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O chocolate é tóxico aos cães. Por conter uma substância química chamada teobromina, o chocolate pode acelerar a frequência cardíaca e aumentar a pressão sanguínea, além de causar convulsões em casos mais graves. [1] Cães que comeram chocolate devem ser tratados imediatamente, já que a gravidade do caso tende a aumentar de acordo com a quantidade de chocolate e com o tempo que ele passou no organismo do animal.

Método 1
Método 1 de 2:

Buscando atenção veterinária

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  1. Tenha em mãos tanto os dados sobre o chocolate e quanto sobre a quantia consumida. Essas informações ajudarão a orientar o trabalho do veterinário.
  2. O veterinário dará orientações sobre como proceder enquanto o animal não é levado à clínica. Em alguns casos, pode ser que o cão não precise ser levado ao veterinário.
    • Pequenas porções de chocolate podem causar apenas diarreia e dores abdominais. No entanto, é melhor conversar com um veterinário, pois cada organismo pode apresentar reações adversas mais ou menos graves.
  3. O veterinário possui o conhecimento, a equipe, os medicamentos e o equipamento necessários para o tratamento de uma overdose de chocolate.
    • O veterinário possui remédios capazes de induzir o vômito se a ingestão houver ocorrido há pouco tempo.
    • Em alguns casos, talvez o seu cão precise ficar internado durante a noite.
  4. Acidentes nem sempre acontecem durante o horário comercial e, por isso, se você precisar de aconselhamento em outros momentos, encontre um profissional que seja capaz de oferecer o atendimento adequado.
    • Há algumas clínicas especializadas no cuidado emergencial. Esses lugares geralmente estão abertos em horários diferenciados e são uma boa opção para levar um animal com problemas de saúde.
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Método 2
Método 2 de 2:

Induzindo o vômito

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  1. Tente induzir o vômito caso o veterinário recomende . Esse procedimento deve ser realizado somente se o chocolate houver sido ingerido dentro da última hora e se nenhum sintoma neurológico (tremor) houver se manifestado. Lembre-se de que forçar o seu cão a vomitar é um procedimento bastante arriscado.
    • Ofereça ao seu cão uma colher de chá de peróxido de hidrogênio (3%) misturado em igual proporção à água. É provável que você derramará muito da mistura se tentar administrá-la com uma colher. Use uma seringa.
  2. Leve-o para fora e observe-o atentamente. Em movimento, o cão ficará mais propenso (e mais à vontade) para vomitar.
    • Se o peróxido de hidrogênio ainda não houver induzido o vômito depois de 15 minutos, administre outra dose e aguarde.
  3. Se ele não houver vomitado depois de 30 minutos, não ofereça outra dose. Em excesso, a substância faz mal ao organismo.
    • Há alguns efeitos adversos possíveis à ingestão de peróxido de hidrogênio, mesmo quando administrado uma única vez. Eles incluem irritação e inflamação moderadas a severas do estômago e do esôfago, possível aspiração (condução dos materiais para os pulmões, o que pode levar à morte) e até mesmo a formação de bolhas na corrente sanguínea (também potencialmente letal). [2]
  4. O carvão ativado pode ajudar a evitar a absorção dos elementos tóxicos do chocolate pelos intestinos. Uma dose típica de carvão equivale a 1 grama de pó de carvão misturado a 5 ml (uma colher de chá) de água por kg de peso corporal do cão.
    • Essa deve realmente ser a última alternativa para ajudar o seu cão na ausência de cuidados veterinários e, idealmente, deve ser realizada apenas se houver recomendação veterinária.
    • Você não deve oferecer carvão ativado a um cão com vômito, tremores ou convulsões. Caso o carvão alcance os pulmões, pode causar a morte do animal.
    • É muito difícil fazer com que uma grande quantidade de carvão chegue ao estômago do cão sem um tubo gástrico. Esse procedimento deverá ser repetido a cada 4 a 6 horas, durante 2 a 3 dias. As fezes do cão ficarão pretas e ele pode ter constipação.
    • Um grave efeito colateral da ingestão de carvão consiste na elevação dos níveis de sódio sanguíneo, o que pode causar tremores e convulsões. [3] Esses sintomas parecerão idênticos aos problemas neurológicos associados à toxicidade do chocolate.
    • Você deverá ter muito cuidado durante a administração, pois o carvão pode manchar de preto tecidos, carpetes, tinta, alguns materiais plásticos, às vezes de forma permanente.
    • Se o seu cão não ingerir o carvão por conta própria, mesmo misturado com um pouco de comida enlatada, pode ser necessário inseri-la com o auxílio de uma seringa de dosagem. Infelizmente, isso aumenta consideravelmente o nível de risco pelo fato de ser mais fácil que o carvão chegue aos pulmões, algo potencialmente fatal.
    • Evite administrar carvão e sorbitol repetidamente, uma vez que isso aumenta a possibilidade da ocorrência de diarreia, desidratação e outras complicações mais severas ao organismo de seu cão.
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Dicas

  • Invista em um seguro de saúde veterinária antes de ter uma emergência. Há diversas empresas que oferecem seguros de saúde para animais. Pesquise e descubra um plano que se adéque às suas necessidades. Há opções que cobrem apenas o cuidado emergencial, enquanto outros oferecem um seguro mais amplo para “situações cotidianas”. De qualquer modo, com um seguro, você pode poupar dinheiro e tempo sempre que uma emergência surgir.
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Avisos

  • Não permita que o cão volte a ingerir chocolate, mesmo se nenhuma reação física se manifestar. Cada cão é um caso. Não corra riscos. Mantenha todo o chocolate guardado e distante de seus animais de estimação.
  • O excesso de peróxido de hidrogênio pode até mesmo causar mais danos ao organismo do cão. Não administre mais de duas doses ou, ainda melhor, ofereça-o apenas caso essa seja uma recomendação do veterinário.
  • Você pode não ser capaz de tratar o cão por conta própria. Contate o veterinário imediatamente.
  • A gordura existente no chocolate pode induzir vômito e diarreia em cães, até mesmo se eles não ingerirem doses tóxicas de teobromina. Além disso, a pancreatite pode ser um efeito secundário causado pela ingestão de chocolate (resultante do conteúdo lipídico) que poderá ser solucionado por conta própria, com uma dieta leve (ricota sem gordura e arroz branco) durante alguns dias ou, ainda, ser sério o suficiente para requerer uma internação hospitalar. [4]
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Referências

  1. http://www.veterinarypartner.com/Content.plx?P=A&S=0&C=0&A=3544
  2. Plumb, Donald C.; Plumb's Veterinary Drug Handbook: 7th (seventh) Ed.; Wiley-Blackwell. 2011
  3. Plumb, Donald C.; Plumb's Veterinary Drug Handbook: 7th (seventh) Ed.; Wiley-Blackwell. 2011
  4. http://www.veterinarypartner.com/Content.plx?P=A&S=0&C=0&A=1762

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