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Alivie suas preocupações sobre seu filho dando espaço para ele, praticando mindfulness e escrevendo em um diário.
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Quando você tem filho, é normal se preocupar com ele durante a infância e adolescência. Porém, quando ele se torna adulto, ainda terá momentos onde você se pegará sem conseguir dormir de madrugada pensando na segurança e nas escolhas que seu filho faz. Não tem nada de errado em se preocupar com seus filhos adultos e, ao mesmo tempo, é normal não querer se preocupar. Mesmo que não dê para mudar isso do dia para a noite, aqui você encontrará dicas para acalmar os nervos. O passo mais importante é entender que não há nada de errado em deixar seus filhos voarem livres, viverem suas próprias vidas e cometerem os erros necessários para o amadurecimento.

O que você precisa saber

  • Compreenda que seu filho precisa tomar as próprias decisões e errar para se tornar mais experiente, forte e inteligente, exatamente como você gostaria.
  • Diminua as suas preocupações praticando meditação, mindfulness, mantendo um diário e encontrando novos hobbies.
  • Converse com seu filho e outros pais sobre as suas preocupações para se sentir mais tranquilo e menos solitário.
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Dê espaço para ele cometer os próprios erros.

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  1. É muito difícil tirar a mão do volante e resistir à tentação de proteger sua cria do mundo. Respire fundo e lembre-se de que você ensinou tudo que pode para que ele se saia bem na vida. Depois, aceite que a dor e os erros fazem parte da vida e, no fim das contas, ajudam seu filho a ficar mais inteligente e aprender a se virar. [1]
    • A aceitação e diminuição das preocupações leva tempo e requer prática. Dê-se uns cinco a 10 minutos por dia para se preocupar com seu filho. Depois, vá fazer o que precisa fazer e deixe isso para trás.
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Foque no presente.

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  1. Para praticá-la, encontre um espaço silencioso e tranquilo para meditar. Comece respirando fundo e focando seus pensamentos no seu filho. Pense nas coisas que ele conquistou, nas habilidades que ele tem e quantos obstáculos ele já superou. Relembre-se de que você só pode controlar a si mesmo agora, e que seu filho tem total capacidade de se virar. [2]
    • Separe uns cinco a 10 minutos por dia para meditar. No começo, será estranho, mas, à medida que você for se acostumando, poderá aumentar o período de tempo aos poucos.
    • Mindfulness é a prática de reparar nos arredores e no que você sente, o que ajuda a diminuir o estresse e o tempo que perdemos com pensamentos obsessivos. [3]
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Dê conselhos quando ele pedir.

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  1. Na vida adulta, seu filho não quer e nem precisa mais de proteção e supervisão o tempo todo. Ele provavelmente vai tomar decisões com as quais você não concorda, mas evite dar pitacos ou expressar sua opinião sem que ele peça. Encontre paz em saber que, se seu filho tiver um problema e precisar de você, virá procurar a sua ajuda. [4]
    • Deixe que ele venha pedir ajuda em vez de ficar se metendo nos problemas dele.
    • Ficar dando conselhos que seu filho não pediu ou se envolver em problemas que não dizem respeito a você terá um impacto negativo no relacionamento entre vocês. Se você tentar ajudar demais, pode afastar seu filho, porque ele pensará que você não respeita a independência dele ou duvida que ele consiga tomar as próprias decisões. [5]
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Defina limites saudáveis.

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  1. Como pai ou mãe, uma simples preocupação se torna disponibilidade total em um piscar de olhos. Em vez de correr para resolver os problemas financeiros ou pessoais do seu filho, dê um passo para trás. Compreenda que ele precisa resolver os próprios problemas para se tornar mais independente e autossuficiente. Se você sempre tomar a frente, pode prejudicar o desenvolvimento dele como adulto. [6]
    • Não tem nada de errado em oferecer ajuda, mas deixe que ele venha procurá-la. Ajude de forma prática, como indicar boas soluções ou ajudá-lo a ter mais confiança em vez de se dobrar em mil para resolver tudo por ele.
    • Se ele ainda precisa de apoio financeiro, estabeleça limites. Sente e tenha uma conversa sincera com seu filho. Diga que vai limitar a quantia que dá para o ajudar, deixando bem claro que isso é para o bem dele. Dê um prazo para ele se ajustar e vá diminuindo sua contribuição financeira aos poucos. [7]
    • Procure ligar para ele apenas uma vez por semana para que ele aprenda a resolver os problemas sozinho.
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Escreva as suas preocupações em um diário.

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  1. Escrever um diário dá a você um espaço para desabafar e processar o que sente. Botar para fora todos os medos e preocupações que tem sobre seu filho ajuda a entender o motivo por trás deles, libertando você de pensamentos negativos. [8] Conforme escreve o que está sentindo, pergunte-se qual é a pior coisa que pode acontecer. Muitas vezes, isso nos ajuda a ver que as coisas não são tão ruins quanto a gente imagina. [9]
    • Tire um tempinho para escrever com calma por 10 a 30 minutos, todos os dias. Muita gente gosta de fazer isso antes de dormir, mas qualquer momento que você tiver clareza de pensamentos é um bom momento. [10]
    • Se usar um diário de papel não é do seu feitio, vale usar um editor de texto no computador ou até um aplicativo de notas no celular. Existem diversos aplicativos de diário, como o Penzu e o Five Minute Journal, que fazem perguntas específicas que ajudam a escrever.
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Experimente novos hobbies e atividades.

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  1. Foque em coisas positivas fazendo trabalho voluntário ou encontrando um hobby legal . Pais e mães têm o mau hábito de ficar pensando sem parar nos filhos e deixar que a negatividade assuma o controle de suas vidas e do relacionamento com suas crias. Se você encontrar uma válvula de escape positiva para toda essa energia, poderá controlá-la melhor. [11]
    • Divirta-se e experimente novos hobbies! Você pode aprender crochê, fazer trabalho voluntário na sua comunidade, fazer trilhas ou marcar de jogar baralho com seus amigos.
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Converse com outros pais.

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  1. Saber que os outros têm as mesmas preocupações que você acabará com a sensação de estar sozinho em uma situação ruim. Outros pais e mães podem mostrar que o que você sente é válido e dar conselhos sobre como se comportar na era dos filhos adultos. Eles podem dizer como lidam com o estresse e fazer você se sentir melhor com as suas preocupações. [12]
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Converse com seu filho sobre as suas preocupações.

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  1. É importante ser sincero sobre o que você está pensando e sentindo para que ele possa entender de onde vem tanto estresse e ansiedade. Ele provavelmente entenderá, porque se preocupa com você também. Ele ajudará você a superar medos e dúvidas, além de mostrar que você o criou para ser inteligente, competente e persistente. [13]
    • Pode ser difícil mostrar vulnerabilidade para seu filho e admitir que está preocupado. Seja pessoalmente ou pelo telefone, expresse o que sente falando apenas de si mesmo (para não soar como uma acusação) e ouça com atenção ao que seu filho disser depois. [14]

Sobre este guia wikiHow

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