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O que vai fazer com sua vida? Pode ser incapacitante olhar para um mundo de possibilidades ilimitadas e escolher apenas um caminho; às vezes, a sensação é de que não há nada que valha a pena seguir. Tente o seguinte: em vez de olhar para a vida como algo abstrato, que acontece no futuro, encare-a como algo que está ocorrendo. Pare de olhar para o horizonte e comece a nadar, escolhendo algo que o interesse e atendo-se a isso até que sinta vontade de mudar. No pior dos casos, você descobrirá o que não quer fazer da vida, e no melhor, uma oportunidade levará a outra, fazendo com que descubra seu propósito ao longo do caminho.

Parte 1
Parte 1 de 2:

Compreendendo suas opções

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  1. Comece refletindo sobre suas maiores esperanças e sonhos, tirando alguns dias para pensar em qual direção deseja ir. Pergunte-se próprio como seria sua vida ideal e escreva as respostas que obter. Algumas serão mais realistas do que outras, mas ainda poderão ajudá-lo a descobrir o que busca. [1]
    • Lembre-se de que não há nada de errado em não ter tudo bem planejado. É possível que você tenha o estilo de vida que sempre quis, mas não o emprego dos sonhos. Isso é ótimo! Você está apenas pensando nas possibilidades, portanto, não se preocupe se ainda não sabe exatamente o que fará.
    • Use ferramentas na internet para descobrir seu tipo de personalidade e o que se adequa mais a você. [2]
  2. Leve em consideração as escolhas que tem em sua frente; há vários caminhos pela vida, mas nem todos são realistas ou convenientes, muito menos satisfatórios. Veja o que pode e não pode fazer.
    • Os seus valores também devem “entrar na balança”. O que é importante para você? Sob quais padrões deseja viver a vida, independentemente de onde e o que acabe fazendo?
    • Considere suas capacidades e o que está disposto a aprender. Você é bom em conversar com pessoas? É ótimo para fazer contas matemáticas? Consegue sempre chegar a uma solução para situações difíceis? Está disposto (e apto) a entrar na faculdade para seguir uma certa carreira?
    • Outro ponto importante é a situação financeira. Há dinheiro guardado? Seus pais pagam tudo? Pode pagar as contas, viver sozinho ou viajar? Muitas coisas boas na vida são gratuitas, mas o dinheiro é uma ferramenta indispensável para chegar aonde deseja.
    • Analise sua mobilidade. Você pode (e quer) se mudar para o outro lado do mundo para conseguir um emprego e aventurar-se, ou está preso a um certo lugar? Há dinheiro suficiente para sobreviver? Possui obrigações – cuidar de parentes, uma esposa ou marido, ou até pets – que não se sente bem em deixar para trás?
  3. Quer viver em uma cidade grande ou em uma pequena vila interiorana? Quer ter filhos? Deseja ser famoso, dedicar a vida a uma causa ou apenas ser feliz? Descubra o que considera fundamental e deixe que esse propósito seja seu guia. No entanto, esteja preparado para ver suas prioridades mudarem à medida que a vida passa, você aprende e envelhece.
  4. Escreva de cinco a dez coisas que imagina que pode fazer com sua vida; qualquer coisa que vier à cabeça é válida. Piloto de carros, bombeiro, professor, escritor, guarda florestal, neurocientista, carpinteiro ou uma outra ocupação. Analise sua lista e veja quais escolhas se destacam; separe as opções mais realistas das que considera “devaneios”, e defina duas ou três delas para analisar com mais carinho. Por exemplo, bombeiro e guarda florestal.
    • Vá passando pelas opções e defina o grau de “realidade” de cada uma. Seja honesto com você mesmo e risque as carreiras que sabe que nunca seguirá.
    • Caso goste da ideia de ser um neurocientista, mas sabe que não tem a paciência de todos os anos de estudo e especializações para atingir essa profissão, é provável que não exista a chance de seguir por esse caminho. No entanto, é claro que isso não significa que você não pode ler sobre neurociência, voluntariar-se para estudos sobre cognição ou pensar sobre essa área em seu tempo de lazer.
    • Por outro lado, se a oportunidade de ser um bombeiro o agrada e realmente se imagina sendo um – por ser forte e rápido, conseguir manter a calma sob pressão e ter disposição de encarar a morte de perto –, pesquise mais a fundo essa carreira. Faça uma busca na internet usando a frase "como se tornar um bombeiro", leia fóruns sobre o assunto, converse com bombeiros e tire todas as dúvidas que tiver.
  5. Você pode ser um médico e um poeta, um mecânico e um dançarino ou um professor e um escritor. Procure imaginar uma combinação que o interesse. Para viver na sociedade (ou seja, não vai viajar pelo país como um andarilho sem um centavo, viver em florestas ou internado em um manicômio), você precisará de dinheiro. No entanto, esse não precisa (e nem deve) ser seu único objetivo — obviamente, ele é sim necessário para que sobreviva enquanto realiza outras atividades.
  6. Inspire-se em indivíduos que levam vidas aparentemente interessantes, que estão felizes e presentes. Converse com amigos, parentes, professores, desconhecidos no ponto de ônibus ou na rua, ou até mesmo usuários na internet. Leve em consideração empregos ou estilos de vida que o atraiam e não serão perda de tempo.
    • Pergunte a amigos e familiares o que eles o veem fazendo. Mesmo que não consigam responder com precisão, eles darão sugestões que o colocarão no caminho certo. As respostas poderão deixá-lo surpreso.
    • Imagine que está no lugar de alguém. Por exemplo: você quer ser um professor, então pense no que significa ter essa profissão. Em grande parte do tempo, você estará perto de crianças e outros professores; mesmo que não se torne um milionário, terá alguns dias de folga duas vezes por ano. Por outro lado, será preciso passar noites e fins de semana preparando provas e corrigindo-as, ainda que tenha a importante tarefa em moldar as mentes do futuro. Analise se essas são as realidades com as quais está disposto a conviver.
  7. Olhe algo que o interessa mais de perto; pesquise empregos e estilos de vida que considera que podem se tornar realidade. Lembre-se de que não é preciso se comprometer com a mesma coisa para o resto de sua vida.
    • Escolha uma vocação como parte do processo de fazer perguntas e respondê-las. [3] Caso queira saber mais de alguma coisa, explore-a mais a fundo; se não gostar dela, você poderá usar esse conhecimento para seguir em frente e experimentar algo diferente.
    • Visite locais de trabalho e peça se pode “acompanhar” os empregados. Por exemplo: quando estiver interessado em ser policial, vá até uma delegacia próxima de sua casa e pergunte se pode fazer a patrulha com um policial durante um dia. Da mesma maneira, ao se interessar pela posição de professor do ensino fundamental, vá a uma escola e procure saber se há como acompanhar o dia a dia de um professor; quem sabe você até não possa trabalhar como auxiliar para obter experiência?
    • Estágios não remunerados ou trabalhos voluntários podem ser uma boa opção (se você estiver disposto e puder arcar com as contas). Assim, já haverá uma imersão em uma cultura de uma empresa, aprendendo mais sobre a forma com que funcionam e pensam, de maneira que possa analisar se aquela vida é compatível com seu estilo.
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Parte 2
Parte 2 de 2:

Explorando suas opções

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  1. Você pode até passar o dia inteiro olhando para o céu, mas não conseguirá nada até que comece a nadar; encontre um novo emprego, prepare-se para uma aventura, entre em um curso ou experimente um novo estilo de vida. Invista toda sua energia em algo e dedique-se à tarefa até que encontre algo mais interessante. Lembre-se de que você pode, a qualquer momento, mudar de direção e experimentar algo inédito.
    • É normal ficar perdido ao olhar para uma lista de infinitas possibilidades. Porém, até tentar algo, por melhor ou pior que seja, e transformar aquilo em algo concreto, tudo será apenas uma hipótese abstrata. Apesar da sensação de segurança de viver em um mundo em que qualquer coisa é possível, ao menos em teoria, uma hora você terá que escolher algo ou se contentar com nada.
    • Você não precisa ir até o fim, seja com o que você escolher: é possível trocar de carreira, desistir de uma aventura ou mudar o estilo de vida em qualquer momento. O objetivo de começar é descobrir o que você pode ou não pode fazer com sua vida. Escolha algo que dê a sensação de ser concreto, que leva a algum lugar e faz com que você cresça como pessoa.
    • O simples ato de se esforçar para chegar a algum lugar – ainda que não seja o seu “objetivo da vida” – dará perspectiva sobre o que deseja fazer com ela. No pior dos casos, você saberá o que não quer fazer com sua vida e poderá tirar uma possibilidade da sua lista.
  2. Não adianta pensar nisso aos 80 anos. Onde se vê em um ano? E em cinco? A vida passa, queira ou não, mas é possível agir apenas no presente. Mesmo que fique desorientado ao tentar planejar tudo para os próximos 30, 40 ou 50 anos, procure não se desconcentrar e se ater ao presente. A vida se desenrola à medida que você a vive. [4]
  3. Você pode trabalhar no âmbito nacional, como na rede de voluntários do Banco Mundial, ser um voluntário global da AIESEC ou até contribuir com a Cruz Vermelha. São boas opções para quem não sabe o que deseja fazer para o resto da vida, mas ajudará quem deseja trabalhar, crescer e ser produtivo no presente. A experiência pode ser de uma semana ou alguns anos, mas sempre será algo muito bom para o currículo e para que aprenda sobre seu lugar no mundo.
    • Faça parte da rede de voluntários da “Youth Voices Brazil”, do Banco Mundial. Atualmente, são selecionados jovens nascidos de 1992 a 1999. O objetivo é trabalhar no combate à pobreza no Brasil através da capacitação de jovens líderes. Leia mais sobre a iniciativa na página do Facebook . [5]
    • Envie suas informações e dados para ser um voluntário global da AIESEC. Os projetos são ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, aceitando pessoas de 18 a 30 anos de idade. Você poderá participar de ações em escolas, fundações e ONGs de todo o mundo, como Peru, México e Romênia. O voluntário terá tarefas como gestão de crises e gerenciamento de equipes. Entre nessa página para mais informações. [6]
    • Seja voluntário da Cruz Vermelha . Ela trabalha prestando auxílio humanitários a pessoas que vivem em lugares afetados por desastres naturais, em que as condições de vida não são adequadas ou que passam por situação de extrema pobreza, além de ensinar como se prevenirem contra ocasiões de emergência. Os voluntários recebem treinamento para que forneçam ajuda aos outros; basta informar em qual categoria você deseja participar (primeiros socorros, ensino básico, prática de esportes e muito mais). Entre no site da Cruz Vermelha no Brasil e envie o formulário para se candidatar ao voluntariado. [7]
  4. As escolhas feitas no presente levam diretamente às que tomará em um mês, um ano e uma década, mas não significa que deverá se contentar com um emprego ou estilo de vida que odeia. “Ficar preso” a algo é apenas uma mentalidade; em qualquer momento, em qualquer situação, você pode alterar o curso da sua vida. O importante é começar a ir na direção desejada.
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