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Ficar chutando ou balançando com violência as pernas durante o sono é comum e acontece devido a diversos fatores: estresse, ingestão de cafeína, síndrome das pernas inquietas, apneia do sono e distúrbios no sono REM podem estar todos na raiz do problema. A maioria das causas pode ser tratada e nenhuma mudança drástica terá que ser feita no estilo de vida. Para dormir com mais tranquilidade, corte o consumo de cafeína e açúcar ao menos seis horas antes de ir deitar-se, mantenha o sistema imunológico fortalecido e o peso corporal em bom nível para que o sono seja reparador. Caso nenhuma das alterações surta efeito, há medicações prescritas e de venda livre que vão ajudar; consulte um médico se o distúrbio persistir a fim de descartar outras lesões ou transtornos que podem ocasionar a movimentação intensa das pernas à noite.

Método 1
Método 1 de 3:

Adotando mudanças no estilo de vida

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  1. Café, refrigerantes e outros componentes que causam excitação podem deixá-lo inquieto e nervoso ao deitar-se, contribuindo para a movimentação intensa das pernas durante o sono. Procure não beber nada com cafeína nas seis horas que antecedem o sono para que ela saia do corpo antes e não haja tanta sensação de inquietação. [1]
    • Alimentos com muito açúcar, como sorvete, cookies e doces também são estimulantes. Quem gosta de fazer um lanchinho antes de dormir precisa ater-se a alimentos sem açúcar processado.
    • Fumar contribuirá para a sensação de nervosismo porque a nicotina é um estimulante.
  2. Pare de fumar para evitar transtornos no sono REM. Os fumantes têm maior propensão a sofrerem interferências no sono, em especial na fase REM; se for o seu caso, pare ou ao menos corte a quantidade de cigarros fumados. Além de ser bom à saúde, será benéfico para o seu sono. [2]
    • Caso não queira parar de fumar por completo, tente ao menos não fazer isso nas horas logo antes de ir dormir. A nicotina é um estimulante que pode causar inquietação no sono.
    • Os transtornos no sono REM fazem com que o indivíduo se mova durante essa fase do sono. As causas são diversas, porém mais frequentes nos fumantes. [3]
  3. Há correlações entre o enfraquecimento do sistema imunológico e o sono agitado, portanto, incorpore alimentos que sejam bons para a defesa do corpo. A dieta deve ser rica em legumes e frutas frescas para obter os nutrientes mais importantes, evitando os produtos com adoçados artificialmente ou muito processados. [4]
    • Zinco, ferro e as vitaminas A, C e E são muito importantes para a imunidade. Todos esses nutrientes estão presentes em frutas frescas, legumes com folhas verdes, abóbora, aves, peixes e mariscos. [5]
    • Comidas ricas em sódio e gorduras saturadas podem prejudicar as defesas do organismo. Evite as que são processadas e limite a ingestão de carne vermelha a duas porções semanais.
    • Você pode tomar suplementos multivitamínicos para fortalecer a imunidade se não obtiver nutrientes em quantidade adequada a partir da alimentação.
  4. Deficiências de ferro causam a síndrome das pernas inquietas, ocasionando uma sensação de queimação nos membros inferiores e fazendo com que o paciente se sinta compelido a chutar e a mexê-las de maneira incessante dia e noite. [6] Recomenda-se consumir 8 mg de ferro, para homens, e 18 mg, para mulheres, todos os dias. [7] Incorpore tais quantidades na alimentação ou complemente-a com suplementos de ferro.
    • Antes de qualquer coisa, no entanto, é importante consultar um médico para saber se há mesmo uma deficiência desse nutriente através de um simples hemograma.
    • Ministre os suplementos como orientado, já que há risco de sofrer overdose e desencadear efeitos adversos ainda piores.
    • Cereais fortificados, laticínios, mariscos, carne e feijão são ricos em ferro.
    • Um efeito adverso frequente do uso de tais suplementos é a constipação. Procure aumentar a ingestão de fibras ou use um emoliente de fezes para ajudar.
  5. A ansiedade pode causar diversos tipos de distúrbios de sono, inclusive os chutes e a agitação das pernas, ainda mais se isso começou de modo repentino. Analise se você passou por algum evento estressante, como problemas no trabalho ou em um relacionamento, e se estiver se sentindo pressionado, adote algumas medidas para relaxar e dormir melhor. [8]
    • Praticar exercícios aeróbicos é uma excelente forma de combater o estresse. Indivíduos que não são muito ativos podem fazer uma caminhada ou corrida leve algumas vezes por semana, já que a atividade física libera hormônios que melhoram o humor e protegem o organismo contra a ansiedade.
    • Realizar qualquer atividade do seu agrado já funcionará para diminuir o estresse. Ouça música, faça tricô, leia, veja um filme ou jogue games para escapar do estado que causa esse nervosismo.
    • Caso se sinta tomado pelo estresse, consulte um psicólogo ou terapeuta para que o especialista faça o diagnóstico e o tratamento adequados.

    Dica: Tome um banho quente antes de dormir para minimizar a inquietude e ajudar no relaxamento das pernas.

  6. Vários transtornos do sono, como a síndrome das pernas inquietas e a apneia, podem ser decorrentes do sobrepeso. Consulte um médico para saber qual a faixa em que deverá manter o peso corporal, ajustando a carga de exercícios para perder o excesso de gordura. [9]
    • Para emagrecer, a alimentação deve ser modificada. Por exemplo: corte refrigerantes e bebidas com muito açúcar, que já diminuirão muito a ingestão de calorias por dia.
    • Tente cozinhar mais em casa. Comidas processadas e de restaurantes geralmente apresentam alta quantidade de sódio e gordura, mesmo quando parecem mais saudáveis.
    • Comprometa-se a fazer ao menos 30 minutos de exercícios físicos todos os dias. Até mesmo uma caminhada é melhor do que não se movimentar; não se esqueça de alongar ou massagear as pernas depois da atividade física para diminuir os sintomas mais leves das pernas inquietas.
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Método 2
Método 2 de 3:

Utilizando medicamentos

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  1. A venda da substância foi recentemente aprovada pela ANVISA e poderá ser obtida sem a necessidade de receita médica. Como ajuda a adormecer e a atingir o sono REM com mais rapidez, você conseguirá descansar de maneira profunda e tranquila, evitando as pernas inquietas e os chutes constantes à noite. [10]
    • É importante consultar um médico antes de tomar melatonina para descartar a possível interação com outros remédios que você usa.
    • Às vezes, a substância deixa a pessoa um pouco “grogue” na manhã seguinte. Quem acorda cedo para trabalhar deve ingerir a melatonina cerca de uma hora antes de deitar-se para ficar mais desperto de manhã.
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    Antes de dormir, consuma de 250 a 400 mg de magnésio. Tome o comprimido com um copo d’água na hora de deitar-se e veja se há alguma melhora, em especial se houver sintomas da síndrome das pernas inquietas. Continue usando o magnésio todas as noites para dormir melhor e diminuir a agitação. [11]
    • Fale com um médico antes de começar a usar qualquer tipo de suplemento, já que há risco de que interajam com os remédios que você toma e prejudiquem sua saúde.
  3. Esse componente ativo, muito conhecido no Brasil pelo seu nome comercial, o Rivotril, é prescrito com frequência para tratar distúrbios com o sono REM e a síndrome das pernas inquietas. O objetivo e manter o corpo mais calmo e evitar a movimentação violenta das pernas. Vá ao psiquiatra e pergunte se o remédio é uma opção viável para seu caso. [12]
    • Ministre o Rivotril exatamente como indicado pelo especialista. Remédios que combatem a ansiedade podem se tornar viciantes, logo, nunca tome mais do que a dosagem prescrita.
    • Alguns dos possíveis efeitos colaterais são: letargia, tontura, dores de cabeça, irritabilidade e depressão. Ao notar qualquer uma dessas manifestações, entre em contato com o médico. [13]
  4. Apesar de não terem relação com as convulsões, fármacos que fazem o tratamento delas oferecem bons resultados contra a SPI, relaxando os músculos e evitando que as pernas se mexam muito e façam o movimento de “chute”. Mais uma vez, é necessário ir ao médico para saber se esses medicamentos são adequados para o seu caso, e obter a receita para comprá-los em farmácias. [14]
    • Existem diversos remédios anticonvulsivos, logo, o especialista poderá ter que experimentar alguns antes de encontrar o que funciona melhor para você. [15]
    • Caso tenha algum efeito colateral muito debilitante, fale com o médico, que poderá trocar a medicação.
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Método 3
Método 3 de 3:

Analisando outros distúrbios médicos

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  1. É possível que essa contusão tenha, como consequência, algum dano que fez com que começasse a chutar durante o sono. Mesmo que tenha buscado um médico na época do acidente, é possível que algo tenha passado; tente lembrar se você já teve lesões mais graves na cabeça e consulte um especialista para saber se houve algum tipo de dano. [16]
    • Qualquer ferimento na cabeça que deixa a vítima inconsciente é sério e exige cuidados médicos emergenciais. O mesmo vale se a pancada causar uma forte dor de cabeça, confusão, náuseas ou tonturas.
    • O diagnóstico deverá ser realizado com ajuda de uma tomografia ou um eletroencefalograma (EEG) para verificar a atividade elétrica cerebral; nenhum deles é dolorido ou invasivo. [17]
    • Ao descobrir danos decorrentes de um trauma craniano que sofreu no passado, o uso de terapia físicas e medicamentosas deverá ser realizado.
  2. Os sintomas são acordar com frequência, roncar alto, sentir-se cansado de manhã, acordar com a sensação de estar sufocado e chutar ou mexer muito as pernas. Se o médico desconfiar de apneia do sono, ele pedirá a realização de uma polissonografia para monitorar o seu comportamento enquanto dorme. [18]
    • Algumas manifestações da apneia sequer são percebidas, em alguns casos. Se outra pessoa dormir na mesma cama ou quarto, pergunte se você ronca, se mexe muito na cama ou parece parar de respirar enquanto dorme.
    • A apneia do sono é tratada, na maioria das vezes, com o uso de uma máscara especial usada enquanto o paciente dorme, fornecendo oxigênio ao corpo e evitando distúrbios na respiração.
  3. Raramente, chutar e mexer as pernas com violência durante o sono é um indício precoce da doença, que é neurológica e causa tremores e perda gradual de funções motoras. Informe ao médico que já sofreu tremores durante o sono e ele prescreverá alguns testes para descartar ou confirmar a presença desse distúrbio. [19]
    • Não há um exame específico para diagnosticar o mal de Parkinson. É necessário realizar diversas tomografias, ressonâncias magnéticas, exames de sangue e testes da função motora; dessa forma, o diagnóstico pode ocorrer apenas depois de meses.
    • O mal de Parkinson pode ser controlado. Fisioterapia e remédios permitem que a pessoa mantenha a independência por muitos anos.
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Dicas

  • Se você chuta e agita violentamente as pernas ou até cai da cama, é importante aumentar a segurança. Coloque todos os objetos cortantes ou afiados longe da cama e proteja o chão em volta com almofadas em caso de queda. Até mesmo uma grade para cama é boa opção se os acidentes acontecerem com muita frequência.
  • Há indivíduos que melhoraram a ansiedade com o uso da hipnose clínica ou imagens guiadas, relaxando as pernas.
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