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Apesar de ser o sistema de transmissão mais comum em carros no Brasil, o câmbio manual pode deixar os novatos um pouco intimidados devido à embreagem. No entanto, basta um pouco de treino para ter controle sobre o veículo; junto com o câmbio, será possível trocar de marcha para que o carro possa ser conduzido com facilidade. Após familiarizar-se com o modo de funcionamento do sistema de transmissão manual, você conseguirá acelerar e reduzir a velocidade de maneira “suave”, sem raspar as marchas.

Método 1
Método 1 de 5:

Conhecendo melhor o câmbio manual

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  1. Caso não consiga lembrar para onde o câmbio deve ir para engatar uma marcha, consulte o desenho na ponta do câmbio; geralmente, a transmissão desse tipo será em forma de “H”, com as marchas pares embaixo, e as ímpares em cima.
    • A primeira fica diretamente acima da segunda, à esquerda do ponto neutro, enquanto a terceira estará à direita da primeira e acima da quarta. Por fim, a quinta fica à direita da terceira e acima da marcha à ré.
    • O ponto neutro (“ponto morto”) pode ser indicado pela letra “N”. Do contrário, a transmissão estará nessa posição desde que o câmbio não esteja engatado em nenhuma outra marcha.
  2. A transmissão manual exige que o motorista mude as marchas, portanto, mantenha a mão direita sobre o câmbio para ficar pronto para realizar a troca no momento correto. [1]
    • Evite ao máximo pegar o celular ou mexer no rádio enquanto dirige um carro manual. Concentre-se em engatar as marchas e ficar atento à pista.
  3. Com o pé esquerdo, pressione o pedal mais à esquerda no momento de trocar as marchas. No entanto, não mantenha o pé pressionando a embreagem, já que isso vai desgastá-la e pode dificultar o funcionamento da transmissão com o passar do tempo. Solte o pedal após mudar de marcha.
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Método 2
Método 2 de 5:

Dando a partida no veículo

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  1. É importante confirmar que o câmbio está na posição neutra, e o freio de mão, puxado.
    • O carro vai se movimentar se o freio de mão não estiver puxado.
    • Um sinal no painel, em forma de exclamação e na cor vermelha, sinaliza que o freio de estacionamento está ativado.
  2. Quando estiver pronto para dirigir, coloque o pé esquerdo na embreagem e aperte-a até o fim.
    • Use apenas o pé esquerdo para que possa controlar os pedais do freio e acelerador com o pé direito.
  3. Após ligar o automóvel, espere que o motor seja ligado; mantenha a embreagem pressionada e com o câmbio, à direita, coloque na primeira marcha.
    • Em carros com câmbio padrão (cinco marchas), ela estará à esquerda e para cima. Confirme isso checando o esquema na ponta do câmbio.
  4. Veja se, no painel, o freio de estacionamento foi completamente solto (o sinal de uma exclamação vai sumir); o automóvel começará a se movimentar de forma lenta. Nesse momento, aperte o pedal do freio.
  5. Para isso, observe o tacômetro (conta-giros), no painel, que mede a velocidade de rotação do motor, indicando quando o pé deve ser retirado da embreagem; o motorista sentirá uma vibração quando o motor atingir a velocidade correta para movimentar o carro.
    • Dirigir mantendo rotações por minuto baixas fará com que o veículo “morra”. Gire a chave e dê a ignição outra vez se isso acontecer.
    • Ao sentir que o carro deu uma “tremida”, você atingiu o “ponto de saída” (ou ponto da embreagem).
  6. O carro irá para frente e você deverá pressionar um pouco o acelerador para aumentar a velocidade.
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Método 3
Método 3 de 5:

Trocando as marchas

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  1. Fique de olho no tacômetro para saber quando essa faixa de rotações do motor for atingida; seja qual for a marcha no momento, recomenda-se trocá-la entre 2.500 e 3.000 RPM. [2]
    • Procure não a mudar em valores maiores ou menores de rpm, já que há risco de que o carro dê um tranco ou “morra”.
  2. Assim que estiver pronto para trocar a marcha, erga o pé direito e não acelere, usando o outro pé para “afundar” a embreagem por completo; nesse momento, aumente a marcha com o câmbio. [3]
  3. Por exemplo: se estava conduzindo em primeira, vá para a segunda. Não pule marchas para que o carro não dê trancos ou “morra”. [4]
    • Veja o layout das marchas no esquema na ponta do câmbio.
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    Solte a embreagem aos poucos até chegar no “ponto de saída”. Levante o pé sem pressa e de forma gradual até sentir o disco da embreagem vibrando nesse pedal; é o momento em que o automóvel troca as marchas. [5]
    • Outra opção é atentar-se às rpm no tacômetro; quando elas diminuem, é sinal de que você atingiu o ponto da embreagem.
  5. Imagine cada pé em um lado de uma gangorra; acelere aos poucos enquanto o pedal da embreagem estiver subindo com o pé esquerdo. Faça os dois movimentos na mesma velocidade. [6]
    • Se você acelerar com muita antecedência, o carro pode dar um tranco e a transição de marchas não será suave.
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Método 4
Método 4 de 5:

Diminuindo as marchas do veículo

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  1. Levante o pé desse pedal para não acelerar, fazendo com que as rotações por minuto diminuam de modo gradual e a redução das marchas seja facilitada. [7]
  2. O pedal precisa ser levado até o fim ou o câmbio não conseguirá engatar as marchas. [8]
  3. Isso pode ser feito apenas com o carro em movimento. Se você estiver em terceira, por exemplo, coloque o câmbio na posição da segunda marcha. [9]
    • No momento de parar o carro, coloque o câmbio em “ponto morto”. Não há necessidade de esperar o “ponto da embreagem” ao levá-lo à posição neutra. [10]
  4. Após reduzir a marcha, comece a tirar o pé da embreagem, e ao sentir a tremida no pedal, acelere para fazer uma transição perfeita entre marchas. [11]
    • Fique de olho na queda de rpm, no conta-giros, para saber quando o “ponto de saída” foi alcançado.
  5. Lembre-se de que ele precisa estar com o câmbio na posição neutra. Puxe o freio de mão para que o automóvel não se movimente após ser estacionado. [12]
    • Caso acabe deixando o veículo engatado após desligá-lo, ele dará um tranco quando girar a chave para dar partida.
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Método 5
Método 5 de 5:

Dirigindo em marcha à ré

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  1. Destrave-o apenas depois de parar o automóvel com o pedal do freio, evitando que ele se mova. [13]
  2. A embreagem precisa “afundada” até o fim, ou a marcha não vai “entrar”. Assim que que você fizer isso com o pé esquerdo, engate a marcha à ré e mantenha o outro pé no freio. [14]
    • Observe o esquema na ponta do câmbio para saber como engatar a marcha à ré. Há alguns carros em que é preciso puxar, ao mesmo tempo, o anel (limitador de ré) no corpo do câmbio, enquanto em outros basta engatá-la como qualquer outra marcha.
  3. Com o pé esquerdo ainda “segurando” a embreagem no fim, coloque o pé direito no acelerador e pressione-o levemente. Observe a medida do conta-giros. [15]
  4. Nesse momento, basta orientar o carro na direção desejada em marcha à ré, e ao terminar, leve o pedal da embreagem até o fim outra vez e coloque o pé direito no freio, parando o carro. [16]
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Dicas

  • Treine a troca de marchas e a condução do carro em uma rua tranquila ou em um estacionamento grande e vazio.
  • Peça para que um motorista experiente sente ao seu lado para ensinar como trocar as marchas corretamente.
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Avisos

  • Nunca “pule” uma marcha; há risco de que o carro perca potência ou dê trancos.
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