Eu Tenho a Síndrome do Coração Partido?
A “síndrome do coração partido” é um problema de saúde real? Basicamente, sim . No geral, o quadro se manifesta após situações de estresse extremo, podendo causar dores no peito tão fortes que parecem um infarto (embora se trate de duas coisas diferentes). A boa notícia é que, apesar de todo o incômodo, a síndrome tem tratamento.
Você acha que pode estar com a síndrome do coração partido? Responda às nossas perguntas e diremos se seus sintomas são compatíveis com o quadro — e até o que fazer se o diagnóstico se confirmar!
Atenção: se você acreditar que está tendo algum tipo de crise, busque atendimento médico o quanto antes. Os sintomas da síndrome do coração partido podem ser parecidos com os de ataques de pânico ou infarto.
Visão Geral das Perguntas
- Sim, sinto dores no peito com frequência.
- Um pouco, principalmente em momentos tensos.
- Raramente. O que mais dói é meu emocional.
- Não, só sinto dores emocionais.
- Sim, com frequência.
- Às vezes, quando me tiram do sério.
- Não sei dizer ao certo.
- Não, não sinto falta de ar.
- Sim, passei por uma experiência estressante e estou com dificuldade para lidar com ela.
- Sim, sempre tive uma rotina estressante.
- Não. Minha rotina já foi estressante, mas está melhorando.
- Não, sempre tiver uma rotina relativamente tranquila.
- Sim, é um problema frequente.
- Sim, mas bem de vez em quando.
- Já tive no passado.
- Não, nunca tenho.
- Sim, tenho.
- Nunca confirmei, mas acho que tenho.
- Não sei dizer ao certo.
- Tenho certeza de que não.
- Sim, já aconteceu.
- Sim, mas faz muito tempo.
- Não, mas pretendo consultar um médico em breve.
- Não, nunca.
- Com certeza. Passei por algo que mudou minha vida.
- Tive alguns sentimentos turbulentos, mas nada tão intenso.
- Já passei por essas experiências antes, mas não recentemente.
- Não, nunca senti nada assim.
- Sim, nos últimos dias.
- Sim, mas faz um tempo.
- Algo recente me empolgou, mas não foi nada extremo.
- Não, nada.
- Sim, recebi o diagnóstico de um ou mais quadros.
- Não, mas desconfio que tenho algum quadro.
- Não, mas costumo sentir muito estresse (ou tenho um estilo de vida estressante).
- Não, e nunca considerei buscar um diagnóstico.
- Sou mulher. Passei pela menopausa e por um transtorno neurológico (como convulsões ou um derrame).
- Sou mulher e passei pela menopausa.
- Sou mulher, mas não passei pela menopausa.
- Nenhuma dessas frases se aplica a mim.
- Sim, senti.
- Às vezes.
- Uma ou duas vezes.
- Não, estou bem fisicamente.
- Sim, recentemente.
- Sim, mas faz um tempo.
- Não, mas marquei uma consulta.
- Não, e olhe que tive uma consulta recente.
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Mais informações sobre a síndrome do coração partido
O que é a síndrome do coração partido?
A síndrome do coração partido é um quadro cardíaco causado por traumas emocionais, excesso de empolgação ou situações estressantes — embora também possa ser desencadeada por doenças físicas e cirurgias. Muitas vezes, ela é temporária e tem tratamento, além de um período de recuperação relativamente curto. Mesmo assim, existe o risco de os sintomas piorarem quando não se busca tratamento.
Sintomas
Quem desenvolve a síndrome do coração partido costuma pensar que está tendo um infarto, uma vez que pode ser difícil distinguir os sintomas dos dois quadros. Veja alguns em comum:
- Dores fortes no peito.
- Falta de ar.
- Enfraquecimento do ventrículo esquerdo do coração.
A síndrome do coração partido afeta o coração diretamente, interrompendo o bombeamento de sangue de forma temporária (ainda que o restante do órgão continue funcionando normalmente). Dependendo da gravidade do caso, ela pode intensificar as contrações cardíacas e desencadear dores no peito parecidas com as de um infarto.
Também são sintomas da síndrome do coração partido:
- Arritmia cardíaca (batimentos irregulares).
- Pressão baixa (hipotensão).
- Palpitações (a sensação de que o coração “vai sair pela boca”).
- Desmaios ou tontura (síncope).
Existe também a possibilidade de a síndrome do coração partido ser diagnosticada como infarto em função da semelhança nos sintomas, mas há uma diferença essencial entre os dois: o infarto apresenta sinais de bloqueios nas artérias, o que não acontece com a síndrome.
Possíveis complicações
A síndrome do coração partido pode levar a complicações, principalmente quando não recebe tratamento. É importante ter em mente que essas complicações são muito raras, mas podem levar a quadros adicionais. Por exemplo:
- Edema pulmonar (acúmulo de fluidos nos pulmões).
- Ruptura do ventrículo esquerdo do coração.
- Bloqueio da circulação de sangue do ventrículo esquerdo.
- Formação de coágulo sanguíneo na parede do ventrículo esquerdo.
- Insuficiência cardíaca.
- Bloqueio cardíaco (quando o sinal que controla os batimentos é bloqueado parcial ou totalmente).
- Choque cardiogênico (quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para suprir a demanda do corpo).
Diagnóstico e tratamento
O cardiologista é o profissional mais adequado para diagnosticar a síndrome do coração partido (após alguns exames, claro). Além do exame físico comum, ele também vai analisar seu histórico de saúde e provavelmente pedir a seguinte bateria:
- Exame de sangue (para verificar se há algum problema nas enzimas de células cardíacas).
- Eletrocardiograma.
- Angiografia coronária.
- Ecocardiograma.
- Raio-X do tórax.
- Ressonância magnética do coração.
- Ventriculograma (que indica a eficiência de bombeamento pelo ventrículo esquerdo).
A maioria das pessoas diagnosticadas com a síndrome do coração partido se recupera completamente com o uso de medicamentos. Não há uma “cura” simples e direta para o quadro, mas os tratamentos e remédios disponíveis podem fazer o órgão voltar a operar dentro da normalidade. Muitas pessoas sentem essa melhora de imediato, dentro de horas ou dias após o tratamento.
Veja exemplos de medicamentos usados para a síndrome:
- Aspirina, que melhora a circulação e impede a formação de coágulos sanguíneos.
- Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRAs), que reduzem a pressão arterial e a inflamação.
- Betabloqueadores, que diminuem a frequência cardíaca.
- Diuréticos, que reduzem o acúmulo de fluidos.
Se você receber o diagnóstico e passar pelo tratamento para a síndrome do coração partido, o médico decerto vai pedir outro ecocardiograma dentro de quatro a seis semanas após o resultado inicial — para confirmar que tudo está de volta à normalidade.
Prevenção
Embora não seja possível evitar a síndrome do coração partido, existem maneiras de minimizar o estresse físico e emocional que leva ao quadro. Você pode recorrer a técnicas de relaxamento que incluem:
- Praticar yoga.
- Meditar.
- Escrever um diário.
- Praticar exercícios de atenção plena.
- Experimentar a aromaterapia.
- Praticar exercícios de respiração profunda.
- Buscar terapia profissional.
Adotar hábitos saudáveis e cuidar do seu bem-estar também ajudam a afastar o estresse. Veja exemplos:
- Seguir uma alimentação nutritiva.
- Praticar exercícios pelo menos cinco vezes por semana.
- Dormir de 7 a 9 horas por noite.
- Fazer check-ups e exames frequentes.
- Evitar o consumo de produtos com tabaco, álcool em excesso e drogas recreativas.
Qual é a diferença entre infarto, ataques de pânico e a síndrome do coração partido?
Como a síndrome do coração partido, infartos e ataques de pânico podem se manifestar com sintomas parecidos, é importante entender os indícios de cada quadro:
- Infarto:
bloqueio cardíaco que costuma ser caracterizado por dores no peito, desconforto no tronco, azia, fadiga, enjoo e/ou falta de ar. Infartos precisam de atendimento médico imediato.
- Ataque de pânico:
episódio de ansiedade grave que costuma ser caracterizado por sintomas como palpitações, dores no peito, falta de ar e/ou enjoo. Apesar de esses ataques não apresentarem risco de morte, é importante consultar um médico quando você achar que está tendo um — para que ele descarte possibilidades mais sérias, como infarto.
- Síndrome do coração partido:
quadro cardíaco causado por emoções intensas (como traumas emocionais ou estresse forte), sendo caracterizado por sintomas como dores no peito e falta de ar. Embora não apresente risco de morte, ainda é importante consultar um médico para descartar a ocorrência simultânea de problemas mais graves.
A lição que fica
O que você mais precisa entender sobre a síndrome do coração partido é que ele se recupera sim . O quadro raramente leva a óbito (acontece somente em cerca de 1% dos casos). De modo geral, ele tem uma alta taxa de recuperação e não costuma causar danos permanentes.
Quer saber mais?
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