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Um cientista investiga como o universo, ou partes específicas dele, funciona. Ele formula hipóteses a partir de observações iniciais e, em seguida, as testa com observações e experimentos adicionais, cujos resultados são medidos para confirmar ou refutar as hipóteses. Os cientistas costumam trabalhar em universidades, empresas ou até no governo; se você deseja se tornar um, prepare-se para uma longa, mas gratificante e emocionante jornada.

Método 1
Método 1 de 3:

Definindo a área de atuação

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  1. O processo começa na escola e continua durante a graduação na faculdade. Faça aulas que trabalhem o pensamento analítico e crítico necessário a um cientista. Isso é requisito básico para sair em vantagem mais para frente.
    • Especialize-se em matemática. Os cientistas de ciências físicas trabalham com muita matemática, particularmente álgebra, cálculo e geometria analítica; já os que atuam em ciências biológicas precisam da matemática com menos frequência. Todos os cientistas precisam de um conhecimento prático em estatística também. [1]
    • Participe de eventos científicos durante o ensino médio. Eles oferecem projetos mais intensivos do que os feitos nas aulas regulares de ciência.
  2. Como você se especializará em uma determinada disciplina mais tarde, é necessário fazer cursos básicos de biologia, química e física para ter uma base de cada ciência e para aprender o método científico de observar, levantar hipóteses e fazer experimentos. Você também pode selecionar disciplinas optativas com base em áreas de interesse ou descobrir novos campos que o ajudem a definir sua especialidade. Em um ano ou dois, você pode se comprometer a um ramo mais específico da ciência.
    • Saber uma ou duas línguas estrangeiras também é útil para se lerem artigos científicos mais antigos e que não foram traduzidos para sua língua. As línguas mais comuns incluem inglês, francês, alemão e russo.
  3. Depois de se familiarizar com as direções da sua carreira, procure uma formação em um ramo mais específico da ciência. Astronomia? Medicina? Psicologia? Genética? Agricultura?
    • Se você quiser, ou se seu colégio não oferecer, é bom deixar para escolher uma especialidade mais tarde (na pós-graduação, por exemplo). Um bacharelado em química também é uma boa.
  4. É melhor começar a fazer conexões e arranjar um trabalho o mais rápido possível. Entre em contato com um de seus professores para saber mais sobre estágios — talvez você consiga associar seu nome a um estudo que sua equipe publicar, também.
    • Isso mostrará que você tem 100% de experiência em laboratório, e será útil tanto na faculdade quando na procura de empregos mais sérios no futuro. Também mostra que você está levando a faculdade a sério e sabe o que esperam de seu trabalho.
  5. Como cientista, você também precisará escrever bem, tanto para obter financiamentos de pesquisa quanto para publicar seus resultados em revistas científicas. Aulas de inglês na escola e de redação técnica na faculdade o aperfeiçoarão suas habilidades.
    • Leia revistas científicas e mantenha-se antenado no que acontece na área. Você também aparecerá nessas publicações com o tempo. Aprenda a estrutura de trabalho e os conceitos básicos de um bom artigo científico.
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Método 2
Método 2 de 3:

Fazendo uma faculdade

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  1. Apesar de haver cargos no comércio e na indústria para quem tem apenas diploma de bacharel, a maioria dos cientistas possui pelo menos um mestrado e, mais possivelmente, um doutorado. Os programas de pós-graduação são mais orientados à investigação e ao desenvolvimento de novas teorias, e envolve trabalhar com um orientador ou outros cientistas, possivelmente usando tecnologia de ponta. A maioria desses programas tem duração de pelo menos quatro anos, possivelmente mais, dependendo da natureza da pesquisa.
    • Nesse momento, você terá que ter uma especialidade — o que restringe muito o campo de atuação e permite que você se concentre. Isso fará com que seu trabalho seja mais original e diminuirá a concorrência.
  2. Na pós-graduação, é necessário fazer estágio de pesquisa na área de interesse específica. [2] A quantidade de professores que trabalha em algo que chame sua atenção será muito pequena — por isso, você provavelmente terá que procurar em outros lugares até encontrar.
    • Os professores e a escola geralmente ajudam muito na busca de estágios. Aproveite todas os contatos que você fez para achar algo que caia como uma luva nas suas intenções.
  3. Programas de pós-doutorado dão uma formação complementar em qualquer especialidade que você escolheu como cientista. Originalmente, eles duram 2 anos, mas atualmente podem levar pelo menos 4 anos, possivelmente mais, dependendo da área de estudo e outros fatores. [3]
    • Além disso, você terá uns três ou mais anos de pesquisa de pós-doutorado. Se contarmos com os 4 anos da graduação, cerca de 5 anos de pós e mais 3 anos de pesquisa, você levará 12 anos antes de realmente entrar no mercado de trabalho. Esse prazo é algo a se pensar o mais rapidamente possível.
  4. Durante esses mais de dez anos de formação (e carreira), é prudente se manter atualizado em seu campo e em outros relacionados, participando de conferências e lendo revistas e jornais especializados. A ciência está em constante mudança — vacile e você ficará para trás.
    • Em áreas mais específicas (e outras mais gerais), você conhecerá os nomes de todas essas publicações. Lê-las o permitirá saber a hora certa de pedir ajuda ou favores na sua pesquisa.
  5. Os cientistas estão sempre trabalhando em algum projeto ou ideia. Independentemente de onde sua carreira está, isso é inevitável. Porém, depois de sua pesquisa de pós-doutorado, é provável que você precise de um emprego. Aqui estão algumas oportunidades básicas que você encontrará:
    • Professor de ciências. Bastante autoexplicativo, nem sempre necessita de educação superior (dependendo do nível que você deseja ensinar). Algumas áreas e campos requerem formação na área de educação também.
    • Cientista para pesquisas clínicas. Muitos cientistas trabalham para uma grande empresa ou para o governo. No início, você seria assistente de pesquisa clínica, e trabalharia em testes clínicos de, digamos, novos medicamentos. Você coletaria dados e monitoraria os procedimentos para garantir que tudo está de acordo com o protocolo. Só depois você começaria a fazer análises sobre o projeto no qual você está trabalhando no momento, desenvolvendo produtos (como vacinas) ou às vezes até mesmo trabalhando com pacientes, médicos ou técnicos sobre procedimentos laboratoriais.
    • Professor de faculdade. Muitos cientistas têm como objetivo se tornar professor de faculdade. É um cargo com estabilidade e boa remuneração; além disso, você tem impacto na vida de muitas pessoas. No entanto, saiba que pode levar décadas até você estar apto a ele.
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Método 3
Método 3 de 3:

Tendo a mentalidade correta

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  1. Cientistas se tornam cientistas porque são fundamentalmente curiosos sobre o mundo ao redor e sobre como as coisas funcionam. Esta curiosidade leva-os a investigar o modo e os motivos por trás do que veem, mesmo que se levarem anos até chegarem a uma resposta.
    • Junto com a curiosidade vem a capacidade de rejeitar noções preconcebidas e estar aberto a novas ideias. Frequentemente, uma hipótese inicial não é corroborada pelas evidências das observações e experimentos posteriores, devendo ser modificada ou descartada.
  2. Como brevemente discutido antes, tornar-se cientista leva muito tempo . Pouquíssimas carreiras são tão longas. Mesmo durante os anos de formação, você ainda terá que arranjar tempo para os experimentos. Se você é imediatista, isso pode não ser para você.
    • Alguns empregos requerem apenas o bacharelado e, às vezes, o mestrado. Se você não pode se dar ao luxo de passar uma década sem ganhar dinheiro, essa pode ser uma alternativa viável.
  3. Já foi dito que "levando em conta o QI, as habilidades quantitativas e as horas de trabalho, os postos de trabalho na área das ciências são os mal pagos." Assim, durante o longo caminho até o sucesso, por um tempo você viverá luxuosamente. Você passará por momentos difíceis.
    • Você também terá que cumprir prazos, muitas vezes não terá controle sobre seus horários e terá que ficar no trabalho sempre que precisar. Tudo isso combinado faz dessa carreira um ramo difícil, principalmente para se manter nela.
  4. Essencialmente, o que todo cientista faz é buscar conhecimento. Quer se trate de ler revistas e jornais, participar de seminários ou trabalhar para publicar algo, você sempre estará aprendendo. Soa como uma terça-feira normal para você? Então você provavelmente nasceu para isso.
  5. Nenhum trabalho científico é concluído em um dia, uma semana, um mês, e muitas vezes até mesmo em um ano. Em muitos casos, como os testes clínicos, por exemplo, você não obterá resultados durante anos . Isso pode ser muito frustrante. Um bom cientista precisa ser paciente.
    • Habilidades de observação também são necessárias. Durante os anos de espera por resultados, você precisa estar constantemente procurando as menores mudanças no que espera ver. Seu olho precisa estar focado e pronto o tempo todo. [4]
    • E, quanto a pensar fora da caixa, pense na maçã de Newton caindo na cabeça dele, ou em Arquimedes entrando na banheira e deslocando a água. A maioria das pessoas não dá bola para tais eventos, mas esses homens viram algo mais, algo que ninguém mais viu naquela época. Para fazer avanços no conhecimento humano, você tem que pensar de forma diferente.
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Dicas

  • Procure por certificados profissionais de pesquisa clínica. Você precisa fazer um teste e passar.
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Avisos

  • Devido ao grande número de doutorandos em cargos de magistério e em empresas, potenciais cientistas poderão ter que assumir uma série de cargos de pós-doutorado antes de arranjar um emprego permanente.
  • Ser cientista normalmente requer muita paciência. Há chances iguais de fracasso e de sucesso; portanto, esteja pronto para aceitar os resultados como eles são.
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