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Você costuma bater de frente com colegas de trabalho, familiares ou até parceiros porque dizem que você é cheio de si? Tem dificuldade para trabalhar em equipe? Na sua opinião, pedir ajuda a alguém parece ridículo e desnecessário? Pode ser que você tenha um ego grande. Isso pode até ser benéfico, quando permite que se dê melhor no trabalho. No entanto, ser "cheio de si" também pode indicar que seu relacionamento com as pessoas é complicado. Aprenda a controlar esse ego para aprimorar as suas interações.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Mudando a sua perspectiva

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  1. Não importa se seja em relação a algo positivo ou negativo, fazer comparações pode gerar ansiedade, depressão e dificuldade de tomar decisões racionais. [1] Sempre há dois lados para qualquer história. Você pode olhar para alguém e dizer "Sou muito melhor que ele", mas é bastante provável que esse indivíduo o supere em algum traço específico.
    • Você pode parar de se comparar quando começar a ser mais grato. Em vez de viver na sombra de um ideal que tem em mente, basta respeitar e agradecer pelo que os outros têm a oferecer como indivíduos. [2]
    • Lembre-se que ninguém, incluindo você, é perfeito. Se tiver de se comparar a alguém, faça-o em relação ao seu eu do passado.
  2. Pessoas com egos grandes podem enxergá-los como o fim do mundo. Não faça isso. Ter medo de falhar pode convencê-lo a não tentar outra vez ou até a trocar seus objetivos por metas mais modestas. O fracasso dá ao homem oportunidades de refinar seu conhecimento e suas habilidades. Aprenda a comemorar cada erro e pensar que ele o aproximou do êxito. [3]
    • Preste atenção à maneira com que reage a contratempos. Você se pune e se culpa? Abandona todos os grandes planos que fez?
    • Decida como gostaria de reagir e ponha isso em prática. Você pode querer examinar de perto o que aconteceu e mudar seus planos para incluir as informações que descobriu há pouco.
    • Incentive a si mesmo. Encontre e anote frases inspiradoras e disponha-as na sua casa ou no ambiente de trabalho. Repita esse mantra poderoso após cada contratempo.
  3. [4] Na sociedade agitada do mundo de hoje, o sucesso costuma ser medido apenas por resultados tangíveis, como troféus, salvas de palmas ou promoções no trabalho. Algumas dessas coisas podem inflar o seu ego — de modo inadequado, já que há inúmeras outras formas de medir o êxito que não envolvem dinheiro ou prêmios.
    • Outro modo de encarar o sucesso é pensar nele como uma jornada. Existe um ditado interessante sobre o assunto: "O sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos diariamente". Em outras palavras, desde que você se esforce de maneira constante (mesmo que dê passos pequenos de cada vez), vai chegar onde quer — até se seu chefe ou professores não notarem isso e não o recompensarem.
    • Nesse intervalo de tempo, tente não ser arrogante por causa dos próprios sucessos. Parabenize a si mesmo pelas tarefas bem-sucedidas, mas não deixe de dar crédito aos outros. Uma maneira certeira de não ter um ego inflado é ser capaz de compartilhar o sucesso e a vitória com os colegas.
  4. Esperar grandes coisas de si próprio ou dos outros pode contribuir para o seu problema com o ego. Isso transforma o modo com que nos vemos, assim como o mundo à nossa volta. Dessa forma, reagimos ao ambiente de acordo com tais expectativas. Quando nos soltamos dessas amarras, podemos adquirir uma nova perspectiva. [5]
    • Tente detectar fantasias insensatas que orientem as suas ações. Por exemplo: quando criança, talvez você tenha ouvido que, se agir como se fosse dono de tudo à sua volta, as outras pessoas acreditariam nisso. Isso pode até funcionar, mas pode também fazer com que os outros se distanciem. Descarte seus princípios de "Se... então" e defina o sucesso à sua própria maneira.
    • Pratique a atenção plena. Tente mergulhar totalmente em todos os momentos da vida. Assim, você não vai ficar limitado por pensamentos ligados ao passado ou futuro e que restrinjam o presente.
    • Comece com uma mente de "principiante". Acreditar que sabemos de tudo acerca de determinada situação pode nos impedir de ver o quadro geral das coisas. Para evitar cometer esse equívoco, encare tudo o que faz como se fosse a primeira vez. Assim, você vai ficar aberto a receber novos pontos de vista e ideias.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Mudando a sua maneira de interagir com as pessoas

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  1. Boa parte de controlar o próprio ego envolve esse tipo de transigência. No trabalho ou nos relacionamentos, dominar essa arte pode ajudá-lo a interagir com os outros de maneira mais eficaz. Eis algumas dicas simples:
    • Reconsidere seus próprios motivos. Quando chegar a um impasse com alguém, reflita se está discordando dessa pessoa porque se sente superior ou inferior a ela. Dê o braço a torcer se algum desses fatores contribuir para o conflito. Tente encontrar um meio-termo que traga benefícios a todos.
    • Decida o que é importante. Lembre-se que uma equipe é composta por mais de uma pessoa. Qual o objetivo comum a todos? Você está disposto a se sacrificar um pouco para contribuir?
    • Reconheça que dar o braço a torcer não significa que você esteja perdendo. Trabalhar com outras pessoas em prol de um objetivo e abrir mão de algo de menor importância (como estar certo ou ser dominante) são estratégias válidas. Só não abandone as variáveis que são mesmo relevantes — seus valores e crenças pessoais.
  2. [6] Ficar irritado por pontos de vista distintos não vai levá-lo a lugar algum. Um pouco de fricção nas suas vidas pessoal e profissional também pode ser saudável. Há um ditado popular que fala que "Quando todos pensam igual, é porque ninguém está pensando"; o mesmo vale para as suas interações com os outros: se todos sempre concordarem com você, a única opinião que vai conhecer é a sua própria. Isso pode até parecer bom, mas limita bastante o seu crescimento.
    • Por exemplo: não comece uma briga com seu parceiro ou um colega de trabalho do nada. O ditado sugere que você não tem de se fechar e ser intransigente quando se sentir ameaçado. Às vezes, conhecer um ponto de vista diferente do seu pode desafiá-lo a encarar o mundo de uma nova forma.
  3. Em vez de perder tempo falando sobre si mesmo, interesse-se pelas pessoas com quem interagir. Demonstrar curiosidade de forma genuína vai ser muito mais benéfico que tentar forçar a aproximação dos outros. Há diversas maneiras de fazer isso: [7] [8]
    • Faça contato visual. Alinhe-se à direção do interlocutor. Não cruze as pernas ou os braços. Pratique a audição ativa, ouvindo para entender em vez de responder . Antes de compartilhar algo próprio, parafraseie o que seu companheiro de conversa disse e faça perguntas para esclarecer o assunto, como "Você quer dizer que...?".
    • Use o nome da pessoa. Pergunte sobre algo que sabe que ela considera importante, como filhos ou um hobby particular. Diga algo como "Oi, Débora! Você passeou de barco nos últimos dias?".
    • Faça elogios. Isso pode ser difícil, mas você deve tentar. Em vez de se concentrar em si próprio, direcione a sua energia a outra pessoa. Busque traços que ache interessantes — o cuidado com a aparência, o trabalho ou a personalidade do indivíduo. Não tenha pressa para falar que acha essas características agradáveis. Diga, por exemplo: "Cara, a sua energia para realizar este projeto é contagiante. Obrigado!".
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Reconhecendo a influência do seu ego

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  1. Apesar de ter embates frequentes no trabalho ou em casa, você pode ainda não ter certeza se possui mesmo um problema relacionado ao ego. Há muitas maneiras complexas para se descrever essa situação (como um desejo de ser aceito e aprovado). Para descobrir se está deixando seu ego inflar em determinada situação, faça duas perguntas a si mesmo:
    • "Eu me sinto superior aos outros?"
    • "Eu me sinto inferior aos outros?"
    • Se a sua resposta a qualquer dessas perguntas for "sim", é provável que seu ego o esteja dominando. Sentir-se superior em relação às outras pessoas é sinal de um ego inflado, por exemplo. No entanto, talvez você não saiba que se sentir inferior também pode indicar um problema. [9]
  2. Pessoas com egos inflados costumam ter problemas quando os outros invadem o seu "território". [10] Por exemplo: quando seu melhor amigo tenta dar dicas de como melhorar suas técnicas no futebol; ou quando seu chefe, que fica sentado o dia inteiro, acha que pode dizer a você como fazer seu trabalho melhor.
    • Se ficar irritado com situações como as descritas acima, seu ego o está prejudicando. Você pode não gostar de receber sugestões relacionadas a coisas de que já entende e, assim, recusar ofertas de ajuda. Quando os outros oferecem ideias viáveis que superam as suas, por exemplo, você pode refutá-las para não ser superado.
  3. Um ego inflado nem sempre é tão aparente. Às vezes, ele é demonstrado pela facilidade com que você fica ofendido por pontos de vistas diferentes. Pessoas assim costumam achar que têm tudo sob controle. Quando alguém discorda delas ou as critica, parece que até a competência desses indivíduos é questionada. [11]
    • Você pode ter dificuldade para notar os sinais de que se ofende com facilidade. Atente-se às suas interações sociais por alguns dias. As pessoas à sua volta têm o hábito de pedir desculpas quando o deixam irritado? Você sempre tem que se acalmar quando alguém o desagrada? Isso pode indicar um problema de ego.
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