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Quem fica muito tempo sem fazer sexo costuma ficar nervoso ou tímido com a ideia de voltar a ter relações com alguém. Caso você se sinta preparado, desenvolva a sua confiança e cuide da sua saúde (física e mental). Encontre uma possível parceira (ou parceiro) ou estreite os laços com a sua namorada ou esposa; por fim, vá em frente e retome toda a intimidade.

Parte 1
Parte 1 de 4:

Desenvolvendo a sua confiança

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  1. Muitas pessoas acabam passando por períodos de celibato em algum ponto da vida. Além disso, pesquisas apontam que 14% dos homens e 10% das mulheres já passaram pelo menos um ano sem transar. Existem inúmeros motivos — involuntários ou não — que explicam esses valores, como mudanças repentinas na vida. [1]
    • Não se culpe pelo celibato. Ignore o que a sociedade pensa sobre sexo, namoro, casamento ou filhos. Muitas pessoas acabam entrando em depressão por causa dessa pressão social em relação ao assunto, mas a sua opinião é a que mais importa. [2]
  2. Muita gente fica tímida ou nervosa ao conhecer pessoas novas. Essas são as maiores barreiras para quem quer fazer sexo. [3] Além disso, a falta de determinadas habilidades sociais também é um empecilho. [4] Comece a se condicionar melhor a determinadas situações para conseguir ficar mais confortável.
    • Melhore as suas habilidades de comunicação não verbal. A linguagem corporal passa certas mensagens para as pessoas. Por exemplo: se você ficar afastado de um grupo, andar sempre corcunda etc., pode dar a impressão de que não é amigável. Ande com as costas eretas e aproxime-se das outras pessoas quando elas estiverem conversando. [5]
    • Faça uma lista mental de temas de conversa mais gerais. Se você ficar sem o que dizer, prepare-se de antemão com algumas dessas ideias para puxar assunto: o tempo, o trabalho, a faculdade, um filme que você viu, uma trilha que fez etc. [6]
    • Treine as suas habilidades sociais com todos os tipos de pessoas e em lugares variados do dia a dia. Não precisa deixar para melhorar só quando você estiver com as possíveis parceiras.
  3. Você vai voltar a ser confiante se tornar esse processo de “busca sexual” mais animador. Todo mundo fica desconfortável quando tem vergonha do próprio corpo. Se isso afetar a sua vida de forma negativa, faça o possível para mudar o que der e aceitar o que não der para mudar.
    • Matricule-se em uma academia e faça exercícios. Você não precisa perder vários quilos de uma vez, mas o fato de estar indo atrás das atividades físicas já pode melhorar a sua autoconfiança — o que, por sua vez, melhora a sua energia e vida sexual. [7]
    • Corte o cabelo ou compre roupas íntimas novas para se sentir sexy. Assim, você vai voltar a ficar animado com a ideia de transar.
  4. Enfrente as circunstâncias que podem atrapalhar a sua vida e reduzir a sua autoconfiança, seja o que for: o lugar onde você vive, o seu trabalho etc. [8] Pode ser que você more com um colega de apartamento ou a família e não tenha muita privacidade. Nesse caso, é melhor buscar formas de mudar a situação para cuidar da sua saúde sexual. No caso do colega de apartamento, combine com ele de ele sair uma ou duas noites por semana, por exemplo.
    • Você também pode alugar um apartamento para morar sozinho se nada mudar.
Parte 2
Parte 2 de 4:

Cuidando da sua saúde

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  1. Faça exames para descobrir se está tudo certo fisicamente, ainda mais se você deixou de fazer sexo por motivos de saúde. [9] [10]
    • Para as mulheres que tiveram filhos há pouco tempo, o ideal é consultar a ginecologista para receber o aval. Muitas vezes, o sexo pode ser desconfortável ou doloroso nessas situações. [11] A médica vai determinar se há algum problema físico que precisa ser resolvido.
  2. Talvez você tenha parado de transar porque nem tudo estava “funcionando” (como a sua capacidade de ter orgasmos). Não quer dizer que precisa parar de fazer sexo de vez. Existem diversos medicamentos e tratamentos para os quadros — para homens e mulheres.
    • Seja proativo para resolver o quadro de disfunção. Vá ao hospital para descobrir qual é o próximo passo.
    • Você pode ficar nervoso ou com vergonha de falar do assunto com o médico, mas a função dele é ajudar a sua vida a voltar ao normal. Nesses casos, costuma ser mais fácil fazer a consulta com um médico do mesmo gênero (homem para homem, mulher para mulher).
  3. Trate a depressão e os transtornos de ansiedade. A saúde mental também afeta a reação ao sexo. Se você estiver deprimido, o seu interesse pode diminuir. [12] Nesse caso, consulte um terapeuta para descobrir a causa dos problemas e aprender a lidar com eles. Alguns sintomas de depressão:
    • Perda significativa do apetite ou de peso.
    • Sono irregular (insônia ou sono exagerado).
    • Fadiga ou perda de energia.
    • Agitação ou desânimo extremo.
    • Sensação de inutilidade.
    • Dificuldade para se concentrar ou ter sentimentos.
    • Ideias recorrentes de morte ou suicídio, incluindo planos ou tentativas.
    • Fale com o médico sobre medicamentos. A depressão e a ansiedade podem ser causadas por desequilíbrios químicos no cérebro e, por isso, alguns remédios ajudam a combater os sintomas. Só tenha cuidado, pois alguns deles diminuem a libido ou o prazer. Descubra qual é a melhor opção para o seu caso.
Parte 3
Parte 3 de 4:

Encontrando uma parceira (ou um parceiro)

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  1. Experimente alguns sites de namoro . Se você tem dificuldade para conhecer pessoas com as quais se sinta à vontade, talvez seja hora de expandir o seu círculo social de possíveis parceiras. Nesse sentido, é legal experimentar alguns sites e aplicativos de namoro — que estão cada vez mais populares e trazem gente de todo tipo. [13]
  2. Se você está em um relacionamento sério, mas as coisas esfriaram bastante, talvez seja hora de reacender a paixão para redescobrir os prazeres das relações a dois.
    • Reviva as boas lembranças. Vá a alguns dos lugares aonde você foi com a pessoa no início do relacionamento: restaurantes, praias etc.
    • Deixe as brigas e a raiva para trás e converse com a pessoa. Pode ser que a relação esteja fria porque um de vocês está magoado com o outro. Converse com a sua parceira para resolver o problema, mesmo que você tenha que dar um passo de cada vez. Se necessário, vocês podem consultar um terapeuta de casais.
    • Torne o sexo uma das prioridades do relacionamento. Vocês podem até marcar horários específicos para transar, ainda mais se têm filhos. Leve-os para a casa dos avós, por exemplo.
  3. Aprenda a flertar . Quando se trata de flertar e paquerar, cada estilo de comunicação gera um resultado diferente. Você pode tocar a pessoa ou ser sincero, educado, tradicional ou brincalhão. [14] É melhor ser sincero e brincalhão do que muito educado e tradicional, por exemplo. Além disso, determinados estilos, como o do toque, deixam o sexo ainda mais confortável. [15]
    • Muitas pessoas flertam com sensações físicas e toques no corpo das outras.
    • Se você for sincero, vai criar um laço emocional com a pessoa, embora isso nem sempre leve ao sexo. [16]
    • As pessoas que optam pela educação não são tão sexuais, mas acabam chegando lá. [17]
    • Quem é mais tradicional costuma seguir as regras mais antigas da paquera, com o homem tomando as rédeas das coisas. [18]
    • Há ainda gente que gosta de brincar e mostrar afeto pela outra pessoa de forma deliberada. [19]
    • Paquere a sua parceira se você quer reacender a paixão com ela.
  4. Expresse-se com frases que partam da sua perspectiva, como “Eu te acho linda”. [20] Caso você esteja em um relacionamento sério, mas já não transe com a pessoa há um tempo, diga “Eu percebi que a gente não transa há um tempo. Queria falar sobre isso”.
    • Não monopolize a conversa, mesmo que você tenha iniciado o diálogo. [21] Espere alguns segundos de vez em quando e deixe a pessoa falar também. [22]
    • Se você não confia muito nas suas habilidades sociais, fale de algumas expectativas gerais sobre o assunto. Seja informativo, honesto, educado e modesto. [23]
  5. Não ache que você vai transar com a pessoa imediatamente. É melhor conhecê-la melhor e dar um passo de cada vez para que nada fique desconfortável ou saia do controle.
Parte 4
Parte 4 de 4:

Preparando-se para fazer sexo

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  1. Essa parte é tão importante quanto o sexo em si. Os homens e as mulheres que se masturbam sentem muito mais prazer. [24]
    • Você pode sentir mais prazer se integrar determinados acessórios e “brinquedos” ao sexo, como vibradores e lubrificante. [25] Dá até para usá-los sem a sua parceira, ainda mais se você tem vergonha.
  2. No Brasil, nenhuma pessoa com menos de 18 anos pode fazer sexo — mesmo que dê consentimento. Descubra se a sua parceira é maior de idade, ou você pode ser acusado de abuso de menor vulnerável. Além disso, o sexo só é consensual quando as duas pessoas querem fazer, e a transa tem que parar quando uma delas diz “não”.
    • Não é porque a pessoa não diz “não” que ela está confortável com a relação sexual. O consenso é volátil e pode acabar a qualquer momento.
  3. O sexo desprotegido pode levar a uma gravidez indesejada ou a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Felizmente, não é difícil evitar que essas coisas aconteçam. Você pode, por exemplo, usar a camisinha toda vez que for transar. [26]
    • Gravidez: lembre-se de que a pílula anticoncepcional só protege contra a gravidez, não contra as DSTs. É melhor se proteger de duas formas, com a pílula e a camisinha. Além disso, siga as instruções de uso do preservativo. As camisinhas só evitam a gravidez em 82% dos casos (ou seja, 18 em cada 100 mulheres que transam sem o preservativo acabam engravidando). A pílula, por sua vez, é eficaz em 91% dos casos (nove em cada 100 mulheres engravidam por descuido). [27] O método mais eficaz é fazer um implante anticoncepcional, que tem taxas de quase 99% de garantia.
    • Doenças sexualmente transmissíveis: sempre faça sexo com camisinha. [28] Ademais, você pode tomar a vacina do HPV para evitar o vírus que causa verrugas genitais, além de câncer do colo do útero, anal, peniano, vaginal e oral. Consulte um médico ou fale com pessoas de confiança sobre as suas opções.
  4. Os diques de borracha, produtos de lubrificação pessoal e demais itens podem deixar o sexo muito mais prazeroso, ainda mais para quem não transa há muito tempo e está nervoso. [29] [30]
    • Diques de borracha: o dique de borracha é um acessório de látex que as pessoas colocam na boca para fazer sexo oral. Compre-o em drogarias, sex shops ou até pela internet. Essa opção é um pouco menos comum que as demais. [31]
    • Lubrificantes pessoais: existem três tipos de lubrificantes — à base d’água, de silicone e de óleo —, cada um com funções e usos diferentes.
      • Lubrificantes à base d’água: são convenientes porque são fáceis de enxaguar e de encontrar em drogarias. [32] Além disso, dá para usar essa opção com camisinha. [33] Ela gera menos ardência na genitália do que os lubrificantes à base de silicone. [34] [35]
      • Lubrificantes à base de silicone: duram mais que as outras opções e são ideais para o sexo anal. [36]
      • Lubrificantes à base de óleo: nunca os use com camisinhas de látex, pois eles podem fazer o preservativo se romper. [37]
  5. Quem fala do assunto tem uma vida sexual mais saudável. [38] [39] Seja assertivo e honesto com as suas parceiras. [40]
    • Também é importante fazer essa troca de informações com os amigos. Assim, fica mais fácil falar do assunto com as suas parceiras. [41]
    • Não tenha medo de dar detalhes sobre o que você quer e sente durante o sexo. [42] Diga à sua parceira o que é legal e o que não é. [43] Fale sempre de modo positivo, como “Eu gosto quando você me encosta assim”, e lembre-se de demonstrar interesse pelo desejo da outra pessoa.
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    Comece com as preliminares antes de ir para o quarto. As suas relações sexuais vão ser muito mais prazerosas se vocês fizerem as preliminares com toques, sorrisos, risos e outras atividades que despertem o tesão.
    • Faça massagem, abrace e beije a pessoa mesmo quando vocês não estiverem transando.
    • Envie uma mensagem “safadinha” à pessoa.

Avisos

  • Peça para a pessoa parar se você não se sentir mais seguro durante o sexo.

Referências

  1. Donnelly, D., Burgess, E., Anderson, S., Davis, R., & Dillard, J. (2001). Involuntary celibacy: A life course analysis. Journal of Sex Research, 38(2), 159-169.
  2. Donnelly, D., Burgess, E., Anderson, S., Davis, R., & Dillard, J. (2001). Involuntary celibacy: A life course analysis. Journal of Sex Research, 38(2), 159-169.
  3. Donnelly, D., Burgess, E., Anderson, S., Davis, R., & Dillard, J. (2001). Involuntary celibacy: A life course analysis. Journal of Sex Research, 38(2), 159-169.
  4. Donnelly, D., Burgess, E., Anderson, S., Davis, R., & Dillard, J. (2001). Involuntary celibacy: A life course analysis. Journal of Sex Research, 38(2), 159-169.
  5. http://www.anxietybc.com/self-help/effective-communication-improving-your-social-skills
  6. http://www.anxietybc.com/self-help/effective-communication-improving-your-social-skills
  7. http://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/fitness/in-depth/exercise/art-20048389
  8. Donnelly, D., Burgess, E., Anderson, S., Davis, R., & Dillard, J. (2001). Involuntary celibacy: A life course analysis. Journal of Sex Research, 38(2), 159-169.
  9. http://www.netdoctor.co.uk/features/sexual_health_003806.htm
  1. http://www.soc.ucsb.edu/sexinfo/article/annual-gynecological-exams-what-expect
  2. http://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/labor-and-delivery/in-depth/sex-after-pregnancy/art-20045669
  3. http://www.aafp.org/afp/2000/0815/p782.html
  4. http://www.huffingtonpost.com/alexa-cortese/online-dating_b_5134756.html
  5. Hall, J. A., Carter, S., Cody, M. J., & Albright, J. M. (2010). Individual differences in the communication of romantic interest: Development of the flirting styles inventory. Communication Quarterly, 58(4), 365-393.
  6. Hall, J. A., Carter, S., Cody, M. J., & Albright, J. M. (2010). Individual differences in the communication of romantic interest: Development of the flirting styles inventory. Communication Quarterly, 58(4), 365-393.
  7. Hall, J. A., Carter, S., Cody, M. J., & Albright, J. M. (2010). Individual differences in the communication of romantic interest: Development of the flirting styles inventory. Communication Quarterly, 58(4), 365-393.
  8. Hall, J. A., Carter, S., Cody, M. J., & Albright, J. M. (2010). Individual differences in the communication of romantic interest: Development of the flirting styles inventory. Communication Quarterly, 58(4), 365-393.
  9. Hall, J. A., Carter, S., Cody, M. J., & Albright, J. M. (2010). Individual differences in the communication of romantic interest: Development of the flirting styles inventory. Communication Quarterly, 58(4), 365-393.
  10. Hall, J. A., Carter, S., Cody, M. J., & Albright, J. M. (2010). Individual differences in the communication of romantic interest: Development of the flirting styles inventory. Communication Quarterly, 58(4), 365-393.
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  12. Greene, J. O., & Burleson, B. R. (Eds.). (2003). Handbook of communication and social interaction skills. Psychology Press.
  13. Greene, J. O., & Burleson, B. R. (Eds.). (2003). Handbook of communication and social interaction skills. Psychology Press.
  14. Grice, Cole, & Morgan, 1975
  15. Hurlbert, D. F., & Whittaker, K. E. (1991). The role of masturbation in marital and sexual satisfaction: A comparative study of female masturbators and non-masturbators. Journal of Sex Research, 17(4), 272-282.
  16. Haavio-Mannila, E., & Kontula, O. (1997). Correlates of increased sexual satisfaction. Archives of sexual behavior, 26(4), 399-419.
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  18. http://www.cdc.gov/reproductivehealth/UnintendedPregnancy/PDF/Contraceptive_methods_508.pdf
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  24. http://www.avert.org/fact-sheet-condoms-lubricants.htm
  25. Herbenick., Reece, Hensel, Sanders, Jozkowski., & Fortenberry. (2011). Association of lubricant use with women's sexual pleasure, sexual satisfaction, and genital symptoms: a prospective daily diary study. J Sex Med. 2011 Jan;8(1):202-12.
  26. Haavio-Mannila, E., & Kontula, O. (1997). Correlates of increased sexual satisfaction. Archives of sexual behavior, 26(4), 399-419.
  27. http://www.healthyhorns.utexas.edu/hs_lube.html
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