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Não saber de quem está grávida é uma grande agonia. Os problemas que isso gera afetam sua vida pessoal, a da criança (tenha ela nascido ou não), da família e das pessoas potencialmente envolvidas na gestação. Se esse é o seu caso, fique tranquila e saiba que existem opções de testes para resolver o problema, que podem ser feitas antes ou depois do nascimento do bebê.

Método 1
Método 1 de 3:

Fazendo exames pré-natais

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  1. Entre as opções disponíveis está o exame de paternidade pré-natal não invasivo; o médico coletará uma amostra de seu sangue; para que o DNA do bebê seja detectado, a gestação deve passar da oitava semana. Converse com um médico sobre essa opção. [1]
    • O exame tem uma taxa de precisão de 99.9%.
  2. Informe-se sobre o exame, que é feito no segundo trimestre da gestação (entre a 14ª e a 20ª semanas) e consiste em extrair uma amostra do líquido amniótico do útero com uma agulha. [2] Como ele representa alguns riscos (entre eles, aborto espontâneo) você precisará de autorização médica para fazê-lo. [3]
    • Outros riscos da amniocentese são incluem perda de líquido amniótico, aborto, ferimentos causados pela agulha e infecção – em casos raros, as células sanguíneas do bebê podem entrar na corrente sanguínea da mãe.
  3. Converse com seu médico se não sentir segurança em fazer a amniocentese e talvez ele indique a biópsia de vilo corial. O exame consiste em extrair uma pequena amostra de material genético da placenta entre a 11ª e a 13ª semanas. [4] Existem duas maneiras de retirar o material: via vaginal com um espéculo ou pelo abdômen, com uma agulha pequena. Os resultados ficam prontos entre sete e 10 dias. [5]
    • O vilo corial é uma parte da placenta formada pelo óvulo fertilizado, e o DNA costuma ser igual ao do feto.
    • O exame também representa alguns riscos, entre eles o aborto espontâneo e deformidades nos membros do bebê.
Método 2
Método 2 de 3:

Fazendo exames de paternidade pós-parto

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  1. Peça informações sobre o exame de saliva para o médico. Esse método requer esfregar o interior da bochecha com um cotonete; as amostras devem ser retiradas de sua boca, do bebê e do possível pai. Basta coletar um pouco de saliva da boca de cada um, entregar as amostras para os enfermeiros do laboratório e aguardar os resultados. [6]
    • O exame custa entre R$ 500,00 e R$ 700,00.
    • Como trata-se do exame menos invasivo e mais simples dentre todos os citados, ele costuma ser o mais indicado, pois a precisão é a mesma de um exame de sangue.
  2. O kit é vendido pela internet, as amostras são coletadas por você mesma (de acordo com as instruções na embalagem) de sua boca, do bebê e dos possíveis pais. Assim que estiver tudo pronto, envie o kit para o laboratório que o vendeu e aguarde os resultados.
  3. O obstetra pode sugerir a utilização do sangue do cordão umbilical para detectar o DNA paterno, desde que você e o possível pai do bebê forneçam amostras de sangue antes do parto. Assim, eles coletarão o sangue presente no cordão umbilical e farão a confirmação. [7]
    • Esse exame tende a ser mais caro do que as outras opções.
  4. Além de tirar saliva ou sangue, ainda é possível detectar o DNA do pai através de fios de cabelo. Se por qualquer motivo não for possível coletar a saliva ou o sangue do possível pai, peça alguns fios de cabelo dele (entre cinco e dez) com seus respectivos folículos capilares intactos (ou seja, eles não devem ser cortados, mas arrancados). O ponto negativo desse método é a imprecisão, pois ele não é tão confiável quanto as outras opções, portanto só apele para ele se tudo mais falhar. [8]
Método 3
Método 3 de 3:

Tomando as providências pertinentes

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  1. Chame-o para uma conversa tranquila em um restaurante ou outro lugar público de natureza similar e explique a situação. Diga o porquê de suas suspeitas quanto à paternidade da criança usando termos racionais e sem ofensas, pois isso pode dificultar conseguir a amostra – seja diplomática. [9]
    • Diga algo como “Oi Fulano, tudo bem? Eu sei que as coisas estão meio complicadas entre nós, mas será que podemos nos encontrar naquela lanchonete para conversar? Sim, fizemos sexo desprotegido e foi tudo tão inesperado, tenho dúvidas se esse filho é seu ou do Beltrano. Eu preciso saber e, para isso, preciso que você me forneça alguns fios de cabelo ou uma amostra de saliva, pois vou fazer um exame de DNA. Eu sei que é um pedido e tanto, não precisa responder imediatamente. Assim que estiver calmo, ligue-me para marcarmos o encontro.”
  2. Se o pequeno tem quatro anos ou mais, diga que ele passará por um exame físico, sem assustá-lo com detalhes; por ora, o melhor é que a linguagem seja simples e compreensível para a idade dele. Isso facilitará o processo do exame e também da conversa que terão depois do resultado. [10]
    • Por exemplo, “Ciclana, hoje nós vamos ao médico fazer um exame, para saber como estão a sua saúde e a do papai também. Não precisa ficar com medo, você não sentirá nada e será tudo muito rápido.”
  3. Essa é uma situação delicada e estressante para qualquer pessoa, portanto não tenha medo de se abrir com amigos e parentes, fale sobre seus sentimentos. Diga que está apreensiva com a reação do pai e peça conselhos sobre como lidar com isso. Quando alguém se oferecer para ajudar, como ficar com a criança para você resolver problemas, aceite.
  4. Conversar com um terapeuta deve ser parte de seus planos, mesmo que você esteja só pensando em fazer o exame. Fale sobre suas inseguranças e sentimentos sobre o procedimento e suas consequências; uma opinião neutra a ajudará a lidar com todas os resultados ocasionados por essa decisão, sobretudo os emocionais. [11]

Avisos

  • Prefira adotar um método não invasivo ou esperar o bebê nascer para fazer os exames, se possível. Isso evitará riscos desnecessários como o aborto, presentes em procedimentos como a amniocentese e a biópsia do vilo corial. [12]
  • Faça os exames em um laboratório de confiança se quiser um resultado certeiro. [13]

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