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Fantasiar é um modo normal e saudável de se explorar a sexualidade e imaginar coisas que podem se tornar realidade. Algumas pessoas sentem culpa ao fazê-lo, enquanto outras se preocupam que não são criativas o suficiente para manter uma fantasia rica em detalhes. Todos somos capazes de fantasiar e, no fundo, não há nenhum problema em imaginar o que você e a garçonete que encontrou ontem poderiam fazer a sós.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Acostumando-se a fantasiar

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  1. Fantasiar com outra pessoa significa que vai trair sua parceira? Fantasiar com alguém do mesmo sexo significa que você é homossexual? Pouco provável. [1] Imaginar algo não é o mesmo que fazê-lo — isso não significa também que é algo que gostaria de fazer na vida real. [2]
    • Fantasiar algo com a namorada de seu amigo não significa que traiu a amizade dele. Na verdade, a fantasia pode acabar com aquela "vontade" que sentia de ficar com ela.
    • A diversão das fantasias é fazer algo que nunca faria na vida real. Desde voar a dar uns amassos em sua professora — você pode imaginar situações doidas e fantásticas.
  2. Às vezes, a situação fica estranha e você pode se perguntar se fez algo de errado. Lembre-se de que fantasiar algo ruim não significa que há algo de errado com você! Se está se perguntando se isto o torna uma pessoa ruim, a resposta é não .
    • Concentre-se no impacto da fantasia. Se sente mais poderoso e no controle da situação após a fantasia? O pensamento foi negativo, intrusivo ou compulsivo?
    • Se a resposta for negativa, a fantasia provavelmente está revelando problemas com os quais precisa lidar.
  3. Você conseguirá descobrir melhor o que deseja conquistar e quais áreas de sua vida precisam ser melhor trabalhadas. Todos temos fantasias, seja sobre refeições deliciosas ou sobre beijar uma paixonite. É uma parte natural do ser humano e não há motivo algum para se envergonhar disso. [3]
    • Pense em como a fantasia se relaciona com a vida real. Se fantasiou com o fato de ser dominado, talvez sinta uma falta de controle em algum aspecto da vida. [4]
    • Pesquisas descobriram que fantasiar regularmente com seu parceiro quando se sente pouco desejo sexual pode ser a solução para seus problemas sexuais. [5]
Parte 2
Parte 2 de 3:

Aprendendo a fantasiar

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  1. Vá até um local confortável onde não será interrompido. Interrupções repentinas normalmente atrapalham as fantasias! Respire profunda e lentamente para sentir o corpo de modo mais consciente. [6]
    • Feche os olhos se assim conseguir visualizar a situação com mais facilidade.
    • Se quiser, apague as luzes e coloque uma música relaxante para tocar.
  2. Muitas pessoas sequer pensam conscientemente sobre isso. Pense nas situações em que ficou excitado: o que estava fazendo? O que exatamente o afetou? Se estiver com dificuldade, comece com situações comuns e deixe a mente divagar.
    • Imagine situações diferentes. Visualize-se em uma praia ou na frente de uma fogueira. Veja-se em um quarto de hotel ou em um supermercado. As fantasias não tem consequências: imagine-se onde quiser. [7]
    • Pense em experiências do passado e continue-as. Exagere-as para torná-las mais vividas ou repita-as mentalmente. [8]
  3. Após descobrir o que o excita, visualize-se com alguém especial. Deixe a cena tocar em sua mente como um filme sob sua direção!
    • Imagine uma situação na qual você e a pessoa em questão estão a sós. Vocês podem estar em uma cabana isolados pela neve ou trancados na sala da copiadora do serviço.
    • Pense em todas as coisas que gostaria de fazer com a pessoa. Lembre-se de que está no controle da fantasia e que pode interrompê-la a qualquer momento se sentir-se desconfortável.
  4. A excitação não se dá apenas pelos estímulos visuais. Ao imaginar a pessoa, pense na voz dela, nos cheiros, na sensação dos toques, etc. Aproveite ao máximo sua capacidade imaginativa! [9]
    • A fantasia pode evoluir se imaginar os detalhes sensoriais do ambiente também. Se está se imaginando em uma praia, qual a sensação da areia na pele? Ouça as ondas batendo contra a costa!
Parte 3
Parte 3 de 3:

Identificando as fantasias problemáticas

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  1. Se está com dificuldade para diferenciar as fantasias da vida real, está na hora de botar o pé no chão e conversar com um profissional de saúde mental. O bom das fantasias é a falta de regras e consequências, mas o mesmo não vale para a vida real. Levar as fantasias para a frente — principalmente quando não se tem o consentimento dos envolvidos — pode ter consequências graves.
    • Se a linha entre os dois mundos ficar turva e quiser levar para a frente coisas que seriam impróprias fora de uma fantasia, a questão saiu do controle.
    • Se as fantasias começarem a interferir com a vida real, elas assumiram um caráter pouco saudável. Talvez seja necessário procurar a ajuda de um profissional de saúde mental.
  2. Se está em um relacionamento e ocasionalmente fantasia com outras pessoas, não se preocupe. Se está imaginando-se intimo da outra pessoa — principalmente em momentos de intimidade com sua parceira —, as fantasias estão agindo como mecanismo de enfrentamento para evitar lidar com questões reais. [10]
    • Primeiro controle as fantasias. Por mais doloroso que isso seja, analise seu relacionamento. Está entediado? Está nervoso? Sonhar com outra pessoa é uma defesa contra a intimidade que tem com sua parceira? [11]
    • Usar as fantasias para lidar com algumas questões da vida não é errado, mas o impede de lidar com o problema real. Você não conseguirá consertar seu relacionamento sem analisá-lo friamente.
  3. Isto normalmente ocorre com sobreviventes de traumas, que sentem como se estivesses assistindo suas vidas de longe. As fantasias saudáveis devem ajudá-lo a se conectar com sua parceira e enriquecer sua vida sexual. Se começar a sentir que não está presente no momento real, procure um terapeuta sexual.

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