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Com o excesso de cães por todo o mundo, não é surpresa alguma que grande parte deles sejam vira-latas (sem raça definida). No entanto, muitos donos ainda têm curiosidade em relação à origem de seus animais de estimação, o que pode ajudar a identificar a quais doenças genéticas que estão mais predispostos e eventuais problemas de comportamento. Observe a aparência do cão para saber sua ascendência ou peça para um laboratório realizar um exame de genética para descobrir mais sobre ele.

Método 1
Método 1 de 2:

Observando as características do cão

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  1. O porte dele estará relacionado à raça; é impossível que um vira-lata grande não tenha genes de uma raça de grande porte. [1]
    • Se o cão for muito pequeno, (pesar de 2,2 a 4,5 kg), por exemplo, ele deve possuir ascendência de raças "mini" (muito pequenas), como os Poodles Toy, os Chihuahuas, os Shi Tzus e os Papillons. [2]
    • Caso ele pese de 4,5 até 22,6 kg (médio porte), genes de cães como Terriers e Spaniels poderão estar presentes. [3]
    • Os diversos tipos de Pastores, de Golden Retriever e Setter Irlandês são raças englobadas no grupo de grande porte (29 a 45 kg). [4]
    • Se o cachorro possui peso que se aproxima aos 90 kg, ele provavelmente tem ascendência de raças de porte gigante, como São Bernardo, Komondor ou Mastiff Inglês. [5]
    • No entanto, os vira-latas podem ter vários portes; quando ele for de tamanho médio, é muito mais complicado identificar as raças que contribuíram para a constituição genética dele. [6]
  2. Cada raça possui um tipo de orelha distinto, logo, a definição da ascendência do vira-lata pode ser definida através delas. [7]
    • Os Welsh Corgi Cardigan e Chihuahuas possuem orelhas grandes e totalmente eretas. Em relação à cabeça, elas têm proporções bem maiores, podendo ser um pouco arredondadas. [8]
    • Orelhas que ficam "em pé" e são "pontudas" são características de Huskies Siberianos, Malamutes do Alasca e de alguns Terriers. Às vezes, esse tipo de orelha é obtido através do corte (o que acontece frequentemente com Dobermans e Dogues Alemães). Outra variação desse tipo de orelha é a que se assemelha a um capuz, se curvando um pouco na parte inferior (como na raça Basenji). [9]
    • Orelhas arredondadas e eretas são encontradas em Chow Chows ou em Buldogues Franceses. [10]
    • O "Toy Terrier Inglês" possui orelhas pontudas e finas na parte inferior, se assemelhando à chama de uma vela. [11]
    • Alguns cachorros possuem orelhas pequenas em forma de "V", com a parte superior cobrindo o canal do ouvido. As raças Fox Terrier e Jack Russell Terrier têm essa característica. [12]
    • Se a orelha for parcialmente cortada ou pontuda e fica em pé (mas um pouco dobrada na parte superior), a ascendência pode vir de Pitbulls ou Rough Collies. [13]
    • Orelhas totalmente caídas e que pendem nos lados do rosto podem indicar a presença da genética de um Basset Hound. [14] Outro tipo de orelha que também fica nos lados do rosto, mas em formato de V (orelha alongada em forma de triângulo) é a encontrada em Bullmastiffs. [15] As orelhas dobradas são semelhantes às que ficam caídas nos lados do rosto, com a diferença de que o pelo nelas não é liso, mas cheio de dobras (como na raça Field Spaniel). [16]
    • Orelhas com formato similar ao de uma avelã e que pendem nos lados do rosto podem ser encontradas na raça Bedlington Terrier. [17]
    • A raça Galgo possui orelhas caídas, mas que se dobram para trás, e não para frente. [18]
  3. Elas também servem como indicativo da raça do vira-lata, já que cada uma possui um formato diferente.
    • Caudas enroladas e que se assemelham a um saca-rolhas podem ser encontradas em Pugs, Akitas e Chow Chows, por exemplo.
    • As caudas curtas e que parecem cortadas são típicas das raças Pastor Australiano e Welsh Corgi Pembroke. [19]
    • Já os Beagles apresentam caudas retas e longas, que se assemelham a mastros. [20]
    • Se a cauda do vira-lata ficar sempre abaixada e for praticamente desprovida de pelos, pode haver presença de genes das raças Cão d'água Irlandês ou Galgo Afegão. [21]
    • A raça Pastor Alemão tem cauda coberta de pelo e que fica voltada para baixo, mas com a ponta levemente curvada para cima. Já os Chihuahuas e os Huskies Siberianos têm rabos que se curvam acima do corpo e com muito pelo. [22]
  4. Ela pode indicar a raça do animal, já que existem vários tipos, como os formatos de "maçã" e "blocos". [23]
    • Cães com cabeças bastante arredondadas (formato de maçã) podem ter genes de Chihuahuas. [24]
    • Se a cabeça possuir um formato quadrado (semelhante a um bloco), a ascendência pode vir da raça Boston Terrier. [25]
    • Os cachorros da raça Pequinês possuem focinhos "embutidos" no rosto e prognatismo mandibular. [26]
    • A raça Saluki possui focinhos compridos, bem definidos e não muito largos. [27]
    • Cachorros da raça Pointer têm como característica o rosto côncavo. [28]
    • Já os cães com rostos convexos (curvados para fora, a partir do focinho até a parte superior da cabeça) possuem genética relacionada aos Bull Terriers. [29]
  5. Pode ser possível observar certas características de algumas raças a olho nu, mas é praticamente inviável determinar com total precisão a ancestralidade em vira-latas com mistura de raças. A mistura pode produzir características interessantes e que não são associadas com nenhuma raça em particular. [30]
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Método 2
Método 2 de 2:

Fazendo um exame genético

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  1. Encontre uma empresa ou laboratório de confiança que realize exames genéticos em cães. Eles enviarão um kit para que o próprio dono faça a coleta de DNA. [31] Nos Estados Unidos, as empresas mais conhecidas são a Wisdom Panel e a DNA My Dog . No Brasil, um dos sites mais conhecidos é o DNA Bicho [32]
    • Apesar de fornecerem informações úteis, os exames não são à prova de erros. Na verdade, é grande a probabilidade de os resultados serem diferentes em cada laboratório, com mistura de raças distintas. [33]
    • Veja se consegue encontrar uma empresa com um bom banco de dados sobre raças de cães. Empresas com bons bancos de dados conseguirão identificar a raça de seu animal com maior facilidade.
    • Se o cão não possuir muitas raças na genética, será mais fácil realizar a identificação, o que não acontece quando vários tipos de genes estiverem presentes na mistura. [34]
  2. A maioria dos kits terá dois cotonetes; basta esfregá-lo na bochecha do cão e deixá-los secar. Depois, coloque-os de volta no envelope. [35]
  3. Em alguns sites (como no Wisdom Panel), é necessário ativar o kit recebido pela internet. Insira o código que deve estar presente em um adesivo do pacote. [36]
  4. Muitos kits já possuem o endereço do laboratório. Basta enviá-lo de volta pelo correio. [37]
  5. A empresa vai enviá-los alguns dias após o retorno do kit, com todos os detalhes da genética do vira-lata, mostrando de maneira completa a ascendência do cão e identificando todas as raças que o constituem. [38]
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  1. http://www.caninest.com/dog-ear-types/
  2. https://www.psychologytoday.com/blog/canine-corner/201208/what-shape-is-your-dogs-ear
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  12. http://www.caninest.com/dog-tail-types/
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  14. http://www.dog.com/dog-articles/your-dogs-head/2060/
  15. http://www.dog.com/dog-articles/your-dogs-head/2060/
  16. http://www.dog.com/dog-articles/your-dogs-head/2060/
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  19. http://www.dog.com/dog-articles/your-dogs-head/2060/
  20. http://www.dog.com/dog-articles/your-dogs-head/2060/
  21. http://stopbsl.org/bsloverview/impossibleid/
  22. https://vetdnacenter.com/dna-tests/canine-dna-testing/canine-dna-breed-testing/
  23. http://fortune.com/2015/06/25/dog-dna-tests/
  24. http://fortune.com/2015/06/25/dog-dna-tests/
  25. http://pets.webmd.com/dogs/features/dog-dna-testing
  26. http://www.wisdompanel.com/how_it_works/
  27. http://www.wisdompanel.com/how_it_works/
  28. https://vetdnacenter.com/dna-tests/canine-dna-testing/canine-dna-breed-testing/
  29. https://vetdnacenter.com/dna-tests/canine-dna-testing/canine-dna-breed-testing/

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