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A dor nos quadris é um problema comum em cães que têm artrite ou sofrem de displasia coxofemoral. A condição geralmente se agrava quando o animal deixa de usar a perna, o que leva à atrofia muscular. Com a atrofia, há menos musculatura para sustentar as articulações e, assim, dá-se início a um círculo vicioso de claudicação, que se torna cada vez mais intensa. Há diversas técnicas que podem ajudar o cão a ficar mais confortável, incluindo a fisioterapia, o alívio da dor sem medicamentos e os analgésicos. Aprenda mais sobre estas técnicas para que possa ajudar o seu animal de estimação a sofrer menos com a dor nos quadris.

Método 1
Método 1 de 4:

Fazendo massagem

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  1. Uma massagem pode ajudar a diminuir a tensão, melhorar a circulação e aliviar a dor do cachorro. Este é também um ótimo modo de fortalecer o seu vínculo com o bichinho e pode até mesmo ajudar a detectar lesões ou outros problemas de saúde que precisem de tratamento. [1]
    • A massagem é uma terapia reconhecida que traz efeitos benéficos e é defendida e praticada na fisioterapia veterinária.
  2. Esta nem sempre é a melhor solução para as dores de seu animal de estimação. Em alguns casos, ela pode fazer com que o cão piore. Você não deve fazer uma massagem se ele tiver:
    • O quadril quebrado ou deslocado
    • Uma infecção nas articulações
    • Uma infecção na pele
      • Se você suspeitar de alguma dessas condições, leve-o ao veterinário na mesma hora. Tais doenças precisam de cuidado médico imediato.
  3. Não vai ser muito difícil fazer isso, já que ele provavelmente vai se deitar de lado na tentativa de aliviar o peso do quadril afetado. Ao tocar a região, você pode notar que o local está rígido e tenso mesmo sem uso. Este é um bom sinal de que uma massagem pode ser eficaz. [2]
    • Se nem a pele nem os ossos dele estiverem lesionados, a massagem vai ajudar a aliviar a dor. No entanto, se notar qualquer problema de pele ou se o cachorro estiver visivelmente com dor, pule esta etapa e vá diretamente ao veterinário para uma avaliação física.
  4. Com um movimento de vai e vem, aplique pressão com a base da mão, indo em direção ao coração. Os movimentos lentos e suaves são confortantes, os rápidos e fortes são estimulantes. Para o alívio da dor, um movimento a cada cinco segundos é o ideal. Massageie o membro afetado por um período de 10 a 20 minutos, duas ou três vezes ao dia. [3]
    • Os músculos de um animal com dor no quadril ficam tensos e enrijecidos. Esta tensão comprime as articulações, fazendo com que as superfícies inflamadas entrem em atrito, o que causa ainda mais dor. A massagem, além de relaxar os músculos, também estimula a produção de endorfinas, um analgésico natural com composição química similar à da morfina.
  5. Para saber se está massageando o quadril corretamente, imagine-se massageando o sangue de volta ao coração. Os movimentos que seguem no sentido oposto ao fluxo sanguíneo forçam o sangue acumulado que causa o inchaço e a redução da mobilidade a fluir. Além disso, é melhor para o cachorro alongar a musculatura para cima, ao invés de forçá-la para baixo. [4]
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Método 2
Método 2 de 4:

Usando a mobilização passiva

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  1. A mobilização passiva é similar ao alongamento. Esta técnica, ao ser aplicada a uma articulação do quadril, envolve o alongamento cuidadoso da pata traseira afetada para trás, no sentido oposto ao da cabeça. A mobilização passiva faz uso de alongamentos delicados dos membros com a finalidade de manter os músculos condicionados e as articulações com mobilidade. [5]
    • A teoria que dá base à mobilização passiva é a de que a dor restringe os movimentos das patas e então o quadril fica enrijecido, o que causa o aumento da perda dos movimentos. Este círculo vicioso continua até que a dor e a tensão nas articulações se tornem crônicas.
  2. Você pode utilizar a mobilização passiva com o cão em pé ou deitado. Se ambos os quadris estiverem doloridos, é melhor deitá-lo, já que, em pé, ele vai sentir-se desconfortável com o peso adicional no quadril oposto quando uma das patas for levantada.
    • Tente colocar um pequeno travesseiro entre as pernas do cão, para ele ter ainda mais conforto.
  3. Ao usar a mobilização passiva para alongar o quadril esquerdo, deite-o do lado direito, com a pata esquerda para cima. No caso do quadril direito, deite o cachorro do lado esquerdo com a pata direita para cima.
    • De qualquer maneira, a posição escolhida deve ser a mais confortável para ele. Ao deitá-lo do lado oposto ao da dor, tira-se o peso e a pressão do quadril lesionado.
  4. Posicione a mão esquerda na frente da coxa, na metade do osso e, com a palma em forma de concha, envolva o joelho dele. Aplique pressão delicadamente, mas com firmeza, de modo a empurrar a coxa para trás, fazendo as patas do cachorro se moverem para trás também. [6]
    • Não force o movimento e pare se ele sentir dor. A intenção não é aumentar a flexibilidade do cachorro, e sim tentar alongar o músculo tenso e rígido.
  5. Tente repetir este procedimento em duas sessões diárias de 10 minutos. Assim, ajuda-se a manter as articulações flexíveis e aliviar a dor. [7]
    • A mobilização é o ato de alongar um membro de forma passiva, com o objetivo de manter a musculatura condicionada e as articulações com mobilidade. Este método se baseia na teoria de que a dor restringe os movimentos das patas, o que enrijece a articulação do quadril, gerando uma intensificação na perda dos movimentos e um ciclo de declínio iniciado pela a falta do uso do membro.
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Método 3
Método 3 de 4:

Aplicando a terapia medicamentosa

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  1. Os anti-inflamatórios não esteroides são analgésicos prescritos pelo médico que diminuem a inflamação. Eles agem por meio da inibição das enzimas "vilãs" COX-2, mediadoras da inflamação das articulações, ao mesmo tempo em que atuam menos sobre as enzimas "boas" COX-1, que mantêm o fluxo sanguíneo no revestimento dos rins e estômago. Em resumo, eles podem reduzir a dor e a inflamação do cachorro.
    • Estes remédios têm uma margem de segurança alta se usados corretamente e tendem a causar menos efeitos colaterais inoportunos, como a úlcera gástrica e problemas de coagulação, se comparados a outros analgésicos. Os anti-inflamatórios não esteroides prescritos pelos veterinários com mais frequência são: meloxicam, carpoflan (Rimadyl) e robenacoxib (Onsior). [8]
    • A dose de manutenção de meloxicam via oral é de 0,05 mg por kg, junto ou após a refeição, uma vez ao dia. A suspensão oral contém 1,5mg/ml. Um labrador comum de 30 kg precisa de 1 ml, uma vez ao dia, na refeição.
  2. A aspirina (ácido acetilsalicílico) pode oferecer alívio à dor leve ou moderada. Caso não tenha nenhum outro analgésico à mão, um cão saudável pode tomar uma dose de 10mg/kg de aspirina, duas vezes ao dia, com a comida ou logo após. A aspirina costuma vir em cartelas com comprimidos de 100 ou 500 mg, sendo que a dose recomendável para um labrador de 30 kg é de 300 mg, duas vezes ao dia, junto com a refeição. [8]
    • Entretanto, a longo prazo, seu uso é associado a úlceras gástricas, principalmente se ela for ministrada com o estômago vazio. Isto acontece porque a aspirina diminui o fluxo sanguíneo no revestimento intestinal, estômago e rins. A aspirina tamponada pode ajudar neste problema, mas ainda assim deve ser utilizada com moderação em cães.
    • Se o cachorro precisar de doses frequentes para o controle da dor, peça ao veterinário para examiná-lo e prescrever um dos anti-inflamatórios não esteroides seguros.
    • A aspirina nunca deve ser administrada junto com um AINE. Quando combinadas, aumenta-se a tendência destas drogas a causar úlceras gástricas com sérias consequências, incluindo a morte súbita.
  3. O acetaminofeno, ou paracetamol, pode ser dado a cães. No entanto, tome cuidado para não exceder a dose recomendada, para não sobrecarregar o fígado com o metabólito tóxico chamado N-acetil-p-benzo-quinonaimina, que pode causar danos ao órgão e até mesmo, em última instância, falência hepática. [8]
    • A dose correta é de 10 mg/kg via oral, duas vezes ao dia, junto ou após as refeições. A maioria dos comprimidos vem em doses de 500 mg, portanto, a dose máxima que pode ser administrada a um labrador com 30 kg é de 3/5 de comprimido, duas vezes ao dia. Na dúvida, sempre dê uma dose menor.
    • Para cães de menor porte, use somente a suspensão infantil e evite dar uma dose maior a eles.
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Método 4
Método 4 de 4:

Usando a fisioterapia

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  1. A aplicação de calor ajuda a dilatar os vasos sanguíneos e a estimular a circulação no quadril. Por sua vez, a circulação ajuda a remover toxinas nocivas que irritam os nervos receptores da dor. Apenas tenha cuidado para não queimar o cachorro. Sempre experimente na própria pele antes, para saber se a temperatura é segura. [9]
    • Um método simples para se usar é o da bolsa térmica de sementes, do tipo que se aquece no micro-ondas. Siga as instruções do fabricante para esquentar a bolsa e deite o cão de lado com o quadril lesionado para cima. Em seguida, coloque a bolsa de sementes aquecida no local. Deixe-a por 10 ou 15 minutos e então faça alguns exercícios de movimento passivo.
  2. Esse tratamento envolve a aplicação de uma pequena corrente elétrica na pele a fim de anestesiar os nervos sensoriais e bloquear a transmissão da dor. Isto acontece por meio do estímulo das fibras delta que liberam encefalina na medula espinhal, o que, por sua vez, reduz a sensibilidade à dor. [10]
    • Os veterinários geralmente administram este tipo de tratamento para o controle da dor depois de cirurgias, mas os efeitos só têm a duração de uma hora.
  3. Os veterinários treinados na medicina tradicional chinesa podem realizar tratamentos de acupuntura a laser no cão que ajudam a reduzir a dor nos quadris. O laser estimula a liberação de substâncias químicas produzidas no corpo do próprio animal para o alívio da dor. Peça uma indicação a seu veterinário se estiver interessado nesta opção de tratamento. [11]
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Dicas

  • Peça ao veterinário sugestões de como deixar o animal mais confortável e com menos dor. O profissional pode se dispor a demonstrar algumas técnicas que você pode utilizar para proporcionar bem-estar ao cão, como uma massagem.
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Referências

  1. http://iheartdogs.com/5-reasons-you-should-be-giving-your-dog-a-massage/
  2. http://moderndogmagazine.com/articles/how-massage-your-dog/2028
  3. http://moderndogmagazine.com/articles/how-massage-your-dog/2028
  4. http://moderndogmagazine.com/articles/how-massage-your-dog/2028
  5. http://healingcareanimalhospital.com/rehabilitation-therapy/
  6. McGowan, C, Goff, L, and Stubbs, N, (2007), Animal Physiotherapy: Assessment, Treatment, and Rehabilitation of Animals , ISBN 978-1405131957
  7. McGowan, C, Goff, L, and Stubbs, N, (2007), Animal Physiotherapy: Assessment, Treatment, and Rehabilitation of Animals , ISBN 978-1405131957
  8. 8,0 8,1 8,2 Plumb, D, (2011), Plumb’s Veterinary Drug Manual , ISBN 978-0470959640
  9. McGowan, C, Goff, L, and Stubbs, N, (2007), Animal Physiotherapy: Assessment, Treatment, and Rehabilitation of Animals , ISBN 978-1405131957

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