PDF download Baixe em PDF PDF download Baixe em PDF

Aprender a pegar um filhote de gato de forma segura e cuidadosa é importantíssimo . Esses animais devem aprender a lidar com o contato humano desde cedo, pois isso facilita a socialização na vida adulto. Caso precise pegar o bichaninho para colocá-lo na caixa de transporte para levá-lo ao veterinário ou para tirá-lo de uma situação perigosa, faça isso de forma que ele relaxe e segure-o por todo o corpo. Preste atenção na linguagem corporal do bichinho ao segurá-lo e tente tranquilizá-lo. Abaixo, você também encontrará dicas sobre como lidar com mordidas e arranhões, pois é importante não encorajar esse tipo de comportamento.

Parte 1
Parte 1 de 4:

Manuseando filhotes recém-nascidos

PDF download Baixe em PDF
  1. A menos que seja absolutamente necessário, não pegue os gatinhos no começo da vida deles, pois a mamãe vai ser extremamente protetora nessa idade. Além disso, os pequeninos são mais propensos a infecções e doenças. [1]
    • Lave as mãos e use luvas antes de pegar os gatinhos, e só os manuseie quando for realmente necessário.
  2. É importante fazer essa higienização antes e depois do manuseio. É bom também usar luvas descartáveis para pegar nos bichinhos. [2]
    • Lave as mãos sob água corrente limpa e esfregue-as com sabão por 20 segundos. Lembre-se de esfregar as costas das mãos, os espaços entre os dedos e debaixo das unhas.
    • Caso tenha filhos pequenos, faça com que eles lavem as mãos antes de manusear os filhotes também.
  3. Mesmo que a conheça bem, saiba que ela vai ser muito protetora com os filhotes. Fique de olho nela ao manusear os pequenos; caso ela aparente incomodada ou agressiva a qualquer momento, tente acalmá-la com uma voz apaziguadora. A ideia é que o pegar dos filhotes seja uma experiência positiva, e o nervosismo da mãe pode acabar afetando isso de forma negativa. [3]
    • Muitas pessoas acreditam que a mãe vai rejeitar os filhotes caso eles peguem o cheiro de um humano, mas isso é uma lenda urbana. Mesmo que pareça preocupada, ela não vai rejeitar os filhotes só por você tê-los manuseado.
  4. Coloque uma mão sob o peito dele para sustentá-lo e apoie a outra sob as patas traseiras e o bumbum. Mesmo que ele seja bem pequeno, ainda é importante segurá-lo com as duas mãos, pois isso gera mais conforto e segurança para o animal, criando uma associação positiva.
    • O gatinho pode se debater, principalmente se nunca tiver sido pego antes. Neste caso, fale com ele com um tom de voz relaxante, sem colocá-lo no chão de volta imediatamente. Se o soltar quando ele se debater, você passa a mensagem de que ele pode escapar de suas mãos com um pouco de inquietação. [4]
  5. Depois de pegá-lo, use as duas mãos para levá-lo até seu peito. Assim, ele se sentirá seguro e você conseguirá ter uma pegada melhor e mais confortável. Os filhotes são frágeis e você deve evitar uma queda a todo custo. Continue dando sustentação com as duas mãos ao segurá-lo.
    • Acaricie e relaxe o gatinho durante todo o processo. A ideia é que ele tenha uma boa experiência com você, pois isso é muito importante para a socialização dele.
    • Saiba que o bichaninho provavelmente ficará nervoso ao ser pego no colo pela primeira vez. Prepare-se para alguns arranhões leves e para segurá-lo enquanto ele se debate.
    Publicidade
Parte 2
Parte 2 de 4:

Lidando com gatinhos de rua

PDF download Baixe em PDF
  1. Encontrou uma ninhada de gatos abandonados? Antes de agir, observe a situação, pois suas ações vão depender da idade dos filhotes e da presença da mãe. [5]
    • Se os gatos tiverem menos de duas semanas de vida, eles vão estar com os olhos fechados e você não deve tentar mexer neles. Veja se a mãe está presente e chame uma ONG local para ajudar.
    • Se os pequenos estiverem com os olhos abertos e se caminhando pelo ninho, sinal de que eles já têm cerca de um mês de vida. Esses gatinhos ainda dependem muito da mãe, portanto, não mexa neles até descobrir se ela está por perto.
    • Caso os gatos estejam caminhando livremente, sinal de que já passaram do primeiro mês de vida. É possível que eles sejam animais selvagens e você não deve mexer neles. Faça o possível para dar um abrigo e proteção a eles, entretanto. [6]
  2. Encontrou gatinhos sem a mãe por perto? Observe-os de longe e espere, pois a mãe pode voltar. Se isso acontecer, capture-a junto dos pequenos. Isso é muito importante, principalmente se eles forem muito novos e dependentes do leite materno. [7]
    • Observe se a mãe volta por um dia inteiro. No meio tempo, ofereça comida, água e abrigo (na forma de uma caixa ou algo similar) para os pequenos. Assim, você garante a segurança deles sem precisar removê-los da presença da mãe.
    • Caso a mãe volte, tente descobrir se ela é um gato selvagem ou simplesmente um animal perdido. Caso tenha sido abandonada ou esteja perdida, ela provavelmente será mais amigável e deixará que você a acaricie, principalmente se estiver munido de petiscos. Já um gato selvagem vai evitar o contato a qualquer custo.
    • Caso encontre um gato selvagem, a abordagem mais recomendada é capturá-la, castrá-la e devolvê-la à natureza. Gatos selvagens mais velhos são bem difíceis de se domesticar, mas pode ser possível domesticar os filhotes e prepará-los para a adoção.
  3. Há sempre a possibilidade dos bichanos serem selvagens, portanto, não é uma boa ideia simplesmente pegá-los e levá-los para casa. Esses animais ficarão muito estressados pelo processo, portanto, simplesmente ofereça abrigo onde eles estão para mantê-los seguros. [8]
    • Compre uma armadilha humana na internet ou em uma pet shop e siga as instruções do fabricante para capturar os bichanos de forma segura.
    • Outra opção é colocar uma caixa de transporte com petiscos dentro perto dos gatinhos. Eles devem entrar nela por conta própria, e aí é só fechá-la e levá-los para um local seguro.
  4. Jamais mexa neles sem proteção, pois eles podem estar doentes ou com o sistema imunológico enfraquecido. Talvez seja preciso pegá-los na mão para levá-los para um abrigo, e nesse caso é importante usar luvas. [9]
    • Lembre-se de segurar os gatinhos com duas mãos: uma apoiando o peito e outra apoiando as patas traseiras.
    • Segure os gatos próximos do seu peito para evitar que se debatam e caiam.
  5. Monte um local na sua casa para abrigar os bichinhos até entrar em contato com uma ONG que resgata animais ou com o centro de zoonoses de sua cidade. Dê água, comida, areia e caminhas para eles. [10]
    • Os bichanos podem ser tímidos e é uma boa ideia oferecer uma caixa para que se escondam. Ainda assim, não deixe que eles fujam de você: tenha acesso irrestrito às caixas para caso precise pegá-los e levá-los a um veterinário ou abrigo.
    • Mantenha os bichinhos aquecidos. Enrole uma toalhinha a uma compressa térmica ou uma garrafa com água quente e coloque-a no cantinho dos gatos.
    • Ofereça uma caixa de areia que seja pequena para que os bichinhos consigam entrar e sair dela.
  6. A orientação profissional é importantíssima nessas situações, e os gatos podem precisar de exames e cuidados especiais. Se os bichanos forem muito jovens e não estiverem com a mãe, por exemplo, é pouco provável que eles sobrevivam sem que você os amamente manualmente. [11] É importante também levá-los a um abrigo caso não tenha espaço ou recursos para cuidar deles em casa.
    Publicidade
Parte 3
Parte 3 de 4:

Mantendo o gatinho confortável

PDF download Baixe em PDF
  1. Se ele não gosta de ser manuseado, tente entender o porquê, pois é possível que ele associe essa situação com algo desagradável. Depois de identificar os gatilhos, faça o possível para evitá-los ao pegar o bichinho. [12]
    • Por exemplo, alguns filhotes associam o manuseio com as idas ao veterinário. Como os pequenos precisam ir frequentemente ao consultório, para check-ups e vacinações, é possível que o bichinho tenha criado uma associação entre ser pego e ir ao veterinário.
    • Nesse caso, trabalhe a desassociação pegando o gato quando não estiver planejando uma ida ao veterinário. Deixe a caixa de transporte fora de vista e pegue o bichinho com cuidado. Se ele parecer incomodado, converse com ele de forma calma para tranquilizá-lo.
  2. É importante segurá-lo de forma que seja confortável, pois cada bicho tem suas próprias preferências. Quando estiver com o gato no colo, observe em quais momentos ou situações ele fica mais calmo e confortável. [13]
    • Por exemplo, o gato pode gostar de apoiar as patas no seu ombro, ou pode preferir ser segurado com as patinhas soltas no ar.
    • É normal que os bichanos não curtam ser segurados como bebês, pois essa posição costuma ser incômoda. Existem exceções, é claro. Portanto, segure o gatinho assim e veja se ele curte. Caso ele pareça incomodado, pare imediatamente.
  3. Os gatos normalmente não gostam de ser apertados, pois isso é desconfortável e costuma causar aflição neles. Faça o possível para que o gato não associe o ato de ser pego com sensações negativas. Sempre o segure de forma meio solta, sem "prendê-lo", pois isso costuma ser bastante incômodo para os bichanos. [14]
  4. É importantíssimo ser cuidadoso nesses momentos, pois um pequeno tropeço ou queda pode fazer com que o gato crie uma associação negativa com o fato de estar no seu colo. [15]
    • Tome cuidado também ao carregar o gato, pois eles não gostam de ser transportados próximos de peitoris e escadas, já que têm medo de cair.
    Publicidade
Parte 4
Parte 4 de 4:

Lidando com problemas comportamentais

PDF download Baixe em PDF
  1. Se quer que o gato se comporte no seu colo, é importante ensiná-lo isso. Esses animais não respondem bem às broncas, portanto, nada de punir o bichano por se debater no seu colo. Aposte nos reforços positivos, recompensando o gato sempre que ele se comportar da forma esperada e desejada. [16]
    • Se necessário, vá com calma. O bichano é muito arisco? Comece a acariciá-lo e manuseá-lo carinhosamente por um tempo, deixando para pegá-lo mais tarde. Use reforços positivos durante todo o processo, prolongando gradualmente o tempo que passa com ele no colo.
  2. Muitas pessoas desistem de segurar o gato assim que ele começa a se debater por medo de incomodá-lo. Por mais que seu objetivo não seja irritar o bichinho, você não deve ceder a esse instinto. É importante acostumá-lo a ser segurado, ou você ensinará que resistir trará os resultados desejados. [17]
    • Em vez de colocar o bichinho no chão, continue segurando-o e tente acalmá-lo com carinhos e com uma voz tranquilizante.
    • Depois que ele se acalmar, continue segurando-o por alguns minutos antes de colocá-lo no chão. Assim, ele entenderá que precisa se comportar para sair do colo.
  3. É comum que o filhote não tenha limites, mordendo ou arranhando ao ser pego. Nem sempre esses comportamentos são agressivos, pois os pequenos também podem usá-los para brincar. Ainda assim, é preciso controlar esse tipo de coisa, ou ele continuará fazendo isso na vida adulta. [18]
    • Como já foi mencionado, brigar com o bicho não funcione. A melhor opção é ignorar o comportamento. Caso o gatinho morda ou arranhe ao ser acariciado ou pego, ignore-o por alguns minutos e tente novamente.
    • Só dê atenção ao gato quando ele parar de morder e arranhar.
  4. Nem todos os felinos gostam disso, e não há nenhum problema real nisso. Ainda assim, é uma boa ideia ensiná-lo a se acalmar e cooperar ao ser pego por períodos breves, mesmo que ele nunca acabe necessariamente gostando do colo. Nesses casos, é melhor aceitar que esse é o temperamento do seu animal e encontrar outras formas de se relacionar com ele, como através de brincadeiras e carinhos. [19]
    Publicidade

Dicas

  • Se o filhote parece não ter mãe, observe-o por algumas horas antes de retirá-lo do local em que ele se encontra — a menos, é claro, que ele esteja correndo perigo imediato. Se a mãe não aparecer após esse tempo, é melhor pegar o gatinho e levá-lo para um local seguro sob sua supervisão.
  • Se você não for o dono do gato, converse com o tutor dele antes de pegá-lo, perguntando se o bichinho gosta de colo. É possível que o bichinho morda, arranhe ou esteja doente, e nesses casos é melhor deixá-lo em paz.
Publicidade

Avisos

  • Lembre-se de que os gatos têm garras e dentes afiados. Esses animais não hesitam em atacar quando se sentem ameaçados.
Publicidade

Sobre este guia wikiHow

Esta página foi acessada 13 798 vezes.

Este artigo foi útil?

Publicidade