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É muito difícil lidar com a ideia de perder um gato de estimação. [1] Aproveite ao máximo seu tempo junto do bichinho e deixe-o o mais confortável possível em vez de ficar triste pelo inevitável. Fortaleça seus laços com o gato e lembre-se do quanto ele é especial para você.

Parte 1
Parte 1 de 4:

Criando um ambiente confortável

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  1. Quando o fim da vida dele estiver se aproximando, o conforto é imprescindível. O animal precisará de um ambiente silencioso e tranquilo, livre de bagunça e atividades barulhentas. Se tem outros animais de estimação, é uma boa ideia restringir o acesso deles ao bichano.
    • Leve a casinha do gato para uma área da casa que não seja muito utilizada de preferência. [2]
    • Caso a mudança seja muito brusca para o gato, adapte os hábitos dos outros moradores da casa para reduzir as atividades e barulhos próximos do animal.
    • Deixe que o gato escolha onde dormir [3] e ele provavelmente preferirá um espaço que traga paz e tranquilidade.
    • Ouça músicas baixas e tranquilas para aumentar o conforto do animal. Procure sons relaxantes como cantos de pássaros e água corrente.
    • Os barulhos do cotidiano podem ser demais nos últimos dias do gato, piorando bastante o estado de saúde dele.
  2. Nos últimos dias de vida, o animal pode ter grande dificuldade para deitar confortavelmente como no passado, o que pode ser remediado com mantas e colchõezinhos extras. Além de tudo, você prevenirá feridas causadas pela pressão de ficar deitado em uma posição por muito tempo. [4]
    • O gato pode sujar a cama por falta de controle da bexiga ou por não conseguir caminhar até a caixa de areia [5] , portanto, escolha um material de fácil limpeza.
    • As caminhas de espuma, apesar de confortáveis, podem ser difíceis de se limpar.
    • Confira a cama com frequência para encontrar as sujeiras o quanto antes e limpá-la.
    • Os materiais extras também ajudam a aquecer o bichano. Gatos mais velhos tem dificuldade de manter a temperatura corporal. [6]
  3. Durante o dia, abra as cortinas o suficiente para que uma luz natural e difusa entre na casa. Quando o Sol se pôr, acenda uma luz suave em casa.
    • Deixe uma luz suave acesa à noite para o gato. Ele provavelmente se sentirá mais confortável assim do que no escuro.
    • Consulte vendedores em lojas de materiais de construção para encontrar opções de luz suaves para o gato.
  4. Conforme o fim da vida dele se aproxima, chega também a dificuldade de levantar e caminhar. As distâncias que o animal estava acostumado a atravessar para chegar à ração ou à caixa de areia podem ser demais agora. Minimize o desconforto do gato aproximando a caixa de areia e as tigelas de ração e água da área de descanso dele. [7]
    • Às vezes, nem mesmo a proximidade pode ser suficiente. Monte uma tipoia com uma toalha ou uma manta para ajudar o gato a ficar de pé. [8]
    • Deixe os brinquedos preferidos dele por perto.
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Parte 2
Parte 2 de 4:

Alimentando o gato

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  1. No início da vida do gatinho, você provavelmente limitou a quantidade de aperitivos deliciosos dele para manter uma dieta saudável. Agora que o fim está próximo, por que não agradá-lo? Mime o bichano com atum nos mais diversos tipos. [9]
    • As papinhas de bebê à base de carne, [10] , como as de peru, são opções saborosas. Como os bichanos não podem comer cebola, confira os ingredientes da papinha antes de servi-la. [11]
    • As comidas de gato "gourmet" também são opções deliciosas que certamente agradarão o bichano. [12]
    • Não importa a comida servida, o importante é que ela tenha um odor forte e agradável, pois o gato provavelmente não terá muito apetite no fim da vida. [13] Aromas agradáveis podem encorajá-lo a comer um pouco.
  2. Além de perder o apetite, o gato pode não ter forças físicas para mastigar adequadamente e precisa de uma comida de mastigação simples. Ao comprar ração seca, amoleça-a com um pouco de água.
    • Você também pode amassar ou moer a ração.
    • Se optou pela papinha de bebê, misture-a com um pouco de água para amolecê-la.
    • Aqueça a comida do gato para torná-la mais apetitosa e facilitar a alimentação. [14]
    • Se não sabe bem quais alimentos seu gato pode comer, converse com um veterinário de confiança.
  3. Nos estágios finais da vida, o animal pode não querer beber tanta água, principalmente pela incapacidade do corpo de avisar que ele está com "sede", fazendo com que ele não perceba que precisa se hidratar. Manter o gato hidratado é essencial para o conforto dele.
    • Em vez de água fria, prefira uma água mais morninha.
    • Se o gato está fraco ou com dor demais para beber água na tigela, ajude-o apoiando a cabeça dele na posição adequada.
    • Talvez o gato não queira abrir a boca por conta própria para beber água. Nesse caso, sirva o líquido com um conta-gotas: [15] apoie a cabeça dele, posicione o conta-gotas próximo dos dentes do fundo na parte interna da bochecha. Assim que o gato abrir a boca, pressione o conta-gotas para liberar a água.
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Parte 3
Parte 3 de 4:

Lidando com os problemas do gato

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  1. Por mais que ele esteja no fim da vida, você ainda precisa tratar os problemas de saúde dele, certo? A falta de cuidados pode tornar o gato mais desconfortável e reduzir o tempo de vida dele. [16] Agende uma consulta com um veterinário para discutir a condição do gato e quais as opções possíveis.
    • Se o gato tem uma doença terminal, como a insuficiência renal crônica ou algum câncer, elabore um plano com o veterinário para minimizar o desconforto do animal.
  2. Dependendo da doença, o bichano pode sofrer bastante. Quando ele estiver morrendo, o ideal é fazer o possível para aliviar a dor; siga as recomendações do veterinário para saber como cuidar do animal.
    • Neste estágio da vida do gato, os medicamentos servem para deixá-lo mais confortável, não para recuperá-lo.
    • Experimente uma "seringa de comprimidos" caso o gato não consiga abrir a boca por vontade própria. Insira a seringa na boca do gato como faria com o conta-gotas e pressione o êmbolo para liberar o comprimido na garganta dele. Para estimular o bichano a engolir o remédio, sirva algumas gotas de água com o conta-gotas em seguida. [17]
  3. As doenças, as dores e a fraqueza fazem com que o gato não consiga chegar na caixa de areia a tempo. Se o bichano tem dificuldade para controlar a bexiga, peça uma prescrição para o veterinário.
    • Alguns gatos também apresentam dificuldade para controlar o intestino.
    • Fique de olho no gato para procurar indícios de urina ou fezes. [18] Limpe a região genital e retal do bichano para prevenir irritações na pele [19] utilizando um paninho macio e água morna.
    • Existem também fraldas descartáveis para gatos. Se não encontrá-la no pet shop perto de casa, procure na internet.
    • Colocar uma fralda no gato pode ser estranho e desafiador no começo. Converse com um veterinário para conseguir algumas dicas.
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Parte 4
Parte 4 de 4:

Preparando-se para a morte do gato

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  1. Por mais que esteja se esforçando para confortar o gato, também é preciso se preparar para a realidade da morte dele. Isto não é nada fácil, mas é preciso. Uma conversa franca com o veterinário o ajudará a lidar com a preparação difícil.
    • A eutanásia é um modo indolor de encerrar a vida do bichano. No processo, o veterinário administra uma overdose de medicamentos anestésicos. [20] Após alguns segundos, o gato fica inconsciente e para de respirar, em paz. [21]
    • Não sinta vergonha ou culpa ao pensar no sacrifício. Muitos donos sofrem com a ideia de deixar seus animais dormirem para sempre.
    • O veterinário pode ajudá-lo a organizar suas emoções e tirar suas dúvidas sobre a eutanásia.
  2. Após discutir o assunto com o veterinário, cabe a você decidir qual a melhor hora para deixar o animal parar de sofrer. Confira alguns dos sinais clínicos de que o gato está realmente sofrendo, como: se esconder, dormir mais e se retirar do contato humano (ou ficar grudento demais). [22]
    • Pergunte-se: "Estou deixando meu gato vivo por mim ou por ele?". [23] A resposta o ajudará a decidir quando é a hora certa de colocar a eutanásia em prática.
    • Se o gato está sofrendo, independentemente de seus esforços para confortá-lo, talvez seja hora de utilizar a eutanásia.
    • Monte um plano para quando chegar a "hora". O veterinário deve ajudá-lo a colocar tudo no papel para que você saiba quando é hora do sacrifício. O plano escrito:
      • Usará o conhecimento do veterinário sobre a progressão da doença do animal para alertá-lo dos sintomas que indicam dor e sofrimento.
      • Eliminará discussões entre familiares e outras pessoas "donas" do gato.
      • Ajudará a tomar decisões importantes, algo muito difícil quando se tem emoções envolvidas. Monte o plano em um momento neutro para tirar as emoções do foco.
    • Experimente também observar ou manter um registro escrito das atividades diárias do gato. Ao notar que ele tem mais dias ruins do que bons, chegou a hora de considerar a eutanásia. [24]
    • Após tomar a difícil decisão de sacrificar o bichano, ligue para o veterinário e marque a consulta. [25] Adiar o processo apenas o dificultará, além de prolongar o desconforto do animal.
    • Alguns veterinários realizam o procedimento na casa do animal; se esse não for o caso do seu veterinário, agende o sacrifício em um horário tranquilo na clínica (normalmente, de manhã ou à noite). [26]
  3. Optar por um sacrifício já é difícil o suficiente, mas você ainda precisa pensar no que fará com o gato após a eutanásia. As principais opções são o enterro e a cremação. [27] Não sinta-se pressionado, simplesmente faça a escolha com a qual sente-se mais confortável.
    • O veterinário pode dar informações sobre os serviços de enterro e cremação disponíveis na região.
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Dicas

  • Por mais difícil que seja pensar na morte de um animal de estimação, concentre-se na possibilidade de deixar o animal o mais feliz e confortável possível. Foque-se no lado positivo para confortar o animal ao máximo.
  • Para confortar o animal nos últimos dias, é preciso ver a morte dele como uma parte natural da vida. Dê uma morte digna para seu bichano. [28]
  • O gato gostará muito do conforto da interação humana. Passe um bom tempo com ele, mesmo que seja incapaz de brincar como antigamente. Abrace-o (com cuidado) para minimizar dores e desconfortos. [29]
  • Como o gato não conseguirá cuidar da própria higiene, ajude-o limpando os olhos, os ouvidos, a boca, a genitália e o ânus dele [30] com um paninho macio umedecido em água morna. Escove-o com uma escova de cerdas macias. [31]
  • Após a morte do gato, permita-se ficar de luto por um tempo. Aproxime-se de pessoas que possam confortá-lo durante esse momento. [32]
  • O veterinário certamente pode indicar um profissional de psicologia que o ajudará a lidar com a morte do gato. [33]
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Avisos

  • Os gatos são ótimos em disfarçar a dor. [34] Seu animal pode se esforçar para fingir que não está com dor.
  • O gato pode parar de comer e beber completamente dependendo de quão doente estiver. Não importa o quanto você se esforce para hidratá-lo e alimentá-lo. É importante saber que o cheiro da comida pode deixá-lo enjoado.
  • O estado do gato pode piorar mais rapidamente do que você espera. Guarde as informações de contato do veterinário por perto para caso a condição do animal piore repentinamente.
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  1. http://consciouscat.net/2010/07/19/hospice-care-for-cats/
  2. http://consciouscat.net/2010/07/19/hospice-care-for-cats/
  3. http://www.cat-world.com.au/General-Cat-Articles/dying-cat-signs-and-care.html
  4. http://www.cat-world.com.au/General-Cat-Articles/dying-cat-signs-and-care.html
  5. http://www.cat-world.com.au/General-Cat-Articles/dying-cat-signs-and-care.html
  6. http://www.care2.com/greenliving/6-ways-to-comfort-a-dying-cat.html
  7. https://www.aspca.org/pet-care/general-pet-care/end-life-care
  8. http://www.allfelinehospital.com/pilling-your-cat.pml
  9. https://www.aspca.org/pet-care/general-pet-care/end-life-care
  10. http://consciouscat.net/2010/07/19/hospice-care-for-cats/
  11. http://messybeast.com/euth.htm
  12. http://messybeast.com/euth.htm
  13. http://www.cat-world.com.au/General-Cat-Articles/dying-cat-signs-and-care.html
  14. http://zimmer-foundation.org/art/16.html
  15. https://www.aspca.org/pet-care/general-pet-care/end-life-care
  16. http://zimmer-foundation.org/art/16.html
  17. http://www.cat-world.com.au/General-Cat-Articles/dying-cat-signs-and-care.html
  18. http://zimmer-foundation.org/art/16.html
  19. https://www.aspca.org/pet-care/general-pet-care/end-life-care
  20. http://consciouscat.net/2010/07/19/hospice-care-for-cats/
  21. http://consciouscat.net/2010/07/19/hospice-care-for-cats/
  22. http://consciouscat.net/2010/07/19/hospice-care-for-cats/
  23. http://zimmer-foundation.org/art/16.html
  24. http://zimmer-foundation.org/art/16.html
  25. http://consciouscat.net/2010/07/19/hospice-care-for-cats/

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