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Caso o seu gato esteja doente, com vômito e diarreia ao mesmo tempo, é essencial que você saiba o que fazer e o que não fazer para ajudá-lo. Coisas simples, como alimentá-lo corretamente, podem fazer a diferença no tempo de recuperação. Para cuidar de um gatinho doente, mantenha-o hidratado, aprenda a hora certa de alimentá-lo e informe-se a respeito dos medicamentos recomendados.

Método 1
Método 1 de 3:

Decidindo quando alimentar o seu gato

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  1. Caso o seu bichano esteja sofrendo de vômito, diarreia ou ambos, pare de alimentá-lo por 24 horas. Porém, continue oferecendo água limpa para ele beber, conforme explicado acima. Ao chegar no estômago, a comida estimula as contrações musculares, fazendo com que o gato vomite. [1] As contrações também podem acontecer no intestino e causar diarreia. Deixe a barriguinha do seu gato descansar por 24 horas. Assim, se não for nada grave, o problema vai passar por conta própria.
    • Caso o gato continue vomitando após 24 horas, leve-o ao veterinário. [2]
  2. Caso o gato pare de vomitar, mas continue com um pouquinho de diarreia, alimente-o com comidas leves em pequenas porções.
    • Os alimentos leves para gatos são, principalmente, as carnes brancas, como frango, peru, coelho, bacalhau e badejo. Dê carne de verdade para o animal em vez de ração com sabor de carne. [3]
    • Um gato médio deve consumir 250 kcal por dia. Isso é equivalente a mais ou menos 250 g de peito de frango. [4]
  3. Para que o gatinho tenha tempo para fazer a digestão, faça um intervalo entre as refeições. Divida-as em quatro a seis pequenas refeições diárias. Assim, o estômago do bichano se acostumará mais facilmente à comida depois de tanto vômito.
  4. Caso as fezes do seu gato permaneçam saudáveis por 24 horas, comece a voltar aos pouquinhos para a alimentação normal do bichano. Faça isso ao longo de dois ou três dias. [5] O período de transição permite que as bactérias presentes no aparelho digestivo do animal se reacostumem com a alimentação normal. A transição deve ser mais ou menos assim:
    • Primeiro dia: ¾ de alimentos leves e ¼ de alimentos comuns.
    • Segundo dia: metade alimentos leves, metade alimentos comuns.
    • Terceiro dia: ¼ de alimentos leves e ¾ de alimentos comuns
    • Quarto dia: apenas alimentos comuns.
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Método 2
Método 2 de 3:

Mantendo o gatinho hidratado

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  1. A desidratação faz com que os animais percam elasticidade na pele. [6] Puxe a pele do ombro do gatinho para cima com os dedos para saber se ele precisa de água.
    • Caso a pele do animal volte imediatamente para o lugar, é porque ele está hidratado.
    • Já se a pele do bichinho permanecer esticada e voltar lentamente para o lugar, é porque ele está desidratado.
  2. Ofereça água limpa e fresca, próxima da caminha do bicho.
    • Quando doentes, alguns gatos preferem tomar água mineral em vez de água de torneira. A água mineral tem menos cloro, substância que tem um gosto ruim para os bichanos. Assim, um gato doente pode recusar uma vasilhinha de água da torneira e beber água mineral sem problemas. Experimente oferecer diferentes tipos de água para o seu bichinho. [7]
  3. Embora sejam feitos para humanos, produtos como o Pedialyte também podem ser benéficos para os gatos. [8] A solução deve ser preparada com 500 ml de água, ou a quantidade recomendada pelo fabricante. O produto serve para repor os eletrólitos perdidos devido ao vômito e à diarreia.
    • Alguns gatos não gostam do sabor salgado dos suplementos. Caso esse seja o caso do seu bichano, volte para a água.
  4. Caso o gato esteja com dificuldade para beber e você tenha uma seringa esterilizada em casa, use-a para dar água para ele. Coloque o bico da seringa por trás dos caninos do animal e aperte o pistão lentamente, dando tempo para o gatinho engolir.
    • Um gato de tamanho médio, com 3 kg a 5 kg, precisa de 180 ml a 300 ml de água por dia para se manter saudável. Dê entre 5 ml e 10 ml de água para o seu bichano a cada meia hora. [9]
  5. Em gatinhos com gastroenterite, a desidratação é um sinal de que a perda de fluidos é maior do que o ganho. Esse equilíbrio deve ser restaurado. Caso o gato vomite sempre que beber água ou não consiga segurar nada no estômago, procure um veterinário imediatamente.
    • O veterinário vai decidir se o gato precisa ou não de fluidos intravenosos com base no quão alerta ou letárgico o animal está, na duração dos sintomas e no grau de desidratação. Os fluidos são injetados na veia por um cateter inserido em uma das patas dianteiras do bichinho. A reidratação pode levar entre 24 e 48 horas. [10]
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Método 3
Método 3 de 3:

Dando remédio para o seu gato

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  1. A famotidina inibe os receptores de H2 e reduz a secreção de ácido estomacal. O medicamento ajuda no tratamento de úlceras gástricas e reduz a inflamação na parede do estômago. Em gatos, ele deve ser usado com cuidado, uma vez que pode reduzir os batimentos cardíacos em bichinhos com problemas de coração. Porém, isso só costuma acontecer quando a medicação é administrada por via intravenosa. [11]
    • A dose diária recomendada é de 0,5 mg/kg, por via oral. Ou seja, um gato de 5 kg precisa de 2,5 mg por dia. [12]
  2. Um probiótico próprio para gatos pode ajudar o seu bichano a se recuperar mais rapidamente da diarreia. Ofereça o suplemento para o animal quando ele para de vomitar, uma vez por dia, misturado com a comida. O probiótico vai estimular o crescimento de bactérias que auxiliam na digestão, ajudando a firmar as fezes.
    • Um bom suplemento probiótico para gatos é o Fortiflora, que vem em sachês. O produto deve ser misturado com a comida uma vez por dia, ao longo de cinco dias.
  3. O caulim e a pectina absorvem as toxinas produzidas no estômago e forram as paredes do órgão com uma barreira protetora. A eficácia do composto é questionada, mas alguns animais parecem responder bem a ele, logo, converse com o veterinário antes de dar Kaopek para o seu gato. [13]
  4. O Maropitant pode ajudar o seu gato a parar de vomitar. O medicamento pode ser dado via injeção e é extremamente eficaz para aliviar a náusea e impedir o vômito, agindo diretamente no cérebro do animal. [14]
  5. Outro remédio vendido mediante receita é a atropina, um antiespasmódico que relaxa o intestino. Quando o efeito do medicamente passa, o intestino volta ao funcionamento normal.
    • Há controvérsias a respeito do quanto um gatinho com diarreia pode se beneficiar da atropina. Alguns veterinários dizem que as toxinas devem sair nas fezes e que os antiespasmódicos, como a atropina, fazem com que elas fiquem presas no intestino. O contra-argumento é que, às vezes, a diarreia deixa o intestino tão sensível que os espasmos não param.
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Dicas

  • Em vez de frango cozido, você pode dar uma ração medicinal, pensada especificamente para tratar distúrbios intestinais, para o seu gato. Rações como a Purina ProPlan Gastroenteric e a Royal Canin Gastrointestinal são ótimas para gatinhos se recuperando de casos de vômito e diarreia.
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