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Um cachorro que não para de encoxar com pernas e objetos gera uma baita vergonha e uma preocupação com a segurança do animal. Esse comportamento já é problemático o suficiente quando é com você ou outro humano, mas é bem capaz de ocorrer uma briga se o Totó decidir tentar a sorte com outro cão. Para fazê-lo parar de montar em tudo o que vê, é preciso analisar o problema do lado médico e também do comportamental.

Método 1
Método 1 de 3:

Corrigindo o comportamento

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  1. Uma opção é dizer “Não!” em voz alta e firme, mas qualquer outro barulho também serve para tirá-lo do transe (sim, eles entram em transe enquanto fazem isso). [1]
    • O tom de voz precisa ser firme, mas sem raiva, já que essa pode deixar o cão nervoso e aumentar sua energia em vez de diminuí-la.
    • Tente usar outra fonte de barulho, como um apito ou buzina a ar, mas lembre-se de ficar a uma certa distância para não causar danos à audição do peludinho.
    • Use tais ruídos no começo ou durante a execução do comportamento, e não depois.
  2. Às vezes, o cão só quer atenção. Nesse caso, basta empurrá-lo ou virar de costas para que ele veja que o que está fazendo não é bonito. Outras opções são sentar ou sair do cômodo. Assim, ele não poderá montá-lo. [2]
    • Com “empurrá-lo”, queremos dizer pegar as patas dianteiras e gentilmente colocá-las no chão.
    • Mexa-se: se virar ou dar alguns passos na direção oposta podem funcionar como corretivo, contanto que você mantenha a calma.
  3. Caso o tarado não pare por nada neste mundo, você precisará removê-lo do local: diga “Não!” ou “Pare!” quando ele iniciar o comportamento, e depois leve-o a um cômodo silencioso e fechado por alguns minutos para que se acalme. Não fique junto ou ele pode achar que se trata de uma recompensa. [3]
    • Quando levá-lo ao tal cantinho, remova todos os brinquedos e distrações de lá.
    • Entre 30 segundos e três minutos já é o suficiente.
    • Antes de soltá-lo, veja se ele já se acalmou. Se sim, abra a porta e aja como se nada tivesse acontecido.
  4. Caso esse comportamento seja muito persistente, você precisará de uma medida preventiva para quando pessoas ou outros cães vierem visitar. Coloque uma guia curta no cachorro e deixe-o usá-la em casa para que se acostume. Assim, ficará mais fácil levá-lo ao cantinho da disciplina ou controlá-lo na presença de visitas, bem como guiá-lo durante situações perigosas (como para passar a rua ou evitar uma briga com outro animal). [4]
    • Pode-se usar uma guia curta (de 10 cm a 15 cm) para cães maiores ou uma tradicional (entre um e dois metros) para cães menores.
  5. Após parar o começo da “transa”, faça o animal usar a mesma energia em uma atividade ou jogo mais produtivos, como brincar de ir buscar a bolinha. [5]
    • Você pode ter o mesmo resultado com um brinquedo interativo que dê petiscos ou pedindo para que ele execute alguns truques. Se nada der certo, redirecione-o a encoxar um travesseiro (por exemplo).
  6. Após separar o cachorro da pessoa ou outro cão, é preciso mantê-lo longe, pois ele talvez volte em direção ao outro, mostrando comportamento de macho dominante; nesse caso, coloque-se entre as duas partes e fique como uma barreira física.
    • Tais comportamentos incluem rosnar, agredir, dar cabeçadas, patadas, sobrepor-se ao outro em tamanho e tirar objetos do mesmo.
    • Fique calmo ao interpor e considere inclinar-se um pouco e dar um empurrãozinho com o joelho. Talvez o Totó entenda a mensagem. Lembre-se de que o propósito não é machucá-lo, mas tirar essa fixação que ele tem e mostrar que você está no comando da situação.
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Método 2
Método 2 de 3:

Prevenindo comportamentos indesejados

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  1. Quando um cachorro tem muita energia de sobra, essa energia pode ser usada em comportamentos indesejados como o esfrega-esfrega. Caso consiga drenar toda a energia do peludinho com exercícios, estará prevenindo que ele a use para atividades sexuais. [6]
    • Levá-lo para passear é essencial. Claro que deixá-lo correr no quintal também é uma boa, mas as caminhadas o forçam a se exercitar mental e fisicamente.
  2. Alguns donos pensam que é fofinho ou engraçado quando o cão começa a traçar um bicho de pelúcia, por exemplo, mas se você quer que ele não faça isso com outras coisas, precisará parar o comportamento de todas as formas. Encorajar ou permitir tal comportamento em uma só forma, que seja, criará uma inconsistência no treinamento, tornando-o menos efetivo. [7]
    • Você pode acabar encorajando o comportamento sem nem perceber. Por exemplo, rir ou mostrar sinais de felicidade quando o animal montar um bicho de pelúcia é uma forma indireta de elogio.
  3. Observe como o cão age justamente antes de começar o rala-e-rola com quaisquer objetos e, quando notar tais sinais, distraia-o imediatamente com um brinquedo ou brincadeira. Assim, ele não iniciará o “acasalamento”. [8]
    • Alguns sinais que costumam aparecer são ofegar, lamber, choramingar, dar patadas ou se esfregar em algo.
  4. Treine-o para deixar outros cachorros em paz. Caso o Totó monte em outros colegas caninos, você precisará treiná-lo para obedecer o dono quando estiver perto de outros animais. Ensine-o a ficar, vir e parar. [9]
    • Quando ver que o peludinho está prestes a partir para cima de outro cão, use um dos comandos ensinados para fazê-lo parar e, claro, recompense-o com um petisco por obedecer.
  5. Alguns cães podem começar a traçar a perna das visitas por querer atenção. Para matar dois coelhos com uma cajadada só, ensine-o algum truque para que ele execute na frente de outras pessoas, como sentar e pedir. [10]
    • Caso o truque receba atenção positiva enquanto o ato de se esfregar receba respostas negativas, o cão preferirá executar o truque.
    • Recompense-o com um petisco ou brinquedo após a execução do truque para reforçar o comportamento positivo.
  6. O comportamento de tentar traçar as coisas pode ser uma resposta ao estresse: caso note que o cachorro o executa ao encarar algo que o deixa ansioso, passe a evitar que a situação se repita; se for inevitável, procure meios de torná-la menos estressante. [11]
    • Por exemplo, as sessões de estética (cortar as unhas, tosar os pelos, banho, etc.) podem ser um gatilho. Nesse caso, limite o tempo gasto com elas até um ponto em que o cão consiga suportar.
    • Caso as visitas sejam o gatilho, coloque-o em outro cômodo até que a energia e animação iniciais diminuam e só o solte quando ele e as visitas estiverem calmos.
  7. Se o Totó tenta montar no dono com frequência, é uma tentativa de exercer a dominância. Para fazê-lo parar, você precisará mostrar que manda, e o treinamento de obediência básica é uma forma saudável e efetiva de fazê-lo. [12]
    • Esse treinamento também ajuda o cão a gastar a energia em algo mais produtivo e aceito.
    • O treinamento de obediência básica inclui comandos como ”junto” , ”senta” , ”deita” e ”fica”. O objetivo de um programa de treinamento desses é fazer o animal escutar e obedecer o dono independente do comando dado.
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Método 3
Método 3 de 3:

Buscando ajuda veterinária

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  1. O ato de se esfregar é, em essência, uma amostra de dominação social. [13] A castração pode ser uma medida muito útil, principalmente se for feita cedo; quanto antes, mais efetiva. [14]
    • A cirurgia diminuirá comportamentos sexuais, principalmente nos machos.
    • No entanto, talvez não seja o suficiente para parar o comportamento, pois, se a castração demorar a ocorrer, o ato de montar nas coisas e seres vivos já terá virado um hábito (é por esse motivo que é importante castrá-lo enquanto filhote). [15]
  2. Pode haver uma condição oculta que faça o cachorro agir dessa maneira, e algumas podem se tornar muito sérias se não tiverem uma atenção médica apropriada. Caso pense que o comportamento esteja provindo de alguma doença ou condição, leve o animal ao veterinário imediatamente. [16]
    • Algumas condições que podem contribuir a esse comportamento incluem infecções no trato urinário, incontinência urinária, ereções persistentes e alergias de pele.
  3. Caso o cachorro se torne agressivo quando você tentar parar o comportamento, é hora de levá-lo a um especialista em comportamento animal; nesse caso, não tente mudar o hábito. [17]
    • Caso não consiga encontrar um profissional desses na região, procure por um adestrador de cães. Não se esqueça de verificar se ele tem experiência em lidar com a agressão nesses casos.
    • Caso o Totó crave as garras na pele enquanto monta ou rosne se alguém tentar removê-lo, trata-se de um problema mais sério e que só deve ser corrigido pelo especialista em comportamento animal.
  4. Quando há uma conexão clara entre o comportamento e o estresse, dar um ansiolítico pode ser o suficiente para evitar que o animal se esfregue e melhorar a saúde física e mental do mesmo. [18]
    • O remédio só deve ser dado como último recurso e em condições extremas. Por exemplo, se o cão demonstrar outros sinais de ansiedade, como comportamentos destrutivos ou lamber-se em excesso, pode haver um sério problema de ansiedade envolvido, o qual precisa ser tratado.
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