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Sacrificar um animal nunca será uma decisão fácil. Entre os motivos para isso estão: doenças dolorosas sem cura, lesões graves demais e as intempéries da velhice. Os profissionais da veterinária são treinados para ajudá-lo na decisão e o ajudarão a fazer tudo de maneira suave e relativamente indolor.

Parte 1
Parte 1 de 2:

Tomando a decisão

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  1. Quando tem uma doença incurável ou inoperável, o gato pode sentir fortes dores e você precisa levar em consideração a qualidade de vida dele. Fale com o veterinário sobre suas preocupações a esse respeito. Entre os fatores a se considerar, pondere: [1]
    • Total perda de apetite ou inabilidade de comer;
    • Problemas ao ficar em pé ou ao caminhar;
    • Dificuldades ao respirar;
    • Incontinência urinária ou incapacidade de conter as fezes;
    • Dores crônicas e impossibilidade de ficar confortável;
    • Vômito crônico ou diarreia com risco de desidratação.
  2. Antes de agendar a consulta, prepare seus familiares e a si mesmo para viverem sem o bichano. Tire fotos dele, faça carinho e dê alguma comidinha especial.
    • Todas as pessoas que amam o gato devem ter esse momento com ele. Não minta. Nunca diga que o animal vai se mudar de casa ou que ele fugiu. Explique como foi a decisão pela eutanásia e explique o que é a morte de maneira que as crianças entendam. Eis um excelente livro para os baixinhos entenderem a situação: "Quando Seu Animal De Estimaçao Morre", da autora Victorya Ryan.
  3. A decisão de estar ou não presente nos momentos finais do bichano é sua, exclusivamente sua. Tem gente que prefere estar perto, tem gente que não. Tudo depende do que você achar apropriado para você e o gato.
    • Normalmente, os veterinários não se importam de o dono ficar perto. Eles também explicam todo o processo. Caso prefira não estar presente, tudo bem também.
    • Quando for agendar a eutanásia, pergunte ao profissional se ele pode vir fazer o procedimento em casa. Os gatos costumam ficar ansioso ou estressados ao andar de carro e ao visitar o consultório do veterinário. Como uma última gentileza ao gato, chame o profissional para ir até você. Todavia, caso não queira deixar más memórias em casa, faça tudo no consultório mesmo. O procedimento será o mesmo de qualquer maneira.
  4. Após a eutanásia, você terá que decidir se o corpo do gato será cremado ou não. Além disso, decida se vai levar as cinzas para guardar ou o corpo para enterrar em casa.
    • Você tem alguma caixa ou cobertor especial para envolver o corpo? Se preferir, peça para o veterinário cuidar de tudo isso. Esteja ciente de que tudo custará dinheiro.
    • Você tem espaço para enterrar o gato no quintal? Vai conseguir cavar sozinho? O local escolhido é seguro? É bom dar uma olhada na planta da casa e verificar se não há nenhum encanamento enterrado por ali.
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Parte 2
Parte 2 de 2:

Levando a eutanásia a cabo

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  1. Para não ter que ficar pensando nisso após a morte do felino, já deixe tudo pago de antemão. Pelo gato, tente ficar calmo. Ele não saberá o que está acontecendo. Por isso, tente não assustá-lo nos momentos finais de vida.
  2. Na maioria das vezes, o veterinário aplica um sedativo em um músculo do felino para que ele relaxe. A solução da eutanásia precisa ser aplicada na veia, geralmente em uma das patas dianteiras, para circular, chegar ao coração e fazê-lo parar. Tudo isso geralmente ocorre muito rápido.
    • Alguns veterinários colocam um pequeno catéter na veia do gato. Outros preferem usar uma seringa com a solução.
    • O veterinário pedirá para um assistente ajudar a segurar a pata do bichano. Enquanto isso, faça carinho e converse com o gato se quiser.
    • Se o bichano tiver problemas circulatórios, pode ser que a solução leve um pouquinho mais de tempo para agir. Nesse caso, pode ser que ele solte um ou dois suspiros finais.
    • O profissional usará o estetoscópio para ter certeza de que o coração do gato parou e declarará a morte. Em seguida, ele o ajudará a preparar respeitosamente o corpo para o que você tiver destinado.
  3. É normal ficar de luto e chorar a perda de uma companhia. O gato era seu companheiro fiel e o amava incondicionalmente. Ele com certeza fará falta. Cada um reage diferente à morte de um bicho de estimação. Alguns choram, outros ficam com raiva e outros entristecem. Eis algumas dicas para ajudar você durante esse período: [2]
    • Crie um memorial. Pode ser um local com uma foto emoldurada do bichano, um álbum especial ou uma nova árvore ou arbusto no jardim, em memória dele.
    • Escreva em um diário o que estiver sentindo.
    • Pergunte ao veterinário se ele conhece algum grupo de apoio para pessoas que perderam seus bichos. Caso ele não saiba responder, procure a Sociedade Humana Internacional e se informe.
    • Se necessário, ligue para o SOS Voz amiga para poder desabafar sobre o assunto. [3]
    • Acima de tudo, lembre-se dos bons momentos que passou com o gato e cultive as boas memórias.
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Dicas

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