Eu Sou Herói ou Vilão?

Imagine sua história favorita, não importa se é um blockbuster de super-herói, um romance, uma comédia ou qualquer outro gênero. Ela provavelmente tem personagens que podem ser classificados em vilões, heróis, escudeiros, alívios cômicos, interesses amorosos e anti-heróis. Até Shakespeare usou esses arquétipos em suas famosas peças teatrais! Então vale a pergunta: quem são eles?

Heróis salvam o dia e vão ao resgate de quem precisa. No começo, eles costumam ser inocentes e levar uma vida pacata… Até que recebem o chamado à ação para lutar contra o mal. Não é fácil ser herói (ou heroína), e nem todo personagem principal chega ao fim da própria história. Mas quando o mundo corre perigo, alguém precisa se manifestar!

Vilões são os antagonistas dos heróis. Assim como os protagonistas, eles costumam começar como pessoas normais e comuns, mas que adquirem notoriedade ou alguma habilidade extraordinária. A única diferença é que o vilão tem desejos distorcidos, enquanto o herói consegue se controlar. Mas nem todo antagonista é digno de ódio: dependendo da história, são eles que chamam mais a atenção!

Escudeiros são como a graxa que lubrifica as engrenagens da história. Eles nem sempre têm tanto destaque quanto os heróis, mas ainda fazem toda a diferença — e podem salvar a pele dos companheiros em certas situações. Sem contar que todo herói precisa de um bom amigo, confidente ou alguém com quem possa desabafar e de quem receba conselhos.

Alívios cômicos tiram o peso até das situações mais tensas. Eles são como os bobos da corte nas histórias de Shakespeare, mostrando sabedoria de sobra com um sorriso sagaz, além de manterem o ego dos protagonistas sob controle. No geral, são esses personagens que deixam claras as lições que a história quer passar, segurando um espelho metafórico para o público se identificar (ou não).

Interesses amorosos representam tudo que vale a pena salvar em uma história. Eles são as personificações de ideias como romance, família, amigos e as coisas boas do mundo. Sem um interesse amoroso para proteger ou reencontrar no fim da jornada, não haveria herói nenhum. Mas isso não quer dizer que o personagem é passivo! Pelo contrário: muitas vezes, é ele que dá o tom do enredo e salva o mundo em seu momento mais tenso.

Anti-heróis trilham o próprio caminho ao longo da história. Eles não são bons nem ruins e nem “preto no branco”: têm uma missão pessoal e buscam uma trajetória só sua, desafiando o público a questionar as noções de certo e errado. Esses personagens desafiam o destino e mostram que nada na vida é predeterminado.