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Carros e casas antigas que não têm disjuntores modernos normalmente utilizam fusíveis para evitar danos causados por sobretensões na rede elétrica. Em alguns casos, esses dispositivos precisam ser verificados para determinar se ainda funcionam adequadamente. O teste de fusíveis pode ser realizado com auxílio de um multímetro, de uma maneira fácil e rápida de aprender.

Método 1
Método 1 de 2:

Aprendendo sobre fusíveis e multímetros

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  1. Os fusíveis são dispositivos compostos por um filamento projetado para não durar por muito tempo. Na verdade, o seu objetivo é evitar que equipamentos eletrônicos mais valiosos sejam danificados ou até mesmo prevenir incêndios (especialmente em residências), causados por surtos de energia. Se muita energia circular pelo fusível, ele "queimará", literalmente, e interromperá o circuito elétrico em questão. Existem inúmeros tipos de fusíveis, mas a diferença está principalmente na aparência. Abaixo, uma descrição dos dois tipos mais comuns:
    • O fusível do tipo "cartucho" (também conhecido como fusível de vidro) possui formato cilíndrico e tem sido utilizado em uma grande variedade de equipamentos ao longo dos anos, desde aplicações residenciais a dispositivos eletrônicos. [1]
    • O fusível "lâmina" é um tipo comum de fusível automotivo, utilizado pelos últimos 20-30 anos. Esse tipo de fusível lembra vagamente um plugue de um cabo de energia, com dois terminais metálicos se projetando do invólucro de plástico que contém o filamento. Anteriormente, a maioria dos veículos tinha pequenos fusíveis de vidro. Além de serem facilmente encaixáveis, os fusíveis de lâmina não ocupam muito espaço, o que possibilita o uso de uma grande quantidade em um local pequeno. [2]
  2. O multímetro é um dispositivo utilizado para medir tensões AC e DC, resistência elétrica e fluxo de corrente. Para testar um fusível, é possível usar o multímetro tanto como um ohmímetro (configuração para medir resistência) ou amperímetro (configuração para medir corrente elétrica). [3]
    • O multímetro tem uma ponteira positiva e outra negativa. Ao testar resistência ou corrente elétrica em um circuito, o dispositivo transmite uma pequena quantidade de eletricidade da sua própria bateria e, em seguida, mede quanto passou pelo circuito ou objeto.
  3. Testar um fusível é a maneira mais simples de examinar qual o problema no sistema elétrico do seu carro ou casa, e por isso é uma habilidade indispensável.
    • É mais fácil testar um fusível do que qualquer outro equipamento elétrico. Alguns componentes automotivos ou residenciais têm sistemas complexos de ligações elétricas que podem se extender por metros. Além disso, a maioria dos componentes automotivos só deve ser testada em mecânicas autorizadas, o que geralmente custa caro. O teste de fusíveis com um multímetro é comparativamente simples de se fazer e o componente em questão é barato e fácil de manusear.
    • Muitos tipos de fusíveis permitem uma inspeção visual que pode confirmar se o componente ainda funciona. Os invólucros são feitos de um material transparente para que o usuário possa ver se o filamento ainda está intacto. Se a área translúcida estiver escurecida, normalmente significa que o fusível está queimado. No entanto, alguns componentes criam essa mancha escura após aquecerem levemente, o que pode ser resultado de um incidente que ocorreu semanas ou meses antes. Se um dispositivo ou equipamento não estiver funcionando, as primeiras coisas a serem testadas devem ser os fusíveis. Caso não encontre problemas, é provável que haja algo mais complicado que exija a contratação de um profissional.
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Método 2
Método 2 de 2:

Testando o fusível

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  1. Verifique se o dispositivo, equipamento ou veículo está desligado antes de remover o fusível. Para removê-lo, simplesmente puxe-o de seu espaço.
  2. Antes disso, certifique-se de que tudo está desligado.
    • Gire o seletor até a marca de Ω (ohms) para medir resistência elétrica. Antes de começar o teste, junte as ponteiras positivas e negativas e observe o visor. O resultado dessa medida deve ser parecido com o que você observará ao testar o fusível.
    • Como alternativa, é possível testar o fluxo de corrente selecionando o símbolo que se assemelha a uma flecha ao longo de uma linha.
    • Por ser somente um filamento sem nenhuma parte complexa, não importa de qual lado as ponteiras positiva e negativa estão.
  3. Escute o multímetro para descobrir se ele está apitando enquanto encosta as ponteiras. Se você não escutar barulho, o fusível queimou e deve ser trocado.
    • Se o multímetro estiver em ohms, a leitura deve ser aproximadamente a mesma obtida ao encostar as duas ponteiras. Se o fusível estiver queimado, não haverá leitura alguma.
    • Se o multímetro estiver ajustado para medir corrente elétrica, você notará um sinal sonoro contínuo enquanto manter as ponteiras nas extremidades do componente. Isso significa que o circuito está "fechado" e o fusível está funcionando. Caso contrário, ele está danificado.
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Dicas

  • Com relação aos fusíveis automotivos, a maioria dos carros utiliza um tipo colorido de invólucro. Ao olhar a parte superior do componente, sem removê-lo do local, é possível observar o filamento intacto (funcionando) ou rompido (queimado).
  • As instalações residenciais atualmente não devem ser protegidas somente por fusíveis. Disjuntores e dispositivos de proteção modernos são muito mais seguros e não têm fusíveis em sua composição. Por isso, considere atualizar instalações antigas para atingir os padrões de segurança atuais.
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Avisos

  • Nunca teste um fusível em um equipamento ligado.
  • Nunca substitua um fusível queimado por outro de valor superior. Cada um deles é escolhido por motivos de segurança e sempre devem ser substituídos por outro de mesmo valor (às vezes até mais baixo) do que o original.
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