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Você pode querer ser o próximo Mario Sergio Cortella ou só ter vontade de aprender o máximo possível sem necessariamente ter que ir à escola e à faculdade normais — seja qual for a sua intenção, o processo é mais fácil do que parece! Basta se esforçar e ser determinado. Leia as dicas abaixo para descobrir mais do assunto.

Parte 1
Parte 1 de 5:

Pensando como intelectual

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    • Os grandes intelectuais questionam tudo o que ouvem e leem. Eles nunca acreditam nas informações por si só e sempre tentam averiguar se os dados apresentados como verdadeiros.
    • Se algo parecer estranho, pode estar errado — Até as coisas “certas”! Fique de olho aberto para os fatos.
    • Os intelectuais são curiosos por natureza. Eles querem saber de tudo!
    • Sempre tente descobrir como e por que as coisas são como são.
    • Os intelectuais adoram aprender sobre todo e qualquer assunto.
    • Eles gostam do ato de aprender em si, não de serem mais espertos que os outros.
    • Não é nada para chamar atenção: eles realmente gostam !
    • Estude todos os lados de um mesmo assunto e colha muitas informações antes de formar a sua opinião.
    • Forme opiniões por conta própria, sem pedir ajuda às pessoas. Isso é essencial para qualquer intelectual.
    • Os intelectuais têm que se dispor a mudar de ideia quando adquirem informações novas, que vão contra as suas crenças anteriores. Essa é uma das habilidades mais importantes para quem gosta de aprender.
    • Tenha a mente aberta e aceite a possibilidade de estar errado se você quer sempre acertar nas suas opiniões.
    • Não deixe os seus pontos de vista pessoais controlarem as suas ações ou as informações que você passa às pessoas.
    • Não é porque você discorda de algo que está certo.
    • Disponha-se a ouvir todas as informações que as pessoas derem, sem deixar as suas opiniões pessoais influenciarem as conclusões.
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Parte 2
Parte 2 de 5:

Aprendendo além da escola ou faculdade

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    • Ler é a melhor forma de aprender sem estar na escola. Aproveite todas as oportunidades. Isso por si torna as pessoas intelectuais (já que elas estão aprendendo coisas novas o tempo todo).
    • Você pode comprar livros para ler, mas também ir à biblioteca local e consultar o acervo de graça! A internet também traz inúmeros bancos de dados gratuitos que são fáceis de encontrar e usar.
    • Milhares de obras já são de domínio público. Portanto, você pode buscar cópias digitais delas. Faça uma pesquisa básica no Google para achar algo legal.
    • Sabia que não precisa estar matriculado em uma escola ou faculdade para participar de aulas e cursos? Se você tem interesse em uma habilidade específica ou determinado assunto, pode buscar oportunidades mais baratas e até gratuitas na área onde mora.
    • Também dá para participar desses cursos nas instituições públicas locais: você vai ter bastante trabalho para aprender, mas sem a cobrança de ter que “passar de ano”.
    • Converse diretamente com os professores e veja o que pode ser feito para o seu caso.
    • Muitas instituições oferecem cursos e aulas virtuais gratuitas pela internet. Você pode participar desses eventos de grandes universidades — e alguns até dão certificados de conclusão.
    • Dá para aprender sobre todos os tipos de assunto, desde história a programação.
    • Mais uma vez, faça uma pesquisa no Google para descobrir o que há de legal na sua área.
    • Você pode até aprender novos idiomas pela internet. Acesse sites como o Duolingo para saber mais.
    • Você também pode adquirir algumas habilidades sozinho — afinal, isso é da natureza humana.
    • Leia livros e outros materiais de consulta ou ponha a mão na massa de uma vez. Só tenha cuidado para não se machucar!
    • É preciso ter bastante determinação para aprender as coisas sozinho. Não desista!
    • Você pode aprender bastante sobre diversos assuntos conversando com especialistas.
    • Encontre alguém que tenha a habilidade ou o conhecimento que você quer adquirir e ofereça-se para ajudar ou até pagar um valor para acompanhar essa pessoa por um tempo.
    • Isso funciona melhor com habilidades , em vez de conhecimentos acadêmicos , mas também dá para encontrar pessoas que estejam dispostas a recomendar bons livros didáticos e afins.
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Parte 3
Parte 3 de 5:

Saindo-se bem na escola

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    • É essencial tirar notas boas na escola, principalmente nos anos do ensino médio. São esses estágios escolares que determinam quão bem o aluno pode se sair nas provas de vestibular, por exemplo.
    • Estude, preste atenção às aulas e faça todos os trabalhos.
    • Peça ajuda aos professores e converse com eles quando você quiser aumentar a sua média.
    • Não basta “passar”; você tem que se esforçar de verdade.
    • Faça aulas extras, busque cursos extracurriculares ou trabalhe (de forma voluntária ou não) em meio período.
    • Essas opções são ainda mais úteis se as aulas e os trabalhos extracurriculares têm a ver com a área que você quer seguir na faculdade. Já dá para começar a construir um bom currículo.
    • Falar alguns idiomas diferentes não só é útil no dia a dia, mas também pode fazer a diferença para quem quer conseguir um bom emprego e mais oportunidades de aprendizagem!
    • Você pode fazer aulas particulares em casa, em escolas de idiomas ou até pela internet! Baixe aplicativos (como o Duolingo) ou busque sites legais.
    • Escolha um idioma que seja útil. Não adianta querer aprender uma língua exótica, já que ela provavelmente não vai ter tanta aplicação prática. Algumas línguas são mais faladas em certas regiões e, portanto, abrem mais portas.
    • Também é bom você aprender pelo menos dois idiomas novos para não se prender aos textos e às obras de determinadas línguas. Inglês, francês, alemão, espanhol, italiano, latim e russo são a opções mais óbvias.
    • Você pode até aprender algum idioma asiático, como mandarim ou japonês — já que a China e o Japão são líderes globais em tantas áreas do conhecimento.
    • Você pode aprender psicologia para lidar com as pessoas difíceis e entender melhor a natureza humana.
    • A filosofia, por sua vez, ajuda a otimizar a capacidade mental do estudante — já que ele tem que pensar muito mais que antes.
    • Ter um bom desempenho em provas de vestibular, Enem e afins faz muita diferença na vida acadêmica.
    • Comece a estudar meses ou semanas antes das provas.
    • Se necessário, você também pode fazer o vestibular mais de uma vez.
    • Não se frustre se você não tirar a nota que esperava. Estude mais e faça a prova de novo ou entre na sua segunda opção de faculdade e tente pedir transferência no futuro.
    • Escrever uma boa redação é muito importante para as provas de vestibular e o Enem.
    • Escrever bem também vem a calhar em outras situações, como quando é preciso fazer cartas de referência e outros documentos.
    • Aprenda a fazer algo diferente do resto das pessoas na sua forma de escrever para chamar mais atenção.
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Parte 4
Parte 4 de 5:

Cursando uma boa faculdade

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    • Tudo vai ficar mais fácil se você já souber como quer trabalhar desde o início da faculdade — já que, assim, vai poder “moldar” o seu histórico com disciplinas extras que sejam úteis.
    • Ainda assim, você tem o direito de mudar de ideia.
    • Se possível, pense no que você quer estudar na faculdade antes mesmo de terminar o ensino médio e busque ganhar um mínimo de experiência nessa área.
    • Estude o máximo que você puder para tirar boas notas e aproveitar o tempo na faculdade.
    • Faça anotações e preste atenção às aulas. Isso quebra muitos galhos na aprendizagem.
    • Você pode estudar sozinho ou com outras pessoas. A escolha é sua, mas lembre-se de que estudar em conjunto pode facilitar um pouco as coisas.
    • Peça ajuda quando necessário. Você pode recorrer aos seus colegas, ao monitor da disciplina ou até ao próprio professor.
    • Todo curso de faculdade tem um currículo básico que os alunos devem cumprir, mas também há disciplinas optativas que são mais específicas e variadas.
    • Faça disciplinas que sejam direcionadas à sua área de preferência para adquirir novas habilidades e até otimizar o seu tempo.
    • Tente eliminar as matérias desnecessárias e que não sejam obrigatórias.
    • Os trabalhos acadêmicos são uma das partes mais importantes das notas da faculdade. Por isso, pesquise e escreva bem tudo o que for proposto. Se necessário, peça um modelo ao professor para saber o que fazer.
    • Leia outros trabalhos com boas notas para ter ideias de como estruturar o seu, bem como apresentar os fatos.
    • Seja original. Fazer pesquisas que tenham significado e utilidade prática podem mostrar a sua intelectualidade.
    • Organize bem o seu tempo para não ter que fazer tudo de última hora. Entregue a primeira versão ao professor antes do prazo e peça um retorno assim que possível.
    • Faça mais de uma versão do trabalho e atente-se sempre à revisão!
    • Fazer amizade com os professores não serve só para ajudar quem precisa de notas melhores: eles podem indicar programas de pesquisa, iniciações científicas, intercâmbios etc. a você.
    • Vá atrás dos professores quando eles estiverem nas suas salas, mas não os faça perder tempo. Só apareça se você tiver dúvidas — e preste bastante atenção ao que eles disserem.
    • Você também pode participar mais das aulas para conhecer melhor os professores. Sente-se na frente, tire dúvidas, responda às perguntas e assim por diante.
    • Por fim, peça conselhos e ajuda aos professores. Eles querem que os alunos se saiam bem nos estudos e podem dar dicas valiosas para quem está só começando na área.
    • Muitos acadêmicos se contentam com uma graduação, enquanto outros buscam um mestrado e há aqueles que vão atrás de doutorado.
    • Se você pretende ser intelectual pelo resto da vida, participe de um programa de doutorado e até pós-doutorado — ou seja, prepare-se para passar pelo menos oito anos na universidade.
    • Os programas de doutorado têm durações variadas, mas costumam ter quatro anos. Além disso, só se pode cursar o doutorado após a defesa do mestrado.
    • Não tenha medo do processo. A pós-graduação é muito diferente da graduação em si, podendo até ser mais fácil. Se você entrar em um programa, provavelmente vai se sair bem.
  1. Se você quer chegar à escala máxima da vida acadêmica (e da intelectualidade), faça pelo menos uma pesquisa de pós-doutorado. No Brasil, esse complemento dura no máximo dois anos, e o aluno tem que dedicar bastante do dia a dia ao processo.
    • Durante o período em que você estiver na faculdade, participe de todas as atividades extracurriculares que estiverem ao seu alcance.
    • Você pode explorar interesses próprios.
    • Faça também atividades em grupo, como participar de grupos de debate.
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Parte 5
Parte 5 de 5:

Trabalhando depois da faculdade

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    • Depois de se formar, você pode buscar um emprego como professor ou pesquisador. A maioria dos intelectuais acaba voltando às universidades como docentes.
    • Descubra se a universidade ou faculdade pode indicar alguma oportunidade a você.
    • Tente encontrar empregos com bom salário e alguns benefícios.
    • Busque um emprego em uma instituição de ensino superior — onde você tenha acesso a diversos recursos exclusivos.
    • No Brasil, os cargos de professor e pesquisador em universidades públicas são concedidos via concurso público. Assim, os aprovados têm direito a alguns benefícios, além dos altos salários.
    • Passar nos concursos públicos para professores universitários é difícil, mas recompensador. Além disso, os aprovados têm que fazer pesquisas constantemente (orientando alunos, por exemplo) para que consigam progredir na carreira.
    • Nos cursos de ciências exatas e engenharia, muitos pesquisadores têm acesso a laboratórios experimentais e verba pública para comprar equipamentos para os seus projetos. Tudo depende do investimento das próprias instituições.
    • Os professores universitários dão mais de um tipo de disciplina por semestre ou ano. Você pode ter que se especializar ainda mais na sua área para conseguir mais oportunidades.
    • Como professor, você vai ter que falar em público — às vezes, mais de 40 pessoas de uma vez.
    • Não tenha vergonha. Você vai se acostumar a dar aula ainda na pós-graduação, e o departamento do curso também vai ajudar bastante. Os seus alunos provavelmente estão ainda mais nervosos, já que são eles que têm que tirar notas boas!
    • Todo bom intelectual dedica a vida inteira à aprendizagem. Não é porque você se formou que precisa parar de estudar.
    • Continue lendo no seu tempo livre. Preste mais atenção aos artigos e periódicos acadêmicos em circulação, pois eles são as melhores fontes de conhecimento para o seu campo profissional.
    • Viaje a outros países para estudar. Fazer intercâmbio é interessante em muitas áreas do conhecimento — para quem quer aprender coisas diferentes e ter acesso a materiais novos, por exemplo.
    • Busque outras formações. Às vezes, os intelectuais voltam para a universidade aprender outras coisas. Isso dá ainda mais fôlego às suas carreiras, principalmente se esses campos novos são parecidos com os anteriores.
    • As conferências são os eventos mais essenciais para os intelectuais de qualquer área, já que apresentam as novas tendências das pesquisas e do mercado.
    • Você pode se deparar com coisas que já estava estudando, mas aprender sobre assuntos novos e conhecer mais colegas.
    • Participe de conferências locais ou regionais, mas sem se esquecer dos eventos internacionais.
    • É difícil de acreditar, mas esses eventos são mais divertidos do que parecem. Os participantes até saem para happy hours juntos!
  1. Leia publicações do campo todos os dias — o que não vai ser difícil se você gosta mesmo da área (e, se não gosta, talvez seja hora de repensar a sua carreira).
    • Aumente sempre o seu conhecimento específico na área para se tornar um bom professor. As aplicações práticas das ciências mudam em relação ao que está escrito nos livros didáticos, e é bom compartilhar essas informações com os alunos para não ficar para trás.
    • Fazer um “networking” com os seus colegas de área também pode trazer muitos benefícios à sua carreira.
    • Como disse o intelectual irlandês George Bernard Shaw: “Se você tem uma maçã, e eu tenho outra, e nós as trocamos, cada um terá sua maçã. Mas se você tem uma ideia e eu tenho outra, e nós as trocamos, então cada um terá duas ideias”. Não tenha medo de compartilhar as suas ideias com as pessoas, mesmo que elas façam críticas. De qualquer forma, só vai servir de base para você melhorar os seus contra-argumentos.
    • Escreva artigos, trabalhos, livros e dê palestras sobre o seu conhecimento na área, assim como fazem ou fizeram os grandes intelectuais brasileiros:
      • Gilberto Freyre (sociólogo).
      • José Guilherme Merquior (filósofo)
      • Sérgio Buarque de Holanda (historiador).
      • Antonio Candido (sociólogo).
      • Darcy Ribeiro (antropólogo e escritor).
      • Clóvis de Barros Filho (cientista político, jornalista e advogado).
      • Mario Sergio Cortella (filósofo).
      • Leandro Karnal (historiador).
    • Ajude as pessoas a adquirir mais conhecimento por meio da verdade *objetiva* .
    • Geralmente, quem trabalha na academia tem que continuar pesquisando na sua área de conhecimento, além de escrever trabalhos e outras obras.
    • Às vezes, você pode tirar licenças pagas para fazer outras pesquisas.
    • Você vai escrever artigos para periódicos, trabalhos para conferências, ensaios e livros — sempre na tentativa de criar algo que seja importante e que chame a atenção da comunidade acadêmica.
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Dicas

  • Geralmente, as bibliotecas separam o acervo de livros de acordo com o assunto. Se você tiver dificuldade para encontrar algo, consulte um dos bibliotecários.
  • Faça disciplinas optativas e facultativa em áreas correlacionadas à sua.
  • Participe de conferências nacionais que tenham a ver com a sua área de conhecimento.
  • Tenha prazer por ensinar e conhecer pessoas novas.
  • Lembre-se das recompensas da docência. Trabalhar no ambiente acadêmico é diferente de trabalhar nas escolas de ensino fundamental ou médio: os alunos estão ali porque querem , não porque são obrigados.
  • Seja humilde. Não é porque você é professor que já aprendeu tudo na vida.
  • Se você fizer um curso técnico ou de menor duração, tente transformar esse conhecimento em algo mais especializado, como um curso superior tradicional. Descubra se dá para fazer transferência, ser portador de diploma etc.
  • Você pode ter que começar como professor substituto antes de conseguir uma vaga como docente normal. Isso é até bom, já que dá mais experiência.
  • Se você ficar cansado, estude pelo computador, em vez dos livros, e ouça música clássica instrumental.
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Avisos

  • É preciso ter paciência para ser intelectual. As suas chances de se sair bem e sair mal são as mesmas — e, por isso, aprenda a aceitar qualquer resultado.
  • É difícil equilibrar a vida familiar com o trabalho acadêmico e de pesquisa. Você pode ter que se mudar para outra cidade onde haja uma universidade, por exemplo.
  • Não participe de concursos em determinadas universidades só por causa do prestígio delas. Algumas instituições menos conhecidas também podem ter programas e cursos de qualidade igual ou até maior que outras.
  • Tenha cuidado com as faculdades particulares: só aceite trabalhar nelas se elas tiverem uma boa reputação.
  • O salário nem sempre é tão bom e o trabalho pode ser solitário, principalmente nos primeiros anos.
  • Devido ao grande número de candidatos a programas de pós-graduação, nem todo mundo consegue uma vaga no mercado.
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Materiais Necessários

  • Livros didáticos, literários e afins.
  • Tempo para se organizar e estudar.

Sobre este guia wikiHow

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