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Se dar conta de que alguém roubou algo de você já não é bom; e fica ainda pior descobrir que o ladrão é um membro da família. Caso isso aconteça, não tente abafar o caso. É importante confrontar a pessoa sobre o roubo, mesmo que seja difícil. Depois de falar com o familiar, tome medidas para que ele não roube novamente e para minimizar o sentimento de traição.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Falando com o familiar

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  1. Antes de tudo, pense sobre o que você quer dizer à pessoa. Evite um confronto imediato, principalmente se você estiver magoado ou com raiva demais para manter a calma. Espere um tempo para acalmar-se considerar a melhor abordagem. [1]
    • Uma boa estratégia é escrever uma carta, que você, na verdade, não pretende entregar. Guarde a carta por algumas horas ou durante a noite, e só então pegue-a novamente para revisar. Isso ajudará a entender os próprios sentimentos e decidir o que dizer.
  2. Para entender a gravidade do erro, o membro da família precisa saber o tamanho do impacto emocional que o roubo teve sobre você. Diga o quão decepcionado e traído você se sente. [2]
    • Fique o mais calmo possível. Não aumente o tom de voz ou deixe que as emoções tomem conta do momento.
    • Diga algo como "Eu fiquei chocado e muito desapontado quando descobri que você pegou dinheiro na minha carteira. Eu jamais iria imaginar que você faria algo assim".
    • Essa parte da conversa será muito desconfortável, mas ela é necessária. A pessoa poderá tentar roubar novamente se ela não sentir remorso pelo que fez.
  3. A pessoa pode dizer coisas como "Eu estava só pegando emprestado" ou "Eu ia te perguntar, mas esqueci". Não acredite nessas desculpas, deixando o erro passar tão facilmente. Mesmo que seja verdade, pegar uma coisa sem pedir primeiro ainda é roubo, e o familiar precisa entender isso. [3]
  4. Façam juntos um plano para reparar os danos materiais. O item roubado deve ser devolvido ou substituído. No caso de dinheiro, ele deve ser totalmente pago de volta. Faça um plano de pagamento, se necessário. [4]
  5. O membro da família precisar saber o que vai acontecer se não reparar o erro ou repeti-lo. Defina algumas consequências para que a pessoa não saia ilesa do crime que cometeu, mesmo que ela se recuse a cooperar. As consequências dependem da natureza do roubo.
    • Algumas possíveis consequências incluem não permitir que a pessoa entre na casa novamente, cortar relações com ela, ou até ir à polícia. [5]
  6. Talvez seja necessário envolver outro adulto na situação se, por exemplo, a pessoa que roubou for mais jovem que você, ou for da responsabilidade de outro membro da família. Nesse caso, é uma boa ideia falar com os pais ou tutor antes de falar com o infrator. Eles podem ser capazes de explicar o que está acontecendo na vida do jovem. Além disso, eles podem optar por discipliná-lo por conta própria.
    • Diga algo como "O Pedro roubou dinheiro da minha cômoda -- eu o peguei no ato. Eu sei que ele é sua responsabilidade e por isso vim falar com você antes de decidir sobre o que fazer".
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Reparando o dano emocional

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  1. As pessoas roubam por muitas razões: algumas roubam porque se sentem injustamente privadas de bens materiais, enquanto outras estão tentando pagar uma dívida ou até sustentando um vício em drogas. Crianças e adolescentes podem roubar para chamar atenção ou expressar emoções negativas. Entender as razões pelas quais um membro da família roubou não significa desculpar o erro, mas será um ponto de partida para garantir que isso não aconteça novamente. [6]
  2. Uma das razões mais comuns para o roubo é um vício. É possível que seja esse o motivo para o comportamento do ente querido, principalmente se a pessoa sempre foi honesta e de confiança no passado. Expresse essa preocupação para o familiar e ajude-o a encontrar um programa de tratamento. [7]
    • Aja com bondade e encorajamento se a pessoa estiver sofrendo com o vício em drogas ou álcool. Diga que está preocupado, não que você esteja decepcionado. Ela pode não querer aceitar a ajuda se sentir que está sendo julgada.
  3. Depois de ter sido roubado, principalmente por algum conhecido, você pode se sentir violado e começar a ficar desconfiado de tudo e de todos. Falar com um terapeuta pode ajudá-lo a controlar as emoções e recuperar o senso de confiança em outras pessoas. [8]
  4. Talvez a única opção seja distanciar-se do membro da família, se a pessoa costuma sempre roubar de você. Apesar de ser difícil cortar laços com um membro da família, a longo prazo, será menos doloroso do que deixar que o familiar leve vantagem e traia sua confiança várias e várias vezes. [9]
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Impedindo futuros roubos

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  1. Um membro da família traiu sua confiança. Pode ser difícil de aceitar, mas nesse momento é normal achar difícil de acreditar no que a pessoa diz. Uma conversa firme e corretiva pode ser o suficiente para garantir que tal incidente não aconteça novamente, se tiver sido a primeira vez ou se o roubo envolve um jovem.
    • Dependendo do relacionamento de vocês, pode ser possível superar esse episódio e voltar ao normal no futuro. Mas, por enquanto, será preciso ficar de olho nas coisas quando a pessoa estiver por perto. Também é uma boa ideia se distanciar, até que o familiar encontre um jeito de corrigir o que aconteceu e até que você possa perdoar de verdade. [10]
  2. Isso será uma maneira de impedir que a pessoa volte a roubar de você. Mantenha a porta do quarto trancada, invista em uma casa segura e não deixe coisas de valor expostas pela casa. Altere senhas de internet, caso tenha sido um roubo on-line. [11]
  3. Para crimes de falsidade ideológica, por exemplo, é necessário registrar uma ocorrência na polícia, a fim de evitar que as repercussões do crime recaiam sobre você. Denunciar um membro da família pode ser difícil, mas sofrer as consequências de um crime no próprio nome pode ser pior, então é importante se proteger das consequências de ações de outra pessoa. [12]
    • Ao fazer o boletim de ocorrência, lembre-se de que uma pessoa da própria família não se sentiu culpada ao roubar sua identidade. Não deixe que o crime dela se transforme em peso na sua consciência.
    • Se o culpado for uma criança ou adolescente, evite envolver as autoridades. Em vez disso, aproveite a oportunidade para falar sobre o que é certo e errado. Você poderia dizer "Quando as pessoas deixam as coisas em um lugar da casa, elas esperam que essas coisas fiquem no mesmo lugar. Elas se sentem seguras em casa. Quando você pega coisas que não pertencem a você da casa de alguém, ou de qualquer outro lugar, você faz aquele lugar parecer menos seguro; além de comprometer a confiança que você tem com essa pessoa. Você entende que o que você fez foi errado, não entende?"
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