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A palheta para violão e guitarra também é conhecida como plectro. O certo é segurá-la entre seu polegar e seu indicador firme o suficiente só para fazê-la raspar nas cordas. Não segure a palheta com muita força, como se você quisesse arrancar as cordas com ela. Deixe-a raspar suavemente. Tal é válido tanto para violão quanto para guitarra. Pratique o jeito certo de palhetar até conseguir tirar um som limpo e claro. Escolha um tamanho de palheta bom para você e mãos à obra!
Passos
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Segure-a com a sua mão de ritmo. A maior parte das pessoas escolhe a mão dominante para ser a sua mão de ritmo e a outra mão para fazer as notas e os acordes. Segure o violão com carinho, interaja com ele e procure a maneira mais confortável de segurá-lo.
- Coloque sua mão não dominante (a mão de fazer as notas) no braço do violão. O dedão fica na parte de trás do braço e os outros dedos sobre as cordas. As quais ficam quase perpendiculares ao chão e opostas a você. Repouse o corpo do violão no seu joelho ou toque em pé usando uma alça.
- Passe seu braço dominante por sobre o violão de modo a deixar sua mão sobre as cordas. O braço ficará apoiado sobre a curva superior do corpo e o antebraço flexionado sobre a face. A mão deve ficar imediatamente acima da boca do violão. No caso da guitarra, na altura entre o último traste e o primeiro captador.
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Segure a palheta entre o polegar e o indicador. Quase metade da palheta ficará encoberta pelos seus dedos – algumas palhetas possuem um sulco no corpo, que indica a posição de segurá-la. A pegada deve ser firme, mas não tanto que a ponta não consiga se mexer. Não a deixe muito frouxa também, pois ela pode escapar da sua mão.
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Cada um tem sua própria pegada. Não existe certo ou errado na hora de segurar a palheta. Mas existem certos métodos que dão mais controle, tom e conforto. Por exemplo: o método "O", o "pinch" e o "fist".
- Método "O". Segure a palheta entre a digital do polegar e o lado de fora do indicador, criando a forma de um “O” meio alongado. Essa pegada equilibra controle e tonalidade.
- Método "pinch". Agora a palheta fica entre as digitais do polegar e do indicador. Este Método é bom para violonistas de ritmo e melhor executada com palhetas finas.
- Método "fist". Músicos de Bluegrass e demais que gostam de palhetas duras podem usá-lo. Segure a palheta entre a junta do seu polegar (abaixo da digital) e o lado da primeira junção do seu indicador. [1] X Fonte de pesquisa
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Flexione seu pulso na direção do violão. A parte plana do topo da palheta deve tocar levemente a corda enquanto seu comprimento deve ficar o mais perpendicular possível a ela. O grande segredo é não palhetar com os dedos, mas sim com o pulso. Movimente seu pulso para cima e para baixo tanto para riffs quanto para solos e acordes.
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Raspe as cordas, não tente arrancá-las com a palheta. A palheta deve ser utilizada só para tocar as cordas levemente, não tão fraco que o som fique baixo, mas não tão forte que pareça que você quer enganchar a corda com a palheta e arrancá-la. Seja firme, mas de leve. Seja parceiro do violão, não dono dele.
- Não segure com rigidez, deixe a palhetada fluir. Todos os seus movimentos precisam ser fluidos. Se você ficar duro, além de fora de ritmo, suas palhetadas vão parecer secas. [2] X Fonte de pesquisa
- Deixe o pulso mais ou menos firme, para que você sinta a palheta esfregando nas cordas. O importante é, novamente, que você faça movimentos fluidos. Teste métodos e posições variadas até que você sinta que não há resistência entre você e o violão.
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Bata nas cordas com o pulso e o cotovelo soltos. Batidas são movimentos que envolvem várias cordas e formam grande parte dos ritmos da guitarra. Segure a palheta entre o polegar e o indicador e coloque-a sobre a corda mais grossa (geralmente o bordão Mi). Desça a palheta raspando todas as cordas, uma por uma. Ao tocar rápido, você vai perceber que as notas se misturam e parecem formar uma só. Devagar, você consegue distinguir os sons de cada corda. O volume do som aumenta ou diminui de acordo com a pressão que você coloca nas cordas. Quando mais forte a palhetada, mais alto o som.
- Dá para tocar de cima para baixo ou de baixo para cima, dependendo se você quer começar pelas cordas finas ou grossas. E você não precisa necessariamente tocar todas as cordas, pode escolher uma seção, por exemplo: da segunda corda até a quarta, para produzir um Sol aberto.
- Para criar acordes, pressione algumas cordas com a mão não dominante. É importante que o acorde fique claro, por isso treinar a força dos dedos é essencial, bem como dominar o jeito de bater a palheta nas cordas. No começo, os acordes irão soar um pouco emudecidos, mas continue praticando.
- Lembre-se: palhetas finas produzem um som mais baixo e leve enquanto que as mais grossas são ideais para uma batida mais alta e pesada.
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Pluck – “dedilhar” com a palheta. A técnica de pluck é utilizada para enfatizar uma nota específica durante um acorde ou um solo. Coloque a ponta da palheta sobre a corda, como se você fosse fazer uma batida, mas toque somente aquela corda. Toque a corda e retire a palheta o mais rápido possível, para não tocar as outras cordas.
- Você pode permanecer com o acorde formado enquanto faz plucks com a palheta em uma ou várias cordas daquele acorde. Não é necessário desfazer a forma do acorde quando você for fazer um pluck, o que dinamiza as mudanças entre batida e pluck.
- Ele deixa a nota mais distinta. Fazê-lo na guitarra fará a nota soar muito mais pesada e alta do que fazê-lo no violão. Utilize os plucks entre as batidas da música.
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Alternar a direção da batida, para baixo e para cima, aumenta a velocidade, a precisão e a consistência do ritmo. Da mesma forma que você faz as batidas para cima e para baixo, faça também com o pluck. Crie um padrão com as batidas: “batida para cima, pluck para baixo, batida para cima, pluck para baixo...”. Assim, você consegue tocar de forma mais eficiente, porque leva mais tempo para dar duas batidas seguidas na mesma direção do que em direções opostas.Publicidade
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Decida o seu som. A maioria das marcas pode ser comprada por espessura. Elas vêm rotuladas como "thin" (fina), "medium" (média), ou "thick" (grossa), acompanhadas pela espessura em milímetros. A maioria das palhetas varia de espessura entre 0.4 mm e 3 mm. Comece experimentando uma média, entre 0.60 e 0.80 mm. [3] X Fonte de pesquisa
- As palhetas finas variam de 0.40 a 0.60 mm. Quando você toca violão ou quer um som de guitarra carregado no agudo, essas palhetas são as melhores. Elas são usadas normalmente para preencher a base e fazer um meio termo em músicas de rock, pop e country. Mas elas não têm peso suficiente para fazer base e solo sozinhas no rock.
- As palhetas médias vão de 0.60 a 0.80 mm. Em questão de espessura, essas são as mais populares. Elas são uma boa combinação de rigidez e flexibilidade que funciona bem para base de violão e para solos de guitarra. Elas não são ideais para solos mais poderosos e nem para batidas mais agitadas, mas não deixam de ser versáteis.
- Acima de 0.80 mm, a palheta pode ser considerada grossa. Com as menores espessuras dessa categoria você ainda vai ter um pouco de flexibilidade para fazer alguma batida, mas também vai ter firmeza suficiente para fazer arpejos e solos. Acima de 1.5 mm, você começa a ter tons cada vez mais limpos, macios e quentes. Seu som vai começar a ficar mais profundo com as palhetas mais grossas: de 1,5 a 3 mm. Essas são usadas por músicos de jazz e metal.
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Os materiais da palheta. As mais baratas são feitas de plástico e são suficientemente boas para principiantes. E não tem problema se ela desgastar rapidamente, basta adquirir outra. [4] X Fonte de pesquisa
- Também existem palhetas feitas de borracha pesada ou metal. Elas são desenvolvidas para a prática de alguns estilos específicos. As de metal dão um som bem agudo enquanto que as de borracha, produzem um som grave e profundo.
- Teste alguns tipos de palheta antes de se decidir por um. Você vai achar palhetas em lojas de música, algumas lojas de rock e, certamente, online. Teste as palhetas dos seus amigos e preste atenção na grossura, marca e material. Encontre o seu gosto pessoal.
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Existem palhetas específicas para alguns instrumentos. As de violão não servem para Banjo – eles exigem o uso de dedais para facilitar o dedilhado. Se você precisa de dedais, procure-os em lojas online especializadas ou veja se encontra em uma loja de música. Os dedais de banjo ficam no indicador, no dedo médio e no anelar e possuem uma forma anexa de palheta de violão que sobrepõe as unhas.
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Você também pode tentar dedilhar sem palhetas ou dedais. Muitos acham que é mais fácil começar com uma palheta do que dedilhando. As pontas dos dedos podem até ficar calejadas, mas você vai perceber que dedilhar melhora sua velocidade e sua extensão ao tocar melodias mais complexas.
- Quando você usa palheta por muito tempo, a velha habilidade de dedilhar pode desaparecer e você acaba levando até meses para reconquistá-la. Comece a praticar pelo dedilhado se você acha que um dia vai precisar dele.
- Use as digitais e as unhas de seus dedos para criar um som mais rico ao fazer uma batida sem palheta. As digitais quando for tocar o acorde para cima e as unhas quando tocar as cordas para baixo.
- Pratique muito. Para aprender de verdade a dedilhar, não trapaceie escondendo uma palheta de plástico no bolso e usando-a de vez em quando. Use todo o seu tempo disponível para melhorar suas técnicas de dedilhar. Toque riffs e músicas bem devagar e vá aumentando a velocidade aos poucos.
- Tente dedilhar duas ou mais cordas ao mesmo tempo com seus dedos assim que você estiver mais rápido e confiante com a batida sem palheta. Use os dedos para criar melodias mais complexas.
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Dicas
- Não deixe o dedo médio esticado, ele vai prejudicar a clareza de sua palhetada. Nem tente segurar a palheta com três dedos, use apenas o polegar e o indicador. Ela foi desenhada para funcionar com esses dois dedos.
- Não esconda muito a palheta dentro dos dedos, porque eles vão entrar na frente e atrapalhar. E deixe espaço suficiente para fazer o pluck sem que ela escape.
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Referências
Sobre este guia wikiHow
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