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Como o nome sugere, a vaginose bacteriana é causada pela proliferação de bactérias na vagina. [1] Por ser uma infecção bacteriana, o único tratamento é com antibióticos. [2] Porém, muitas mulheres usam soluções naturais para controlar a condição e os sintomas. Ainda assim, não dispense uma consulta com um ginecologista. Ele pode orientar o tratamento certo da doença, já que a vaginose bacteriana pode apresentar sintomas parecidos aos de outras condições que afetam a região. Sem tratamento, você pode sentir incômodo, dor e pode até ficar infértil.

Método 1
Método 1 de 3:

Usando tratamentos tópicos

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  1. O vinagre de maçã é usado há muito tempo para aliviar os sintomas da vaginose bacteriana. Basta adicionar ½ xícara do ingrediente a uma banheira quente e mergulhar da cintura para baixo por uns dez minutos, no mínimo. Também dá para fazer um banho de assento numa bacia caso você não tenha banheira. [3]
    • O vinagre pode ressecar e sensibilizar a pele, portanto só faça o tratamento uma vez por dia.
    • Você também pode tomar uma quantia pequena de vinagre de maçã para ajudar a equilibrar o pH da vagina.
    • Caso você sinta uma queimação ou ardência nos pequenos lábios, saia da banheira e enxágue-se com água morna.
    • Não insira vinagre na vagina.
  2. Algumas pesquisas sugerem que os probióticos presentes no iogurte podem ajudar a restaurar o equilíbrio vaginal com a aplicação tópica. [4] Aplique um iogurte puro e natural com os dedos limpos na vulva para aliviar sintomas como coceira. Para amenizar sintomas no canal vaginal, mergulhe um absorvente interno no iogurte por cinco a dez minutos e coloque-o por até uma hora. [5]
    • Se possível, enxágue o iogurte com um chuveirinho. Caso contrário, lave a vagina normalmente com água morna.
    • Repita a aplicação tópica ou com o absorvente interno conforme a necessidade (sempre que você tiver dor ou coceira).
    • O iogurte pode causar coceira ou queimação local em alguns casos. Se isso acontecer, interrompa o tratamento e enxágue a região.
    • Não fique com o absorvente interno por muito tempo.
  3. Embora não haja pesquisas conclusivas, acredita-se que o alho seja um antibacteriano natural potente. Você pode experimentar a aplicação tópica, mas lembre-se: não há testes suficientes que comprovem nada. Faça por sua conta e risco. [6]
    • Descasque um dente de alho e faça um corte pequeno com uma faca.
    • Enrole-o em uma camada de gaze.
    • Feche a gaze com um pedaço de fio dental sem sabor, deixando um comprimento suficiente para tirar o alho mais tarde.
    • Insira-o no canal vaginal, logo acima do colo do útero, e deixe-o agir por 30 a 60 minutos.
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Método 2
Método 2 de 3:

Mudando a alimentação

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  1. O consumo de iogurte também traz os mesmos benefícios da aplicação tópica. Uma porção de iogurte grego puro por dia pode ajudar a equilibrar a flora vaginal e ajudar o organismo a repor a população de bactérias boas. [7]
    • A quantia de gordura do iogurte não importa. Só evite os iogurtes com sabor, pois o açúcar adicionado pode prejudicar a saúde vaginal.
    • A ingestão de iogurte pode ser uma medida complementar ou substituir a aplicação tópica.
    • O iogurte não faz milagre. Ele ajuda mais quando é consumido em conjunto com o tratamento antibiótico receitado pelo médico. Muitas mulheres relataram a necessidade de tomar iogurte por vários dias ou até mais de uma semana para ver algum efeito.
    • Continue com o iogurte depois de melhorar. Ele pode evitar uma nova infecção bacteriana.
  2. Assim como o caso do iogurte, o alho também faz bem quando é consumido. Como os estudos estão em processo, ainda não há uma dosagem recomendada de alho para o alívio da vaginose bacteriana. Porém, acredita-se que a adição de alho fresco às refeições e o consumo de um suplemento diário ajudem a combater a doença. [8]
  3. O feno-grego é usado há muito tempo para tratar questões femininas. Adicione 1 colher de sopa de feno-grego ao seu iogurte de cada dia para potencializar o tratamento caseiro. [9] Outra opção é preparar um chá com a mesma quantia, deixando-o em infusão na água quente por cinco a dez minutos. Coe as sementes e tome o chá em seguida. [10]
    • Não gosta do sabor do feno-grego? Tome um suplemento no lugar. Compre-o em uma farmácia ou em lojas de produtos naturais.
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Método 3
Método 3 de 3:

Identificando a vaginose bacteriana

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  1. Essa doença apresenta sintomas parecidos aos de outras condições que afetam a vagina, principalmente aos da candidíase. Ambas causam dor e coceira na vagina e na vulva, além de secreção. No entanto, há algumas diferenças que podem ajudá-la a reconhecer a vaginose: [11]
    • A secreção da vaginose bacteriana costuma ser rala, aguada e branca ou acinzentada. A secreção da candidíase é espessa, tem pedaços e pode ser branca ou levemente amarelada.
    • O pH da vagina fica mais alcalino com a vaginose bacteriana. A candidíase não altera o pH vaginal.
    • A vaginose pode deixar a pele da vulva avermelhada, às vezes com marcas brancas.
    • Ambas causam dor durante a micção ou relação sexual.
  2. Não se sabe exatamente quais são as causas da vaginose bacteriana, mas há certos fatores de risco que podem ajudá-la a ter uma noção melhor. Se você tiver os sintomas acima, analise fatores de risco como: [12]
    • Parceiros sexuais múltiplos.
    • Um parceiro sexual novo.
    • Ducha vaginal regular.
  3. Alguns casos de vaginose bacteriana podem ser tratados em casa, mas outros precisam de intervenção médica. Se os seus sintomas não passarem em uma semana, marque uma consulta com um ginecologista para obter um diagnóstico e um tratamento. A única forma de diagnosticar a doença é por meio de exames clínicos. [13]
    • Se os sintomas não cessarem ou se piorarem, você pode precisar se tratar com antibióticos. O ginecologista também pode receitar um creme tópico para aliviar a coceira.
    • Vá ao médico imediatamente se você estiver grávida e notar uma secreção característica ou dor.
    • A sua dor está tão forte que atrapalha o dia a dia? Procure um médico sem demora.
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