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Lidar com uma só abelha é bem fácil, mas combater colônias inteiras é muito complicado e até perigoso. Você pode contratar um profissional para resolver o problema. Contudo, antes disso, também pode examinar alguns detalhes, como a aparência e a colmeia do inseto, para identificar a espécie em questão. Em seguida, com essas informações em mão, vai poder determinar o que tem que fazer — e, assim, comparar custos de combates e dedetizações ou extermínios. Por fim, você também pode tomar medidas preventivas para reduzir as chances de passar pelo problema outra vez.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Identificando a espécie

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  1. Sempre que se deparar com algum bicho que pense que é uma abelha, faça um exame cuidadoso antes de tomar qualquer atitude para determinar se ele não é uma vespa ou um vespão. Para saber a diferença, fique de olho no seguinte:
    • Pelos: abelhas têm pelos por todo o corpo. Vespas e vespões, por sua vez, têm alguns, mas só visíveis quando examinados de perto.
    • Fontes de alimentos: abelhas consomem o néctar das flores, enquanto vespas e vespões predam outros insetos e/ou buscam o que comer em meio a restos de alimentos.
    • Espessura: o corpo das abelhas é mais rechonchudo no meio, enquanto o das vespas e vespões é mais fino e alongado. [1]
  2. Existe um método específico para afastar cada um. [2] Mostre as imagens a um exterminador ou apicultor profissional. Se preferir, compare-as a fontes on-line, como http://www.adkinsbeeremoval.com/bee-id-chart.php (em inglês). Cada região do mundo traz tipos determinados do inseto.
  3. Ambas são bem parecidas à primeira vista. Se comparar imagens pela internet e achar que identificou uma ou outra, especifique-se mais para ter certeza: [3]
    • Dicas visuais: abelhas carpinteiras têm um ponto preto no topo do tórax (a parte do corpo de onde saem as asas e as patas), além de terem menos pelos que as vespas-de-rodeio.
    • Sociabilidade: abelhas carpinteiras são mais solitárias, enquanto as vespas-de-rodeio formam colônias.
  4. Se não conseguir tirar fotos (ou fotos boas), não se preocupe: examine as colmeias para chegar à espécie correta. [4]
    • Abelhas comuns costumam construir suas colmeias em lugares ocos, como troncos de árvores e postes; não são tão comuns em estruturas de casas, mas também podem ser encontradas em telhados e buracos em paredes, caso haja acesso exterior.
    • Vespas-de-rodeio costumam construir a colmeia no solo ou próximo dele, como em ninhos de roedores abandonados e pilhas de adubo ou sob estruturas altas, como galpões ou varandas.
    • Abelhas carpinteiras costumam cavoucar em superfícies de madeira para construir a colmeia. Veja se os insetos se agrupam muito em orifícios pequenos, de poucos centímetros de diâmetro, como beirais, varandas e afins. [5]
  5. Se tiver essa informação em mãos, você vai ter uma noção melhor do trabalho de combate à praga (e, assim, poder fazer uma comparação de preços e orçamentos entre dedetizadores e exterminadores), mas ela não é essencial no início do processo. Entre em contato com uma empresa profissional e peça uma inspeção em sua casa para que ela faça a identificação.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Resolvendo o problema

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  1. Se os insetos só estiverem fora de casa, você pode deixá-los de lado — a menos que alguém tenha alguma alergia. Lembre-se de que esses bichos têm um papel importante no meio-ambiente, já que promovem a polinização, e que as suas populações estão cada vez menores. [6] Ademais:
    • Embora a maioria das abelhas tenha ferrão, elas só costumam usá-lo em casos extremos; ou seja, você vai ter de se esforçar para ser picado. Desde que fique calmo quando elas estiverem por perto, não vai ter problemas. Por fim, algumas abelhas (como as carpinteiras) sequer têm essa parte do corpo. [7]
    • As abelhas africanizadas são uma exceção à regra, já que ficam agressivas por tempo indeterminado depois de incomodadas. [8]
  2. Se as abelhas invadirem o seu espaço pessoal (caso você veja, por exemplo, carpinteiras cavoucando na madeira de alguma porta), não hesite em combatê-las. Os danos à estrutura do local podem ser insignificantes no início, mas o risco e a seriedade da situação só vão aumentar caso não haja solução. [9]
    • Se não combatidas, as abelhas carpinteiras continuam expandindo suas colmeias por dentro de estruturas de madeira.
    • Abelhas comuns produzem favos de mel, que podem ficar pesados e danificar as áreas no seu entorno, [10] além de atraírem outros animais. [11]
  3. Matar uma só abelha é fácil, mas lidar com uma colônia inteira é um processo bem mais delicado e demorado — e, se não feito corretamente, os bichos podem acabar voltando ao local no futuro próximo. Lembre-se também do seguinte: [12]
    • Abelhas costumam ignorar a presença de humanos, a menos que se sintam ameaçadas. Nesses casos, embora uma só ferroada não doa tanto, elas podem realizar um ataque coordenado de dezenas, centenas e até milhares de insetos de uma vez. [13]
    • O método de remoção das abelhas depende do tipo de inseto que se tem em mãos. Os profissionais usam fumaça, pesticidas ou outros meios de extração para as abelhas em si, além de uma segunda colmeia para extrair o mel da estrutura abandonada.
    • A remoção da colmeia em si também pode ser trabalhoso e envolver profissionais que possam consertar danos estruturais no local.
  4. Primeiro, descubra se a colmeia é tecnicamente propriedade pública ou sua. Se for pública, entre em contato com o órgão responsável da prefeitura e peça uma solução. Porém, ligue para as autoridades mesmo que a colmeia seja "sua" — elas podem oferecer serviços de remoção gratuitos, dependendo da área. [14]
    • O tipo de serviço disponível depende da área onde você vive. Os profissionais podem extrair tanto as abelhas como as colmeias ou somente os insetos. Além disso, ele podem ou não consertar danos estruturais ao local.
    • É mais fácil conseguir esses serviços quando a colmeia está em uma estrutura natural (como uma árvore) do que em casas ou afins. Ainda assim, vale a pena ligar para as autoridades e descobrir quais as suas orientações e políticas para esse tipo de situação.
  5. Mesmo que a prefeitura local ofereça alguma assistência, não recorra a ela de imediato. Lembre-se de que, embora essa assistência seja tecnicamente gratuita, ela pode não incluir tudo . Descubra detalhes do serviço e, em seguida, entre em contato com empresas privadas para explorar mais opções. [15]
    • Isso é ainda mais importante se a colmeia estiver dentro da sua casa. Para acessá-la por completo, o profissional pode ter de fazer alterações na estrutura da construção — algo que nem todo serviço público oferece.
    • Se você não tomar as devidas providências, outras abelhas podem vir a invadir o mesmo local. Portanto, fica mais barato contratar um exterminador profissional para combater os insetos, fazer os devidos reparos e oferecer uma garantia para infestações futuras.
  6. Se o problema não for tão complicado, encontre profissionais na área onde mora e peça que, se possível, eles removam os insetos, em vez de matá-los. Lembre-se de que a população de abelhas saudáveis está diminuindo — e que elas têm um papel fundamental na polinização de frutas, verduras e afins. [16]
    • Se não encontrar apicultores na área onde mora, recorra a uma empresa de dedetização que seja especializada em abelhas. Ela também pode tentar remover os insetos sem exterminá-los.
  7. Se os insetos invadirem alguma estrutura da casa (ou de qualquer outra propriedade), lembre-se de que o profissional que você contratar pode ter de perfurar paredes, assoalhos e partes do teto. Por isso, é claro que vai ter de fazer reparos depois. Assim, encontre empresas de dedetização que sejam especializadas em abelhas. [17]
    • Esses especialistas costumam fazer os reparos por conta própria, enquanto dedetizadores mais gerais só exterminam ou removem os insetos. Caso contrate alguém do tipo, você pode ter de fazer os consertos por conta própria ou contratar um pedreiro.
    • Especialistas em abelhas também podem oferecer uma garantia nos casos de reincidência, o que gera certa economia em longo prazo.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Evitando o retorno das abelhas

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  1. Não deixe que o profissional contratado só mate ou remova as abelhas e deixe seus resíduos para trás — eles podem até atrair novos insetos. Peça que a pessoa cuide bem de todos os aspectos do problema. [18]
  2. Se os profissionais precisarem cortar ou perfurar parte da estrutura da casa para chegar à colmeia e não fizerem os reparos, faça-os imediatamente por conta própria. Se uma colônia escolheu esse local para se desenvolver, outras também podem fazer o mesmo; feche o acesso a ele assim que possível. [19]
    • Feche os vãos, as rachaduras ou outros pontos de acesso ao local. Lembre-se: se uma colônia se desenvolveu no local, outras podem vir a fazer o mesmo. Examine a área e identifique os possíveis pontos de acesso. Em seguida, bloqueie-os com calafetagem, espuma de isolamento ou outros materiais.
  3. Limite o acesso de mais abelhas ao local. Remova o acúmulo de lixo e, dependendo dos tipos de abelhas da área, faça o seguinte:
    • Bloqueie o acesso a entrepisos e à parte inferior de estruturas elevadas, como galpões, varandas etc.
    • Tampe ninhos de roedores e outros buracos no chão.
    • Ponha adubo em recipientes, em vez de empilhar tudo ao ar livre.
    • Recolha troncos ocos de árvores.
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