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Dentre os tipos de câncer que mais matam no mundo, o segundo lugar é do câncer colorretal. O motivo é que a detecção da doença sem os devidos exames é difícil. Quando o mal é diagnosticado ainda nos estágios iniciais, a taxa de recuperação gira em torno de 90%. [1] É possível detectar os tumores através dos sintomas da doença e de exames médicos. O profissional poderá diagnosticar a doença e propor um tratamento imediatamente para que você se recupere e sobreviva.

Método 1
Método 1 de 3:

Verificando os sintomas

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  1. Um dos sintomas mais comuns do câncer colorretal é diarreia frequente ou incontinência fecal. Outro sintoma é ter dificuldades ou desconforto ao tentar defecar. [2]
  2. Caso haja sangue vermelho-vivo ou escuro nas fezes, pode ser que você tenha alguma doença grave, como câncer colorretal. As fezes também podem ficar mais finas e compridas do que o comum. Também é possível que ela adquira outro formato qualquer. [3]
  3. Pode ser que você sinta cólicas gasosas e inchaço na barriga, mesmo que não tenha se alimentado recentemente. [4]
  4. Outros sinais são falta de apetite, perda de peso, cansaço e letargia. [5]
    • Se tiver vários desses sintomas ou um ou outro sintoma grave, vá ao médico para fazer os exames o mais rápido possível.
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Método 2
Método 2 de 3:

Fazendo exames

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  1. O exame consiste em colher e analisar uma amostra das fezes em laboratório em busca de vestígios de sangue. A depender do tipo de exame, você precisará evitar determinados alimentos por alguns dias. O médico o orientará quanto aos detalhes e às medidas necessárias. [6]
    • A amostra será enviada ao laboratório e o resultado ficará pronto em alguns dias.
  2. O médico examinará seu reto e abdome em busca de protuberâncias. Se ele perceber qualquer coisa fora do normal, será necessário fazer exames mais detalhados como sigmoidoscopia e colonoscopia. [7]
    • Você pode até achar que tais exames são um pouco desconfortáveis, mas o médico explicará tudo de antemão para deixá-lo mais tranquilo. O (ERD) leva apenas alguns minutos.
  3. O procedimento é feito com o sigmoidoscópio, um tubo flexível com uma câmera que permite que o profissional olhe dentro do reto e veja o revestimento do cólon. Como o instrumento será inserido no ânus, você precisa estar com tudo limpo de antemão. [8]
    • O exame normalmente é feito com o paciente acordado, mas peça para ser sedado (se preferir).
  4. A colonoscopia consiste em inserir um colonoscópio, um tubo flexível equipado com uma câmera, para que o profissional olhe o interior do cólon e dos intestinos. O instrumento também permite a coleta de amostras de tecidos anormais para exames. [9]
    • A colonoscopia geralmente é feita com o paciente sedado, para que ele não sinta dores.
    • O médico pedirá que você faça uma limpeza do cólon antes do exame. Esteja preparado e tudo correrá bem.
  5. A colonoscopia virtual consiste em usar equipamentos de raio-X e tomografia computadorizada para gerar imagens do cólon e do reto sem invadir o corpo. Trata-se de uma boa opção caso você não queira ou não possa fazer a colonoscopia tradicional. [10]
    • Caso opte por essa modalidade, você precisará fazer a limpeza do cólon do mesmo jeito para que tudo corra bem.
    • Se a colonoscopia virtual detectar protuberâncias anormais, o médico precisará fazer uma colonoscopia tradicional para removê-las.
    • Nem todo convênio de saúde cobre os custos da colonoscopia virtual. Verifique tudo de antemão para não se surpreender com uma cobrança inesperada.
  6. O procedimento consiste em fazer um enema com uma solução de bário. A solução fará o cólon e o reto se destacarem no exame de raio-X. Apesar de não ser tão detalhado como a colonoscopia, o enema de bário é uma boa opção para quem não pode receber o instrumento no ânus por conta de problemas de saúde. [11]
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Método 3
Método 3 de 3:

Diagnosticando o câncer colorretal

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  1. Depois de submetê-lo a todos os exames necessários, o médico analisará os resultados e o informará a que conclusão chegou. Mesmo que não esteja com câncer, pode ser que você tenha pólipos ou células anormais no reto. Se for esse o caso, mesmo que não sejam cancerígenas, elas precisam ser acompanhadas de perto porque podem evoluir para um câncer.
    • Se diagnosticado a tempo, o câncer colorretal pode ser combatido. A taxa de recuperação é alta. Quanto mais cedo você o identificar, melhor.
  2. O câncer colorretal tem quatro estágios. As chances de sobrevivência do paciente vão caindo conforme a doença avança. Os estágios são: [12]
    • Estágio 1, em que o câncer está apenas no revestimento do reto.
    • Estágio 2, em que a doença já alcançou a superfície que cobre o reto ou órgãos próximos.
    • Estágio 3, em que o câncer chegou nos nódulos linfáticos.
    • Estágio 4, em que a doença já se espalhou para outras áreas corpo, como o fígado.
    • O tratamento deverá ser feito de acordo com o estágio do câncer colorretal. Na maioria dos casos, o paciente é tratado com quimioterapia e medicamentos.
  3. Se os exames concluírem que você não tem câncer colorretal, faça exames de acompanhamento de acordo com a recomendação médica, principalmente se já tiver mais de 50 anos. Ainda que perfeitamente tratável se diagnosticada nos estágios iniciais, a doença pode levar à morte. Lembre-se: o seguro morreu de velho. [13]
    • Peça para o médico criar uma agenda de exames para você seguir e ficar tranquilo quanto à saúde. Algumas pessoas precisam ser examinadas todos os anos; outras, a cada dez anos. Cada caso é um caso. Só o médico saberá dizer o que é melhor para você. [14]
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