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Estudar para uma prova sempre dá trabalho, principalmente quando a matéria não está tão clara na cabeça do aluno. Se acontecer com você, é muito importante ser metódico e organizado. Esboce um passo a passo detalhado do conteúdo que precisa de uma boa revisão, mas converse com o professor e peça ajuda se as coisas continuarem complicadas. Com as devidas técnicas, você tem boas chances de ter um desempenho melhor do que esperava.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Entendendo do que você precisa para estudar

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  1. Se você está com uma prova marcada, mas acha que não entende de verdade a matéria que vai cair nela, o melhor a fazer é conversar com o seu professor sobre as suas dificuldades. Ele é o seu maior aliado nesse momento, já que ninguém está mais familiarizado com o conteúdo.
    • Seja sempre educado e não culpe o professor por você não entender a matéria. Diga algo como "Eu acho que não entendo essa parte da matéria. Você pode indicar algum material de revisão para eu usar?".
    • Deixe claro que você não está pedindo "cola", e sim que quer entender de verdade o conteúdo.
    • Fale também coisas como "Sei que a data da prova está chegando, então eu queria pedir a sua ajuda para descobrir que partes do conteúdo eu preciso estudar mais".
  2. Além do professor em si, a apostila e o caderno são os dois principais recursos à sua disposição para estudar e entender a matéria. Dê uma olhada em tudo e pense no que você entende e no que precisa revisar com mais afinco. Para isso, é claro que você tem que prestar atenção às aulas e ser um aluno assíduo em relação às anotações. [1]
    • Faça uma lista das áreas onde você tem muita dificuldade. Em seguida, tente organizar todas em ordem decrescente.
    • Releia o caderno e a apostila com atenção total. Sublinhe, circule e faça comentários em trechos importantes e que ajudem a sanar as suas dúvidas.
    • Cole post-its nas páginas mais importantes da apostila e do caderno para se lembrar depois.
    • Siga as dicas acima e você não vai mais deixar nenhum conteúdo importante de lado. Caso contrário, é bem possível que as coisas passem batidas. [2]
  3. Uma das melhores táticas para descobrir o que você entende e o que precisa revisar mais é tentar explicar a matéria a alguém. Ela é útil porque dá uma noção melhor do que está claro na sua cabeça e do que ainda precisa de estudo e aprofundamento. [3]
    • Por exemplo: se a sua próxima prova de história é sobre "o contexto socioeconômico do Brasil antes do golpe militar de 1964", pergunte a um familiar ou amigo se você pode explicar o conteúdo a ele. Entregue o caderno e a apostila à pessoa e peça para ela anotar os pontos em que as suas dificuldades vêm à tona. É nessas áreas que a sua revisão precisa se concentrar mais!
    • Conversar com outra pessoa sobre as suas dúvidas e dificuldades em relação à matéria também pode ajudar bastante. Talvez essa perspectiva diferente já esclareça alguns pontos importantes.
  4. Pergunte ao professor se ele poderia mostrar a você uma ou mais das provas que aplicou anteriormente sobre a matéria. Se sim, use-as de base para ter uma noção do tipo de pergunta que ele deve fazer na sua avaliação que está marcada. Aproveite para se familiarizar com o tipo e o formato das questões, sejam elas discursivas ou de múltipla escolha. [4] Você vai ver o quanto isso tem potencial de ajudar na sua compreensão do conteúdo.
    • Com essas provas anteriores, você vai ter uma noção melhor do tipo de conhecimento que o professor espera dos alunos.
    • É lógico que as questões vão ser diferentes, mas as avaliações anteriores ainda podem dar um norte quanto à estrutura que o professor costuma usar na formulação de provas.
    • Por exemplo: pode ser que o professor costume fazer perguntas mais gerais e que peçam respostas amplas e menos detalhadas ou prefira perguntas específicas e que precisem de respostas limitadas (ou até uma mistura dos dois).
  5. Se estiver com muita dificuldade em uma parte específica do conteúdo, não deixe para tentar resolver a situação poucos dias antes da prova. Seja sempre um estudante ativo, não passivo — ou seja, faça o possível para aprender de verdade com as suas anotações durante a aula, além de tirar todas as dúvidas que surgirem e não deixar nada para depois.
    • Um estudante ativo é aquele que usa as informações e o conteúdo que aprende na sala de aula com mais frequência.
    • Quanto mais você usar essas informações, mais a sua memória vai ficar fresca na hora da prova.
    • Reserve cerca de dez minutos para dar uma olhada nas suas anotações de cada aula até 24 horas depois dela.
  6. Isso não adianta muito na noite anterior à prova, mas você vai entender o conteúdo bem melhor se criar o hábito de participar das aulas no dia a dia. Tire dúvidas, faça perguntas, interaja durante discussões e seja ativo nas atividades em grupo.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Mergulhando de cabeça nos estudos

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  1. Assim que você tiver uma noção mais clara da matéria que precisa estudar para a prova, arregace as mangas o quanto antes: organize a sua rotina para não precisar correr contra o tempo. O ideal é começar a revisar o conteúdo pelo menos uma ou duas semanas antes do grande dia, mas tudo depende do volume de matéria. Seja como for, sempre é melhor pecar pelo excesso do que pela falta.
    • Se necessário, faça alguns testes até você encontrar a rotina ideal para o seu caso. Algumas pessoas conseguem se concentrar por períodos mais longos que outras.
    • Tente estudar por algo entre 40 e 90 minutos seguidos, mas intercalando esses períodos com intervalos de dez a 15 minutos. Não extrapole esse tempo, ou o seu cérebro vai perder o ritmo da revisão.
    • Experimente organizar os seus horários em uma agenda ou um quadro escrito. Você vai conseguir visualizar melhor o seu progresso desse jeito.
  2. É indispensável que você tenha um lugar adequado onde consiga se concentrar nos estudos e ficar livre de qualquer distração. Como não existem regras específicas, faça mais alguns testes até descobrir o que mais funciona no seu caso. De modo geral, desligue todos os aparelhos eletrônicos e tente abafar sons e qualquer outro estímulo do tipo.
    • Descubra qual é o nível de calma e tranquilidade ideal para você. Algumas pessoas gostam de estudar com músicas leves ao fundo, enquanto outras preferem o silêncio absoluto.
    • Você precisa de um lugar com boa iluminação para não ter que forçar a vista. Não tente estudar em ambientes escuros ou com elementos visuais que afetem a sua concentração.
    • Busque um local confortável, mas não tão confortável a ponto de você se desconcentrar e relaxar demais. Por exemplo: estude em uma escrivaninha, porém nunca na cama.
    • Pode não parecer óbvio, mas o olfato também é capaz de distrair o cérebro. Evite áreas onde haja cheiros fortes, sejam eles bons ou ruins. [5]
    • Muitas pessoas acham que conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas aquela ideia de que é possível se concentrar nos estudos e em outras tarefas de uma vez não passa de um mito. Você precisa de um lugar calmo, longe da TV ou do computador — e, claro, do celular e das mídias sociais. Qualquer tentativa de ser "multitarefas" vai acabar afetando a sua compreensão da matéria. [6]
  3. Um dos principais motivos por trás da dificuldade de tanta gente em entender certas informações é a falta de familiaridade e conexão com coisas que essas pessoas entendem. É por isso que fica difícil aprender certos conteúdos. [7]
    • Se possível, pergunte ao professor ou a alguns colegas quais são as perspectivas deles sobre a matéria. Quem sabe eles não têm dicas interessantes e que valham para o seu caso?
    • Faça uma pesquisa na internet. Talvez você consiga encontrar exemplos ou explicações do conteúdo que façam mais sentido na sua cabeça.
    • Busque contextualizar as informações. Sempre que você tiver dificuldade para entender o que está estudando, tente se familiarizar com o contexto da matéria. Por exemplo: caso você não consiga entender um capítulo que fala o tempo todo de "semiótica", dê uma boa olhada nos exemplos que ele lista; pode ser que haja uma série de referências a signos, símbolos e significados, o que daria a ideia de que a semiótica tem a ver com o estudo da relação entre esses signos e símbolos (como a linguagem) e o que eles comunicam. [8]
  4. Depois de organizar os seus horários de estudo, é muito importante que você os siga à risca. Não existem atalhos ou milagres: o único jeito de entender o conteúdo de fato é dedicar um bom tempo à revisão. Portanto, crie lembretes no seu celular para nunca deixar nenhuma sessão de estudos passar. Caso isso aconteça uma ou outra vez, compense o tempo perdido em outro momento.
    • Se você tiver muita dificuldade de seguir à risca os horários que determinou, peça para alguém de confiança ficar de olho e refrescar a sua memória.
    • Um bom puxão de orelha dos seus pais ou irmãos já está de bom tamanho!
    • Experimente imprimir o seu quadro de horários e colar em um lugar por onde várias pessoas passem, como a porta da geladeira, para que todo mundo fique a par de quando você deve estar estudando.
  5. Ninguém aguenta passar cada minuto de cada hora estudando sem parar. Mesmo que você dedique cinco horas do seu dia à revisão, esse tempo provavelmente não vai ser tão bem aproveitado quanto uma sessão de estudos mais equilibrada seria. Por isso, pense em uma boa divisão para os seus horários e recompense todo o seu esforço.
    • Não se esqueça de se divertir com os amigos e praticar atividades físicas com frequência!
    • Faça uma caminhada leve, tome um banho relaxante ou veja um episódio da sua série favorita depois daquela sessão de estudos mais intensa. [9]
  6. Muitas pessoas ficam desanimadas quando acham que não entendem certos conteúdos. Isso gera uma série de consequências negativas, já que elas chegam a se sentir "burras" e questionar o próprio valor enquanto estudantes. Não seja assim: lembre-se de que o seu esforço em aprender já conta bastante e que não são as suas dificuldades que definem se você é ou não um bom aluno. Todo mundo enfrenta desafios de vez em quando! [10]
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Buscando ajuda

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  1. Se você tentar seguir as dicas acima, mas ainda não conseguir bons resultados, então é hora de conversar com o professor. Pergunte se ele tem alguns minutos depois da aula ou em outro momento e explique o que está acontecendo. Aproveite para mostrar o seu caderno e até a apostila com as suas anotações. Se tudo der certo, ele vai ter algumas dicas para contornar a situação.
    • Não deixe de levar o seu caderno e a apostila. Esses materiais são provas de que você está se esforçando para entender o conteúdo de verdade.
    • Qualquer professor fica muito mais inclinado a ajudar um aluno quando nota que ele está dando o seu melhor.
    • Seja honesto com o professor, mesmo se você estiver estressado e ansioso. Ele vai fazer o que estiver ao seu alcance para ajudar. [11]
    • Se você estiver com dificuldade de concentração, peça autorização ao professor para gravar as aulas. Depois é só usar o áudio na hora da revisão para a prova.
  2. Estudar com amigos é uma das estratégias mais eficazes para quem tem dificuldade com certas matérias, já que uns podem explicar o conteúdo aos outros. Cada um contribui com ideias próprias, o que também deixa o conhecimento geral mais completo. Você e os colegas só precisam se organizar de antemão para ninguém perder tempo ou chegar despreparado. [12]
    • Não fique pensando que os colegas sabem muito mais que você: nem todo mundo está 100% certo o tempo todo!
    • Continue usando o seu caderno e a apostila nas reuniões do grupo de estudos.
    • Se os membros do grupo ficarem de papo, talvez seja melhor vocês não se reunirem para estudar para a prova.
  3. Seus pais e irmãos mais velhos também são grandes aliados, principalmente se já tiverem passado pela fase que você está enfrentando no momento. Com sorte, pode ser até que eles tenham cadernos e outros materiais interessantes para emprestar! No mínimo, peça para todos ficarem de olho na sua assiduidade com os horários de estudo. Isso é um baita incentivo para o seu progresso.
    • Cartões de consulta também quebram um galho danado. Prepare alguns e peça para os seus pais ou irmãos cobrarem o conteúdo de você.
    • Dependendo do caso, até tentar explicar algum conceito a outra pessoa já pode facilitar a sua compreensão e indicar que áreas ainda precisam de revisão.
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