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A adrenalina (ou epinefrina) é um hormônio e neurotransmissor ativado em situações de tensão. Uma descarga de adrenalina pode aumentar a frequência cardíaca, o ritmo respiratório e intensificar força e energia. Embora isso aconteça em momentos de perigo iminente, existem maneiras de desencadear essa reação voluntariamente. Sair da zona de conforto e se desafiar de vez em quando é saudável e uma dose a mais de energia pode até ser útil durante o dia. [1] Você pode se expor a situações assustadoras e praticar atividades físicas, mas cuidado para não arriscar sua vida só pela sensação que isso causa.

Método 1
Método 1 de 3:

Sentindo medo

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  1. Eles foram feitos para dar medo e se você é suscetível a isso, um bom filme pode desencadear a reação de “bater ou correr” típica da adrenalina. [2] Alugue um filme ou assista uma série online.
    • Escolha um assunto que realmente o assuste. Assistir “ The Walking Dead ” se zumbis não o amedrontam não fará efeito. No entanto, um filme como “O Chamado” pode ser uma boa opção se você tem medo do sobrenatural.
    • Descubra a opinião das pessoas. Alguns filmes são considerados eternamente assustadores por críticos e pela audiência. Clássicos como “Psicose”, “A Noite dos Mortos-Vivos” e “O Exorcista” despertam medo em muita gente até hoje. [3]
    • Os melhores filmes para se conseguir um disparo de adrenalina real são aqueles cheios de sustos, que fazem pular na cadeira do cinema; esses funcionam melhor do que filmes de terror psicológico. Para estimular a produção de adrenalina, escolha algo com bastante ação. Por exemplo, a franquia “Halloween” é melhor do que “O Bebê de Rosemary” para esses fins.
  2. Picos de adrenalina são relativamente fáceis para fãs de videogames e jogos de PC e os títulos violentos são os mais indicados para isso. Compre os que tiverem mais ação e sanguinolência, como jogos de guerra e atiradores de primeira-pessoa. Estes são os campeões de audiência para disparar a epinefrina. [4]
  3. Fazer coisas ousadas pode liberar a adrenalina. [5] Além de injetar o organismo com esse potente hormônio, assumir riscos pequenos ocasionalmente faz bem para a saúde e é um incentivo para sair da segurança cotidiana.
    • A intenção não é fazer coisas que possam matá-lo. Dirigir de olhos fechados certamente ativará a química cerebral, mas é uma ideia de jerico. A ideia é assumir comportamentos que o deixariam desconfortável ou inseguro.
    • Chame uma pessoa para um encontro, cante em um karaokê, dance com um estranho. Compre um jogo de raspadinha, participe de um campeonato de poker. Jogue-se em situações que o deixariam vulnerável.
    • Há outras coisas controladas que podem ser feitas para dar um frio na barriga. Esportes radicais como bungee-jumping e pular de paraquedas oferecem a emoção de cair do céu, mas com instrutores experientes e equipamentos apropriados, minimizando radicalmente os riscos. Caso opte por esses esportes, siga as instruções de segurança à risca e participe das aulas de treino.
  4. O medo pode causar grandes descargas de epinefrina. [6] Encarar seus próprios medos de tempos em tempos pode causar todas as sensações do perigo.
    • Pense em algo que realmente o amedronte. Se você tem medo de altura, vá com os amigos a um restaurante no topo de um prédio; se for algo de infância, como medo de cachorros, vá à praça mais próxima. Encare as coisas que mais teme – você provavelmente conseguirá aquela sensação de bater ou correr.
  5. Casas mal assombradas podem ser bem assustadoras e são ótimas para liberar a adrenalina. A melhor parte é que o ambiente é totalmente seguro. Você pode sentir quanto pânico quiser e lembrar que nada disso é real. [7]
    • Elas podem ser encontradas em virtualmente qualquer bairro, de qualquer cidade. Todo lugar tem uma casa em que alguém ficou louco, ou onde aconteceu uma morte violenta. Descubra onde fica essa casa em sua cidade e faça uma visitinha às memórias dela.
    • Caso você não descubra onde tem uma, vá a festas que Halloween que simulem casas mal assombradas e aparições. Parques de diversão como o Playcenter e Hopi Hari têm atrações específicas nesta época do ano.
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Método 2
Método 2 de 3:

Gerando uma descarga de adrenalina fisicamente

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  1. Ofegar pode desencadear o processo da adrenalina, já que durante situações extremas as pessoas tendem a respirar assim. Dê respiradas curtas e ligeiras e veja se há aumento da frequência cardíaca ou da energia. [8]
    • Seja cuidadoso. Volte a respirar normalmente se perceber que está perdendo o controle, uma hiperventilação acidental não será nada agradável.
  2. Esses esportes são ótimos para estimular os neurotransmissores. Exercícios comuns também causam essa reação e são bons para a saúde mas, se estiver à procura de emoção, faça coisas como pedalar nas montanhas, praticar snowboarding ou surfar. [9]
    • Escolha uma atividade que o intimide mais do que o normal para ter mais efeito. Por exemplo, se tem medo do mar aberto, vá surfar. Fazê-lo certamente aumentará a sensação de alerta. [10]
    • Outra ideia é participar de esportes em equipe como basquete, vôlei ou futebol. Procure em clubes, associações atléticas e instituições públicas para saber por onde começar. Além de agilidade física, esse tipo de atividade exige contato com outras pessoas e competição, fatores que sempre geram uma onda de adrenalina.
  3. O treinamento intervalado consiste em alternar momentos de ritmo moderado com momentos de esforço intenso. Por exemplo, pedale por quatro minutos normalmente e depois pedale por dois minutos como se um leão o estivesse perseguindo; além de conseguir sua dose diária de emoção, é ótimo para desenvolver força. [11]
    • Vá devagar se decidir por essa modalidade. É comum sentir que pode extrapolar os próprios limites com as primeiras injeções de efedrina, mas exagerar pode causar distensões musculares e outras lesões – o ideal é começar com um ou dois minutos de treino intenso. [12]
  4. Trocar as atividades rotineiras é um bom modo de liberar adrenalina. O cérebro tem um mecanismo específico para temer o desconhecido, portanto uma modalidade nova pode ser o que você procura. Em vez de malhar como todos os dias, comece uma aula de dança e observe se sente altas emoções. [13]
  5. A cafeína estimula as glândulas suprarrenais, criando uma sensação de perigo iminente e liberando a adrenalina. Use a cafeína com moderação, pois em excesso pode causar fadiga e deixá-lo mais cansado do que antes. Duas ou três xícaras por dia bastam.
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Método 3
Método 3 de 3:

Tomando precauções

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  1. Quando sentir o pico de adrenalina, preste atenção no que sente. Em geral ele passa sozinho, mas é sempre bom ficar esperto e se precaver dependendo da situação.
    • Você pode se sentir fisicamente mais forte. Na academia você conseguiria levantar mais peso de uma hora para a outra ou sentiria menos dor, já que a efedrina protege o corpo dela. Seja consciente sobre seu corpo e não se exceda: tal efeito passará eventualmente e você sentirá a dor assim que isso acontecer. [14]
    • Talvez você sinta um ápice de energia e fique ofegante. Se isso acontecer, acalme-se respirando longa e lentamente. Vá para algum lugar mais tranquilo, sente-se e observe o ambiente ao seu redor. Isso o ajudará a desviar a atenção do que causou a agitação. [15]
  2. Passar por situações de estresse frequentemente é prejudicial para a saúde por diversos motivos. [16] Mesmo situações de estresse curtas ou raras podem causar sintomas físicos como cólica, palpitação e elevação da pressão sanguínea. [17] Portanto, não estimule a liberação de adrenalina indiscriminadamente. Se desafiar é divertido e saudável, mas dê-se tempo para relaxar depois. Assista um desenho animado depois do filme de terror.
  3. Riscos inofensivos e sustos são ótimos para chacoalhar a mesmice, mas não faça nada que represente um grave risco à sua saúde. Não perca o controle da situação.
    • Caso você se comporte temerariamente com frequência só pela sensação da adrenalina, procure um psiquiatra. Tal pode ser sintoma de um problema mental mais sério, sendo o Transtorno de Personalidade Limítrofe (ou Síndrome Borderline) o mais associado à busca por adrenalina. [18]
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