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A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada por um parasita microscópico, geralmente presente na vagina e no tecido uretral. O surgimento de sintomas é mais comum nas mulheres, apesar de afetar ambos os sexos. É a DST curável mais disseminada entre homens e mulheres sexualmente ativas.

Método 1
Método 1 de 3:

Sabendo quais são os sintomas

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  1. Uma das manifestações mais comuns da tricomoníase, em homens, é a presença de um corrimento amarelado no pênis; fique atento às mudanças incomuns na região.
    • Às vezes, será possível notar um corrimento amarelo saindo do pênis (em certos casos, pode ser levemente cinza). Qualquer líquido incomum pode ser sinal de DST. [1]
  2. Nos homens, a tricomoníase pode causar queimação, dor ou inchaço no órgão genital; tais sintomas podem indicar uma infecção.
    • É normal que haja dificuldade de urinar ou ejacular, com presença de dor, em certas ocasiões. [2]
    • A bolsa escrotal incha levemente, em alguns casos. Se algo parece incomum ou causa desconforto, é preciso procurar ajuda médica. [3]
    • Não esqueça que essas manifestações também podem surgir devido a outros problemas, e não apenas uma DST. O ideal é que um urologista faça uma avaliação completa, além dos exames de detecção de DSTs.
  3. O prurido pode ser leve ou intenso e ocorre em volta ou no próprio pênis; ao notar coceira incomum, procure um médico, já que isso pode indicar não apenas tricomoníase, mas diversas outras DSTs. Um exame detalhado é importante. [4]
  4. No entanto, as mulheres apresentam uma probabilidade muito maior de sofrer com manifestações relacionada à tricomoníase. Cerca de 70% dos infectados não têm qualquer sintoma, o que reforça ainda mais a necessidade de exames para detecção de DSTs ao menos todos os anos, mesmo se nenhum sinal estiver aparente. [5]
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Método 2
Método 2 de 3:

Avaliando os riscos

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  1. Pode ser uma situação constrangedora, mas se ainda possuir contato com ex-parceiros, essa é a melhor forma de saber se está em risco (eles podem já ter sido diagnosticados com tricomoníase, por exemplo, já que é uma DST altamente contagiosa). [6]
  2. Alguns comportamentos aumentam o risco de contrair tricomoníase, o que é valido se qualquer um dos aspectos a seguir se aplicar a você:
    • Já teve vários parceiros sexuais;
    • Possui um histórico de outras doenças sexualmente transmissíveis;
    • Já manteve relações sexuais desprotegidas com um parceiro de quem desconhecia a saúde sexual. [7]
  3. Indivíduos que já tiveram um surto da DST – mesmo que tratada com sucesso – estão sob maior risco de desenvolver a doença outra vez. Caso ainda tenha documentos médicos guardados, verifique o resultado dos exames e veja se já houve indicação positiva de tricomoníase. [8]
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Método 3
Método 3 de 3:

Consultando um médico

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  1. Caso desconfie que possui tricomoníase, é importante ir a um urologista, que poderá realizar uma avaliação de rotina para verificar se há alguma doença sexualmente transmissível. [9]
    • Ele poderá coletar o material presente na uretra e enviar para análise laboratorial (é normal sentir um pouco de dor ao urinar após a coleta uretral). Após quatro a sete dias, os resultados estarão prontos; [10]
    • Muitos laboratórios podem realizar exames de urina para encontrar várias DSTs comuns, como gonorreia, clamídia e a própria tricomoníase;
    • Como os sintomas de várias DSTs comuns são parecidos aos da tricomoníase, é uma boa ideia fazer uma avaliação completa para detecção dessas doenças. Caso esteja preocupado com a chance de infecção por ter mantido relações sexuais sem proteção, você estará sob risco de outros tipos de contaminação. Espere de duas a três semanas após o contato sexual para realizar tais exames, já que os protozoários só podem ser encontrados após um certo período de tempo. [11]
  2. É fundamental combater o protozoário causador da tricomoníase, em especial porque ele pode ser exterminado com uma dose única de antibióticos prescritos, administrados via oral. Consulte um urologista e pergunte sobre o uso de remédios; não beba álcool por 24 horas após o tratamento. [12]
  3. Uma em cada cinco pessoas são novamente infectadas pelo protozoários da tricomoníase dentro de três meses após o tratamento, o que torna importante que você saiba como evitar outras contaminações posteriores.
    • Ao manter relações sexuais com um novo parceiro, use um preservativo de látex. Apesar de não eliminar totalmente o risco de doenças sexualmente transmissíveis, a camisinha reduz muito a chance de contaminação. [13]
    • É necessário esperar que todos os sintomas de uma infecção anterior sejam totalmente eliminados antes de voltar a manter relações sexuais. [14]
    • Converse com o parceiro sobre DSTs. É uma ótima ideia que ambos realizam avaliações para detecção dessas infecções antes de manterem relações sexuais. [15]
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Dicas

  • Geralmente, os sintomas aparecem dentro de três a 28 dias após a infecção inicial.
  • Mesmo ao não apresentar qualquer manifestação, é importante fazer exames para detecção de DSTs anualmente. Dessa forma, será possível encontrar infecções que podem não ter qualquer sintoma e evitar que se espalhem; isso deve ser feito independentemente de sua idade e se é sexualmente ativo.
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Avisos

  • Indivíduos com tricomoníase têm maior chance de serem infectados pelo vírus HIV, da AIDS.
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