionina), estrogênio e anti-histamínicos.
    • Ausência de alergias sazonais, crença cega em religiões, habilidade musical e a tendência de ter sobrepeso.
Question 3 de 6:

Como posso minimizar os sintomas da hipermetilação?

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  1. As suas ações podem influenciar os genes. Fumar, não dormir, se alimentar mal ou se expor a grandes fontes de estresse poderá alterar o modo com que o corpo processa os nutrientes. Viver de maneira saudável pode ajudar o corpo a processar informações do DNA com maior eficiência! [9]
    • Ficar doente é outro fator que interfere nos níveis de metilação. Quanto mais saudável você for, menor será a chance de ter qualquer tipo de mal-estar. [10]
  2. Muitos dos sintomas da hipermetilação podem estar ligados a um diagnóstico diferente, portanto, consulte um médico e exponha o que você está sentindo. Depois de identificar a raiz dessas manifestações, um tratamento adequado para a condição será traçado. [11]
    • Se estiver preocupado com a hipermetilação, anote as dúvidas e perguntas antes da consulta. O médico vai esclarecer a situação.
    • A hipermetilação já foi ligada ao resfriado, às alergias sazonais e até à esquizofrenia e ao câncer. [12] Caso sofra de algum distúrbio subjacente, concentre-se em tratá-lo diretamente.
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Question 4 de 6:

O que causa os altos índices de metilação?

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  1. Esse processo é genético, mas não é permanente ou imutável, e é exatamente por isso que ele interessa tanto aos cientistas, já que poderiam aprender a “ligar e desligar” os genes! No entanto, a cada dia, há centenas de variáveis que influenciam a metilação no corpo e é muito difícil detectar um certo comportamento, fator ou mudança que resulta em um funcionamento disitinto. [13]
    • Cada indivíduo possui de 20 a 25 mil genes e a metilação é parte de todos eles. [14] Ademais, os níveis de metilação se alteram milhões de vezes por dia; é normal que, ao mesmo tempo, vários genes estejam hipermetilados. e outros, hipometilados.
  2. Quanto mais jovem e saudável você for, mais estáveis serão os índices. [15] Com o passar do tempo, a possibilidade de mutações e anormalidades no processo genético aumenta, [16] mas ao tomar medidas para manter-se saudável, menores serão as chances de que ocorram. [17]
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Question 5 de 6:

Como saber se estou com hipometilação?

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  1. O especialista pedirá a análise de certos aspectos do sangue para analisar marcadores relacionados à metilação. [18] Como ela influencia a forma com que o corpo processa nutrientes e hormônios, um simples exame de sangue deve indicar tudo que você precisa saber, ainda que não mostre diretamente o nível de metilação. [19]
  2. Para saber como estão os índices de metilação de modo mais preciso, todo o genoma deve ser sequenciado, [20] mas não é algo que exatamente prático. Além de ser caro, é bem provável que não seja coberto por qualquer plano de saúde e, mesmo assim, os resultados não vão gerar muitas informações úteis. [21]
    • Lembre-se, também, de que as taxas desse processo se alteram a cada segundo dependendo de seu comportamento, idade e diversos outros fatores.
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Question 6 de 6:

Existe um “tratamento” para os problemas de metilação?

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  1. Mesmo assim, é importante ir ao médico para saber se eles são seguros para você. A S-adenosil metionina é secretada de maneira natural e pode ajudar a estabilizar os índices de metilação. [22] No entanto, não há evidências de que os suplementos possuem grande impacto e ainda existe o risco de interação com outros medicamentos ou simplesmente efeitos adversos prejudiciais à saúde. Consulte um médico e fale se é necessário suplementar a S-adenosil metionina em seu organismo antes de ministrá-la. [23]
    • A SAMe é “doadora” para os grupos de metil, significando que o corpo pode utilizá-la para substituir basicamente qualquer nutriente nos processos de metilação [24] .
  2. Há indícios de que as pessoas que ingerem a quantidade adequada desse componente a partir da comida têm níveis mais saudáveis de metilação. [25] Procure consumir cerca de 200 mcg de folato por dia através de brócolis, couve-de-Bruxelas, legumes, ervilhas, fígado e cereais matinais. [26]
  3. Por exemplo: a hipometilação em um certo gene está associada com o crescimento e desenvolvimento fetal, [28] enquanto a hipermetilação em um outro conjunto de genes infere maior supressão de tumores. [29] Portanto, uma discrepância nos índices de metilação nem sempre significará que você possui problemas de saúde. É bem possível que seja apenas uma resposta natural do corpo a um estímulo. [30]
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Dicas

  • Muitas das informações disponíveis sobre hipermetilação são baseadas na pesquisa de curandeiros holísticos, como William J. Walsh, que possui alguns adeptos no Brasil. Muitas das ideias deles foram desmentidas, porém várias alegações continuam sendo disseminadas e persistem, contribuindo para a desinformação. [31]
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  1. https://www.cdc.gov/genomics/disease/epigenetics.htm
  2. https://www.nih.gov/institutes-nih/nih-office-director/office-communications-public-liaison/clear-communication/talking-your-doctor
  3. https://www.psychologytoday.com/us/blog/holistic-psychiatry/201711/mthfr-methylation-and-histamine-in-psychiatric-conditions
  4. https://www.cdc.gov/genomics/disease/epigenetics.htm
  5. https://medlineplus.gov/genetics/understanding/basics/gene/
  6. https://www.cdc.gov/genomics/disease/epigenetics.htm
  7. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16839207/
  8. https://academic.oup.com/jn/article/132/8/2424S/4687518
  9. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22168215/
  10. https://academic.oup.com/icb/article/60/6/1558/5896531
  11. https://academic.oup.com/icb/article/60/6/1558/5896531
  12. https://www.cnbc.com/2015/12/10/unlocking-my-genome-was-it-worth-it.html
  13. https://www.mayoclinic.org/drugs-supplements-same/art-20364924
  14. https://www.nccih.nih.gov/health/sadenosyllmethionine-same-in-depth
  15. https://lpi.oregonstate.edu/mic/vitamins/vitamin-B6
  16. https://ods.od.nih.gov/factsheets/Folate-HealthProfessional/
  17. https://www.nhs.uk/conditions/vitamins-and-minerals/vitamin-b/
  18. https://www.nhs.uk/conditions/vitamins-and-minerals/vitamin-b/
  19. https://journals.plos.org/plosgenetics/article?id=10.1371/journal.pgen.1005583
  20. https://academic.oup.com/jnci/article/92/7/564/2633624
  21. https://www.pnas.org/content/117/9/4874
  22. https://www.skepdoc.info/treating-mental-illness-with-nutrition-the-walsh-protocol/

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