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Os ativistas são pessoas que acreditam que o mundo precisa mudar e, assim, dedicam tempo a ações que facilitem tais transformações. Como se pode ver em ativistas jovens, as barreiras estruturais, sociais ou econômicas da sociedade não podem impedir ninguém de ir atrás daquilo em que acredita e de promover coisas positivas. [1] Se tem interesse por algo assim, comece a estudar o problema, busque maneiras de se envolver (pessoal e virtualmente) e, se possível, desenvolva uma carreira nessa área. Leia as dicas deste artigo para saber mais!

Método 1
Método 1 de 4:

Buscando e alimentando a vontade de promover mudanças

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  1. Quando olha para o mundo à sua volta, o que parece interessante? O que traz esperança? E raiva? O que faz você ter medo do futuro? Pense em coisas boas (como lutar pela distribuição de merendas mais saudáveis nas escolas) ou ruins (como lutar contra o bullying entre adolescentes). [2]
    • Faça uma lista bem específica e detalhada das coisas que despertam o seu interesse. Identifique o problema, a solução e o que você pode fazer em cada caso.
  2. Ao longo da história, ativistas individuais conseguiram derrubar impérios, libertar os oprimidos e abrir as mentes das pessoas para ideias novas. Hoje, até os adolescentes conseguem melhorar os lugares onde moram ou conscientizar as pessoas em relação aos movimentos de igualdade social por meio do ativismo. [3] Se você quiser conquistar uma meta, seja específico quanto ao que espera e como pretende chegar lá.
    • Por exemplo: lutar contra as mudanças do aquecimento global é nobre, mas é um objetivo amplo demais para ser viável em um ambiente local. Mesmo assim, você pode tentar conscientizar as pessoas em relação à emissão de gases poluentes na área onde vive.
  3. Se lutar pelas mesmas causas sociais que outros ativistas, você pode começar a participar das organizações que já existam nessa área. Tudo é válido: desde um grupo pequeno de estudantes a uma instituição mais nacional, como uma ONG.
    • A maioria das organizações de ativistas permite que os membros tenham níveis variados de envolvimento e participação. Assim, você pode fazer o que for confortável, seja participando de forma mais ativa e direta, seja doando dinheiro e outros recursos quando for possível.
    • Se preferir, você pode montar uma organização própria — na escola, faculdade, na internet etc. Não tenha medo de começar do zero.
  4. Uma das melhores formas de fazer a diferença é dedicar tempo a uma causa social. Entre em contato com organizações locais que façam um trabalho interessante e mostre que está disposto a colaborar.
    • Por exemplo: se você tem interesse em resgatar animais abandonados, comece a trabalhar em um abrigo local. Existem várias maneiras de ajudar, desde cuidar dos bichinhos a promover eventos beneficentes ou até compartilhar a história na internet. [4]
  5. A maioria das organizações de ativismo e caridade precisam de recursos para operar. Se você não tiver condições financeiras para contribuir, doe outras coisas, como roupas, alimentos etc.
    • Algumas instituições de caridade são mais conhecidas que outras. Se você for doar dinheiro ou suprimentos a uma causa social, pesquise bem antes de escolher a quem. Consulte a internet e outros locais onde haja dados confiáveis. [5]
  6. Fale sobre a causa social e convide-os a participar. Se eles se interessarem, instrua-os sobre todas as atividades de ativismo nas quais você está se envolvendo e conte as suas experiências. Se alguém quiser participar, dê todo o apoio.
    • Se não souber por onde começar, monte uma lista com cinco amigos ou parentes com os quais possa falar da causa social. Pense em como poderia abordá-los (por e-mail, telefone, pessoalmente etc.) e faça o que achar certo. [6]
  7. Uma das formas de ativismo mais simples e importantes é colocar em prática aquilo em que você acredita — ou seja, fazer um "ativismo consciente". Incorpore a causa ao seu dia a dia: viva e aja de formas que contribuam diretamente com o problema em questão (reduzir a emissão de gases poluentes, usar produtos sustentáveis etc.). [7]
    • Por exemplo: se tiver interesse em lutar contra o tratamento cruel aos animais, comece parando de usar produtos testados ou feitos a partir deles (casacos de pele, roupas de couro legítimo, circos etc.).
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Método 2
Método 2 de 4:

Fazendo ativismo na internet

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  1. Você pode usar a rede para compartilhar as causas que defende com amigos e seguidores. Poste artigos informativos, escreva sobre o que está fazendo e convide as pessoas para eventos ou incentive-as a doar dinheiro e outros recursos. O Facebook, o Twitter e o Instagram são ótimos lugares para começar. [8]
  2. Seja qual for — desde a proliferação da identidade de gênero às questões relacionadas ao respeito, por exemplo —, você vai se deparar com muitas pessoas que têm opiniões diferentes na internet. Algumas delas nunca vão mudar de ideia, mesmo que você mostre que elas estão enganadas, enquanto outras vão ouvir a voz da razão. [9]
    • Apelar para as emoções dos outros ("Este produto faz mal à saúde de crianças!") é mais eficaz quando há provas ("Leia estes estudos científicos...").
    • A internet está repleta de sites que compartilham fake news . Faça uma investigação apurada antes de divulgar qualquer conteúdo.
  3. Graças à internet, criar abaixo-assinados já não envolve trabalho físico. Existem inúmeros sites e plataformas de redes sociais que disponibilizam esse recurso, como o change.org. Para isso, faça o seguinte:
    • Trace uma meta clara, específica e realista: "Proteja a área florestal próxima à obra da usina hidrelétrica x ".
    • Personalize a causa para contar a história: "Assim como vários moradores da área, eu sou muito ligado à natureza que nos cerca".
    • Trabalhe tanto na internet como fora dela. Incentive os amigos e colegas a compartilhar o abaixo-assinado em todos os meios possíveis.
  4. Não é difícil doar dinheiro para as organizações que lutam pela causa na internet. Só não se esqueça de pesquisar bem sobre como essas instituições investem o que recebem. Você também pode recorrer às opções de crowdfunding com sites como o juntoscomvc.com ou incentivar as pessoas a doar por meio das redes sociais. [10]
    • Se quer levantar recursos para um abrigo de animais, por exemplo, pense em todos os passos que vai ter que seguir. Quase ninguém doa dinheiro sem saber a fundo como ele vai ser usado.
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Método 3
Método 3 de 4:

Sendo um ativista bem informado

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  1. Antes de se envolver com o problema, informe-se bem. Vá à biblioteca pública ou da escola ou faculdade e pegue livros que estejam relacionados à causa. [11]
    • Alguém nas instituições de caridade e afins dedicadas à causa pode recomendar alguns livros interessantes. Acesse as suas páginas na rede.
    • Peça indicações de obras a alguns professores que conheçam bem a causa.
  2. Faça uma pesquisa na internet para encontrar páginas de organizações de ativistas. Leia os resumos que elas fazem sobre a questão, bem como o que fazem para ajudar e como você pode fazer parte do projeto.
    • Use a internet para pesquisar sobre o tema em geral, mas preste atenção às fontes das informações e às vertentes que elas exploram.
  3. Assista aos noticiários ou leia jornais, revistas ou outros meios para descobrir mais sobre a causa. [12] Se você participar de uma organização, alguém pode ter alguma indicação de material de leitura interessante.
    • Lembre-se de que nem todas as fontes são plausíveis ou confiáveis. Tenha muito cuidado com o que lê, principalmente na internet, e fique com o pé atrás se o autor for muito parcial. [13]
  4. Se você está na escola ou faculdade, pode se matricular em disciplinas que ajudem a melhorar a sua compreensão da questão. Por exemplo: se quiser lutar por uma causa ambientalista, vá a aulas de biologia dedicadas ao assunto.
    • Ao participar desses cursos, você não só vai ficar mais informado sobre a causa, mas também se aproximar de pessoas que têm interesses semelhantes.
    • Converse com um professor fora da sala de aula para ter mais ideias de como você pode se envolver e compreender melhor a causa.
    • Se já não estuda ou não tem essas opções à disposição, busque algo viável na internet. Pode ser que alguma universidade ofereça cursos gratuitos sobre ativismo, por exemplo. [14]
  5. Se você se interessar por uma causa que afeta outras pessoas, uma das melhores formas de ajudar é dar voz a elas. Caso não consiga fazer isso pessoalmente, use as redes sociais para entrar em contato ou leia livros e matérias na internet sobre tais indivíduos. [15]
    • Por exemplo: caso se interesse pela luta pelos direitos LGBT+, converse com membros locais dessa comunidade para saber quais os seus principais problemas e como você pode ajudar. Se o campus da universidade tem um grupo de apoio e relacionamento para homo e heterossexuais, por exemplo, comece nele. [16]
  6. Se conhece outras pessoas locais que lutam pela mesma causa, entre em contato com elas para descobrir o que já está acontecendo na área e como você pode ajudar mais. [17]
    • Tente se aproximar desses outros ativistas por meio das redes sociais ou de reuniões e encontros na área.
    • Se ainda está na escola ou faculdade, converse com outros alunos ou professores que se interessem pelo assunto. Descubra se há alguma organização no campus que explore a temática.
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Método 4
Método 4 de 4:

Seguindo carreira no ativismo

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  1. Se você já está na faculdade ou ainda vai começar, pense em se dedicar a uma área que esteja ligada à causa social. Por exemplo: estude no campo da liderança organizacional ou faça algo mais específico ao problema, como na ciência ambientalista ou nos estudos sociais das mulheres. [18]
    • Pense também em seguir outras trajetórias profissionais que tenham a ver com a causa. Por exemplo: se você se interessa pela saúde pública, faça faculdade na área da saúde.
  2. Se é novato no mercado de trabalho, o melhor lugar para começar a carreira de ativista é no estágio. Durante ou depois da faculdade, tente encontrar oportunidades que tenham a ver com os seus interesses — nas organizações que mais lhe chamam a atenção. Converse com os responsáveis dessas instituições para descobrir mais. Fazer um ou mais estágios pode dar o pontapé inicial em uma carreira de sucesso. [19]
    • Algumas faculdades instituem o estágio com requisito para graduação. Descubra se é o caso e faça o que for necessário para se formar.
  3. Se já está preparado para começar a trabalhar, tente encontrar vagas relevantes no mercado de trabalho. Veja se as instituições de caridade e afins nas quais se inspira têm alguma oportunidade legal. Por exemplo: se você é bom na redação e edição de textos, tente encontrar uma vaga de redator para um site de ativismo; se é bom para planejar e coordenar eventos, tente trabalhar como coordenador voluntário etc. [20]
    • Basicamente, toda habilidade que você tem pode vir a calhar em alguma instituição de caridade que se dedique à causa em que acredita. A organização pode precisar de contadores, motoristas, cozinheiros, carpinteiros, enfermeiros etc.
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Dicas

  • Seja criativo! Nem toda causa de ativismo precisa envolver grandes eventos. Você pode fazer a diferença mesmo se trabalhar dentro de casa. Os blogueiros podem ser ativistas por meio da internet; os professores podem incentivar os alunos a lutar pela causa; os artistas podem distribuir obras relacionadas ao tema pela cidade; os nerds da computação podem trabalhar com a parte da programação etc.
  • Quando trabalhar com outras pessoas, pense primeiro nas necessidades coletivas. Disponha-se a dar o braço a torcer se isso for trazer benefícios a todos.
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Avisos

  • Não se esqueça das consequências que você pode sofrer por participar de atos de desobediência civil. Ande sempre com um cartão de advogado quando achar que pode ser detido.
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