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A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal que ocorre quando o equilíbrio normal de bactérias "boas" e "más" na vagina é interrompido. Ela é extremamente comum, principalmente entre as mulheres em idade fértil – de fato, a maioria das mulheres vai passar por isso em algum ponto de suas vidas. Embora a vaginose bacteriana não costume ser grave, ela pode levar a complicações prejudiciais se não for tratada. Comece com o Passo 1 abaixo para aprender como reconhecer os sintomas da infecção e continue a leitura para obter informações úteis sobre o tratamento e os métodos de prevenção.

Método 1
Método 1 de 2:

Reconhecendo os sintomas

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  1. A vaginose bacteriana é muitas vezes acompanhada por um corrimento fino de cor cinza ou branca.
  2. O corrimento costuma ser acompanhado por um odor fétido, semelhante a "peixe podre". Geralmente o odor piora após atividades sexuais. [1]
  3. Embora a vaginose bacteriana normalmente não cause dor, algumas mulheres sentem ardor ao urinar.
  4. A parte externa da vagina pode começar a coçar, embora normalmente de forma moderada. Isso pode piorar se você usar sabonete em torno da área.
  5. Algumas mulheres com a infecção não apresentam sinais óbvios nem sintomas. Isso é lamentável, pois, se não tratada, a vaginose bacteriana pode levar a problemas mais sérios de saúde no futuro. [2]
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Método 2
Método 2 de 2:

Tratando e prevenindo a vaginose bacteriana

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  1. Embora ela geralmente seja bastante inofensiva, em alguns casos, pode levar a complicações graves se não for tratada. Essas complicações incluem:
    • Aumento da susceptibilidade à infecção pelo HIV, caso seja exposta ao vírus, e um aumento da susceptibilidade a outras infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia.
    • Aumento do risco de infecção após procedimentos cirúrgicos, como histerectomias e abortos.
    • Aumento do risco de complicações durante a gravidez, como parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
    • Aumento do risco de desenvolver a doença inflamatória pélvica, que é uma infecção do útero e das tubas uterinas, podendo levar à infertilidade. [3]
  2. Mesmo que essa infecção desapareça sozinha em cerca de 1/3 dos casos, ainda é importante buscar ajuda profissional e receber tratamento com antibióticos para evitar complicações potencialmente graves.
    • O seu médico irá prescrever um antibiótico, como metronidazol ou clindamicina. Esses antibióticos podem ser tomados por via oral como comprimido ou aplicados topicamente na forma de gel ou creme vaginal.
    • É particularmente importante receber tratamento para a vaginose bacteriana se estiver grávida para evitar complicações.
    • De fato, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças recomenda que todas as mulheres grávidas que já tiveram um parto ou um bebê nascido abaixo do peso devem passar por um exame de vaginose bacteriana e, se necessário, receber o tratamento. [4]
  3. Infelizmente, essa infecção ainda não é completamente compreendida pelos cientistas, portanto não há nenhuma maneira infalível de prevenir novas ocorrências. No entanto, existem várias coisas que você pode fazer para manter o equilíbrio das bactérias "boas" e "más" da vagina, o que pode ajudá-la a evitar a vaginose bacteriana:
    • Limite o número de parceiros sexuais: Ter relações sexuais com múltiplos parceiros pode perturbar o equilíbrio natural da vagina, portanto, tente evitar relações sexuais ou limite o número de pessoas com quem tem contato íntimo. Quando for ter relações sexuais, procure usar um preservativo masculino de látex para evitar contrair uma DST. [5]
    • Não faça lavagem vaginal: Isso perturba o equilíbrio normal da sua vagina e a torna mais suscetível a desenvolver a vaginose bacteriana. Essa prática não irá limpar uma infecção vaginal e é fortemente desencorajada pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
    • Evite irritação vaginal: Fatores como lavar a área da vagina com água e sabonete, usar absorventes internos ou externos perfumados e usar banheiras com frequência podem irritar a vagina e aumentar o risco de desenvolver vaginose bacteriana. O uso de dispositivos intrauterinos também tem sido associado ao aumento do risco de desenvolvimento da infecção.
    • Altere a sua alimentação: Algumas pesquisas sugerem que seguir uma dieta rica em ácido fólico, cálcio e vitamina E pode ajudar a diminuir o risco de desenvolver vaginose bacteriana. Parar de fumar também pode ser benéfico. [6]
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Dicas

  • As bactérias que causam vaginose bacteriana podem infectar as tubas uterinas e o útero. Esse tipo de infecção é chamado de doença inflamatória pélvica.
  • As mulheres que nunca tiveram relações sexuais também podem ter vaginose bacteriana.
  • Não use pensos diários todos os dias. Se for necessário, troque-os com frequência.
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Avisos

  • Mulheres grávidas com vaginose bacteriana dão a luz prematuramente ou têm bebês com baixo peso com mais frequência do que as mulheres que não têm a infecção.
  • A vaginose bacteriana não pode ser transmitida de uma mulher para um homem durante a relação sexual, no entanto, duas parceiras podem passar a infecção uma para a outra.
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