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A absortividade molar, também conhecida como coeficiente de extinção molar, é uma medida de quanto determinada substância química é capaz de absorver uma frequência de onda luminosa. Ela permite a você fazer comparações entre compostos sem levar em consideração as diferenças de concentração ou comprimento da solução durante as medições. [1] Ela é comumente utilizada na química e é importante não confundi-la com o coeficiente de extinção, mais geralmente usado na física. A unidade padrão para a absortividade miler é litros por mol centímetro (L mol -1 cm -1 ).

Método 1
Método 1 de 2:

Calculando a absortividade molar com a equação

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  1. A equação padrão para essa variável é A = ɛlc , onde A representa a quantidade de luz absorvida pela amostra de uma determinada frequência de onda, ɛ representa a absortividade molar, l representa a distância pela qual a luz se desloca na solução e c representa a concentração da substância absorvente por unidade de volume. [2]
    • A absortividade também pode ser calculada usando-se a razão entre a intensidade de uma amostra referencial e a amostra desconhecida. Ela é dada pela equação A = log 10 (l 0 /l) . [3]
    • A intensidade deve ser obtida com o uso de um espectrofotômetro.
    • A absortividade de uma solução varia de acordo com a frequência da onda que passa por ela. Algumas delas serão mais absorvidas do que outras, dependendo da composição. Lembre-se de afirmar claramente qual frequência de onda está sendo usada em seus cálculos.
  2. Com conhecimentos de álgebra, podemos dividir a absortividade pelo comprimento e pela concentração para obtermos o resultado em um dos lados da equação: ɛ = A/lc . Agora, será possível usar essa fórmula básica para calcular a absortividade molar de determinada frequência de onda.
    • A absortividade entre leituras pode variar devido à concentração da solução e à forma do recipiente usado para medir essa intensidade. A absortividade molar compensa essas variações. [4]
  3. Um espectrofotômetro é um dispositivo que passa determinada frequência de onda luminosa através de uma substância e detecta quanta luz sai do outro lado. Uma parte será absorvida pela solução e o restante poderá ser usado para calcular sua absortividade.
    • Prepare uma solução com concentração conhecida, c , para análise. A unidade para concentração é moles ou moles por litro. [5]
    • Para encontrar l , meça o comprimento da cubeta. A unidade para comprimentos é centímetros.
    • Com um espectrofotômetro, meça a absortividade A para determinada frequência de onda luminosa. A unidade para essa frequência luminosa é metros, mas a maioria delas é tão pequena que costuma estar expressa em nanômetros (nm). A absortividade, por sua vez, não possui unidade.
  4. Tendo em mão os valores obtidos para A , c e l , coloque-os na equação ɛ = A/lc . Multiplique l por c e divida A pelo produto obtido, a fim de calcular a absortividade molar.
    • Por exemplo: usando uma cubeta com 1 cm de comprimento, você mede a absortividade de uma solução com concentração de 0,05 mol/L. A absortividade de uma frequência de onda de 280 nm era igual a 1,5. Qual será a absortividade molar da solução?
      • ɛ 280 = A/lc = 1,5/(1 × 0,05) = 30 L mol -1 cm -1
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Método 2
Método 2 de 2:

Calculando a absortividade molar com a reta de melhor ajuste

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  1. Faça três a quatro concentrações de uma mesma solução. Com um espectrofotômetro, meça a absortividade de uma concentração exposta a uma determinada frequência de onda. Comece com a concentração mais baixa da solução e chegue até a mais alta. A ordem é irrelevante, mas vale anotar qual absortividade se refere ao cálculo respectivo.
  2. Com os valores obtidos com o espectrofotômetro, insira cada ponto em um gráfico de curva. Para cada valor individual, insira a concentração no eixo X e a absortividade no eixo Y. [6]
    • Desenhe uma linha entre cada um dos pontos. Se as medidas estiverem corretas, os pontos formarão uma linha reta indicando que a absortividade e a concentração são proporcionais com relação à Lei de Beer. [7]
  3. Para esse cálculo, você divide a elevação pelo deslocamento horizontal. Com dois dos pontos de dados, subtraia os valores X e Y de cada um e divida Y/X.
    • A equação da inclinação de uma reta é (Y 2 - Y 1 )/(X 2 - X 1 ). O ponto mais alto da reta é representado pelo 2 subscrito, enquanto o mais baixo é representado pelo 1 subscrito.
    • Por exemplo: a absortividade em uma concentração molar de 0,2 é igual a 0,27 e, em uma concentração molar de 0,3, é igual a 0,41. Os valores da absortividade equivalem ao eixo Y, enquanto concentrações são representadas pelo eixo X. Descobre-se que, usando a equação de reta (Y 2 - Y 1 )/(X 2 - X 1 ) = (0,41 - 0,27)/(0,3 - 0,2) = 0,14/0,1 = 1,4 representa a inclinação da reta.
  4. O passo final em calcular a absortividade molar com pontos de dados é dividir pela extensão do percurso. Esse valor representa a profundidade da cubeta usada no espectrofotômetro.
    • Continuando o exemplo: se 1,4 equivale ao valor da reta e a extensão do percurso é igual a 0,5 cm, a absortividade molar é igual a 1,4/0,5 = 2,8 L mol -1 cm -1 .
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