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As engrenagens dentro do sistema diferencial do carro fazem com que as rodas motrizes girem na velocidade correta ao pisar no pedal do acelerador e em ritmos diferentes ao realizar uma curva. Elas são revestidas com um “filme” de óleo que protege a camada endurecida de aço nos dentes do desgaste decorrente da fricção. Periodicamente, o óleo do sistema diferencial precisa ser verificado para assegurar que há uma quantidade suficiente para a proteção da peça, e após percorrer de 48.000 a 80.000 km. [1]

Parte 1
Parte 1 de 3:

Levantando o carro para deixá-lo estável

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  1. Para analisar a quantidade de óleo do diferencial, ele precisará ser levantado até uma altura em que você poderá fazer a verificação. Além disso, o carro precisa de estabilidade e não pode ficar inclinado, ou não será possível ter uma ideia da quantidade de fluido dentro do recipiente. Encontre uma superfície rígida, que suporte o peso do veículo após ser levantado pelo macaco hidráulico e apoiado pelos cavaletes automotivos. [2]
    • Concreto e asfalto são as melhores superfícies para esse passo.
    • Nunca levante um carro em uma estrada de terra, na grama ou em cascalho, já que há grande risco de que o macaco tombe.
  2. Posicione o macaco mecânico ou hidráulico embaixo de um dos pontos indicados, na traseira, para erguer o automóvel. Ele deverá ficar alto o suficiente para que você consiga acessar o diferencial traseiro de modo confortável e seguro. [3]
    • Caso não saiba onde são esses pontos, leia o manual do carro para obter mais instruções.
    • A altura necessária para conseguir acessar o diferencial varia em cada automóvel.
  3. Após levantar um lado a uma altura suficiente para mexer na parte inferior, será preciso instalar cavaletes , permitindo que o mesmo seja feito do outro lado. Leve o equipamento até um dos pontos de apoio e erga-o até a altura adequada para ter contato com a parte inferior do veículo. [4]
    • Sem pressa, abaixe o carro sobre o cavalete, confirmando que ele está instalado de forma correta para suportar o peso do veículo.
  4. Com o cavalete posicionado em uma das laterais, encontre o ponto de apoio designado no outro lado e levante-o também. Neste momento, a traseira deverá estar completamente no ar; coloque um cavalete nesse lado para dar suporte ao veículo como na outra lateral. [5]
    • Pode ser possível levantar toda a traseira dele a partir de um ponto mais ao meio, mas há maior risco de que o carro deslize do macaco e seja danificado.
    • Observe bem se os cavaletes estão dando suporte total e deixando-o estável.
  5. Ele precisa ser levantado por completo do chão para verificar o fluido do diferencial, logo, as quatro rodas devem ser tiradas do solo. Eleve a parte frontal e coloque mais cavaletes para apoiar o peso. [6]
    • Todos os cavaletes devem ficar na mesma altura, de maneira que o carro fique o menos inclinado possível.
    • Caso tenha acesso a um elevador automotivo, será muito mais fácil, rápido e simples levantar e deixar o carro nivelado.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Analisando o óleo do diferencial traseiro

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  1. Apenas veículos com tração nas quatro rodas possuem essa peça, e para localizá-la, siga o eixo de transmissão que se estende por todo o carro, desde a transmissão até o diferencial da parte de trás, ou procurando por um objeto de metal em forma de abóbora instalado entre as rodas traseiras. [7]
    • É fácil identificar o componente da parte traseira, já que liga a transmissão do carro às rodas.
    • Devido ao formato da parte do meio, muitos chamam essa parte do carro de “abóbora”.
  2. Após localizá-lo, analise-o visualmente para confirmar que não há avarias, assim como para saber também onde está o bujão de escoamento. Esse último fica na parte inferior (ou quase) do diferencial, enquanto o primeiro deverá ser achado na lateral, mais perto do topo da peça. [8]
    • Apenas um profissional mecânico especializado poderá consertar danos sofridos no diferencial traseiro.
    • O bujão de enchimento não deve ter o formato tradicional de uma porca, e sim uma abertura para uma chave catraca 3/8.
  3. Ao abri-lo para consultar o nível do óleo, há risco de que sujeira e partículas em volta caiam dentro do fluido, o que pode danificar as engrenagens. Evite esse desconforto limpando a área em volta dessa abertura com um limpa freios e uma escova de aço própria para carros. [9]
    • O fluido limpa freios evapora rapidamente, deixando a superfície seca.
    • Com a escova, retire depósitos extensos de sujeira e detritos.
  4. Insira uma chave catraca 3/8 (sem soquete) no buraco do bujão de enchimento e gire-o no sentido anti-horário para afrouxá-lo. Talvez você tenha que fazer um pouco de força para soltá-lo, já que a sujeira pode ter grudado no espaço entre a tampa e o diferencial. [10]
    • Em alguns carros, não haverá uma tampa, e sim uma porca. Nesse caso, você deverá encontrar um soquete do tamanho certo para desparafusá-la.
    • Muito cuidado para não danificar ou desgastar a cabeça da porca; é imprescindível usar a chave do tamanho certo para retirá-la.
  5. O fluido deve chegar até a parte inferior do bujão de enchimento; coloque o dedo dentro e mexa-o um pouco para ver se há contato com o óleo das engrenagens. [11]
    • Caso consiga tocar no óleo, o recipiente está com uma quantidade adequada do líquido.
    • No entanto, ao constatar que ele não está chegando até o bujão de enchimento, o nível é baixo.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Adicionando óleo para o diferencial

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  1. É fundamental encher o recipiente com o fluido adequado, que deve estar indicado no manual do carro (ou de serviço). [12]
    • Outra opção é falar com um funcionário de uma loja automotiva, que o auxiliará a encontrar o produto correto.
    • Compre apenas óleo de uma garrafa plástica tipo “squeeze” e com bico (ao menos que você tenha uma bomba de óleo).
  2. Abra o reservatório do óleo do diferencial traseiro e insira o bico, apertando com cuidado o frasco para expulsar o líquido no local até que comece a sair do orifício. [13]
    • Limpe bem o óleo que vazar do bujão aberto.
    • Quando for necessário colocar todo o óleo para encher o diferencial, leve o carro a uma oficina, se quiser. É possível que haja um vazamento.
  3. Assim que o diferencial estiver cheio, ponha a tampa e gire-a no sentido horário (para a direita) até que esteja bem rosqueada; não se esqueça de usar uma chave inglesa do tamanho certo, ou a tampa vai vibrar e poderá até cair durante o uso do veículo. [14]
    • Não a aperte em excesso; basta ficar fixa e imóvel.
    • Retire os cavaletes e abaixe o veículo até o chão.
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