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Às vezes, você pode notar que um hamster fêmea está agindo de forma diferente do que o normal nos últimos dias. Uma das possíveis razões por essa mudança é a gravidez. Ao saber quais sinais procurar e como pegá-la no colo, você conseguirá identificar se ela está grávida e garantir a segurança dos novos bebês.

Parte 1
Parte 1 de 2:

Identificando um hamster em gestação

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  1. Parece algo óbvio, mas assim como nos humanos, apenas o sexo feminino pode engravidar; a maioria dos donos já sabe o gênero do roedor, mas se não for o seu caso, clique aqui para obter mais informações sobre as formas de determinar o sexo do pet.
    • Pegue-o pelo “colarinho” (a pele solta logo acima dos ombros) de maneira firme, mas sem apertar, e vire o animal de barriga para cima para verificar o gênero dele. Os machos apresentam testículos proeminentes em volta da cauda, que deixam a parte traseira dele mais robusta, enquanto as fêmeas não possuem esse órgão, se destacando os pares de mamas na área da barriga;
    • Caso desconfie que é uma fêmea devido ao nome do roedor ao comprá-lo, é melhor garantir e fazer a verificação;
    • Se desconfiar que há gestação devido ao inchaço da barriga, então ela já está em um período da gravidez em que não deve ser mais tocada. A fêmea ficará muito nervosa e estressada ao ser pega no colo nos últimos estágios da gestação.
  2. Geralmente, a gestação de hamsters dura de 15 a 21 dias, portanto, a fêmea precisaria cruzar com um macho nas últimas três semanas, mais ou menos, para engravidar. [1] Caso ela não tenha tido nenhuma companhia nas últimas quatro semanas, não há como estar grávida.
  3. Os hamsters podem começar a procriar ao atingirem seis ou sete semanas de idade; [2] a única maneira de descartar a gestação devido à imaturidade sexual do roedor é se ele possuir menos do que seis semanas de vida.
    • Isso também significa que você precisa ter cuidado ao juntar vários hamsters com pelo menos seis semanas de idade. Eles começarão a cruzar, inclusive os machos com a mãe.
  4. A protuberância da barriga não garante que a fêmea está gestando, já que pode indicar outra doença ou condição que está afetando-a. Algumas das enfermidades possíveis são: [3]
    • Piometra, que é uma infecção no ventre que distende a barriga do animal com pus;
    • Aumento dos órgãos internos, como baço ou fígado, que geralmente são consequências de um tumor;
    • Transtornos cardíacos, que podem levar ao acúmulo de fluidos na barriga;
    • Problemas intestinais, que distendem a barriga com dejetos após uma digestão inadequada dos alimentos;
    • Às vezes, pode haver outros sinais de doença com tais sintomas, como o aumento da sede (o bebedouro dele pode esvaziar mais rapidamente), diminuição de apetite (veja se você enche a tigelinha do roedor com menos frequência) e perda de gordura corporal (acima das costelas, geralmente).
  5. Em muitos casos, esse é o primeiro indício de gravidez que muitos donos percebem; se não for, no entanto, verifique se o local cresce cada vez mais. Quando a fêmea estiver comendo, bebendo e se exercitando normalmente, com chance de cruzar, a barriga grande é um indício bem preciso de gestação.
    • Saiba que muito provavelmente, ela não demonstrará que está grávida até o terço final da concepção (a partir do décimo dia), portanto, pode ser que o hamster esteja a menos de uma semana de dar à luz à ninhada, quando você perceber que a barriga está inchada. [4]
    • Além disso, a fêmea apresentará um aumento das mamas junto com a barriga. No entanto, isso pode ser difícil de ser visto, portanto, não se preocupe se não conseguir encontrá-las sob os pelos. [5] Manuseá-la durante os estágios finais da gravidez, no entanto, deixará o animal irritado; evite fazer isso para analisar o desenvolvimento das mamas.
  6. Na fase final da gestação, a fêmea começará a fazer um ninho, juntando materiais para revestir a gaiola e aconchegar os filhotes, especialmente para partes isoladas dela. Isso é outro possível sinal de que ela realmente irá conceber uma ninhada. [6]
  7. A mãe começa a comer mais do que o normal e até escondendo alimentos no ninho, às vezes; nada disso confirma a gestação, mas ajuda a dar uma ideia geral.
  8. Ela pode começar a ficar muito agitada nos estágios finais da gravidez; é possível que o nascimento da ninhada seja iminente quando o hamster ficar inquieto, alterando entre a alimentação, o cuidado próprio e a construção do ninho. Alguns até vão chiar se os donos tentarem pegá-los no colo.
  9. Se nada der certo, o profissional poderá auxiliá-lo a identificar se ela está ou não grávida; no entanto, é importantíssimo saber que, mesmo ao ser analisada por um veterinário experiente poderá deixar a mãe muito estressada, fazendo com que ela abandone ou canibalize a ninhada.
    • Ao perceber que a barriga continua inchada por mais do que sete dias sem nenhum sinal do parto (ou ela não exibir nenhum comportamento típico da gravidez), leve-a ao veterinário de qualquer maneira. Ela pode estar doente, e não em gestação.
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Parte 2
Parte 2 de 2:

Garantindo a segurança da ninhada

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  1. As hamsters fêmeas são extremamente sensíveis a qualquer interferência; ao ficar sentir nervosa, aumenta muito a chance de que ela faça algo perigoso aos filhotes após o parto. Ser apalpada por um humano é, sem sombra de dúvida, uma ação que causa bastante receio na fêmea, colocando a saúde da ninhada também em risco.
  2. Garanta que a dieta dela ofereça os nutrientes necessários para a boa saúde dos filhotes, com alimentos que a fêmea conhece, já que alterações repentinas podem irritar o estômago. No entanto, comida para roedores em forma de bolinhas é uma boa opção, já que o pet não conseguirá separar as partes pouco saudáveis (e mais saborosas) das que são boas para a saúde dele (e nem tão gostosas).
    • Quantidades muito pequenas de leite e queijo são boas fontes de cálcio para o desenvolvimento ósseo dos filhotes, além de melhorar a lactação da mãe assim que ela der à luz; [7]
    • Outra fonte extra de proteínas são castanhas, aveia, cevada e ovo cozido, tudo em quantidades moderadas; [8]
    • É necessário fornecer minerais vitaminas (mas muito pouco, já que há risco de problemas gastrointestinais) para a mãe, encontrando-os em frutas e legumes, como brócolis, pepino, couve-flor, maçã, uva, banana e morango. [9]
  3. As fêmeas gostam de ficar totalmente sozinhas ao menos por alguns dias antes de darem à luz, ou seja, cerca de 13 dias após cruzarem. Dessa forma, não mexa na gaiola e nem o revestimento para aconchegá-la; ao colocar ração e água, tenha o máximo de cuidado possível, já que há risco de irritá-la e levá-la a canibalizar os recém-nascidos. [10]
    • Como você pode não ter ideia de quando o hamster cruzou, considere que o dia em que ela começou a “exibir” sinais de gestação é o décimo após o contato com o macho. [11]
  4. A presença de outros roedores, assim como a irritação por ser manuseada, é mais um fator que pode fazer a mãe canibalizar a ninhada. Para garantir a segurança dos filhotes, transfira os hamsters para outras gaiolas assim que confirmar a gravidez da fêmea.
    • Quando hamsters que estão na mesma gaiola começarem a brigar (e antes não apresentavam problemas), investigue se alguma fêmea está em gestação, principalmente se ocorrer em associação com outros indícios.
  5. A mãe reconhece os bebês pelo cheiro; se alguém pegá-los, mesmo que por acidente, a fêmea poderá atacá-lo. Quando duas semanas se passarem, não há perigo em manuseá-los.
    • Também é preciso evitar a limpeza da gaiola nesse período, já que pode haver a transferência involuntária do seu cheiro a ela. [12]
  6. Lembre-se de que o bebedouro provavelmente está em uma altura adequada para o hamster adulto, portanto, ele precisa ser colocado mais para baixo, permitindo que os pequenos alcancem-no. [13]
  7. Eles não desmamarão totalmente até completarem 21 dias de vida, mas já poderão ingerir alimentos sólidos na gaiola após sete a dez dias. A dieta pode ser de bolinhas de ração normais, mas não esqueça de mergulhá-las na água antes, amaciando-as. [14]
  8. A chance da fêmea canibalizar ou ignorá-los é maior, em especial se é a primeira ninhada dela, devido aos elementos ambientais que a estressaram. [15] Se for o caso, separe a mãe dos filhotes imediatamente e leve-os ao veterinário. O profissional sugerirá algum abrigo ou hospital de animais capaz de cuidar da ninhada abandonada.
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Referências

  1. Handbook of Rodent and Rabbit Medicine. Laber-Laird. Publisher: Pergamon
  2. Handbook of Rodent and Rabbit Medicine. Laber-Laird. Publisher: Pergamon
  3. Handbook of Rodent and Rabbit Medicine. Laber-Laird. Publisher: Pergamon
  4. Handbook of Rodent and Rabbit Medicine. Laber-Laird. Publisher: Pergamon
  5. Handbook of Rodent and Rabbit Medicine. Laber-Laird. Publisher: Pergamon
  6. Handbook of Rodent and Rabbit Medicine. Laber-Laird. Publisher: Pergamon
  7. http://animals.mom.me/food-pregnant-hamster-2041.html
  8. http://animals.mom.me/food-pregnant-hamster-2041.html
  9. http://animals.mom.me/food-pregnant-hamster-2041.html

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