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Os coelhos são bichinhos de estimação populares. São fofinhos e têm um temperamento amigável. Mas não se deixe abater se o seu fica nervoso ou arisco quando você se aproxima. Seja paciente e manuseie-o sempre com cuidado para conquistar a confiança dele e, em pouco tempo, você será recebido com pulinhos e afagos!

Parte 1
Parte 1 de 2:

Preparando a casa para a chegada do coelho

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  1. Você não vai querer revirar a casa à procura de uma caminha e uma tigela de comida para o coelho depois que ele tiver chegado à sua casa. Estressado por estar num ambiente totalmente estranho, ele vai querer recolher-se num lugar escuro e silencioso. Providencie um viveiro grande o bastante para um espécime adulto — cuja largura e comprimento equivalham à distância de dois e três saltos do animal, respectivamente, e cuja altura permita a ele parar de pé sobre as patas traseiras. Providencie também alimento adequado, petiscos, dispensador de água, brinquedos e palha. [1]
  2. Ele precisa ficar num cômodo silencioso e que não tenha nenhum aparelho barulhento, como uma lavadora ou secadora de roupas, por exemplo. Forre-o com grossa camada de palha ou feno, e equipe-o com uma toca — que pode ser improvisada com uma caixa robusta de madeira — forrada com palha. [2]
    • O viveiro deve ficar num lugar onde não seja perturbado e farejado por cães, gatos ou outros bichos de estimação. Isso apavoraria o coelho, que na natureza é predado por animais como esses.
  3. O coelhinho vai adorar ter esconderijos pela casa afora. Espalhe tubos e caixas de papelão pela casa para ele ter onde se abrigar caso se depare com algo que o apavore nas suas andanças por aí. [3]
    • Espalhe os esconderijos, mas sem esperar que o coelho os usará a todo momento. Ele o fará quando sentir vontade. Eles servem mais para o animal saber que tem onde se esconder e sentir-se seguro para explorar o ambiente. [4]
  4. Cuidadosamente, transfira-o da caixa de transporte para a coelheira, sempre falando a ele num tom de voz suave e segurando-o firme mas delicadamente. Se ele parece nervoso dentro da caixa de transporte, cubra-o com uma toalha antes de apanhá-lo. A escuridão (que imita a de uma toca) o fará sentir-se tranquilo e seguro. [5]
    • Ampare-o pela barriga e pelas patas traseiras ao passá-lo da caixa para o viveiro. Não o esprema.
  5. Nos três primeiros dias dele na nova casa, não o manuseie e nem o tire da gaiola para que ele tenha tempo de se familiarizar com ela e ficar à vontade. O primeiro dia o animal talvez passe recolhido, o que é normal — não se preocupe. [4] Uma vez que se habitue aos cheiros e sons, ele sairá da toca — talvez se esconda ao ouvir qualquer ruído, mas ficará mais corajoso quando perceber que não está ameaçado.
    • Como filhotes são mais curiosos que adultos, o processo talvez decorra mais rápido com um espécime jovem.
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Parte 2
Parte 2 de 2:

Aproximando-se do coelho

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  1. Os coelhos sentem-se ameaçados por outro animais — até pelo cheiro deles. [6] Lave bem as mãos antes de manusear o coelho caso tenha outros animais na casa. [4]
  2. Depois de o coelho ter alguns dias para se aclimatar ao novo lar, comece a dar-lhe de comer da sua mão. Primeiramente, sente-se ao lado da gaiola e fale a ele num tom de voz calmo. Se ele fugir, continue falando até ele perder o medo e se aproximar. Abra a porta e ofereça a ele algum petisco apetitoso, como um dente-de-leão. Pouse o petisco a meio caminho entre você e ele se ele estiver muito receoso.
  3. Ao alimentá-lo ou falar com ele, deixe a sua mão na palha, perto da porta da gaiola, para que ele se habitue a estar com você durante as refeições. [4] Reabasteça a tigela de comida, conversando com ele o tempo todo. O coelho aprende pela experiência e, com o tempo, associará você a comida (uma associação positiva, portanto), o que o tranquilizará. [7]
  4. Quando ele comer à vontade diante de você, comece a tocá-lo com cuidado, mas não vá com muita sede ao pote: tentar apanhá-lo talvez o instigue a atacar, pondo todo o seu progresso a perder. Basta colocar a mão dentro da gaiola e tocá-lo no flanco ou nas costas. Se ele não fugir, afague-o. [8]
    • Evite passar a mão sobre a cabeça do coelho. Animal propenso a temer tudo o que venha do alto (por onde um falcão se aproximaria dele na natureza, por exemplo), ele talvez fique apavorado. [9] Aproxime-se dele pelos flancos ou por trás.
  5. Sente-se no chão, pegue-o e coloque-o no seu colo ou perto de você, no chão. Tenha alguns dentes-de-leão consigo para distraí-lo com petiscos. No início, mantenha-o no seu colo por pouco tempo, não mais que um minuto, para não correr o risco de ele entrar em pânico. Com o passar do tempo, deixe-o no seu colo por períodos gradativamente maiores. [10]
    • Tenha uma toalha à mão para poder cobri-lo caso ele fique amedrontado. Isso vai acalmá-lo. Você pode inclusive apanhá-lo embrulhado nela, o que evita que você seja arranhado se ele entrar em pânico. [9]
  6. [11] Uma vez que ele se acostume ao seu viveiro e a você, é hora de deixá-lo perambular pela casa — sempre sob a sua supervisão. Convém, no começo, confiná-lo num único cômodo para que ele não se sinta oprimido. Antes, inspecione bem o cômodo à procura de quaisquer espaços apertados onde o coelho possa enfiar-se e acabar entalado. Deixe quaisquer fios elétricos fora do alcance dele. [12]
    • Coelhos mastigam qualquer coisa — tire do alcance dele nada que você não gostaria que fosse danificado.
  7. Enquanto o leporídeo faz o reconhecimento do local, deite-se no chão. Com isso, você parecerá bem menos alto e ameaçador, e ele não terá medo de se aproximar para farejar você. É uma boa ideia ter petiscos consigo e oferecê-los ao animal sempre que ele manifestar um comportamento positivo, como farejá-lo. [4]
    • Convém que, inicialmente, essas sessões não durem mais do que 10 ou 15 minutos para não cansar o coelho.
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Dicas

  • Não deixe o coelho fora de casa em dias quentes. Os coelhos podem sofrer insolação, especialmente os de pequeno porte. Espécies grandes podem ser alojadas num viveiro na parte externa da casa; as pequenas, não.
  • Deve-se proporcionar a coelhos que vivam em ambientes externos proteção contra o calor, o frio e as intempéries, bem como contra outros animais.
  • Se você é a única pessoa que alimenta e cuida do animal, ele talvez fique à vontade apenas com você e seja arisco com outras pessoas.
  • Não dê banho no coelho, que pode entrar em choque e morrer. [13] Apenas umedeça uma toalha e esfregue delicadamente o pelo dele com ela. Você também pode limpá-lo com uma escova. O coelho é um animal que sabe cuidar da própria limpeza. Dê-lhe banho apenas se for absolutamente necessário (devido a alguma doença, por exemplo).
  • Animal frágil, o coelho deve ser manuseado com todo o cuidado. Seus ossos são tão delicados que os músculos das suas possantes patas traseiras podem facilmente superar a sua constituição óssea. Por isso, quando não é apanhado como se deve, o coelho pode espernear e romper a própria espinha.
  • Coelhos assustam-se facilmente e não gostam de ruídos altos nem de movimentos bruscos. Fale com ele sempre delicadamente e faça movimentos lentos. [4]
  • Observe bem o coelho ao soltá-lo, pois ele pode urinar ou defecar. Fezes de coelho não são um problema; podem ser limpas facilmente com papel-toalha. Para limpar urina, seque o local com papel-toalha e higienize-o com algum produto tira-manchas.
  • Observe quais alimentos ele costuma rejeitar. Se determinado alimento ficou intocado na tigela do coelho por dois dias, risque o ingrediente do cardápio dele e tente oferecer-lhe algo de que ele vá gostar mais.
  • Coelhinhos precisam de muita atenção. Mantenha-o estimulado com brinquedos e interagindo com ele sempre.
  • Familiarize-se com a linguagem corporal dos leporídeos. Por exemplo, quando ele baixa as orelhas e levanta o dorso, é sinal de que quer ser afagado.
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Avisos

  • Vigie bem o coelho sempre que o tirar da gaiola para não perdê-lo.
  • Ao apanhar o coelho, segure-o pelos pés e patas traseiras. De outro modo, ele pode arranhar a sua mão ou ficar desconfortável.
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