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Sua cunhada manda enormes textos enfurecidos? Ela já pediu para você ser parte de uma teia de fofocas em nome de alguém ou de algo? Ela está sempre querendo saber da sua vida? Já a viu querendo toda a atenção para si em ocasiões de família? Se a sua resposta para duas ou mais perguntas for “sim”, parabéns — você tem uma cunhada louca. É claro que “louca” pode significar uma infinidade de coisas, mas, partindo das situações mencionadas acima, digamos que ela não é muito normal — apesar de que existem estudos que apontam que relações ruins com cunhadas são mais comuns do que relacionamentos ruins com sogras [1] . Se sua parente é uma dessas doidas, continue lendo para aprender técnicas para lidar com todo o drama — as suas atitudes contam muito nessas situações.

Método 1
Método 1 de 5:

Segurando a onda com o drama

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  1. Não é muito fácil lidar com a dinâmica de um relacionamento com alguém melodramático, ainda mais se a pessoa é do tipo que passa a vida chamando a atenção para si e fazendo toda a família se mobilizar em ocasiões nem sempre necessárias.
    • Na próxima ocasião familiar, fique na sua e atenha-se a observar. Perceba como ela interage com os outros membros da família, como ela reage ao que dizem e fazem. Note se as pessoas pisam em ovos e “concordam para não dar corda” ao lidar com ela, pois é assim que ela consegue tudo que quer.
    • Sempre que ela trouxer um assunto potencialmente dramático à tona, repare no que acontece depois. Pode ser que outros parentes concordem veementemente com o ponto de vista dela sobre o absurdo que é o preço da eletricidade, ou do gás, ou de se criar uma criança, ou dos produtos para higiene pessoal, ou do banho e tosa do cachorro, ou do mecânico etc. Talvez eles concordem com cada queixa dela na mesma hora (o que acarretará mais queixas, é claro). O fato é que eles corroboram essa atitude chorosa e negativa que sua cunhada adota em uma postura covarde, para evitar o confronto. Você não pode mudar essa dinâmica sozinho e de uma hora para a outra, mas pode adotar uma nova postura se você mesmo não reclamar de nada — e, assim, tornar-de um exemplo.
    • Veja o que acontece quando discordam dela. Ela faz beiço? Ela chega a fazer birra ou tenta revidar atacando e diminuindo a pessoa? Embora seja importante ter uma posição firme sobre as coisas que fazem diferença, é necessário saber lidar com um adulto infantil, que reage como criança quando é contrariado. Aprenda, por exemplo, que você pode concordar em discordar, e não discordar tacitamente. Para isso, você terá que perceber exatamente o que ela quer — atenção? Sentir que é querida? Pedir ajuda?. É possível reconhecer esses sinais e pensar diferente, mas sem concordar com a visão de mundo e postura que ela adota.
  2. Deixe sua cunhada esbravejar, desabafar e meter o pau no mundo o quanto quiser, mas não se junte a ela. Tente não levar nada do que ela disser para o lado pessoal; quanto mais tresloucadas e irracionais forem as respostas dela, maior é o desespero de provocar e atingir alguém — talvez até você — e retomar as atenções todas para si. Se estiverem na casa dela ou um lugar neutro, deixe-a tendo um ataque, diga que voltará quando ela estiver mais calma e saia. Por outro lado, se estiverem na sua casa, diga que tem algo mais importante para fazer, ou que precisa ir dormir cedo, e despeça-se.
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Método 2
Método 2 de 5:

Lidando com seus pontos fracos

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  1. Isso fica bem mais difícil se há alguém forçando a barra, mas é necessário, pois é a sua reação que definirá como ela sente que pode agir com você. Eis algumas coisas para se prestar atenção:
    • Se você fica em silêncio, sua cunhada pode pensar que você é um idiota, deslumbrado ou que só pode estar quieto porque está com raiva dela por qualquer motivo. Não importa qual é a resposta, ela provavelmente se sente superior nas três opções e, muito provavelmente, usará seu silêncio para reforçar o próprio ponto de vista às custas do seu. Se, por outro lado, você sorri e aceita tudo que ela fala, talvez ela o considere mais um capacho.
    • Se você discute com sua cunhada, ela deve pensar que o irmão ou irmã dela se casou com uma pessoa rancorosa, estressada e amarga, que a odeia e que fará de tudo para interferir na relação dos irmãos. Você provavelmente agirá para se defender mas, de acordo com ela, é você quem não se importa com os sentimentos dela e a põe para baixo o tempo todo. Isso não quer dizer que você não deva discordar dela, mas que a maneira com que o faz deve ser cautelosa.
  2. Estabeleça seus limites [2] . Quando ela tentar forçá-lo a falar sobre um assunto qualquer, responda com firmeza e educadamente, sendo sempre claro sobre o que pensa. Evite se emocionar; se disser as coisas com simplicidade e objetividade, será mais difícil ela inventar um drama sobre si mesma. É provável que ela continue criticando você por simplesmente falar o que pensa assertivamente, mas isso não deve impedi-lo de continuar sendo você mesmo. Afinal, ela terá que respeitar alguém que não é grosseiro, não perde a cabeça quando fala e se faz claro, inclusive sobre os próprios limites — se ela não o fizer, todo mundo verá quem é tranquilo e quem não é [3] .
    • Por exemplo, digamos que sua filha Fulana tenha se machucado porque estava correndo na rua. Sua cunhada pode insistir que a Fulana precisa ir ao médico, ou as consequências serão terríveis. Você sabe que não é nada sério e que ela está bem cuidada, mas sua cunhada continua insistindo, botando terror em fatos simples, dramatizando os possíveis resultados tétricos se você não seguir o que ela está falando. Fique tranquilo e responda “É muito gentil da sua parte notar que a Fulana está com um machucado no joelho, mas ela vai ficar bem. Isso acontece o tempo todo e é como ela aprende a lidar com o mundo, ir ao médico não é necessário”. Pronto, é isso, acabou o drama. Se ela continuar tentando forçar a barra, sorria e mude de assunto — recuse-se a falar sobre isso novamente.
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Método 3
Método 3 de 5:

Lidando com seu cônjuge

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  1. Não xingue, insulte ou insinue coisas sobre sua cunhada. Prefira explicar como se sente quando ela começa a atirar para todo lado e você está no meio. Seu parceiro não pode culpá-lo por se sentir assim, portanto seja claro e pese bem tudo que quiser dizer. Assim, ele perceberá que você já entendeu a dinâmica de sua cunhada e que escolheu não se envolver nos dramas dela.
    • Diga, por exemplo “Sabe, quando sua irmã começa a falar das dificuldades que enfrenta para pagar a escola particular das crianças eu acabo me irritando, porque nós nem mesmo conseguimos pagar nosso aluguel direito, e parece que ela não acaba o assunto nunca. Daqui por diante, quando ela começar com esse papo, acho que dá para mostrar que simpatizamos com o problema, mas não dá para ficar falando sobre isso a noite toda. Eu queria pedir sua ajuda para, por exemplo, mudar de assunto, algo que não envolva dinheiro, de preferência. Você acha que pode me ajudar com isso?”.
  2. Não há problema nenhum nisso; embora você adore saber as novidades sobre a vida de sua cunhada, todo o drama que a acompanha não é divertido. Aliás, é uma boa medida começar por explicar exatamente o que é o tal “drama” a que você se refere. Ajude-o a diferenciar o que é uma novidade normal e o que tem de estranho na conversa. Logo, ele também aprenderá a reconhecer o padrão do que é desnecessário e vocês terão conversas emocionalmente mais saudáveis sobre a família.
    • Sempre que sua cunhada começar a reproduzir esses padrões na sua casa, converse com seu parceiro. Se precisarem, elaborem um sinal não verbal para esses momentos específicos.
    • Proíba todo tipo de fofoca maldosa em sua casa e deixe claro que não tomará parte nisso quando estiverem em outros lugares. Conversem, tentem entrar em acordo sobre fofocas e maledicência e, quando começarem a falar mal dos outros perto de vocês, digam que não têm esse costume. Não se preocupe se você for o assunto da fofoca, mostre que é melhor do que isso e não revide na mesma moeda.
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Método 4
Método 4 de 5:

Lidando com as ligações e mensagens de sua cunhada

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  1. Se o assunto não tiver nada a ver com reuniões familiares, se não for positivo ou algo simplesmente normal, não responda; mensagens que expressem somente a revolta dela frente a fatores cotidianos de menor importância, que deixem claro que ela está ressentida com você por algo que aparentemente fez ou falou, ou ainda que tenha por objetivo fofocar maliciosamente sobre alguém da família, ignore.
    • Não envie imediatamente uma resposta com raiva, repreensão ou justificativa — se sentir raiva, não tome atitude nenhuma, deixe passar o tempo até esfriar a cabeça antes de responder (se for absolutamente necessário). Reagir com irritação só piorará a tensão familiar.
  2. Uma pessoa dramática e chata na vida real provavelmente tem os mesmos hábitos na internet, o que potencialmente o irritará ainda mais e, talvez, o faça perder a paciência com as publicações e desabafos virtuais.
    • Eis algumas opções de atitudes se ela enviar um pedido de amizade:
      • Simplesmente ignore e não a adicione. Quando ela perguntar a razão, simplesmente diga que não é de ficar muito na internet, que as redes sociais consomem muito tempo, etc.
      • Responda com um “Obrigado por me adicionar, mas não estou aceitando ninguém novo no meu perfil por falta de tempo/privacidade/excesso de amigos”, ou algo do gênero. Uma carta na manga é dizer “De qualquer maneira, sempre nos vemos pessoalmente e prefiro conversar diretamente”.
      • Configure seus perfis para o máximo de privacidade, de modo que ela não consiga ver quem são seus amigos. Não responda, diga que parou de usar redes sociais ou que são muito poucas as pessoas com quem você se relaciona pela internet, e não tem interesse em mudar isso no momento. Se disser que não recebeu o pedido de amizade, ela acabará por mandar novamente e avisá-lo; nesse caso, talvez você tenha tempo o suficiente para dissuadi-la da ideia com um “vou dar uma olhada” (mesmo que isso signifique nunca dar essa “olhada”).
      • Adicione-a em uma rede mais neutra, como o Pinterest. Assim, vocês dividirão seu amor em comum por fotografia, culinária e arte, de maneira humana e aprazível.
    • Se rolar uma discussão sobre o pedido de amizade, evite o termo “amigos” ao máximo. Graças às redes sociais, o termo “amigo” é levado ao pé da letra e muitas pessoas são, no máximo, seguidores ou fãs. Sua cunhada pode se sentir rejeitada se você mencionar uma dessas opções à “amizade” dela.
    • Se ela já é uma seguidora em suas redes, pode ser uma boa ideia bloqueá-la ou configurar algumas publicações para ela não ver. Você provavelmente terá que dar uma explicação para isso — tratando-se de uma pessoa melodramática, ela não só notará, mas também ficará bem ofendida. Arrume uma boa desculpa.
  3. Há pessoas que, além de dramáticas, são abusivas; se esse é o caso de sua cunhada, é uma boa estratégia gravar as conversas que tiverem para mostrar ao seu parceiro e à família, se necessário. E-mails, mensagens de texto, mensagens de voz e afins devem ser mantidos, já que algumas pessoas com essas características gostam de atacar os outros quando ninguém está vendo, achando que ninguém terá coragem de expô-las. A ideia aqui não é buscar os podres da sua cunhada, mas se precaver se ela tentar qualquer movimento nesse sentido. Lembre-se de que essa é somente uma medida extrema — se você souber agir com a cabeça fria em situações que a envolvam, todos poderão ver quem está causando a confusão.
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Método 5
Método 5 de 5:

Buscando uma convivência melhor no futuro

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  1. Afinal de contas, você se casou com seu parceiro, e não com a família dele. É claro que os parentes vêm com o pacote, mas não têm intimidade com você e não compartilham sua vida a dois. Deixe claro que não se incomoda com ciúmes, insinuações, fofocas e boatos, e logo sua cunhada perceberá que ficar alfinetando e provocando não lhe causa nenhum efeito. Assim, os joguinhos cessarão e ela provavelmente procurará outra pessoa para incomodar, mesmo que relutantemente.
    • Passe menos tempo na presença da sua cunhada. Pense nas maneiras com que vocês estão ligados e esforce-se para passar menos tempo com ela. Quando puder, marque com os outros parentes para encontrá-los em momentos em que ela não estiver presente. Não é uma boa ideia fazer isso sempre, ou todos notarão que você a está evitando e ela terá razão em reclamar; basta que você não esteja presente em todas as ocasiões em que ela estiver. Caso more longe e tenha que visitá-la uma vez por ano, arrume acomodações para poder relaxar.
    • Faça caminhadas, saia para passear e não fique tempo demais nos eventos familiares, ainda mais se eles o irritam. Se tem alguém que sabe como pegar no ponto fraco são os parentes e, infelizmente, muitos gostam de fazer isso; é claro que, quando isso acontece, sua cunhada deve ficar feliz em ter todo um time para atazaná-lo e o melhor que você tem a fazer é passar o menor tempo possível com eles.
  2. Uma opção que costuma dar certo é baixar a guarda, sair da defensiva e escutar o que ela está dizendo. Quando ela estiver no auge da reclamação, resista à tentação de responder que ela não sabe o que é dificuldade na vida, prefira tentar entender o que realmente a incomoda, o que a deixa tão furiosa e indignada. Tire o foco de si mesmo, reconheça que sua cunhada também tem direito a não gostar de algo e talvez acabe se surpreendendo com a reação dela.Responda às queixas dela com neutralidade e sem fazer julgamentos; diga algo como “Nossa, passar por tudo isso só para pagar uma conta de luz é muito frustrante, ainda mais com quatro crianças para criar!”. Não ofereça conselhos ou soluções, não faça menção de pagar para ela ou resolver o problema. Acredite, ela dá conta, você só precisa escutar.
  3. Seja empático [4] . Se sua cunhada já aprontou umas e outras, se já tentou expô-lo ou colocá-lo para baixo, provavelmente fará isso novamente, mesmo que você não dê bola. No entanto, qual a origem desse comportamento? Se você estiver pronto e tranquilo para pensar no assunto, veja se ela não é uma pessoa insegura, solitária, talvez ela se sinta excluída, ou seja uma controladora compulsiva. Você pode ter compaixão e se afastar emocionalmente do drama. Sem você como bode expiatório, ela eventualmente terá que lidar com os próprios problemas e deixará de vê-lo como alvo.
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