Este artigo foi coescrito por John Keegan
. John Keegan é um coach de namoro e palestrante motivacional em New York City. É proprietário da The Awakened Lifestyle, onde usa sua experiência em namoro, atração e dinâmica social para ajudar pessoas em busca de amor. Realiza workshops de namoro internacionalmente, passando por Los Angeles, Londres, Rio de Janeiro, Praga, dentre outros lugares. Seu trabalho já teve destaque no The New York Times, na Humans of New York e na Men's Health.
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Durante um relacionamento, principalmente nos primeiros dias, ter a mente tomada pela luxúria é, até certo ponto, normal. No entanto, caso você note que está sempre distraído por fantasias “picantes” com sua namorada, saiba que é possível “estabilizar” as emoções novamente. Um pouco de lascívia é até saudável, mas se você quer limitá-la e vencer a batalha contra os pensamentos libidinosos que o afeto traz, basta ler este artigo. Você conseguirá diminuir o desejo sexual sem prejudicar a relação com a mulher.
Passos
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O desejo sexual vem da química do cérebro e é um instinto natural. Ele se caracteriza pela atração muito forte por uma pessoa; basta ficar perto ou até mesmo pensar nela para que hormônios do prazer sejam liberados, como a dopamina e noradrenalina. Não há absolutamente nada de errado em sentir isso, já que o cérebro foi feito para funcionar dessa forma. [1] X Fonte de pesquisa
- Caso sofra com o sentimento de culpa pela luxúria, será importante que você aceite tais sensações. Lembre-se de que elas não precisam controlar seu comportamento e são normais.
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Fiquem menos tempo em casa e mais tempo aproveitando o mundo. Encontrem hobbies que vocês têm em comum e, juntos, explorem-nos: visitar museus, caminhar em parques ou cozinhar com a amada são ótimas maneiras de se aproximarem. Ficar ao lado da mulher, mas fora do quarto, desenvolverá uma base mais forte para o relacionamento do que o sexo, que precisa de um equilíbrio. [2] X Fonte de pesquisa
- Ao notar que se perde em pensamentos sexuais quando fica em casa com a moça, pergunte se ela não quer ir caminhar com você. Diga “Olha que sol lindo e céu limpo. Vamos dar uma volta no parque?”.
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Quando você perceber que está fantasiando, volte para a realidade. A luxúria exacerbada pode fazer com que pense em fantasias intricadas, prolongadas e muito distantes da vida real. Em vez de idealizar a namorada com situações impossíveis, pense nos momentos reais que já compartilhou com ela. Ao firmar os pensamentos sobre a companheira na realidade, e não na ficção, o namoro e suas expectativas serão mais saudáveis. [3] X Fonte de pesquisa
- Não fique se lamentando caso se perca, às vezes, nas fantasias mais “quentes”. Não há nada de errado com isso; em contrapartida, quando os devaneios impactam seu comportamento e o modo como trata a parceira, você precisará tratar o problema.
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Todos os relacionamentos saudáveis exigem que o casal tenha boa comunicação. Pode ser meio estranho falar sobre isso com a mulher, mas deixar claro que você se distrai facilmente com pensamentos libidinosos é a forma mais simples de combater o problema juntos. Converse com ela para colocar seus sentimentos no lugar. [4] X Fonte de pesquisa
- Você pode dizer, por exemplo: “Oiê. Queria falar sobre uma coisa que está me incomodando. Eu me sinto muito atraído por você e isso está interferindo negativamente no meu dia a dia. Será que podemos encontrar uma maneira de guiar nosso relacionamento pelo amor, não pelo sexo?”
- Lembre-se de que cada indivíduo é diferente, então sua namorada pode reagir a isso de vários modos: com preocupação, caso não se sinta da mesma forma sobre o seu desejo, ou ficando lisonjeada. De qualquer jeito, não esqueça que parte de estar em um relacionamento é aprender a conversar e superar problemas bem complicados.
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O tédio pode fazer com que sua cabeça pense em sexo a todo momento. Quando perceber que o tema volta toda hora à sua mente, procure outra atividade, como um hobby, seu trabalho ou assistir uma série ou filme. Com isso, o cérebro poderá ter uma distração que não esteja ligada ao desejo sexual. [5] X Fonte de pesquisaPublicidade
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Gastar energia com atividades físicas poderá mantê-lo focado. Estudos demonstram que, apesar de serem ótimos para a saúde, os exercícios mais intensos diminuem a libido. Realizar mais atividade física com maior vigor pode reduzir os impulsos sexuais que o assolam. Dê uma corrida no bairro, faça musculação ou pratique algum esporte; será benéfico para o corpo e a mente. [6] X Fonte de pesquisa
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Ficar sempre ao lado da companheira nem sempre é saudável. Não haverá nenhum problema em reduzir a frequência de encontros — na verdade, é até benéfico — para que cada um tenha a própria vida, de maneira independente. Com isso, você poderá encontrar outras fontes de prazer que sejam significativas e que não estejam ligadas à amada. [7] X Fonte de pesquisa
- Falar sobre a possibilidade de se distanciarem um pouco pode ser bem complicado. Ressalte que você gosta de sua namorada e diga, por exemplo, “Eu amo muito você e quero que o relacionamento dê certo. Mas eu não consigo pensar em nada além de você o dia inteiro. A gente poderia conversar uma ou duas vezes por dia em vez de ficarmos no Whats o tempo todo?”.
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Cultivar os laços com outras pessoas em sua vida também é muito importante. Converse com amigos e visite parentes sempre que possível. É fundamental não se perder no turbilhão de emoções que o namoro traz a ponto de ignorar como outros relacionamentos não românticos ou sexuais podem fazer você mais feliz. Estar próximo de outras pessoas além da namorada permitirá que você se distancie um pouco daquele sentimento de luxúria que aparece quando perto da mulher. [8] X Fonte de pesquisa
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Exercícios de atenção plena (mindfulness) podem afastar os pensamentos intrusivos ligados ao sexo. Quando tais ideias parecem estar presas em sua mente, respire fundo, reconheça que está refletindo sobre o desejo libidinoso e então libere-o. Ao praticar a atenção plena e a meditação regularmente, você poderá controlar melhor seus padrões de raciocínio. [9] X Fonte de pesquisa
- Também há diversos aplicativos e outras ferramentas que vão auxiliar na prática da atenção plena. Explore tais recursos e veja se há algum que interessa a você.
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Caso seja religioso, a luxúria pode ser combatida pela fé. Por sorte, isso faz com que você tenha muitas ferramentas para lutar contra as sensações de lascívia: rezar, ficar junto dos colegas de fé e até conversar sobre o assunto com um mentor religioso poderá dar a força que necessita para controlar os pensamentos abominados. [10] X Fonte de pesquisa
- Se você for cristão, lembre-se do seguinte verso de Coríntio (10:13): “E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar.”
- Já os muçulmanos podem recorrer ao Corão para obter orientação e fugir das tentações: Mas quanto àquele que temia a posição diante de seu Senhor e restringia a alma do desejo, então de fato o paraíso será o seu refúgio.” (An-Nazi'at 79:40-41)
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Todas as fases de “lua de mel” terminam, em algum momento. Dê tempo a si próprio e, uma hora, os desejos sexuais constantes pela namorada vão desaparecer. Pode ser o início de um amor mais profundo e significativo, em que a parceria transcende a atração física descontrolada. Após um ou dois anos de relacionamento, você encontrará um ritmo mais adequado na dinâmica com a mulher. [11] X Fonte de pesquisaPublicidade
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Referências
- ↑ https://sitn.hms.harvard.edu/flash/2017/love-actually-science-behind-lust-attraction-companionship/
- ↑ https://slate.com/human-interest/2019/02/how-much-sex-is-too-much-advice.html
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/love-and-sex-in-the-digital-age/202001/healthy-lust-vs-unhealthy-lust
- ↑ https://www.chicagotribune.com/redeye/ct-redeye-ask-anna-up-sex-drive-20171106-story.html
- ↑ https://digitalcommons.usu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1096&context=honors
- ↑ https://www.baltimoresun.com/news/bs-xpm-1992-09-08-1992252065-story.html
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/insight-is-2020/201711/how-much-should-new-couples-see-each-other
- ↑ https://www.psychologytoday.com/us/blog/meet-catch-and-keep/201406/how-much-time-should-couples-spend-together
- ↑ https://link.springer.com/article/10.1007/s12671-017-0854-3
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